HD Discovery Publicações Heróis Do Anime LL Jan23 PDF

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Os Cavaleiros do Zodíaco
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ÍNDICE
1 2 3
capítulo
capítulo
capítulo
PG PG PG
9 19 27
MUNDO MANGÁ: GUERREIRAS MÁGICAS DIGIMON JOVEM“Digimon Adventure Tri” chega como nova
Um estilo narrativo que conquistou o planeta
DE RAYEARTH evolução para agradar a nova geração.
A hístoria
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Re
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capítulo
capítulo
capítulo
PG PG PG
37 45 59
CONAN CAVALEIROS DO AKIRA
O pequeno grande detetive
ZODÍACO
100 Dúvidas sobre
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Apresentação
A palavra “anime” é a pronúncia abreviada de “animação” em japonês,

onde esse termo se refere a qualquer animação. Para os ocidentais a palavra
se refere aos desenhos animados vindos do Japão. A origem da palavra é
s
controversa, podendo vir da palavra inglesa animation (“animação”) ou da
sta
palavra francesa animé (“animado”), versão defendida por pesquisadores.
vi
Re
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o contrário do que muitos pensam, o anime não é um genero, mas

Br
um meio, e no Japão produzem-se filmes animados de conteúdo

variados, dentro de todos os géneros possíveis e imagináveis, tipo
comédia, terror, drama, ficção científica, etc.
Uma boa parte dos animes possui sua versão em mangá, os quadrinhos
japoneses. Os animes e os mangás se destacam principalmente por seus
olhos geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou rasga-
dos, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, para que, desta
forma, possam conferir mais emoção aos seus personagens. Animes podem
ter o formato de séries para a televisão, filmes ou OVAs- que são lançados
diretos como DVD ou Blu Ray.
Os animes no Japão são exibidos em horário nobre e, ao decorrer do tempo,

as grandes empresas de desenhos ocidentais querem copiar alguns traços
dessa marca.
Os Cavaleiros
Cavaleiros do Zodíaco
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1
capítulo
MUNDO
MANGÁ :
Um estilo narrativo que
conquistou o planeta s
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vi
Por Max Keize

Re
A violência é extrema, a sensualidade é

exagerada, o drama é desenfreado. A cultura
il
japonesa valoriza a disciplina e exige a

as
competição entre as crianças desde o pré-

Br
primário. Tudo isso é visto em qualquer mangá.
A
narrativa do mangá é, principal-
mente, cinematográfica, assim
como a cultura japonesa é muito
visual, a começar por sua escrita.
O próprio termo mangá, que é derivado
dos ideogramas chineses “man” (irrisório)
“ga” (imagem), foi cunhado pelo gravuris-
ta Katsuhida Hokusai, em meados do sé-
culo passado. A expressão logo passou a
ser aplicada à toda imagem desconheci-
da, como o cartum, o desenho animado, a
charge e a história em quadrinhos.
Lá, ocorre um fenômeno exclusivo e
típico, o mangá feminino, totalmente pro-
duzido e consumido por mulheres. Impres-
sos em papeis cor-de-rosa.
9
10

Investigando o Japão
Ela, por ter morado no Japão por
Um enredo comum neste gêne-
mais de 5 anos, estudou o assunto
ro de mangá, intitulado “shoujo”, é
com profundidade, “in loco”. E reve-
que as protagonistas das histórias e
la em seu livro os detalhes do fato
séries frequentemente são violenta-
dos mangás terem se tornado uma
das por seus amantes. Também so-
mania mundial. E sobre as tiragens
nham em viver em Londres ou Paris.
impressionantes das edições nipôni-
E acabam suicidando no final das
cas, com publicações semanais de
histórias. Tal fenômeno é muito bem
mais de 2 milhões de exemplares.
explicado e exemplificado em livro
Apresentam dezenas de temas e gê-
escrito por Sônia Luyten, no seu livro
neros diferentes, que vão desde his-
“Mangá, O Poder dos Quadrinhos
tórias para crianças em fase de alfa-
Japoneses” (editora Estação Liber-
betização (seis a sete anos) até para
s
dade). Lançado em 1988. É um dos
sta
adultos. Com histórias de heróis,
raros livros brasileiros sobre quadri-
esporte, magia, romance, aventura,
vi
nhos que não possui dados errados
eventos históricos do Japão, ficção
e chutes quanto a itens de difícil
Re
científica entre outros assuntos.
acesso.
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>> A bíblia do mangá
Em seu livro Sônia Bide Luyten
além da arte sequencial nipônica,
também investiga a própria socieda-
de japonesa, estabelecendo assim
paralelos de comportamento, nos
quais os quadrinhos estão inseridos.
Mesmo tendo sido lançado há quase
20 anos, com reedições atualizadas,
hoje deve ser consultado mais do
que nunca.
Jornalista, professora e doutora
em Ciências da Comunicação pela
ECA/USP, com tese sobre os qua-
s
sta
drinhos. Luyten foi a primeira estran-
geira a receber, em 1990, o prêmio
vi
“Romano Calisi” no Festival de Luc-

Re
ca, Itália. Nesta sua bíblia revela a

metodologia de trabalho dos autores
il
de mangá, que precisam desenhar

as
no mínimo 20 páginas por semana

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e que se tornam escravos da fama,

vivendo frequentemente à beira da
estafa, quando sua série vira um
grande sucesso. Trabalhando de-
sesperadamente, com dezenas de
assistentes juvenis, e seus fãs/con-
sumidores cobrando por mais e mais
produtos.
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Re
>> A Influência no Brasil desta onda?
Também muitos artistas brasilei- Um fato também considerado é
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ros enveredaram seus traços para que a grande maioria dos videoga-
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o jeito de riscar dos nipônicos. Tudo mes vem do Japão. São os princi-
Br
começou no final dos anos 1990 pais responsáveis por esta opção
quando Joe Madureira um dos grande estilo de designer. Até mesmo os
des do gênero super-herois se enga- mestres do quadrinho americano,
jou nessa tendência. como Frank Miller e Neal Adams,
Na realidade este fato também se inspiraram em mangás, para dar
ocorreu com os desenhistas euro- mais rítmo de ação em suas pran-
peus, logo após a “invasão do man- chas. Foi com a publicação das ver-
gá no Ocidente”, com a publicação sões em quadrinhos do game Street
da série original de Os Cavaleiros Fighter na Editora Escala pelo artista
do Zodiaco, (saint seya), segui- brasileiro Arthur Garcia da Rosa e
do de Dragon Ball e Saillor Moon. Alexandre Nagado.
Conduzindo os artistas franceses a Hoje o estilo mangá está con-
optarem por este estilo de arte em sagrado também nas pranchas de
seus álbuns. Até mesmo na Italia, a brasileiros. Profissionais de renome
tradicional Editora Bonelli do clássi- internacional como Roger Cruz, Mo-
co Tex, lançou seu próprio mangá: zart Couto optaram pela tendência.
Legs. Por que o Brasil ficaria atrás Nossos artistas surgiram, totalmente
influenciados pelo traço do mangá: 1980, Claudio Seto retornava a arte
Pierre, Eduardo Francisco, Daniel sequencial, na editora Grafipar, onde
HDR, Eduardo Muller e Rogerio Ha- revelaria novos “mangakas” brasilei-
nata entre tantos. ros, como Roberto Kussumoto, Alvaro
Omine, Neide Harue, Franco de Rosa
>> Nossa história e principalmente Watson Portela. Até
Podemos classificar da seguin- hoje muito cultuado por seus mangás
te forma a influência do mangá em Xanadu, Robô Gigante, Entidade Zero
nossa história dos quadrinhos. Nos e outros do gênero adulto. A década
anos 1960 tivemos artistas do por- de 1990 revelaria Alexandre Nagado,
te de Julio Shimamoto e Mauricio de Sergio Peixoto e principalmente Mar-
Souza, totalmente influenciados pela celo Cassaro, que atualmente realiza
narrativa mangá daquela década. Ju- Mônica jovem para os estúdios Mauri-
lio Shimamoto inclusive foi o primei- cio de Sousa.
Fazendo um retrocesso maior, po-
ro autor ocidental a fazer histórias de
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samurais. Seu estilo é hoje conhecido demos analisar que a produção de
como “gekiga”. No final da mesma dé- quadrinhos no Brasil era muito desi-
vi
cada surgiu o grande artista brasileiro gual até a chegada de Jayme Cortez
Re
do gênero, Claudio Seto. Artista total- ao país em 1946. Este brilhante artis-
mente inovador. Junto dele veio Paulo ta português desenvolveu aqui uma
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Fukue os dois publicavam na editora espécie de “escola”. Sua didática era

as
Edrel de Miname keize. Na década de a de se trabalhar com modelos vivos.

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A partir de então a história em quadri- quistando espaço e se fixando como

nhos brasileira passou a ter mais per- elemento básico do estilo do estúdio.
sonalidade. E, evidentemente, acom- Compare os quadrinhos do Mauricio
panhou tendências internacionais, afi- com os feitos no Japão, destinados
nal o próprio Osamu Tezuka, o mestre a mesma faixa etária. Ambos são
dos mestres do mangá, adotou no Ja- os únicos no mundo a terem sagas
pão um sistema de animação idêntico curtas sem diálogos, ou com poucas
ao dos americanos Hanna-Barbera. palavras, que apresentam passo a
passo o que os personagens fazem,
e de forma linear. Com enquadra-
>> Mauricio de Sousa mentos simplificados e diretos. Des-
Mas como o que nos interessa prezando as cenas com perspectiva,
aqui é falar de mangá. Devemos lem- narrativas cheias de cortes e passa-
brar que o principal responsável pela gens de tempo. Também relevante a
s
introdução desta linguagem no Bra- presença desde meados da década
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sil é Mauricio de Souza. Conforme de 1960 da hoje diretora de arte Ali-
seu estúdio foi crescendo ganhan- ce Takeda no estúdio, que estabele-
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do maior dimensão. Cada vez mais ceu a qualidade gráfica e narrativa
Re
artistas de origem nipônica foram dos quadrinhos.
se incorporando ao estúdio. Assim
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a narrativa em estilo mangá foi con- >> Novos autores
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Combo Rangers é uma série cria- de Sandro Galtran, um aspirante a
da para o formato webcomics no ladrão, no mundo de Arton, uma ter-
estilo mangá. Foi lançada por Fábio ra de fantasia medieval com elfos,
Yabu, seu autor em 1998 inicialmen- anões, deuses e artefatos mágicos.
te como uma paródia as séries super Em 2007, Holy Avenger conseguiu
sentais como Changeman e Power o sexto lugar na primeira edição do
Rangers. Trata de cinco crianças Prêmio Internacional de Mangá, rea-
que são convocadas pelo super- lizado no Japão.
-herói aposentado Poderoso Com- Erica Awano é considerada inter-
bo para serem heróis que defende- nacionalmente a melhor artista bra-
riam o mundo de alienígenas. Com sileira de mangá, pois seu trabalho
o passar do tempo foi entrando n é diferente do mangá convencional
série mais aliados e inimigos. Com-
bo rangers com o passar dos anos
foi ganhando versões impressas
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e muitos fãs. Ganhou o Troféu HQ
Mix três vezes, e durou três tempo-
vi
radas: Combo Rangers (1998-1999),

