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Português – 7.

º Plano de Trabalho – 09/04/2024 a 22/04/2024

Manual, pág. 202:


Exercício n.º 1:
Três dos fatores que marcam a vida e a ação dos heróis são, por exemplo, a impulsividade,
a infelicidade e o sentimentalismo.
Exercício n.º 2:
a) Os momentos da novela, onde Simão exibe características do herói romântico, em que
revela desdém pelos princípios da sociedade e coloca-se à sua margem são identificados
nos seguintes momentos: no encontro secreto de Simão com a sua amada Teresa (capítulo
IV) e na recusa em fugir, mesmo com a ajuda do amigo João da Cruz (capítulo X).
b) Os momentos da novela, onde Simão exibe características do herói romântico, em que
manifesta determinação e energia e se bate incondicionalmente pelo amor são
identificados nos seguintes momentos: quando Simão faz uma viagem de Coimbra a Viseu
para ver a amada Teresa (no capítulo IV) e quando por esse mesmo amor mata Baltasar
(capítulo X).
c) Os momentos da novela, onde Simão exibe características do herói romântico, em que
cai numa profunda melancolia que o conduz à morte são identificados nos seguintes
momentos: no profundo desalento e tristeza em que fica quando tem conhecimento da
morte de Teresa, desejando também ele a morte (conclusão).

Manual, pág. 201:


Exercício n.º 1:
A descrição da alvorada e o estado de espírito de Simão diferem na forma como se opõem
um ao outro, mas também na forma como conseguem ser parecidos. São parecidos
quando, primeiramente, as cores da natureza (céu) são de cor escarlate e da cor das
lavaredas do fogo que representam os sentimentos de ódio, fúria e violência de Simão.
Mas logo de seguida são oponentes quando essa cor intensa escarlate passa a ser
esbranquiçada, desfazendo-se em partículas de luz que transmitiam a serenidade e paz de
Deus, contrastando com os sentimentos de Simão.
Exercício n.º 2:
Quando Simão se dirige a Teresa remete-lhe um discurso comovido pelo sentimento que
tem por ela, onde lhe pede para ela seguir o seu exemplo e sofrer com resignação a
decisão de não abandonar o amor que sentiam um pelo outro e levar a sua cruz com
coragem e sem medo da dor e violência que poderia advir dessa atitude e decisão. Este
discurso quase que serve para preparar Teresa para o ato de ódio que se seguiria.
Exercício n.º 3:
3.1. O diálogo tenso e intenso entre Simão e Baltazar é simultaneamente preenchido e
demonstrado por um conjunto de palavras, de um vocabulário e de utilização de frases e
sinais de pontuação que demonstram a intensidade e a exaltação da conversa. Exemplo
disso são as seguintes palavras e expressões: “assassino”, “- Infame…eu! E porquê?”.
3.2. Tendo em consideração a técnica narrativa, a função deste diálogo tem o propósito de
um avanço rápida da ação. O diálogo preciso, aceso e tenso entre Simão e Baltazar permite
essa progressão.
Exercício n.º 4:
Quando João da Cruz disse a Simão que estava perdido e Simão respondeu que “-Já o
estava.”, Simão pretendia ir mais além do que o assunto que João da Cruz se referia no
momento. Ele pretendia explicar que já se encontrava perdido há muito tempo. Que se
tinha perdido quando se apaixonou por Teresa e decidiu lutar e viver esse amor, mesmo
que fosse um amor impossível.
Exercício n.º 5:
A opção correta é a opção A.

Oralidade/Apreciação crítica:
Exercício n.º 1:
1.1.
Amor … Liberdade ou Prisão?

