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UNIFIP - Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo

DIAGNÓSTICO DE
VIAS - RUA DO
PRADO III
Disciplina: Projeto Urbanístico III
Sumário
1. Topografia;
2. Hierarquia viária do corredor e entorno;
3. Uso do solo;
4. Cheios e vazios;
5. Largura das vias;
6. Tipo e condições do leito carroçável;
7. Dimensões, material e condições das calçadas;
8. Arborização, mobiliário e iluminação;
9. Fluxo de bicicletas;
10. Fluxo de pedestres;
11. Fluxo de automóveis e motocicletas;
12. Manchetes de acidentes na via;
13. Pontos positivos e negativos;
14. Intervenção I;
15. Intervenção II;
16. Intervenção III.
Equipe

Jayama Kevely Santos Maria Eduarda de Monise Medeiros


Bernardino Figueirêdo Irineu Nóbrega
+1
Topografia
Baseado no relevo da cidade de Patos, temos uma via consideravelmente plana em boa parte
do seu percurso. Com poucas variação de nível, a mesma apresenta uma topografia que sai
dos 253m de altitude aos 261m, em todo o decorrer.

Figura 1 - Topografia;
Fonte: Topographic maps.
Hierarquia Viária do Corredor e Entorno
A rua do Prado é bastante relevante para a cidade de Patos, justamente por fazer ligações entre bairros densos e a BR
361. A rua analisada é considerada como uma via arterial pelos motivos já citados acima. Já no seu entorno, são
colocadas como coletoras apenas as vias asfaltadas que dão acesso aos bairros vizinhos. Já as demais, são todas vias
locais, pois não possui um fluxo tão intenso, comparando com as outras categorias.

Já no seu entorno, são colocadas como coletoras apenas as vias asfaltadas que
dão acesso aos bairros vizinhos. Já as demais, são todas vias locais, pois não
possui um fluxo tão intenso, comparando com as outras categorias.

Legenda
Arterial
Coletora
Local
Figura 2 - Entorno;
Fonte: Mapa municipal de Patos, modificação própria.
Uso do Solo
A divisão do uso do solo foi dada por: áreas verdes, residenciais, comércio/serviço, misto e institucional. As áreas
verdes diagnosticadas foi apenas no trecho onde está localizada a praça do Bivar Olinto. No institucional, são
áreas destinadas à escolas e a UPA do Campo da Liga.

Já nas edificações mistas, são compostos por comércio no térreo e área residencial no pavimento
superior. No entanto, conclui-se que, ao longo da extensão da via, a predominância são de áreas
voltadas ao comércio. Já no seu entorno, fica visível as faixas residenciais.

Legenda
Áreas Verdes
Residencial
Figura 3 - Uso do solo;
Comércio/Serviço
Fonte: Mapa municipal de Patos, modificação própria.
Misto
Institucional
Cheios e Vazios
Os bairros que compõem a via analisada são: Maternidade, Morro, Bivar Olinto e Morada do Sol.
É notório que as partes mais densas são as áreas próximas ao centro da cidade (como é o caso do
Morro e Maternidade) e, no caso do Bivar Olinto, por se tratar de uma região com um povoamento
mais antigo. Já o local que mais apresenta vazios urbanos é no bairro Morada do Sol por se tratar de
uma área recente, que a pouco tempo vem sendo explorada pela população.

Legenda
Figura 4: Cheios e vazios;
Fonte: Mapa municipal de Patos, modificação própria. Cheios
Vazios
Largura das Vias
Observou-se que a largura da via permanece a mesma durante todo o
trajeto, sendo esta dividida em leito carroçável (6 metros), acostamento
esquerdo (4 metros), acostamento direito (2 metros), calçada esquerda
(3 metros), calçada direita (3 metros), totalizando assim como 18 metros
a largura da via.