Re
Combo Rangers Zero (1999-2000) e

Combo Rangers Revolution (2000-
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2001).
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Outra série que apresentou man-

Br
gás brasileiros de qualidade foi a

fenomenal Holy Avenger, criada por
Marcelo Cassaro, Rogério Saladino
e J.M. Trevisan. Em Holy Avengers é
possível ver a evolução da desenhis-
ta Érica Awano, que além do fôlego
de realizar 42 edições, revelou ser
uma artista magistral. Também atua-
ram como artistas em Holly Aven-
gers, em capas capítulos extras, Ro-
drigo Reis, André Vazzios e Ricardo
Riamonde. A série foi bicampeã do
Troféu HQ Mix em 2001 e 2002 na
categoria “revista seriada” . A partir
do mangá nasceu o Role Playing
Game Tormenta, que conta a saga
15
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e tem muita qualidade. Formada em

Literatura, estreou nos quadrinhos em
1996, no licenciado Mega Man, que foi
escrito e desenhado no Brasil.
>> American mangá

Atualmente o mangá entra na pran-
cheta dos novos artistas por questões
estéticas. Mas na década de 1960/70,
na Edrel, o mangá pegava por sua
narrativa cinematográfica, do quadro a
quadro, e principalmente no conteúdo
psicológico das histórias.
s
Os conceituados americanos com
sta
seus super-heróis, Michael Turner,
Marc Silvestre e Joe Madureira, en-
vi
tre outros, encontraram no mangá um
Re
jeito econômico de narrar, com muito
mais impacto. Economizando o uso
il
de cenários nas cenas e valorizando
as
as figuras em ação. Onde muitas ve-
Br
zes o quadro ocupa a página inteira,
com o rosto em close. E dá-lhe closes,
em olhos, mãos apanhando armas e
explosões. São os macetes do man-
gá. No Brasil ainda temos o privilégio
de ter nas bancas, desde 1999, cur-
sos de desenhos de mangá, editados
por Carlos Man. Melhor, hoje temos
coleções do gênero muito bem edita-
das, assinadas por Arthur Garcia. São
obras didáticas de qualidade que en-
sinam aos novatos técnicas que, se
bem aplicadas, farão dos quadrinhos
brasileiros, melhores.
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capítulo
GMÁGICAS
UERREIRAS s
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RAYEARTH :
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A hístoria
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Por Susana Amaral
Quando Mahatma Gandhi disse que o grau

de evolução de uma sociedade era medido
pela forma como esta trata suas crianças,
idosos e animais, ele bem que poderia ter
colocado nessa lista os quadrinhos.
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>>UMA HISTÓRIA DE SONHOS, seu mundo, antes que a missão

MÁGICA E AVENTURA para salvar Zefir seja completada.
Esta é a história de como três ga- >> A DEVASTAÇÃO DE ZEFIR

rotas comuns se transformaram nas
Guerreiras Mágicas para salvar um
reino encantado ... Sob o governo da Princesa Es-
Três garotas, colegas de ginásio, meralda, Zefir já foi certa vez um
Lucy, Marine e Anne são misteriosa- mundo de paz, onde
mente transportadas para um mun- humanos e criaturas mágicas vi-
do mágico, chamado chamado Zefir, viam em harmonia.
quando uma doce voz lhes implora
que salvem do mal, o reino.
Em Zefir, Guru Cléf, um garoto >>CHEGAM AS GUERREIRAS
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feiticeiro, explica ao trio estupefato, MÁGICAS
que elas não poderão retornar ao
vi
A Princesa Esmeralda usa os
Re
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poderes mágicos que ainda con-

serva para transformar as três es-
il
Capítulo
colares, na esperança que elas se
as
tornem as Guerreiras Mágicas, e
Br
salvem o reino.
Embora as garotas nada saibam
sobre mágica, a primeira lição de
Guru Cléf lhes ensina que a essên-
cia da mágica é a força de vonta-
de...
>> OS PRINCIPAIS PERSONAGENS
LUCY
Honesta e determinada, Lucy é a
líder natural das três Guerreiras Má-
gicas, apesar de sua baixa estatura.
Antes de chegar a Zefir, ela gostava
de kendo e de brincar com seu cão.
Às vezes, sua tendência natural a
confiar nos outros, a leva a ser facil-
mente ludibriada. Lucy não esconde
suas emoções para suas duas ami-
gas. Quando vai lutar, seu pequeno
físico não é obstáculo. Ela se guia
pela memória dos amigos, como s
sta
Cléf e Priscila, e pelo desejo de vin-
vi
gá-los. Sua mágica é baseada no

Re
fogo e para lutar se especializou em

técnicas de ataque. Capaz de saltar
il
bem alto, Lucy também é mestra em

as
kendo e esgrima.
Br
MARINE
Forte e bonita, Marine é a mais
alta das três. É faladeira e cabeça-
-dura, e quando as coisas vão mal,
logo fica zangada. No começo, quan-
do chegou a Zefir, ela sentia muita
falta do que havia deixado em Tó-
quio, especialmente do treinamento
em lutas e de cozinhar. Agora, usa
a saudade de casa como força para
lutar. Desde que chegou a Zefir, ela
se tornou mestra em combates. Divi-
dindo seu estilo de luta entre ataque
e defesa, Marine usa sua mágica ba-
seada em água e gelo.
23
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s
ANNE em Zefir somente com a força má-
sta
Garota frágil, a força de Anne está gica de suas preces. Então ela foi
vi
no cérebro (ela era um fenômeno do aprisionada por Zagat, por quem de-
Re
computador na escola). Costuma senvolveu um amor desafortunado
pensar antes de agir, levada pela co- que precipitou a queda de seu reino.
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ragem e desejo de proteger as ami- Incapaz de rezar por Zefir sob a in-
as
gas. Ao contrário de Lucy, a solitária fluência da paixão, ela convocou as
Br
Anne não costuma confiar em nin- Guerreiras Mágicas para ajudá-la.
guém com facilidade. Ela é atraída
pelo vistoso Fério, com técnicas de ZAGAT
ataque. Zagat, o belo guardião da Prince-
sa Esmeralda, havia sido pupilo de
GURU CLÉF Guru Cléf e reconhecidamente a fi-
Feiticeiro supremo que se parece gura mais poderosa em Zefir. Som-
com um garotinho, mas que na ver- brio e desconfiado, Zagat é tão ama-
dade tem 745 anos de idade. Cléf do pela sua alta-sacerdotisa Alcione,
ensina Lucy, Marine e Anne sobre quanto pela Princesa.
Zefir e lhes dá seus poderes mági-
cos. Cléf está sempre acompanhado MOCONA
de seu mágico séquito. Uma criatura mágica que se as-
semelha a um coelho, Mocona foi
PRINCESA ESMERALDA dado para as Guerreiras Mágicas
A bela Princesa mantinha a paz por Guru Cléf, para guiá-las em sua
jornada através de Zefir. Guru Cléf Esta feiticeira sensual foi certa
pode se comunicar diretamente com vez discípula de Guru Cléf e prote-
as três garotas por meio da jóia que tora da Princesa Esmeralda. Ela tem
Mocona traz na testa. uma queda por seu mestre Zagat.
MINIPERSONAGENS FÉRIO
Estas miniaturas engraçadas, A primeira vez que as três garo-
decalcadas dos personagens princi- tas encontraram este enigmático e
pais, são usadas na animação japo- jovem espadachim foi na Floresta
nesa durante os momentos cômicos. Silenciosa. Imediatamente, entre ele
Também consideradas graciosas, e Anne, centelhas de paixão se es-
elas são muito usadas como produ- tabeleceram. Na realidade, Fério é
tos de mercado. irmão mais novo de Esmeralda, po-
rém não tem lembrança disto.
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PRISCILA
Pupila de Guru Cléf e feiticeira de ASCOT
vi
primeira linha. Apesar de suas ha- Ascot é uma criança capaz de

Re
bilidades mágicas inspiradoras, ela conjurar um bando de animais mági-

gosta de relaxar e fazer uma boa cos para atacar as três garotas. Ele
il
piada ou uma travessura. Priscila se move sobre uma rocha que levita.
as
mora numa casa-estúdio mágica, na

Br
Floresta Silenciosa. CALDINA
ALCIONE Caldina é uma dançarina bron-

zeada e ilusionista, capaz de enfei-
tiçar as pessoas com seus passos
exóticos. Caldina está ligada a As-
cot.
RAFAGA
O alto e louro Rafaga foi certa vez
guarda-costas da Princesa Esme-
ralda. Agora, ele usa sua habilidade
suprema de espadachim para ajudar
as garotas e para caçar Zagat, que
o enfeitiçou, induzindo-o a trabalhar
para ele.
25
26

dente força.
INOV A surpreendente missão dos Deu-
Inov era originalmente um lobo ses Mágicos é eliminar a Princesa
branco mágico dado para Zagat Esmeralda por sua própria ordem.
como presente, por Esmeralda. Za- Foi a Princesa quem trouxe as ga-
gat deu a Inov uma forma humana rotas para Zefir para se encontrarem
e ele se tornou seu aliado de con- com os Deuses Mágicos, se trans-
fiança. formarem em Guerreiras Mágicas e
a destruírem: este seria o caminho
OS DEUSES MÁGICOS para que surgisse outro líder capaz
Os três Deuses Mágicos esperam trazer a paz a Zefir, que ela não con-
pelos três humanos que venham a segue mais manter.
se transformar em Guerreiros Mági-
cos. Quando tomam a forma de ani-
s
mais, Ceres é um dragão, Windom
sta
CERES
um pássaro e Rayearth um lobo. Este é o Deus Mágico associa-
vi
Eles retornaram à forma original do a Marine. Antes de ser restaura-
Re
para cumprir sua missão. Não so- do à forma humana, Ceres era um
mente transferiram seus poderes grande dragão turquesa. Depois de
il
especiais e armas para as garotas, sua transformação, Ceres apresenta
as
como elas podem assumir seus cor- asas, como um dragão, e é o único
Br
pos gigantes e usar sua surpreen- deus Mágico que tem cauda.
WINDOM
Este Deus Mágico é associado a
Anne. Antes de voltar à sua forma
original, Windom é um gigantesco #08
pássaro com quatro asas. Depois de Invasores de outros planetas que-
sua transformação, Windom é equi- rem invadir Zefir!
pado com belas asas brancas. Guerreiras Mágicas de Rayearth
#07
RAYEARTH Começa a segunda fase das
O último Deus Mágico é associa- aventuras das Guerreiras Mágicas
do a Lucy. Antes de tomar sua forma Guerreiras Mágicas de Rayearth
humana outra vez, Rayearth é um #06
lobo gigante com uma aura de fogo. As heroínas enfrentam Rafaga, o
Para ajudar Lucy na linha de frente mais poderoso espadachim de Zefir
da batalha, Rayerth é equipado com Guerreiras Mágicas de Rayearth
um escudo especial com três garras. #05
As guerreiras se encontram com
s
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RAYEARTH TRANSFORMADO os três Gênios
Este formidável Deus Mágico tem Guerreiras Mágicas de Rayearth
vi
os três poderes de Ceres, Windom e #04

Re
Rayearth. Surge o primeiro mashin!

