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1. Apelando aos seus conhecimentos sobre a obra Amor de Perdição1, selecione a


opção que completa corretamente cada afirmação.

1.1 A obra Amor de Perdição foi escrita por


(A) Camilo Castelo Branco.
(B) Almeida Garrett.
(C) Alexandre Herculano.

1.2 A ação de Amor de Perdição inicia-se na segunda metade


(A) do século XVIII e decorre sempre em Viseu.
(B) do século XVII e decorre sempre em Viseu.
(C) do século XVIII e decorre quase sempre em Viseu.

1.3 Na origem do ódio entre as famílias Botelho e Albuquerque está


(A) uma questão de heranças.
(B) uma questão relacionada com a justiça.
(C) o facto de Domingos Botelho ser muito ciumento.

1.4 Enquanto vivia com Simão em Coimbra, Manuel escreveu uma carta ao pai, em
que referia
(A) o génio sanguinário do irmão, que o assustava.
(B) o facto de o irmão não se empenhar nos estudos.
(C) o facto de o irmão estar apaixonado e alheado de tudo.

1.5 Antes de amar Teresa, Simão era


(A) pacífico e inteligente.
(B) arrogante e cumpridor.
(C) arrogante e irascível.

1.6 Antes de se apaixonar por Teresa, Simão fugiu para Coimbra, com o dinheiro da mãe,
(A) por ter agredido várias pessoas, numa situação que envolveu Baltasar
Coutinho.
(B) devido a um desentendimento com o pai.
(C) por ter agredido várias pessoas, numa situação que implicou um criado da
família.

1.7 Caracterizando Teresa a partir do diálogo entre esta e Baltasar, o narrador


descreve-a como uma mulher
(A) que se assemelhava a um anjo do Céu.
(B) a quem o amor fortaleceu o orgulho.
(C) que esconde bem a sua fraqueza.

1
O questionário centra-se, essencialmente, nos capítulos indicados no Programa de Português (I, IV, X e
XIX; Introdução e Conclusão).
1.8 Depois de amar Teresa, Simão transforma-se, tornando-se
(A) responsável e pacífico.
(B) provocador mas aplicado nos estudos.
(C) boémio e provocador.

1.9 Vendo que a filha recusa o casamento com o primo de Castro Daire, Tadeu de
Albuquerque toma a decisão de
(A) a encerrar num convento.
(B) ameaçar Simão.
(C) fazer as pazes com Domingos Botelho.

1.10 Em Coimbra a estudar, Simão decide ir ver Teresa, tendo ficado hospedado
na casa
(A) de um ferreiro.
(B) de um corregedor.
(C) do arrieiro com quem partira de Coimbra.

1.11 Mariana é
(A) a filha de João da Cruz.
(B) uma amiga de infância de Teresa.
(C) a irmã de João da Cruz.

1.12 João da Cruz é um rústico camponês que irá proteger Simão e


(A) incentivá-lo a fazer tudo por Teresa.
(B) contrariar, por vezes, o idealismo do académico.
(C) acreditar que ele casará com a sua filha.

1.13 Quando Teresa se encontra no convento de Viseu, quem lhe entrega


algumas cartas de Simão é
(A) a cunhada de João da Cruz.
(B) Rita, a irmã predileta de Simão.
(C) Mariana.

1.14 Relativamente a Teresa, Mariana


(A) nunca sente ciúmes, porque vê Simão como um irmão.
(B) nunca sente ciúmes, pois o seu coração não é o de mulher, mas de anjo.
(C) sente ciúmes, pois o seu coração é o de mulher.

1.15 Simão mata Baltasar na madrugada em que


(A) o primo de Teresa tenta levá-la à força para Castro Daire.
(B) Teresa vai ser levada para o convento de Monchique.
(C) Teresa vai ser levada para o convento de Viseu.

1.16 Depois de matar Baltasar, Simão


(A) não foge e diz que agiu em legítima defesa.
(B) foge com a autorização do meirinho-geral.
(C) não foge e entrega-se às autoridades.
1.17 Depois de Simão escolher o degredo, Mariana
(A) torna-se a representação perfeita da mulher-anjo, tomando a decisão
de o acompanhar para sempre.
(B) tenta convencê-lo a desistir de Teresa, para que ele não desgrace mais a
sua vida.
(C) diz-lhe que não aguentará a separação e que, por essa razão, escolherá
a morte.

1.18 Simão escolhe o degredo porque


(A) deseja a liberdade e o cativeiro tirou-lhe a «ânsia de amar».
(B) Teresa lhe pediu que o fizesse.
(C) Mariana lhe pediu que o fizesse.

1.19 Na última carta que escreve a Simão, Teresa fala-lhe como


(A) sua irmã.
(B) sua esposa do Céu.
(C) alguém que aguardará o seu regresso.

1.20 De acordo com a Conclusão, Simão Botelho era


(A) sobrinho do autor.
(B) primo do autor.
(C) tio do autor.