Neste cartoon, da autoria de Moro, com o título “Amor é liberdade”, podemos observar
umas algemas, em que uma está fechada, formando um círculo, e a outra está aberta e
posicionada em forma de coração. Estas algemas encontram-se pousadas num fundo
pintado em tons de rosa. Nesse fundo, e por baixo da algema aberta está também pintado
um coração em tom cinza.
Penso que o autor, ao descomplicar a imagem e apresentar um objeto com um tão grande
simbolismo como são as algemas, procura causar impacto no interlocutor e fazer refletir
sobre o amor e a liberdade de quem ama e é amado, nas suas diferentes vertentes.
De facto, amor e liberdade, são dois conceitos amplos e com significados tão diferentes e
subjetivos que variam com a formação pessoal e individualidade de cada um. Assim, frases
como “Só existe amor com liberdade”, “Quem ama liberta” e “Amor é liberdade” apenas
mostram e confirmam a relação entre estes conceitos.
Além da relação destes dois conceitos, também este tema tem surgido e sido vivido ao
longo dos tempos, tal como nos mostram as inúmeras obras escritas pelos grandes
escritores.
Como exemplo, Camilo Castelo Branco, em Amor de Perdição, apresenta a personagem de
Simão como um homem que, por amor à sua amada, e perante a impossibilidade de viver
esse amor, encontra a sua liberdade ao perder-se e ser preso. Acreditando que na efetiva
prisão estará a liberdade de poder amar livremente.
Em suma, penso que este cartoon consegue alcançar aquilo a que se propõe. Consegue
fazer refletir nas formas de amor que se vivem atualmente e, se realmente esse amor é
vivido com liberdade para cada uma das partes envolvidas ou, se escondido na palavra
amor e na desculpa de querer cuidar do outro existe um amor de posse e controle.

Manual, pág. 207:


Exercício n.º 1:
1.1. a) Simão vela prostrado no camarote (navio);
b) Simão lê a carta que Teresa lhe escreveu (última);
c) Simão fica doente e com alucinações;
d) Simão agrava o seu estado de saúde e acaba por morrer;
e) O corpo de Simão é atirado ao mar e Mariana também morre (suicídio) porque se
agarra ao corpo de Simão quando este é atirado.
Exercício n.º 2:
A carta de Teresa para Simão tem a função de se despedir. É a sua última carta e nela
Teresa lembra o sentimento de amor entre os dois, a esperança e os sonhos que tinham.
2.1. Os aspetos trágicos na carta de Teresa estão relacionados com a intensa tristeza e
sofrimento pelo amor impossível de ser vivido entre ela e Simão, e por esse amor levar a
um fim tão fatídico como a sua morte. As manifestações de esperança são alusivas à
esperança que Teresa tem em poder encontrar-se com Simão, após a morte no céu, e aí
conseguirem finalmente estar juntos.
Exercício n.º 3:
a) 3 - “martírio”, “desgraça” e malfadada”;
b) 2 – metáforas.
Exercício n.º 4:
Simão, ao afirmar a frase “Tanta gente desgraçada que eu fiz!...” mostra que sabe o
sofrimento causado por ele a tantas pessoas, sofrimentos esses que levaram igualmente à
morte e muitas delas significantes para ele como por exemplo a sua amada Teresa, o seu
amigo João da Cruz e a amiga Mariana que o amava.
Exercício n.º 5:
A frase sugere que Mariana não bracejou para evitar morrer ou por se ter arrependido de
se ter atirado ao mar juntamente com o seu amado, mas sim para se abraçar a ele quando
uma onde atirou o corpo de Simão para os seus braços. Mariana também acredita e tem
esperança que após a morte possa finalmente viver o seu amor por Simão e que o destino
lhe está a demonstrar isso quando o empurrou nas ondas para os seus braços.
Exercício nº 6:
É importante para credibilidade do autor e para mostrar que realmente ele transcreveu de
verdade as cartas na sua narrativa que elas tivessem que ser retiradas do mar/oceano.
Exercício nº 7:
A sugestão biográfica da frase final da novela de que Manoel Botelho era o pai do autor do
livro tinha a intenção de salientar o parentesco entre o autor e as personagens.

Gramática:
Exercício nº 1:
a) Complemento do adjetivo;
b) Sujeito;
c) Complemento direto;
d) Modificador do nome apositivo.

Andreia de Melo
11.º H

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