Guerreiras Mágicas de Rayearth
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>> As edições da coleção lançada #03

as
no Brasil Alcion busca vingança

Br
Guerreiras Mágicas de Rayearth >> Guerreiras Mágicas de

#12 Rayearth de CLAMP
O último volume da série!
Guerreiras Mágicas de Rayearth Nº total de edições: 12
#11 Coleção completa
As Guerreira se preparam para a Formato: 13,4 cm X 19,5 cm
batalha final por Zefir cerca de 100 páginas
Guerreiras Mágicas de Rayearth Preço: R$ 3,40
#10
Os invasores continuam abrindo
estradas rumo a Zefir
#09
Zefir se deteriora cada vez mais!
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3
capítulo
DJOVEM
IGIMON
“Digimon Adventure Tri”
chega como inovação para s
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agradar a nova geração
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Re
Por Max Keize

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Comemorando o 15º aniversário do

as
lançamento da marca, estreia agora Digimon

Br
Adventure Tri. Onde as crianças voltam

crescidas, como adolescentes, e os Digimons,
Q
mais poderosos.
uem não conhece a trilha Digi-
mon Digitais: “Digimons são cam-
peões, Eles vão se transformar,
Para o seu mundo salvar, Juntos
combatem o mau, São os guerreiros da paz,
Nesse lugar virtual, Os digimons são demais,
Digimon Digitais, Digimons são campeões.
Basta o perigo chegar, Eles virão pra salvar,
São os amigos da paz, Os digimons são de-
mais, Digimon Digitais, Digimons são cam-
peões.”
31
32

O tema musical diz tudo. Re- mado tenha sido criado com o ob-
vela o conceito dos divertidos Di- jetivo principal de vender brinque-
gimons, os monstros digitais, que dos, quando transmite bons mo-
foram criados na cola dos pocket mentos cativa e se torna parte da
monsters, os monstros de bolso, vida das pessoas, para sempre.
os Pockemon. Mas acontece que Coisa que o dinheiro não compra.
agora este querido anime chega a E Digital Monster, ou Digimon,
oitava temporada televisiva. Apre- como foi lançado em todo o Pla-
sentando um eleco de adolescen- neta, é um bom exemplo.
tes. Atsuya UKI assina os dese- Essa marca foi criada como
nhos dos personagens e Keitaro franquia a partir da febre dos “ta-
Motonaga é o diretor. magotchis”, os bichinhos virtuais
Devido a esta nova série ocor- lançados pela indústria Bandai
reu um “Revival Digimon” no Ja- em 1996, juntamente de mangás,
s
pão, onde foram lançados boxes brinquedos e milhares de tran-
sta
em Blu-ray da primeira temporada, queiras divertidas. O anime só es-
como os 54 episódios, incluindo trearia na TV em março de 1999.
vi
um novo CD Drama. Também os Sendo realizado pela Toei Anima-
Re
animes longos mereceram outro tion, com direção de Hiroyuki Ka-
box em Blu-ray, contendo os fil- kudo.
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mes de 1998 a 2006. Foram 52 episódios de Digimon
as
A nova série, Digimon Adventu- Adventure, que narram as peripé-
Br
re Tri, se passa aproximadamente cias de sete crianças que depois
seis anos após os acontecimentos de presenciarem um bizarro fenô-
de Digimon Adventure e três anso meno climático são transportadas
depois de Digimon Adventures 2. para um mundo surrealista, o Di-
Na nova série “Tri”, o personagem gimundo. Lá encontram amigos,
Tai Kamiya está com 17 anos de seus parceiros de enfrentamento
idade e está concluindo o ensino de problemas, os digimons, que
médio. E acontece dele reviver a auxiliam os sete na busca de
situação de, junto das “crianças uma maneira deles voltarem para
escolhidas”, reencontrar os seus casa. No entanto, eles antes de
parceiros Digimon em uma nova regressarem a nossa realidade,
saga para proteger o Mundo Digi- precisam salvar o Digimundo de
tal. vilões sinistros.
A série original foi concluída no
>> Nostalgia ano 2000. Mas dois longas para
Mesmo que um desenho ani- cinema foram criados em seguida
s
sta
Com a boa aceitação dos fil-
vi
mes, e os pedidos do público,

Re
cinco novas séries para TV, fo-

ram produzidas: Digimon 02
il
(2000-2001), que em seu enre-

as
do era uma continuação direta

Br
da série original. Depois viriam

Tamers (2001-2002), Frontier
(2002-2003), Savers/Data Squad
(2006-2007) e Xros Wars/Fusion
(2010-2012). Cada qual narrando
aventuras e cronologias diferen-
tes. Sempre atualizando a faixa
etária dos personagens.
Digimon Adventure é hoje um
clássico. E a temporada preferi-
da entre os fãs. Por ser uma obra
coerente e divertida, com humor,
ação e drama em todos os epi-
sódios. Mesmo sendo um anime
infantil, não tratava sua audiên-
cia como idiotas. E seus persona-
33
34

s
sta
gens apresentavam perfis psico- personalidade decidida. Seu brasão
vi
lógicos reais, com comportamen- é Coragem. Ele e sua irmã Kari, fo-
Re
to de crianças de verdade. Com ram as primeiras das oito crianças a
qualidades e defeitos. Medos e ter contato direto com um Digimon.
il
imaturidade próprias da idade. Matt Ishida (Ishida Yamato) - O
as
No entanto, a grande maioria mais explosivo e solitário. Seu par-
Br
dos cultuadores de anime, mes- ceiro é Gabumon, digievoluído de
mo os que nem curtiram tanto a Tsunomon. Carrega sempre consigo
série, elogiam sua trilha sono- sua gaita. Seu brasão é amizade.
ra, que gerou hits inesquecíveis Ele e Tai elevaram seus digimons à
como Butterfly e Seven, interpre- forma mega.
tadas pelo cantor Kouji Wada e Sora Takenouchi (Takenouchi
Brave Heart de Ayumi Miyazaki. Sora) - Sua parceira é Piyomon, di-
gievoluída de Yokomon. Tem sempre
>> Os protagonistas de Digimon um chapéu na cabeça. Tem a perso-
Adventure Tri nalidade mais forte no grupo. Seu
brasão é Amor. Forma um triangulo
Tai Kamiya (Yagami Taichi) - Lí- amoroso não declarado com Matt e
der dos escolhidos. Seu parceiro é Tai.
Agumon, digievoluído de Koromon. Koushirou “Izzy” Izumi (Izu-
Tai é famoso por ter sempre usado mi Kōshirō) - O mais esperto e
óculos de aviação sobre os olhos na curioso escolhido. Seu parceiro
primeira temporada, e por ter uma é Tentomon, digievoluído de Mo-
timon, que foi o terceiro a con- mon, digievoluída de Plotmon, a
seguir evoluir para formas mais mais experimente dentre todos os
avançadas porém. É dos escolhi- demais, sendo capaz de se manter
dos o mais inteligente, esperto e em forma avançada. Seu brasão é
poderoso. Com seu laptop sempre a Luz. A digimon de Kari, Tailmon.
nas mãos, busca constantemente
informações sobre o Digi-Mundo, >> O clássico Digimon Adventures
assim, desvendando muitos dos
mistérios da série. Seu brasão é A história original teve início quan-
Sabedoria. do 7 crianças passavam férias num
Mimi Tachikawa (Tachikawa acampamento de verão. De repente
Mimi) - A mais sensível. Sua par- foram transportadas através de um
ceira é Palmon, digievoluída de “digi-aparelho” para um mundo colo-
Tanemon. Tem cabelos claros e rido e enigmático, todo digital. Assus-
cumpridos. Seu brasão é Since-
s
tadas, perdidas e sozinhas, elas são
sta
ridade. É a mais frágil. Excelente ajudadas por pequenos monstros
cantora. Sempre preocupada com digitais: os Digimons. As crianças e
vi
as aparências. Sua parceira Pal-

Re
mon ganhou forma super-evoluí-

da, Lilimon.
il
Joe Kido (Kido Jō) - O mais ve-

as
lho e mais inseguro. Seu parceiro

Br
é Gomamon digievoluído de Bu-

kamon. Usou um grande par de
óculos no rosto, e é o mais alto.
Seu brasão é Confiança. Apesar
de frágil é quem mais socorre. É
o personagem que mais evoluiu e
amadureceu.
T.K. Takaishi (Takaishi Takeru) -
O mais jovem. Seu parceiro é Pa-
tamon digievoluído de Tokomon. É
o irmão mais novo de Matt. Seu
brasão é a Esperança. Seu digi-
mon foi o último a evoluir, porém é
o mais poderoso
Kari Kamiya (Yagami Hikari) -
Irmã de Tai. Sua parceira é Tail-
35
36

