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Um caso significante pode ser construído para estabelecer a datação antiga dos evangelhos.
Começa pelo estabelecimento da datação do livro de Atos. Existem muitos eventos históricos
perdidos em Atos, incluindo a destruição do Templo em (70DC), o cerco a Jerusalém (68-
70DC), as mortes de Paulo (66DC), Pedro (65DC) e Thiago (61DC). A ausência desses eventos
é razoável se o livro de Atos foi escrito não mais tarde de 60DC. Lucas escreveu dois livros do
Novo Testamento; ele escreveu o Evangelho anteriormente ao livro de Atos. A única questão é,
o quão antes ele escreveu o evangelho? Creio que existam boas evidências que suportam essa
datação para o período nos anos 50DC, baseado nas evidências internas das cartas de Paulo.
Paulo citou o evangelho de Lucas duas vezes, em 1 Timóteo 5:18 (escrito em 63-64DC), ele
citou Lucas 10:6-7, e na carta 1 Coríntios 11:23-26 (escrita entre 53-57DC) ele citou Lucas
22:19-20. Isso significa que Paulo teria tido acesso ao evangelho de Lucas em aproximadamente
53DC.
Lucas, no primeiro capítulo do seu evangelho, disse a Teófilo: "Eu mesmo investiguei tudo
cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo
Teófilo, para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas."
O termo "ordenado" parece estranho, a não ser que Lucas estivesse se referindo que havia
anteriormente um evangelho “desordenado ". Papias (em seu livro Logion Kuriakou
Ecsegéseis), um bispo do primeiro século, famosamente disse que o evangelho de Marcos
(escrito baseado nas pregações de Pedro em Roma) eram precisos, mas não em ordem.
Lucas parece ter referência desse conhecimento comum na abertura do seu evangelho, e Lucas
citou o evangelho de Marcos mais do que qualquer outa fonte. Mas isto significa que as
informações do evangelho de Marcos são anteriores ao evangelho de Lucas, colocando Marcos
no fim dos anos 40, início dos 50. Estas datas iniciais para ambos, Lucas e Marcos, torna-se
altamente improvável que eles poderiam ter sido escritos sem a verificação daqueles que
estavam lá e viram a verdade sobre Jesus. Pois as testemunhas oculares que viram a morte e
ressurreição de Jesus ainda estavam vivas e poderiam facilmente desmenti-los.
Em vez disso, as reivindicações das testemunhas oculares são tipicamente corroboradas por
evidências limitadas, verificando apenas uma porção de um maior cenário. Imagine, por
exemplo, que uma testemunha afirma ter visto um suspeito de roubo se aproximando de uma
caixa de banco, apontando uma arma para ela (usando a mão direita), começando a subir no
balcão (usando a mão esquerda), e gritou para a caixa, e ele exigiu que ela lhe desse o dinheiro
da gaveta. Os promotores podem apresentar impressões digitais ou pegadas, evidencias
encontrada no balcão para confirmar o depoimento da testemunha. Se as impressões digitais no
balcão coincidirem com as impressões digitais da mão esquerda do suspeito e da pegada
correspondente ao sapato do suspeito, a declaração da testemunha seria considerada confiável e
confirmada por provas, mesmo que esta evidência comprobatória não nos diga nada sobre o que
o suspeito gritava ou se ele tinha ou não uma arma. De forma semelhante, existem abundantes
pontos chave de corroboração para verificar os relatos do Novo Testamento, embora esta
evidência seja sem surpresa fracionada da arqueologia, da profecia cumprida, as declarações
antigas de autores não-cristãos, as provas internas de linguagem que corresponde com a
linguagem do século I, nomes próprios comuns na época de Cristo, detalhes culturais,
históricos e geográficos precisos, as declarações dos pais da igreja do primeiro século. Os
evangelhos do Novo Testamento são corroborados melhor do que qualquer outro texto antigo.
Isso é fato!
Mas, mesmo que os evangelhos tivessem sido escritos no início, como poderíamos ter certeza
que eles não foram alterados com o tempo? Como sabemos que os evangelhos que temos hoje
são os mesmo que foram originalmente escritos pelas testemunhas oculares?