1.21 Subjacente à intriga de Amor de Perdição estará o intuito de fazer uma


crítica
(A) ao poder excessivo do amor, que enlouquece e leva à rebelião dos
filhos.
(B) a uma sociedade em que os filhos perdem os valores que lhes foram
transmitidos.
(C) a uma sociedade na qual existem obstáculos à realização do amor.

GRUPO II
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

O Amor também congela

Será que o Amor também “tira férias”, “congela” ou “hiberna” quando não é visto,
valorizado, apreciado, cuidado, mimado?
Sim, a temática dava para escrever vários livros. As histórias são todas diferentes, mas têm
muitos pontos em comum, como o cansaço e o desgaste emocional e psicológico, a angústia, a
5 ansiedade e o desespero de não saber o que mais fazer, mas pior, de não saber o que aconteceu
com todo o Amor que sentia.
Restou-lhes, a alguns, o Amor-próprio, e a certeza de que aquela não era vida para o seu
Amor. Então, um dia, olharam para ele, o Amor, e disseram-lhe: Vem cá! Vou proteger-te! Vou
cuidar de ti! Vou defender-te! Vou congelar-te, hibernar-te, fazer com que vás de férias, sem
10 saber quando voltas, mas a saber que, assim, eu sobreviverei, e tu sobreviverás. E tudo isto pode
passar-se, e passa-se, a maioria das vezes, a nível inconsciente. E assim foi! E assim é! Até que o
outro começa a sentir que algo de estranho se passa.
Também acontece, vezes sem fim, se existir uma coisa que se chama capacidade empática e
de Amar, que, perante a ausência de qualquer afeto, o outro comece a falar, a dar, a fazer,
15 a colocar o Amor que pensa existir dentro do micro-ondas para o descongelar, a tentar despertá-
-lo de um sono profundo, a procurá-lo por toda a parte.
Mas, sabe? Nada parece resultar! Porque o Amor não quer a mesma conversa que conhece
de cor, nem afetos, nem passeios, nem jantares, nem flores, nem caixinhas de bombons, nem
férias, nem casas novas, nem fazer bebés…
20 O Amor precisa de algo que nada tem a ver com isso. Nesta fase, nada disso resulta mais,
porque ele, o Amor, não acredita mais em nada disso. Aliás, isso até o irrita, enfurece e revolta
ainda mais, pois pensa que poderia ter tudo isso, vivido tudo isso, e não teve nem o viveu.
E agora pergunta-me: “E o Amor pode não voltar, despertar ou “descongelar”?” Sim,
acontece! Mas acredito que, ainda assim, vale sempre a pena tentar.
Margarida Vieitez,
in http://visao.sapo.pt (adaptado, acedido em janeiro de 2020).

1. O fim das relações amorosas, no dizer da especialista, traz


(A) a certeza de que a pessoa que julgávamos amar não era a pessoa certa.
(B) a incredulidade por terem terminado, entre as consequências a nível emocional.
(C) consequências emocionais só para uma das partes envolvidas no relacionamento.
(D) a necessidade de procurar uma solução, embora isso não aconteça.

2. Perante as dificuldades encontradas nos relacionamentos,


(A) uns fingem que nada se passa e tentam preservar a relação, enquanto outros tentam
revitalizá-la, recorrendo a estratégias triviais.
(B) a tendência generalizada é a de propor ao outro uma separação provisória, mas
também de lhe oferecer bens materiais como forma de compensação.
(C) as duas estratégias enunciadas têm em comum o facto de se tentar esclarecer a
situação através do diálogo.
(D) a generalidade das pessoas aceita que isso é uma crise passageira e que passará,
portanto, não mostra preocupação.

3. No primeiro parágrafo do texto, as consequências do não investimento na relação amorosa


são expressas através de
(A) hipérbole e metáfora.
(B) comparação e hipérbole.
(C) comparação e enumeração.
(D) metáfora e enumeração.

4. As orações “que nada tem a ver com isso.” (l. 20) e “que poderia ter tudo isso” (l. 22)
classificam-se como orações subordinadas
(A) substantiva completiva e adjetiva relativa restritiva, respetivamente.
(B) adjetiva relativa restritiva e substantiva completiva, respetivamente.
(C) substantivas completivas em ambos os casos.
(D) adjetivas relativas restritivas em ambos os casos.

GRUPO III

O pensador quinhentista John Donne disse que “nenhum homem é uma ilha isolada”.

Com efeito, qualquer ser humano necessita de se relacionar, de amar. No entanto, as


relações amorosas, mais do que felicidade, podem trazem dor e sofrimento àqueles que
amam.

Num texto argumentativo bem estruturado, com um mínimo de 180 e um máximo de 350
palavras, apresente uma reflexão sobre os efeitos do amor nas relações humanas e os seus
efeitos positivos ou negativos.

Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada
um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
Correção
1.1 (A); 1.2 (C); 1.3 (C); 1.4 (A); 1.5 (C); 1.6 (C); 1.7 (B); 1.8 (A); 1.9 (A); 1.10 (A); 1.11
(A); 1.12 (B); 1.13 (C); 1.14 (C); 1.15 (B); 1.16 (C); 1.17 (A); 1.18 (A); 1.19 (B); 1.20 (C);
1.21 (C).

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