O poder tenebroso cria o caos e

a destruição e ameaça tudo no digi-
-mundo. Enquanto tentam achar o
caminho de volta para casa, as crian-
ças vão cada vez mais se embrenha-
do no do mistério. Porém, através de
um trabalho em equipe, eles ajudam
os amigos Digimons para serem
campeões gigantes que vão salvar o
digi-mundo do poder tenebroso que
quer destruir planeta.
Com um laço forte de amizade
estabelecido entre eles, os garotos
e seus companheiros Digimons em-
s
barcam firme nesta aventura. E as-
sta
sim termina a primeira parte da série.
Quatro anos se passaram desde
vi
que as crianças digi-escolhidas der-
Re
rotaram as forças más que amea-
çavam o digi-mundo. Agora T.K. e
il
Kari têm que conduzir três novos
as
seus companheiros Digimons logo digi-escolhidos numa expedição que
Br
tornam-se inseparáveis e as peque- visa derrotar outro poder tenebroso
nas criaturas guiam seus amigos hu- que está colocando o digi-mundo e
manos pelo digi-mundo maravilhoso o real-mundo em grande perigo. As
protegendo-os das hordas de Digi- crianças usam nomes secretos, tal
mons maus. qual fazem quando deixam o real-
Mais do que depressa, o grupo -mundo e entram no digi-mundo
descobre que alguns Digimons gi- cada dia depois de escola. Quando
gantes, que eles encontram no caos primeiros cinco jovens heróis che-
minho, não são Digimons maus, mas gam ao digi-mundo, Kari e T.K. reú-
sim Digimons bons sendo transfor- nem-se com Gatomon e Patamon
mados em ruins. O que acontece é e encontram seus próprios amigos
que um poder tenebroso está cor- Digimons. Junto com eles, as crian-
rompendo o mais gentil dos Digi- ças têm que revelar o mistério que
mons inserindo algo estranho neles está por atrás do novo vilão e devem
que os transforma em monstros ma- acabar com ele antes de seja tarde
lignos. demais.
>> BOX Os amigos e seus
Digimons Nome: Takeru Takiashi
Apelido: T.K.
Nome: Taichi Kamiya Digimon: Patamon
Apelido: Tai Idade: 8 anos
Digimon: Koromon Escola: Kawada elemntary
idade: 11 anos Mora em: Kawada, Tóquio, Japão
Escola: Odiaba Elementary Virtude: Esperança
Mora em: Odiaba, Tóquio, Japão
Virtude: Coragem Nome: Hikari “KARI” Kamiya
Apelido: Kari
Nome: Izumi Koushiro Digimon: Gatomon
Apelido: Izzy Idade: 8 anos
Digimon: Motimon Escola: Odaiba Elementary
Idade: 10 anos s
Mora em: Odiaba, Tóquio, Japão
sta
Escola: Odaiba Elementary Virtude: Docilidade
vi
Mora em: Odaiba, Tóquio, Japão

Virtude: Inteligência
Re
il
as
Br
37
38

>> Digimon: O Filme Digimon malígno chamado Kuramon,

esta causando grandes estragos na
Aqui temos um artigo esperto, um Internet. Ele consegue chegar em sua
anime longo lançado nos cinemas, forma Mega Diaboromon, porém é
que também fez grande sucesso no derrotado por Omnimon.
Brasil. É é uma adaptação cinemato- Depois, na terceira parte da fita, os
gráfica americana dos longas japone- Digiescolhidos de Digimon Adventure
ses. 2 viajam do Japão para os Estados
Na trama é mostrado Tai e Kari Unidos e se encontram com Willis, ou-
recebendo um Digitama do seu com- tro Digiescolhido. Willis havia recebido
putador. Do Digitama, nasce um Bo- dois Digimons gêmeos, um Gummy-
tamon que mais tarde se torna um mon e um Kokomon. Porém, um dia,
Greymon gigantesco. Então, aparece Kokomon desaparece misteriosamen-
te, sem deixar nenhum rastro, retor-
s
um Digimon sobre a cidade, chamado
sta
Parrotmon, que fica violento e causa nando mais tarde como o cruel Wen-
grandes estragos na cidade de Hika- digomon
vi
rigaoka.
Re
2
Na segunda parte do filme, que

ocorre quatro anos depois, Tai e Izzy
>> Enfim
il
Capítulo
descobrem que um Digitama de um
as
Por que gostamos tanto de Digi-
Br
mon? Suas músicas são show. Mar-
cou a infância de todos nós e também
de muitos adultos, que hoje estão
mais velhos ainda. Meu pai gosta de
Digimon. E, fã que é fã de verdade é
pra sempre.
39
Br
as
il
Re
vi
sta
s
40

s
sta
vi
Re
il
as
Br
41
Br
as
il
Re
vi
sta
s
42

s
sta
vi
Re
il
as
Br
4
capítulo
CONAN
O pequeno grande detetive
Por Max Keize
Detetive Conan tem um histórico muito s
sta
particular. Ao ser adaptado para o
vi
mercado dos Estados Unidos, a série foi

Re
enquadrada como todas as outras.
F
il
as
izeram nova trilha sonora, troca-

Br
ram os nomes dos personagens,

censuraram cenas que não são
adequadas para o Ocidente
(vale ressaltar que a Cultura japonesa
é diferente da nossa). E, naturalmente,
foi necessário adaptar muitas citações
que são compreendidas apenas por
quem mora no Japão.
Nos EUA, para o título não bri-

gar com o bárbaro cimério dos velhos
pulps e dos quadrinhos e cinema, a
série foi rebatizada para Case Closed.
Essa versão adaptada foi a que rodou
mundo, e como aconteceu com Naruto
agradou em cheio a galera.
43
44

A Flashstar, em 2008, arriscou Aoyama é o criador da série. Um

lançar o Detetive Conan em DVD no artista apaixonado por manga e ani-
Brasil. Mas passou batido. E o man- me desde criança, mas só entrou no
gá não está nos planos de nenhuma mercado depois de suar muito. Seus
de nossas editoras que trabalham pais eram os principais opositores a
com gênero. sua carreira. Queriam que ele fosse
médico, engenheiro ou advogado.
>> O mangá original Gosho conseguiu entrar no uni-
verso do mangá ao publicar a série
O pequeno detetive Conan es- Magic Kaito, em 1987, na mesma
treou em 1994 nas páginas do gibi revista que depois lançaria seu de-
semanal nipônico Shonen Sunday, tetive.
em capítulos, ao lado dos capítulso
de outras séries. Pasme. Até a atu- >> O caso do detetive perfeito
s
sta
alidade Detetive Conan, no Japão
possui quase 80 volumes encader- É bem óbvio, e é verdade. Gosho
vi
nados. Sua versão em anime es- batizou seu persoanegm em home-
Re
treou em janeiro de 1996, e hoje é nagem ao escritor britânico Sir Ar-
exibida sua vigésima primeira tem- thur Conan Doyle, criador do deteti-
il
porada. No total possui 670 episó- ve Sherlock Holmes. Mas, além de
as
dios produzidos. Doyle, Gosho recheia as aventuras
Br
O escritor e desenhista Gosho do seu pequeno xereta com referên-
cias aos escritos de Edgar Allan Poe,
considerado o criador do gênero de
detetives com o conto Os Crimes da
Rua Morgue, mais os livros do fran-
cês Maurice Leblanc, criador das
aventuras de Arsène Lupin.
Comédia, suspense, investiga-
ções e mistério não faltam nas aven-
turas do Detetive Conan. Que é con-
siderado até um tremendo contraste
devido a leveza e sutileza dos traços
e cenas do desenho, que tem uma
imensa quantidade de personagens
infantis. Mas a série possui uma car-
ga dramática impactante. Abordando
ainda temas bem fortes, como suicí-
dio, assassinatos, traições e culpa.
A psicologia e filosofia da série des-
banca os desavisados.
A versão animada tem produção
do estúdio TMS Entertainment, fun-
dado em 1964, responsável também
por produções encomendadas pelos
americanos, como Batman: The Ani-
mated Series e Tiny Toon.
>> Quem é este menino Conan?

Shinichi Kudo é o protagonista
da série. Tem aquela impressionan-
te capacidade dedutiva se Sherlock
s
sta
Holmes. Vinda do uso da observa-
ção somada a inteligência. Porém,
vi
como é japonês, tem o senso de

Re
honra carregado. Mesmo contando

com apenas 17 anos, é frequente-
il
mente requisitado pela polícia de

as
Tóquio, quando os casos são com-

Br
plicados.
O interesse de Kudo pela carreira
de detetive tem a ver com seu pai,
Yusaku Kudo, um importante escri-
tor de livros com detetives. O rapaz
também toca violino, como seu ídolo
Sherlock Homes, e gosta muito de
jogar futebol, acompanhando ainda
os jogos da seleção argentina.
Kudo é apaixonado por sua ami-
ga de infância, Ran Mouri. A moça
não é só bonitinha e jeitosa. É fera
em várias artes marciais. É ela a res-
ponsável pela pancadaria da boa.
O mote maior do seriado, que
conquistou o planeta é o fato do jo-
45
46

s
sta
vi
Re
il
as
vem durante uma investigação, é
Br
capturado por uma dupla de pi-
lantras, Gin e Vodka, que estão
a serviço da Black, uma organi-
zação criminosa pesadíssima,
que manda matar nosso herói,
por envenenamento. No entanto,
a droga que utilizam, um experi-
mento criado por eles chamado
APTX 4869, em vez de matar,
provoca em Shinichi um efeito
colateral inusitado: Faz seu cor-
po rejuvenescer para a idade de
sete anos.
Fugindo dos vilões, o jovem,
na forma de garotinho, resolve
adotar a identidade de Conan
Edogawa. Assim, tido como morto, Desde seu lançamento detetive
não envolve nem prejudica seus Conan é um mangá de muito suces-
amigos e familiares. Passa então so na Italia e França. Também, no
a atuar livremente como Detetive Japão é estrela uma série de longa
Conan, investigando a Black e pro- metragens anuais. Já conta com 19
curando um antidoto para voltar ao animes neste formato. E possui duas
normal. adaptações para cinema, com ato-
Conan passa a ser assessorado res, lançadas em 2006 e 2007. Ainda
nas redes da polícia pelo pai de sua estrela games criados para diversas
amada Ran. Mas o rapaz tem que plataformas.
esconder dela sua verdadeira iden- O primeiro anime em longa-metra-
tidade. Também, devido a sua nova gem do Detetive Conan, único lança-
aparência, Conan volta aos bancos do no Brasil, foi dirigido por Michihiko
escolares da infância. Assim, junto Sawa e escrito por Kazunari Kochi.,
de novos amigos Genta , Ayumi e
s
Foi parcialmente baseado na história
sta
Mitsuhiko cria um grupo de detetives que Gosho Aoyama planejou para o
fim de sua série anterior em mangá,
vi
mirins.
Detetive Conan retorna as suas Magic Kaito. Nesta fita Conan tem
Re
tarefas auxiliando a policia, o FBI e como desafio encontrar diversas

a CIA em diversos casos enquanto bombas espalhadas pela cidade de
il
luta com a organização Black. Re- Toquio.