Quando uma testemunha ocular é pega tentando mudar seu depoimento, os juízes consideram
isso uma tentativa de enganação. Existe no Novo Testamento uma "cadeia de custódia",
relacionada a transmissão do evangelho e das cartas de Paulo. O evangelho de João, por
exemplo, podem ser traçados de volta a ele, através de seus estudantes pessoais( Inácio de
Antioquia, Policarpo e Papias) para o próprio estudante dos discípulos de João (Irineu de Lion)
e de Irineu para seu estudante pessoal Hipólito.
Outro exemplo é o de Paulo, que ensinou para Lino e Clemente de Roma, ambos os estudantes
são mencionados em suas cartas (2Timoteo 4:21 e Filipenses 4:3). Durante o tempo que passou
na prisão em Roma, Paulo passou o ensinamento do evangelho aos seus estudantes, Clemente
escreveu várias cartas entre elas "Primeira Epistola de Clemente aos Coríntios" entre 80-120DC,
os ensinamentos contidos nessas cartas são os mesmos do evangelho e das cartas de Inácio e
Policarpo.
Esses homens nessa "cadeia de custódia" escreveram suas próprias cartas, documentos e livros,
descrevendo o que lhes tinha sido ensinado pelos seus predecessores. Estas cartas sobreviveram
até os dias de hoje e nos ajudam a avaliar se o Novo Testamento foi ou não mudado com o
tempo, e as evidencias são claras, os evangelhos não mudaram com o passar do tempo. Veja as
citações dos pais da igreja no final.
Eles não são tendenciosos
Andre - Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de "X" (não foi pregado) para
que seu sofrimento se prolongasse.
BARTOLOMEU - Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria
sido golpeado até a morte.
Mateus - Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a
sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.
MATIAS (substituto de Judas) Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria
sido martirizado na Etiópia.
Pedro - Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na
mesma posição de Cristo.
TIAGO (o maior) - Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e morto a espada em Jerusalém,
entre os anos 42 e 44.
Ninguém duvida da existência de César, Platão ou Homero. Nos baseamos na credibilidade dos
escritos de César, Platão ou Homero fundamentados nos seguintes dados:
-César escreveu entre 100-44 a.C., o fragmento mais antigo que temos de seus textos é de 900
d.C., uma diferença de mil anos do original. Possuímos 10 manuscritos de sua autoria.
-Platão escreveu entre 427-347 a.C., a cópia mais antiga que temos de seu trabalho é de 900
d.C., uma diferença de 1200 anos. Possuímos 7 manuscritos de sua autoria.
-Homero escreveu Ilíada em 900 a.C. Temos a cópia mais antiga em 400 a.C., ou seja: 500 anos
depois do original. Ao todo, em mãos, temos 643 manuscritos da Ilíada.
-O Novo Testamento foi escrito entre 40-100 d.C. O manuscrito mais antigo que temos é de 125
d.C., uma diferença entre 25-50 anos do original. Ao todo, possuímos 24.000 manuscritos
antigos do Novo Testamento. Uma distância do original que é incomparável e uma quantidade
absurdamente maior de documentos que as outras literaturas da Antiguidade. Fonte: Por que
Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing, Ultimato, 2008, pg 43.
O livro Por que Acreditar na Bíblia, John Blanchard, Edit. Fiel, edição virtual autorizada, pg 9,
reforça os números: mais de 5000 manuscritos gregos do Novo Testamento e um total maior do
que 20.000 fontes antigas. O livro faz uma comparação com outros documentos antigos: são
nove ou dez cópias da Guerra Gaulesa, de César (58-50 a.C.), vinte cópias da História Romana,
de Livy (59 a.C.-17 d.C.), sete cópias das histórias de Plínio, o Jovem (61-113 d.C.), e apenas
duas cópias de Histórias e Crônicas, de Tácito (55-120 d.C.). A literatura antiga não-bíblica
mais bem servida de manuscritos é a Ilíada, de Homero, com 643 cópias, mediante mais de
20.000 referentes ao Novo Testamento.
