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1. INTRODUÇÃO
O fato de ser de parede única ou de parede múltipla é um dos fatores que determinam as
propriedades dos nanotubos de carbono. No caso dos nanotubos individuais, um fator que
determina se ele será um condutor ou semicondutor é o ângulo do enrolamento e o raio do
nanotubo. Outras propriedades dependem também do diâmetro e do número de camadas
concêntricas. Mas todos os nanotubos são duros e resistentes [4]. Na Figura 02 é feita a
representação esquemática da linha de obtenção dos nanotubos de carbono:
Figura 02: Representação do grafite, grafeno, nanotubo de parede única e nanotubo de parede múltipla [3].
A técnica XPS pode fornecer informações sobre a estrutura química dos nanotubos de
carbono. Mas os dados mais utilizados referem-se à modificação da estrutura das paredes do
NTC devido à interação química com compostos orgânicos ou adsorção de gases.
Para usar esta técnica, os nanotubos de carbono devem ser depositados em um substrato
condutor plano. As imagens STM fornecem diretamente a morfologia tridimensional dos
tubos e são consistentes com a estrutura inferida da microscopia eletrônica de
varredura. Além disso, o STM pode resolver simultaneamente a estrutura atômica e a
densidade eletrônica de estado (DOS).
Detalhes locais como tamanho, diâmetro podem ser obtidos por Raman ou por difração
de elétrons local , mas para investigar CNTs em maior escala é necessária a difração de raios
X ou difração de nêutrons. A difração de nêutrons é amplamente utilizada para determinação
de características estruturais, como comprimento de ligação e possível distorção da rede
hexagonal.
Este método de caracterização não é destrutivo da amostra e é usado para obter algumas
informações sobre o espaçamento entre camadas, a deformação estrutural e as impurezas. No
entanto, os nanotubos de carbono têm múltiplas orientações em comparação com o feixe
incidente de raios-X. Diâmetros e distribuição de quiralidades também são observados, bem
como vários números de camadas para MWNTs.
Para caracterizar nanotubos de paredes múltiplas por TEM, uma metodologia de análise
de imagem foi desenvolvida por Gommes et al. [11]. Após tratamentos numéricos, a
intensidade em uma seção de nanotubos é ajustada usando um modelo baseado na lei de
Lambert. Assim, é permitida a medição do raio externo e interno e do coeficiente linear de
absorção de elétrons. Esses autores usaram esse método para estudar MWNTs antes e depois
do recozimento e observaram um aumento significativo do coeficiente de absorção de
elétrons. Concluíram que uma disposição mais estruturada do material da parede pode ser
uma explicação para esse aumento.
3. CONCLUSÕES
2. Dresselhaus MS, Dresselhaus G, Sugi· hara K, Spain IL, Goldberg HA. 1988. In Graphite
Fibers and Filaments, ed. U Gonser, A Mooradian, KA Muller, MB Panish, H Sakaki.
Berlin/Heidelberg/New York: Springer-Verlag. 382 pp.
4. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Nanotubos de carbono"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/nanotubos-carbono.htm. Acesso em 10 de abril de
2022.
5. KUMAR, Amit; SHARMA, Kamal; DIXIT, Amit Rai. A review on the mechanical
properties of polymer composites reinforced by carbon nanotubes and graphene. Carbon
Letters, v. 31, n. 2, p. 149-165, 2021.
6. SAMPAIO, Luciano De. O que são nanotubos de carbono? Tecmundo. Disponível em:
https://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/2640-o-que-sao-nanotubos-de-carbono-.htm.
Acesso em 10 de abril de 2022.
8. Kumar, A., Sharma, K., Dixit, A.R., 2021. A review on the mechanical properties of
polymer composites reinforced by carbon nanotubes and graphene. Carbon Letters 31, 149–
165.. doi:10.1007/s42823-020-00161-x
9.E. Obraztsova, V. Yurov, V. Shevluga, R. Baranovsky, V. Nalimova, V. Kuznetsov, V. Zaik
ovskii Nanostruct. Mater., 11 (1999), p. 295
11.C. Gommes, S. Blacher, K. MasenelliVarlot, C. Bossuot, E. McRae, A. Fonseca, J.B. Nagy
, J.P. Pirard Carbon, 41 (2003), p. 2561.