as
cebendo tempos depois uma nova Conan é uma série tão bacana,
Br
companhia, que engrandece suas popular e respeitada que o governo

aventuras. A garotinha Ai Haibara. japonês a utiliza para promover polí-
Uma aliada Inteligente e sarcástica. ticas de “boa vizinhança” no exterior,
Que escondia um segredo pessoal. e campanhas de combate ao crime.
Na verdade seu nome é Shiho Miya-
no, e foi quem criou a droga APTX
4869. Mas quando a organização
matou sua irmã, ela resolve se ma-
tar ingerindo o veneno, que também
a afeta da mesma maneira que ocor-
rera com Shuishi. Seu corpo tam-
bém rejuvenesce.
Mais adiante no tempo ainda,
surge um novo vilão para atazanar
Conan,kaitou Kid. Que é um sósia
seu, na sua forma adolescente.
48

s
sta
vi
Re
il
as
Br
49
Br
as
il
Re
vi
sta
s
50

s
sta
vi
Re
il
as
Br
5
capítulo
CDOAVALEIROS
ZODÍACO s
sta
81 Dúvidas sobre
vi
Re
Por Max Keize

Aqui vamos esclarecer muitos detalhes
il
e revelar segredos do mangá e anime

as
que revolucionaram a história da

Br
comunicação em todo o mundo
1
A animação originalmente cha-
mada Saint Seiya foi uma adapta-
ção do mangá criado por Masami
Kurumada, produzida pela Toei,
que estreou em 1986 na TV, no Japão.
Narra a história de jovens guerreiros
que vestem armaduras inspiradas nas
constelações que conhecemos. Eles
lutam pela paz e a justiça na Terra ao
lado da deusa Atena.
51
52

s
sta
2
vi
No Brasil o lançamento da
série se deu em 1994 e foi a
Re
grande responsável pelo sur-
gimento de um novo tipo de
il
público, provocando a chamada in-
as
vasão dos mangás, com dezenas de
animes tomando conta dos canais
Br
de TV e o lançamento nas bancas de
centenas de gibis em preto e branco
com ordem de leitura invertida.
3
Essa “animemania” e conse-
quentemente “mangamania”
também ocorreu em outros
países da América Latina,
como o México e a Argentina, onde
anos antes os animes Robotech e
Mazinger Z haviam marcado imenso
sucesso. Vale ressaltar que a versão
e dublagem brasileira foi feita a par-
tir da base em espanhol.
4 7
Em 1987, a série foi eleita o No Canadá e Estados Unidos,
melhor anime do ano pelo a série não pegou em sua pri-
Anime Grand Prix, das re- meira exibição. Melhorou um
vistas japonesas Animage e pouco na reestreia em 2003 re-
Newtype. No ano seguinte Cavalei- batizada pra “Knights of the Zodiac”.
ros ficou com o segundo posto. Em Na América do Norte, em inglês, na
primeiro lugar venceu o longa ani- TV, Cavaleiros sofreu muitos cortes,
mado “Meu Amigo Totoro” (Tonari no alterações na trilha sonora e na his-
Totoro), do genial Hayao Miyazaki, tória. Mas os DVDs foram lançados
que vale muito a pena ser conferido. na íntegra, sem cortes e alterações.
5 8
No Brasil a série foi exibida Criada pelo artista Masami
pela extinta Rede Manche- Kurumada a série se tornou
te de 1994 a 1997. Sendo a franquia de abrangência
reprisada em 1998. Foi rea- jamais imaginada, gerando
s
sta
presentada pelo Cartoon Network muitos lucros também na área musi-
a partir de Setembro de 2003. Pela cal. Um verdadeiro fenômeno.
vi
Band, na TV aberta a partir de Julho
9
Re
de 2004. E pelo Canal 21 (PlayTV), No Brasil, durante a exibição

UHF, a partir de agosto de 2005. Em na extinta Rede Manchete,
il
Junho de 2010 a Band, em TV aber- a emissora, juntamente com

as
ta, transmitia os Cavaleiros só para os selos Sony Wonder e Co-

Br
São Paulo. Em 2009, pelo canal lumbia Records, produziu temas de

pago Animax foi transmitida a ver- abertura e encerramento especial-
são original japonesa com legendas. mente para nosso público, no ano
de 1995.
6
Em 2010 começou a trans-
missão no Brasil, pela Band,
a Saga de Hades - Santuá-
rio. Em Dezembro de 2010
a Band estreou a Saga do Inferno
de Hades, para em seguida exibir o
primeiro episódio da Saga dos Elí-
sios de Hades. Em Junho de 2011 a
Band recomeçou uma nova reprise
completa da Saga de Hades no pro-
grama Band Kids.
54

10 13
Estiveram envolvidos na Também foram realiza-
produção, que deu ori- dos animes para cine-
gem a um LP de 12 fai- mas, como Os Cavaleiros
xas, os compositores de do Zodiaco (Saint Seiya
renome, Carlos Colla, Michael Sulli- -1987), A Grande Batalha dos Deu-
van e Paulo Sérgio Valle, com duas ses (1988), A Lenda dos Defensores
cantoras atuando, Sarah Regina e de Atena (1989), Os Guerreiros do
Larissa Tássi (ainda criança), sendo Armageddon (1990) e Prólogo do
que em algumas faixas, participa- Céu (2004). Em 2014 foi lançada a
ram os dubladores Walter Breda e animação em CG: A Lenda do San-
Hermes Baroli. Este álbum em vinil tuário.
vendeu mais de 700 mil cópias, con-
14
quistando um Discos de Ouro, um O quadrinhista Kurumada
de Platina e outro de Platina Duplo. arriscou escrever roman-
s
ces com seus persona-
11
sta
O mais tocado tema da gens. Recorreu a experi-
Manchete foi adaptado de ência do escritor Tatsuya Hamazaki,
vi
um tema francês. O mais com quem fez parceria e “Saint
Re
bem-sucedido, no entanto Seiya – Gigantomachia”, lançado no
foi o famoso Força Astral, de cria- Japão em 2002. Um segundo livro
il
ção brasileira. Houve um segundo sairia no final do mesmo ano.
as
tema de abertura, e vários temas de
15 Br
encerramento veiculados alternada- Muitos creditam o suces-
mente. As música foram lançadas so do anime para TV dos
também fita K7 e CD, contendo as Cavaleiros a time de re-
faixas Seiya, o Cavaleiro de Péga- alizadores: Kōzō Morishi-
so, Mestre do Mal e Rap do Zodíaco, ta, que dirigiu a série até o episódio
além do segundo tema de abertura 73, e Kazuhito Kikuchi, o diretor dos
e mais três músicas em versão ka- episódios 74 ao 114. Os desenhis-
raokê. Uma trilha bem produzida, tas Shingo Araki e Michi Himeno.
com arranjos criativos. Dirigidas ao À trilha sonora composta por Seiji
público infantil, mas que ainda hoje Yokoyama. E aos roteiristas: Takao
embalam eventos de anime. Koyama e Yoshiyuki Suga.
12 16
No Brasil, a partir de Lost Canvas permane-
2004, relançou Cavalei- ce inédita na televisão
ros com nova dublagem. brasileira, porém o filme
foi lançado em DVD em
2010
17 21
A série original da TV é Depois da tempestade
composta por três sa- veio a bonança. Os ca-
gas: Santuário (episódios valeiros entraram numa
1–73), Asgard, exclusiva letargia só, até que em
do anime (episódios 74–99) e Po- 2002 a Toei Animation decidiu criar
seidon (episódios 100–114). para a telinha a última parte do man-
gá. Evento que aconteceu acompa-
18
Para quem cresceu na dé- nhado de uma nova linha de figuras
cada de 1990, a série dos de ação. Ocorrendo então novo im-
Cavaleiros do Zodíaco pacto, recuperando os velhos fãs, e
pode ser encarada como criando novos.
uma referência cultural. Mas é prin-
22
cipalmente um produto de marketing Em 2002 começou a
de primeiro escalão, que vem geran- ser lançada a conti-
do lucros faz quase três décadas. nuação até então só
s
sta
existente no mangá, a
19
Os Cavaleiros do Zodía- Saga de Hades. Inicialmente foram
vi
co abriram as portas da lançados 13 OVAs que compõe a

Re
América Latina para uma fase Santuário da Saga de Hades.

“invasão japonesa” que
il
de imediato chegou com os animes

as
de TV Sailor Moon, As Guerreiras

Br
Mágicas Rayearth, Dragon Ball,

Pokemon, Digimon e mais recente-
mente Naruto.
20
A série de TV dos Ca-
valeiros chegou acom-
panhada de bonecos
de ação, os toys, esta-
belecendo um novo padrão de brin-
quedo, itens colecionáveis de ação.
Superando os Falcons e Comando
em Ação das décadas de 1970 e
1980. Seiya e seus amigos invadi-
ram lojas, shoppings e barracas de
camelôs.
55
56