Há mais de 5700 manuscritos gregos do Novo Testamento (do século II ao XVI), ao todo há
entre 20 e 25 mil cópias manuscritas do Novo Testamento em vários idiomas – até hoje já foram
catalogadas mais de 1 milhão de citações do Novo Testamento da parte dos Pais da Igreja. A
média de manuscritos que os autores gregos e latinos clássicos possuem está em vinte, isso
significa que o Novo Testamento possui, no mínimo, vinte mil vezes mais manuscritos que a
média desses autores da mesma Antiguidade.
“Há mais marcas indeléveis de autenticidade na Bíblia que em qualquer história profana.” Sir
Isaac Newton.
Suporte Não-Intencional das testemunhas
Exemplos:
Por que esperar até a noite para trazer aqueles que necessitavam de cura? resposta:
Pergunta: Mateus 14: 1-2 Por que Herodes dizia aos seus servos que ele pensava que Jesus era
João Batista, que ressuscitou dos mortos?
Pergunta: Lucas 23: 1-4 Por que Pilatos não acusou contra Jesus, mesmo depois que Jesus
afirmou ser um rei?
resposta: João 18: 33-38 Jesus disse a Pilatos que o seu reino foi era deste mundo.
resposta: Joao 18:16 Um discípulo falou com ela quando ele levou Pedro para dentro.
Pergunta: Marcos 15:43 Por que Marcos dizer que José de Arimatéia agiu "corajosamente" ?
resposta: João 19:38 José foi anteriormente um discípulo secreto que estava com medo dos
judeus.
Em Mateus 4:18-22 vemos Jesus apenas dizendo "Me sigam", e os discípulos deixavam tudo e
o seguiam. Ai o crítico diz: Quem deixaria tudo de repente assim e seguiria uma pessoa que
nem conheçe?
Em Lucas 5:1-11 O motivo é explicado, Jesus faz um milagre no meio deles.
Isso pode parecer estranho, visto que Jesus estava em pé na frente deles, e facilmente poderia
dizer quem foi.
Mas em Lucas 22:63-65, mas vemos que Jesus estava vendado quando foi levado para la.
O milagre da multiplicação em Marcos 6:30-44, quando dão por si, os apóstolos e Jesus estão
cercados por uma multidão de pessoas (5mil), e muitas delas já estavam por alí, mesmo
quando Jesus ainda não era o foco delas. Por que elas estavam la primeiramente? Marcos
nunca disse, mas em João 6:1-13, ele explica, e esclarece dizendo, que primeiramente eles
procuravam Jesus porque sabiam que ele estava fazendo milagres e curas, e segundo, era
quase Páscoa, o feriado judaico, onde milhares estariam viajando para chegar a Jerusalém para
o festival.
*Citações feitas pelos pais da igreja no primeiro século sobre Jesus e o conteúdo dos
evangelhos.
Citações de Policarpo:
129. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” The Epistle to the
Philippians, ed. J. J. S.
Perowne (Cambridge University Press, 1895), 26.
130. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
131. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
132. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 26.
133. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
134. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 27.
135. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
136. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
137. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 26.
138. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
139. Polycarp, “The Epistle of S. Polycarp,” quoted in Apostolic Fathers, eds. J. B.
Lightfoot and J. R.
Harmer (Whitefish, MT: Kessinger), 95.
140. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
141. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 25.
142. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 24.
143. Polycarp, “The Epistle of Polycarp to the Philippians,” 24.
149. Clement of Rome, The First Epistle of Clement to the Corinthians (Whitefish, MT:
Kessinger), 12.
150. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 10.
151. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 27.
152. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 11.
153. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 11.
154. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 11.
155. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 11.
156. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 16.
157. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 22.
158. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 16.
159. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 7.
160. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 15.
161. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 10.
162. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 22.
163. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 14.
164. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 22.
165. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 14.
166. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 22.
167. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 22.
168. Clement, The First Epistle of Clement to the Corinthians, 27.