ACOSTAMENTO CALÇADAS LEITO CARROÇÁVEL

4m 3m 6m Figura 5: Largura das vias;


Fonte: Arcervo próprio.
Tipos e Condições de
Pavimentação do
Leito Carroçável
O leito carroçável em estudo apresenta apenas a pavimentação
asfáltica. Em toda sua extensão percebe-se uma melhor
qualidade na questão de infraestrutura da via.

Figura 6: Pavimentação do leito carroçável;


Fonte: Acervo próprio.
Dimensões, Material e
Condições das Calçadas
Relacionado às calçadas, como em muitos cenários brasileiros, a
problemática é quase sempre a mesma displicência em seus
planejamentos, materiais degradados e falsa acessibilidade.
Como pode ser observado nas imagens abaixo, algumas destas
Figura 7: Condições das calçadas;
características podem ser observadas. Além disso, percebe-se a Fonte: Acervo próprio.
ausência de calçadas em determinados trechos. E nas calçadas
existentes as dimensões analisadas correspondem a
aproximadamente 3 metros.

Figura 8: Condições das calçadas;


Fonte: Acervo próprio.
Presença e Condições
de Equipamentos
Urbanos
ARBORIZAÇÃO
Há presença de vegetação em toda área estudada, entretanto
percebe-se do esquerdo da via uma maior massa vegetal,
geralmente em frente de residências ou em praças paralelas a
via. Outra percepção é que não há presença de canteiros, as
árvores são dispostas desordenadamente.

Figura 9: Arborização;
Fonte: Acervo próprio.
Presença e Condições
de Equipamentos
Urbanos
MOBILIÁRIO
O mobiliário encontrado próximo a via se localiza na praça
Francisco da Silva Guedes, sendo estes: bancos, quadras,
playground, etc. Existe também a presença de placas de
sinalização durante todo o trajeto.

Figura 10: Mobiliário;


Fonte: Acervo próprio.
Presença e Condições
de Equipamentos
Urbanos
ILUMINAÇÃO
Há presença de iluminação em toda a via, no entanto, observa-se
baixa qualidade na emissão de luz em alguns postes, sendo
localizados próximos ao Bar Sampa Beer e ao Posto Petrobras
Jotão.

Figura 11: Iluminação;


Fonte: Acervo próprio.
Fluxo de Bicicletas
Observou-se que o fluxo de bicicletas é mais intenso próximo as ruas que
interligam a via estudada a outros bairros, como exemplo da Maternidade e
do Bivar Olinto. A suposta explicação se da pelo fato das pessoas utilizarem
a bicicleta como transporte para ir ao trabalho, a escola e etc. Outro ponto
Figura 11: Fluxo de bicicletas;
também observado é ausência de ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas. Dessa Fonte: Acervo próprio.
maneira, os ciclistas trafegam pelo acostamento ou muitas vezes disputam
o leito carroçável com os automóveis e motocicletas, isso ocorre porque no
acostamento existem barreiras a exemplos das placas, o que necessita de
desvio para ultrapassar.

Figura 12: Fluxo de bicicletas;


Fonte: Acervo próprio.
Fluxo de Pedestres
O fluxo de pessoas nas vias é constantes nos períodos
diurnos e noturnos, sendo mais efetivo em horários de pico e
horários onde o clima está mais ameno, pois Patos se
caracteriza pela predominância do clima quente. Outro Figura 13: Fluxo de pedestres;
Fonte: Google maps.
fator também observado, seria um maior fluxo próximo à
escola Sabino Freire em horários de entrada e saída escolar.
Além desses pontos, a via se caracteriza também pelo uso
de comércio e prestação de serviços, dessa maneira se
torna atrativo para o pedestrianismo.