23 25
Na sequência surgi- O mangá spin-off “The
ram novas animações Lost Canvas” também
paralelas, “spin-offs” teve versão animada,
da série original, como e conta com duas tem-
Saint Seiya Omega, Saint Seita Lost poradas de 13 episódios cada. Em
Canvas e Saint Seiya Episodio G. 2012 estreou uma série original de
E, claro, para não deixar de lucrar, anime produzida pela Toei Anima-
mais um par de games. Mais uma tion, “Saint Seiya Ômega, que não
continuação da trama original. conta com a participação de Masami
Kurumada, criador da série.
24 26
Em 2005 se iniciou a
fase Inferno, que teve A Toei Animation e a
mais 12 OVAs. E fina- fábrica de brinquedos
lizando a Saga de Ha- Bandai lançam agora
s
des, em 2008 vem a fase Elíseos, em 2015 um novo ani-
sta
com mais 6 OVAs. Totalizando 31 me “Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma
de Ouro”, contando com a participa-
vi
OVAs, que se somados à série clás-
ção de Masami Kurumada, autor do
Re
sica interam 145 episódios.
novo enredo. É uma continuação da
série clássica com 13 episódios em
il
sua primeira temporada, tratando de
as
acontecimentos pós Saga de Hades.
Br
27
Os Cavaleiros do Zodí-
aco: The Lost Canvas
estreou em 2009, en-
cerrando no episódio
26, em 2011.
28 31
Os Cavaleiros do Zo- Curioso é que hoje, ao
díaco- A Saga do San- vermos Kurumada em
tuário. Iniciando com a conferências, ou mesmo
Guerra Galática, pos- em fotografias na rede,
sui apenas 6 episódios, exibidos na sentimos que ele tem um ar pedante.
TV em 1986. Já Os Cavaleiros Ne- O fato é que ele ficou milionário com
gros, formam 9 episódios, exibidos Cavaleiros. Mas ele sempre lembra
de 1986 a 1987. Enquanto Forças ao outros que gramou muito para ter
Ocultas no Santuário, têm 7 episó- a posição que tem. E, ganhar zilhões
dios, de 1987 e Os Cavaleiros de de dinheiro com um mero mangá fez
Prata. o sucesso subir-lhe a cabeça. Agora
ele esnoba todo o Planeta.
29
Se você quiser conhe-
32
cer melhor uma obra Toru Furuya, que faz a
você deve procurar sa-
s voz de Seiya no Japão,
sta
ber sobre o seu autor. confirmou que Kuruma-
Será mais capaz de entender o seu da é de difícil acesso.
vi
trabalho e ampliar ainda mais a sua Ele fica blindado. Ninguém chega
Re
visão sobre ele. O autor de Seiya e perto. Excêntrico Kurumada montou

seus amigos do Zodíaco, Masami seu próprio museu em seu estúdio
il
Kurumada, nasceu em Tóquio, em 6 de produção para admirar todas as

as
de dezembro de 1953 suas próprias obras que ficam em

Br
exibição ao lado dos toys de seus
30
Inicialmente o mestre personagens e seus rascunhos origi-
Kurumada, como reve- nais do início de carreira. É um local
rencialmente é tratado, luxuoso.
pensava em criar uma
33
série em manga protagonizada por Ikki foi a primeira perso-
um grupo de caratecas, participando nagem capaz de portar
de um torneio, onde cada um deles o “cloth” da Fenix. An-
possuiria um poder especial, dispa- tes dele ninguém con-
rando faíscas, raios e luzes durante seguia reunir cosmo suficiente para
os combates. Mas o artista perce- utilizar, afinal a armadura de Fênix é
beu que a cada golpe e confronto a mais poderosa das Armaduras de
machucaria os personagens. Então Bronze.
imaginou que eles deveriam usar ar-
maduras, como os samurais do pas-
sado do Japão, que também agiam
em grupos.
57
58

34 37
Também Kurumada No Japão, Seiya, mes-
pensou quando come- mo sendo o protagonis-
çava a conceber os ta, é o personagem me-
Cavaleiros, ter como nos popular da série.
protagonista o Cavaleiro Dourado
38
de Leão. Mas ponderando acreditou Seiya e Shiryu apare-
acertadamente que seria melhor ter cem em um “cameo” em
um personagem mais frágil e deter- Yu Gi Oh.
minado como o principal. Um Cava-
leiro de Bronze, porque assim ele
39
poderia explorar mais a questão da Os Cavaleiros de Bron-
superação, do ânimo e da valentia. ze têm de 13 a 15 anos,
Coisas que valorizam a condição hu- mesmo aparentando
mana. mais idade.
s
35 40
sta
Também muita gente Todos os Guerreiros
disse que os persona- de Bronze são irmãos,
vi
gens de todos os Ca- filhos de Mitsumasa
Re
valeiros, fisicamente, Kido, com diferentes
se parecem com Seiya. Que Kuru- mulheres. Kido teve 100 filhos. To-
il
mada desenha diferentes persona- dos cresceram órfãos de mãe. Fato
as
gens todos iguais. E concordamos não mencionado na série animada.
Br
com quem diz isso. O próprio Seiya
41
é um clone do biotipo de Ryuji Taka- É dito que ninguém pode
ne, o protagonista da primeira série se teletransportar no
bem sucedida de Kurumada, “Ring Santuário, mas Mu de
Ni Kakero”, que trata de lutadores de Áries o faz.
box. Em resposta, o artista declarou
42
que prefere explorar as diferenças Foi definido que Ikki era
internas dos personagens, não a irmão de Shun para ge-
aparência externa. rar um maior impacto
em sua entrada.
36
Michael Jackson era
43
fã do anime e seu per- Quase todos os Cava-
sonagem favorito era leiros tem a idade de 13
Seiya. Sua indumentá- a 23 anos, menos Saga
ria futurista em World History Tour foi e Aioros.
inspirada nas armaduras dos Cava-
leiros
44 51
Ikki é muito poderoso Hyoga tem complexo de
mas só utiliza dois tipos Édipo.
de ataques.
45 52
Cavaleiros é um animes Kurumada desenha to-
mais censurados nos dos seus personagens
EUA. principais iguais.
46 53
Quando começou idea- Apesar da história se
lizar a série Kurumada passar em diferentes
pensava e dar ao pro- partes do mundo, as
tagonista a proteção da pessoas falam japonês.
Constelação de Leão, mas mudou
s
sta
de ideia ao ler sobre a Constelação
de Pégaso.
vi
47
Re
Shun, Misty e Afrodite

geram discussões sobre
il
a homossexualidade na
as
série.
Br
48
Ikki só aparece quando
Shun está em perigo,
raramente por sua pró-
pria voltade.
49
O ataque mais pode-
roso de Seiya é Punho
de Estrelas de Pégaso
mas quase nunca o
usa.
50
No mangá, o mestre
de Hyoga é Camus. No
anime é Cristal.
59
60

s
sta
54
Os personagens ves-
vi
tem algo debaixo da
Re
armadura, menos Saga
que, ao vestir a arma-
il
dura de Gêmeos prefere fica pelado.
55 as
Br
Aldebaran é o nome de
uma estrela na conste-
lação de Touro e este
nome é atribuído a to-
dos Cavaleiros Dourados de Touro.
56
O diretor Louis Leterrier
se declarou fã dos ca-
valeiros, por isso pediu
a Kurumada que reali-
zasse uma versão do cartaz de seu
filme Fúria de Titãs.
57
No cavaleiros original a
armadura de Águia é de
prata. Já na série Ome-
ga, é de bronze.
58 63
Os Cavaleiros de Bron- Já reparou que nos
ze deixavam cartões quatro primeiros longas
com a sua constelação dos Cavaleiros aconte-
junto do cadáver de ce o mesmo final? Com
suas vítimas, assinando sua matan- Seiya dentro da armadura de Sagitá-
ça. rio e salvando Saori.
59 64
Pode conferir. Normal- Saint Seiya Omega era
mente os personagens tido como o culpado do
que gritam, “eu vou ven- cancelamento de Lost
cer” ou “ você não pode Canvas, mas a série
comigo” e não são Cavaleiros de Omega é da Toei Animation e Lost
Bronze, são derrotados. Canvas da TMS Entertainment.
65
s Hyoga na fita”A Grande
60
sta
Na metade dos anos batalha dos Deuses”
1990 foi criado no Ja- utiliza uma armadura
vi
pão o “Seiya Club”. Um similar a de Thor de

Re
lugar onde “tudo” sobre Phecta Gamma que representa a

Os Cavaleiros do Zodiaco podia ser mesma serpente nórdica.
il
encontrado. Tanto produtos japone-
66
as
ses como os internacionais. O escudo de Shiryu é

Br
o mais forrte das arma-
61
É uma verdade absoluta. duras, mas no anime é
Sempre Seiya começa destruído diversas ve-
nos combates se mos- zes, enquanto o escudo de Soviaski
trando inferior ao opo- se mostrou mais poderoso.
nente, depois vira a contenta. Se re-
67
cupera e vence. Na Saga de Hades no
original em mangá, no
62
A princípio a Saga de inicio, Nachi e Ichi são
Asgard era para ser atacados por fantasmas
lançado como um es- que não podem ser golpeados por-
pecial de TV para unir que se desmaterializam. Porém apa-
a Saga de Santuário com a Saga rece Jabu, que acaba com cinco de-
de Poseidon. Mas graças ao êxito les de uma só vez com seu Galope
do longa “A Batalha dos Deuses”, fi- do Unicórnio.
zeram o especial de Asgard como a
vemos.
61
62

68 71
Argo de Perseu recebe Seiya gosta muito de to-
seu nome em referên- car violão, principalmente
cia a Al ghul, um demô- quando está triste.
nio da mitologia árabe.
72
Seiya sendo principal
69
No original em mangá, personagem de Cavalei-
Jabu de Unicórnio de- ros foi o único que não
sintegra a armadura de derrotou nenhum cava-
Ban de Leão no torneio. leiro dourado durante as 12 casas.
70 73
O anime Hayate No Go- Saga foi o único perso-
toku Os Cavaleiros do nagem a deter os ata-
Zodíaco são parodia- ques de quatro Cava-
dos. leiros de Ouro com as
s
mãos. No episódio G deteve o ata-
sta
que de Shura, na Saga de Hades de-
teve os ataques de Mu, Shaka e de
vi
Aiolia, ficando muito ferido e fraco.
Re
74
Masami Kurumada des-
il
pediu todo o staff da pe-
as
lícula ao iniciar a Saga
Br
do Céu, por modifica-
rem o libreto e eliminarem cenas e
passagens importantes. Mas quem
mandou o pessoal fazer as mudan-
ças foi a Toei Animation.
75
Cavaleiros do Zodiaco,
a primeira série, origi-
nalmente deveria ter
apenas 52 episódios,
com, era um padrão à época. Porem
devido a grande audiência e as ven-
das de merchandising elevando o
número de episódios para 114. Sem
contar a Saga de Hades, Lost Can-
vas e Cavaleiros do Zodíaco Omega.
76
Hyoga guarda uma
enorme tristeza pelas
mortes de sua mãe, seu
mestre Camus e seu
amigo de infância Issac.
77
Masami Kurumada sente
dores ao desenhar. Um
de seus dedos da mão
não possui cartilagem,
por desenhar muito, com esforço.
78
A introdução de Shoryu,
um filho adotivo de
Shiryu e Shunrei em
s
sta
Cavaleiros do Zodiaco –
Ômega, agradou tanto a Kurumada
vi
que o autor incluiu o conceito no seu

Re
mangá Next Dimension.
79
il
O longa a Lenda do
as
Santuário chegou a ser

Br
cancelada, mas devido

ao sucesso de Ômega
foi retomada.
80
Durante o Torneio Ga-
lático aparece entre
o público Kenshiro, o
personagem principal
do anime Hokuto no Ken.
81
O personagem Hooko-
cho do seriado animado
Laboratório de Dexter é
uma clara paródia dos
personagens afeminados de Cava-
leiros.
63
64

s
sta
vi
Re
il
as
Br
65
Br
as
il
Re
vi
sta
s
66

s
sta
vi
Re
il
as
Br
6
capítulo
AKIRA
O anime clássico que mudou a história
da animação. Uma superprodução s
sta
premiada em todo o mundo. Ficou
vi
mais de um ano em cartaz, inclusive

Re
nos cinemas americanos. Com técnicas

inovadoras, inclusive na dublagem,
il
as
constou por mais de um ano na lista

Br
dos Top Hits da conceituada revista

Variety.
B
aseada no mangá, cujas ver-
sões encadernadas supera-
ram a marca de 10 milhões
de exemplares de vendas só
no Japão, Akira foi considerada pelo
escritor e autor Cyberpunk William Gib-
son como uma das melhores obras de
ficção científica de todos os tempos.
Foi campeã na era dos vídeos e do la-
serdisco. Os especialistas creditam tal
fato a ação e suspense apresentada
por este longa-metragem.
67
68

A crítica do respeitado jornal do nor- revista francesa de cinema Première.

teamericano Washington Post, assim “O show de destruição de Akira é tam-
falou: “Akira, de Katsushiro Otomo, é o bém uma encore à parte”, registrou o
filme animado mais caro já produzido jornal O Estado de São Paulo.
no Japão. É também o mais impres-
sionante de todos. Esta adaptação >> O mangá
do popular quadrinho é coloridíssimo, Quando Akira começou a ser pu-
violento, intelectualmente provocante blicado no Japão, em 1982, na revis-
e emocionalmente envolvente, como ta quinzenal Young Magazine, pare-
nenhum outro desenho já feito... é um cia ser apenas mais uma série feita
exemplo do futuro da animação”. para o público jovem, apesar do de-
senho limpo e realista. O estilo ágil
“Extraordinário... Akira é uma festa e inovador de seu criador, Katsushi-
para os olhos”, verbalizou o diário Los ro Otomo, fez, no entanto, com que
s
sta
Angeles Time. “O mínimo que se pode Akira logo se tornasse um fenômeno
dizer é que o argumento de Akira é bri- de público e crítica, colocando a pu-
vi
lhante e tem um potencial de metáfora blicação no assombroso patamar de
Re
ilimitado”. Disse o cronista da Folha de mais de um milhão de exemplares
São Paulo. “Você jamais viu algo que por edição. Coisa ainda não ocorrida
il
lhe encha os olhos como Akira, um es- até então. Depois, quando os capí-
as
petacular e apocalíptico desenho ani- tulos foram colecionados e lançados
Br
mado, que faz “Blade Runner” parecer em uma versão encadernada, alcan-
um velho filme da Disney”, declarou a çou o surpreendente número de três
milhões de exemplares.
Tal sucesso, sem dúvida, não

passou despercebido nos Estados
Unidos. Assim, esta saga “cyber-
punk” protagonizada por jovens pa-
ranormais nipônicos acabou ater-
rissando na América, depois de ser
absolutamente consagrada em sua
terra natal. Nos EUA Akira foi vence-
dor do prêmio Harvey, o Oscar dos
quadrinhos, de melhor publicação
estrangeira.
Completo, Akira forma uma obra
com 1700 páginas. Foi originalmente
publicado em preto e branco. Depois
ganhou cores fortes em território
americano, assinadas pelo compe-
tente Steve Oliff, que trabalhou de
forma pioneira digitalmente. Ele que
é um dos melhores coloristas ame-
ricanos da história dos quadrinhos.
Na América a série foi dividida em
álbuns de 64 páginas e colocada no
mercado através do selo Epic, a divi-
são “adulta” da Marvel Comics.
Akira desenvolve-se focando a

s
sta
amizade entre dois jovens, Tetsuo e
Kaneda, em um mundo onde reina a
vi
desordem, as guerras de gangues e

Re
a destruição. Nesse cenário, grupos

terroristas e o exército brigam pela
il
posse de três garotos que possuem

as
destrutivos poderes telecinéticos.

Br
Kaneda e Tetsuo entram sem querer

e por acaso, nesta confusão, o que
faz mudar completamente o destino
de suas vidas. Conduzindo os dois
a chave de todo o mistério, que re-
pousa num abrigo subterrâneo, que
oculta um ser desconhecido e muito
poderoso chamado Akira.
>> No Brasil
Akira foi lançado aqui pela Edito-
ra Globo na versão colorida da Epic,
tendo seus últimos volumes circulan-
do com o selo da Devir em parceria
com a Globo.
Com uma narrativa cheia de ação
69
70

realizador do “storyboard”.
Para isso, ele interrompeu a pro-

dução do mangá por um ano e meio,
de 1987 a 1988, quando ainda esta-
va sendo publicado no Japão. Como
o lançamento da animação aconte-
ceu antes da finalização da série em
quadrinhos, o artista optou por algu-
mas mudanças na versão cinema-
tográfica. “Eu não queria antecipar
para os leitores o final da história e
também não queria que os especta-
e um tema bastante original, Akira dores deixassem de ler o mangá por
mostra as experiências científicas, causa do filme”, explicou Otomo.
s
sta
realizadas por uma organização mi-
litar, para desenvolver poderes para- Distribuído nos cinemas america-
vi
normais em crianças e jovens - que nos pela Streamline Pictures, Akira
foi um dos mais ambiciosos e mais
Re
mais tarde seriam utilizados como
armas vivas. Tem como palco de caros desenhos animados já produ-
ação a cidade de Neo-Tóquio, em zidos no Japão, com um orçamento
il
de um bilhão de ienes. Com claras in-
as
um futuro que hoje, nem é tão dis-
tante, o ano 2019. Quando a me- fluências cinematográficas de “Blade
Br
galópole foi totalmente reconstruída Runner, filme de Ridley Scott e “Bra-
depois de uma guerra atômica. zil”, de Terry Gilliam, dois marcos do
cinema de ficção científica dos anos
>> O anime 1980. Então a produção de Akira foi
A originalidade e o sucesso do considerada pelo jornal americano
mangá não demorou a ser conside- Washington Post como “um visceral
rado uma excelente história para o exemplo do futuro da animação”.
cinema. O enredo, no entanto, era
muito complexo para um longa de
>> Ficção maior
duas horas de duração, que teria que Como “Blade Runner”, com o qual
condenar todas as tramas paralelas é sempre comparado, Akira oferece
que enriquecem o desolador mundo uma visão épica de uma cidade
pós-Terceira Guerra Mundial. Assim, gigantesca futurista. Otomo, que
o criador da série, Otomo, decidiu buscou inspirações também no
tomar as rédeas da produção, acu- autor cyberpunk William Gibson,
mulando as funções de diretor, rotei- autor do livro “Neuromancer”,
rista, desenhista de personagens e explicou que queria expressar
em sua obra a vitalidade em face o resultado não poderia ter sid
de anarquia. E o anime Akira é melhor.
exatamente isso, um espetáculo
verdadeiro, com uma narrativa
extremamente dinâmica e ação
incessante amparadas por
cuidadosos detalhes de animação.
Com um visão pós-apocalíptica

e cenas extremamente violentas,
Akira se tornou uma festa para os
olhos adultos, combinando uma
animação soberba com intrigantes
tramas paralelas. Utilizando
cuidadosas técnicas de animação,
o filme sintetiza arte e cultura pop
s
sta
oferecendo níveis de sofisticação
emocional que transcendem o top
vi
das produções do gênero.

Re
Katsushiro Otomo realizou esta

il
superprodução num pequeno

as
estúdio, no fundo de sua casa,

Br
num trabalho quase artesanal

e minucioso. E o realizador
afirmou que, “Akira é antes de
tudo a história da amizade entre
dois caras, apesar de parecer
a princípio uma trama sobre
fenômenos psíquicos. Otomo
declarou que nunca havia
imaginado a possibilidade de Akira
ser transformado em uma peça
para cinema. Que isso só ocorreu
devido ao sucesso comercial de
seus quadrinhos em proporções
até então nunca ocorridas com um
mangá. Todos os interessados se
apressaram quanto a decisão de
levar Akira às telas de cinema. E
71
72

s
sta
vi
Re
il
as
>> A trama
O ano é 1988. Uma bomba
Br
desconhecida destrói completa-
mente a cidade de Tóquio. Logo
depois, inicia-se a Terceira Guer-
ra Mundial. Em 2019, 31 anos
depois da devastação, a cidade
está reconstruída e com um novo
nome, Neo-Tóquio. Mas a crise
e a decadência estão presentes.
Grupos subversivos fazem aten-
tados terroristas, novas religiões
pregam a volta de um Messias,
violentas gangues dominam o
submundo, os desempregados
estão por toda parte e a violência
é algo comum na cidade.
Nesse cenário desolador, Kane- por conta própria, colocando todo seu
da, um adolescente das ruas, lidera ódio e força a serviço de sua sede de
uma das quadrilhas juvenis, que vive liberdade e vingança. Mas ele não
em combates com uma gangue rival. sabe que poderá destruir a cidade.
Depois de uma violenta briga com Ele não sabe que é uma arma viva,
os inimigos, Kaneda e seus amigos mais poderosa que uma bomba nu-
entram em contato, por acaso, com clear. Ele não sabe que não poderá
uma estranha criança, que tem o ros- controlar seus próprios poderes.
to abusadamente pálido e envelheci-
do. Ameaçado por Tetsuo, amigo de Tetsuo ganha as ruas de Neo-Tó-
Kaneda, o garoto pálido faz com que quio disposto a acabar com os que
a moto do jovem exploda espetacu- surgirem em seu caminho. É, então,
larmente, isso depois de ter provo- que Kaneda percebe a real transfor-
cado um terrível acidente na cidade. mação do amigo, por isso decide de-
Quando a gangue de Kaneda tenta tê-lo. No entanto, o único ser capaz
s
sta
controlar a criança, uma tropa do de realizar esta façanha é Akira. E o
exército brota do nada e captura Tet- confronto entre ele e Tetsuo torna-se
vi
suo, que está ferido, deixando seus inevitável. A questão é, Neo-Tóquio,