Figura 14: Fluxo de pedestres;


Fonte: Google maps.
Fluxo de Automóveis e Motocicletas
Por se tratar de uma via arterial e de pavimentação asfáltica, faz com que favoreça ao alto fluxo de automóveis e motocicletas,
além disso é o acesso principal é de concectividade de outros bairros, como Maternidade, Bivar Olinto, Geralda Carvalho e etc.
Sendo também a BR 361 que interliga ao município de Santa Terezinha.
Ademais, a via é disposta de comércios e prestação de serviços, o que implica no translado de muitas pessoas que saem de suas
casas e procuram esses estabelecimentos. Por isso, o fluxo aumenta em horários de início e final de expedientes de trabalho.
Devido a este alto fluxo e a má sinalização em determinados trechos, a via se caracteriza pela presença constante de acidentes.

Figura 15: Fluxo de automóveis e motocicletas;


Fonte: Google maps.

Legenda
Manchetes de
Acidentes na Via

Figura 17: Acidentes na via;


Fonte: Patos Online

Figura 16: Acidentes na via;


Fonte: Folha Patoense

Figura 18: Acidentes na via;


Fonte: A tribuna do sertão.
Avaliação da Via
Pontos Positivos
Pontos Positivos
1. Falta de sinalização;
2. Ausência de iluminação em alguns pontos;
3. Ausência de ciclovias, ciclofaixas ou
1. Presença de árvores do lado esquerdo, o que
ciclorrotas;
facilita na caminhabilidade;
4. Ausência de calçadas em determinados
2. Localização;
pontos;
3. Espaço amplo da via;
5. Ausência de pavimentação adequada no
acostamento;
6. Carência de acessibilidade
7. Carência de segurança viária.
Antes

Intervenção 01
Implantação de ciclovias, ciclofaixas ou ciclorota,
dependendo das condições de cada trecho, tendo em
vista as particularidades necessárias para a execução;

Criação de calçadas nos trechos onde não há e Figura 19: Intervenção I (Antes)
requalificação das que estão deterioradas, tornando- Fonte: Streetmix.
as acessíveis e facilitando o pedestrianismo.
Depois

Na intervenção pode ser notada a


qualificação do espaço urbano e como
as áreas, antes inutilizadas, dão espaços
ao uso de outros modais de transporte.

Figura 20: Intervenção I (Depois)


Fonte: Streetmix.
Antes

Intervenção 02
Aumento de sinalização na via, especificadamente na
área escolar, como placas para redução de
velocidade e criação de faixa de pedestre elevada,
priorizando a segurança de quem precisa atravessar a
via para ter acesso ao outro lado. Figura 21: Intervenção II (Antes)
Fonte: Streetmix.

Depois

Foi notado no diagnóstico, a falta de


segurança que as travessias de
pedestres possuíam, com isso o uso de
faixa de pedestre elevada e implantação
de equipamentos urbanos necessários
são totalmente indispensáveis.

Figura 22: Intervenção II (Depois)


Fonte: Streetmix.
Faixa de Pedestre Elevada
O uso de barreira elevada seria perto das áreas onde foi observado um fluxo maior de travessia de pedestres ao
longo do leito carroçável, com o intuito de redução de velocidade para que não haja acidentes com frequência
nesses locais. Uma vez que, a implantação dessa faixa faz com que haja a redução de velocidade para 40km/h,
segundo a Norma prevista na Resolução 495/2014.

Figura 23: Faixa de Pedestre Elevada. Figura 24: Faixa de Pedestre Elevada 02.
Fonte: CNM (Conderação Nacional dos Municípios) Fonte: Câmara Municipal de Vacária.
Antes

Intervenção 03
Intervenção feita em trechos estreitos (13 metros);

Requalificação da via, fornecendo um espaço


exclusivo e mais seguro para o modais não
motorizados. Figura 25: Intervenção III (Antes)
Fonte: Streetmix.

Depois

Nos menores trechos da via, foi feito


um melhor aproveitamento do espaço
dando, mais uma vez, a melhoria aos
modais de transportes, de maneira
segura.

Figura 26: Intervenção III (Depois)


Fonte: Streetmix.
Análise finalizada

Obrigada!
Figura 24: Intervenção III (Depois)
Fonte: Streetmix.

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