Re
amigos sem qualquer informação. e o mundo, sobreviverão a tal bata-

lha?
il
Longe dali, num misterioso labo-

as
ratório militar, Tetsuo é submetido a

Br
uma operação, que mais tarde fará

com que ele desenvolva poderes pa-
ranormais latentes. A cirurgia é co-
mandada por um coronel, que pre-
tende utilizar a superforça de Tetsuo.
Capaz de destruir cidades. Como
um novo e letal armamento humano.
Akira foi o jovem a sofrer uma

transformação mutante, pouco an-
tes da Terceira Guerra Mundial, mas
agora repousa num abrigo subterrâ-
neo. Enquanto isso, Kaneda une-se
a uma jovem terrorista para tentar li-
bertar Tetsuo do laboratório. Tetsuo,
porém, já havia decidido sair de lá
73
74

>> As inovações do anime tivesse uma visão “real” do tempo e

Apesar de ter sido realizado na espaço em que a história é situada.
terra do microchip e do software, Aki-
ra foi um longa-metragem produzi- Para a confecção do filme, que
do quase que artesanalmente. Kat- tem cerca de 124 minutos de dura-
sushiro Otomo dirigiu pessoalmente ção, foram utilizados 160.000 ace-
sua equipe, coordenando todas as tatos, um número escandaloso para
etapas do trabalho: “Se tivéssemos um desenho animado, tendo como
realizado Akira usando o computa- parâmetro outras produções do gê-
dor, certamente ganharíamos tem- nero. Um desenho animado, com
po”, disse Otomo, “Mas o desenho o mesmo tempo de duração, con-
poderia perder em qualidade, e não sumia à época, no máximo, 80 mil
teria o mesmo realismo”. Realismo, acetatos. Um anime realizado para
aliás, é a tônica desta produção. Per- a tevê, utiliza 300 acetatos por mi-
s
feccionista ao extremo, Otomo che- nuto. Akira foi realmente uma su-
sta
gou a fazer plantas detalhadas dos perprodução. Uma única cena de 1
minuto precisou de 1300 acetatos. E
vi
locais por onde os personagens tran-
sitam, como o bar, a escola e outros os acetatos foram desenhados ma-
Re
ambientes. Para que o espectador nualmente. Otomo explica que pro-
curou desenhar cada cena em todas
il
as formas possíveis que ela poderia
as
aparecer, depois disso ainda sele-
Br
cionou as melhores.
O resultado final lembra os bons

tempos de animação de Walt Dis-
ney. Mas, ao contrário de Disney,
Otomo não percorre os caminhos
das fábulas e contos infantis. Ele
prefere a ação, a violência e a tende Akira: a música. Responsável
são constante. Para isso, teve que pelo clima quase selvagem que
explorar todas as variações de tons envolve toda história, ela casa
e cores, a fim de imprimir o máximo perfeitamente a imagem. É mais
de realismo ao seu roteiro. Isso im- uma extravagância de Otomo, que
plica na utilização de 327 cores, 50 escolheu o grupo Geino Yamashiro
delas criadas especialmente para o Gumi, formado por mais de 200
filme. integrantes, para criar a trilha
sonora. Misturando o pop com sons
Outra técnica explorada por Oto- quase primitivos.
mo foi a pré-gravação dos diálogos.
Primeiro fez-se a dublagem, depois Yamashiro diretor musical do
os desenhos, possibilitando assim a grupo, explicou que trabalhou com
sincronização perfeita entre os mo- sua equipe durante seis meses na
vimentos labiais dos personagens e criação da trilha sonora: “Eu falei
s
sta
suas vozes. Foram feitos desenhos para o Otomo que eu queria fazer
desses movimentos para cada vo- a minha própria música e ele me
vi
gal. deixou absolutamente a vontade

Re
para isso. Eu não tive que me

Isso tudo foi possível devido ao preocupar com prazo ou orçamento,
il
seu magnífico orçamento. Custou 1 pois o nosso objetivo era buscar o

as
bilhão de ienes gerados por um pool máximo de sintonia entre a trilha

Br
de oito empresas japonesas que e a história. E acho que consegui

acreditaram no projeto. O resultado atingir os sentimentos buscados por
não poderia ser mais satisfatório. Otomo”.
Akira recebeu três prêmios no Fes-
tival de Animação do Japão: melhor Ficha técnica: Akira. Direção:
filmagem, música e produção. Foi Katsushiro Otomo, Roteiro: Otomo
lançado no Ocidente, em avant-pre- e Isso Hashimoto, baseado
mière no prestigioso Instituto de Ar- na “Graphic Novel” de Otomo,
tes Contemporâneas de Londres. Produção: Hyohei Susuki e Shunzo
Akira sem dúvida mudou a história Kato, Direção de arte: Toshiharo
dos filmes de animação. Muzutani, Chefe de animação:
Takashi Nakamura, Direção de
>> A trilha original animação: Yoshio Takeuchi e
Aliado a excelente animação e Hiroaki Sato, Produção executiva:
o criativo roteiro, um outro element Sawaki Noma, Ano de produção:
vem completar a grandiosidade 1988, Tempo de duração: 124
75
76

sua ficção-científica “Fire Ball”,

antecipou o tema abordado
em Akira, tratando de poderes
psíquicos. Foi este trabalho que
o projetou no Japão. Assim, ao
ganhar o Grand Prix de ficção-
científica com sua HQ “Domu”, em
1982, soube que estava no caminho
certo. Em dezembro de 1982, Akira
começou a ser publicado em “Young
Magazine”, em 1984 conquistou
o oitavo Kodansha Comics Prize,
minutos, Custo de produção: US$ 11
sendo, em 1988 publicado nos EUA,
milhões. Receita: US$ 553.171.000.
Inglaterra. Daí conquistou o Planeta.
País de origem: Japão
s
sta
A primeira experiência de Otomo
>> O genial autor
vi
em anime aconteceu em 1987 com
Katsuhiro Otomo nasceu em
a animação Neo Tokyo. No mesmo
Re
1954. Por muito tempo foi um
ano realizou Robot Carnival. Em
autor de mangá, depois se tornou
1988 estreou veio o monumental
il
cineasta de animação e roteirista.
Akira. Em 1991, fez o filme com
as
Foi laureado em 2005 e 2014 na
atores World Apartment Horror.
Br
França, pelo conjunto de suas
Em 1995 realizou o conceituado
obras. Foi o quarto autor japonês a
anime Memories. Em 2004 o longa
receber o Prêmio Eisner, em 2012.
animado Steamboy. Um novo filme
Condecorado ainda com a medalha
com atores viria em 2006, Mushishi.
honra pelo governo japonês em
Otomo, em 2013 participou do
2014. Recebendo o Prêmio Winsor
anime Short Peace, com o episódio
McCay em 2014. E o Grande
Combustible.
Prêmio do Festival de Angouleme, o
primeiro autor de mangá a receber
Otomo atou como screenwriter
tal júbilo. Otomo, antes de Akira,
em Roujin Z. Em 1995 foi a vez de
escreveu e desenhou seis mangás
Memories/Cannon Fodder. Em Stink
de breve duração, de 1973 a 1981.
Bomb em 2001. Assinou Metropolis,
em 2004. Em 2006 Mushishi e,
Nascido em Miyagi, no Japão,
finalmente em 2012, Combustible.
fez seu debut como desenhista
com “Gun Report”, uma adaptação
de Prosper Merimee. Em 1979
77
Br
as
il
Re
vi
sta
s
78

s
sta
vi
Re
il
as
Br
79
Br
as
il
Re
vi
sta
s
80

s
sta
vi
Re
il
as
Br

HD Discovery Publicações Heróis Do Anime LL Jan23 PDF

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II

Acompanhe nossas redes sociais e fique

Andreza de Oliveira Pereira

Produção Editorial e Projeto

A palavra “anime” é a pronúncia abreviada de “animação” em japonês,

o contrário do que muitos pensam, o anime não é um genero, mas

um meio, e no Japão produzem-se filmes animados de conteúdo

Os animes no Japão são exibidos em horário nobre e, ao decorrer do tempo,

Por Max Keize

A violência é extrema, a sensualidade é

japonesa valoriza a disciplina e exige a

competição entre as crianças desde o pré-

primário. Tudo isso é visto em qualquer mangá.

“Romano Calisi” no Festival de Luc-

ca, Itália. Nesta sua bíblia revela a

de mangá, que precisam desenhar

no mínimo 20 páginas por semana

e que se tornam escravos da fama,

Fukue os dois publicavam na editora espécie de “escola”. Sua didática era

Edrel de Miname keize. Na década de a de se trabalhar com modelos vivos.

A partir de então a história em quadri- quistando espaço e se fixando como

radas: Combo Rangers (1998-1999),

Combo Rangers Zero (1999-2000) e

Outra série que apresentou man-

gás brasileiros de qualidade foi a

e tem muita qualidade. Formada em

>> American mangá

Por Susana Amaral

Quando Mahatma Gandhi disse que o grau

>>UMA HISTÓRIA DE SONHOS, seu mundo, antes que a missão

Esta é a história de como três ga- >> A DEVASTAÇÃO DE ZEFIR

poderes mágicos que ainda con-

colares, na esperança que elas se

gá-los. Sua mágica é baseada no

fogo e para lutar se especializou em

bem alto, Lucy também é mestra em

primeira linha. Apesar de suas ha- Ascot é uma criança capaz de

bilidades mágicas inspiradoras, ela conjurar um bando de animais mági-

mora numa casa-estúdio mágica, na

Floresta Silenciosa. CALDINA

ALCIONE Caldina é uma dançarina bron-

os três poderes de Ceres, Windom e #04

Rayearth. Surge o primeiro mashin!

>> As edições da coleção lançada #03

no Brasil Alcion busca vingança

Guerreiras Mágicas de Rayearth >> Guerreiras Mágicas de

Por Max Keize

Comemorando o 15º aniversário do

lançamento da marca, estreia agora Digimon

Adventure Tri. Onde as crianças voltam

mes, e os pedidos do público,

cinco novas séries para TV, fo-

(2000-2001), que em seu enre-

do era uma continuação direta

da série original. Depois viriam

as aparências. Sua parceira Pal-

mon ganhou forma super-evoluí-

Joe Kido (Kido Jō) - O mais ve-

lho e mais inseguro. Seu parceiro

é Gomamon digievoluído de Bu-

O poder tenebroso cria o caos e

Mora em: Odaiba, Tóquio, Japão

>> Digimon: O Filme Digimon malígno chamado Kuramon,