O documento discute conceitos fundamentais de econometria, incluindo a origem histórica do termo regressão, a interpretação moderna da regressão linear, a diferença entre relações estatísticas e determinísticas, e a distinção entre regressão e correlação. Ele também apresenta a ementa e objetivos do curso de Econometria.
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Título original
Slides - Capítulo 1 - A Natureza da Análise de Regressão
O documento discute conceitos fundamentais de econometria, incluindo a origem histórica do termo regressão, a interpretação moderna da regressão linear, a diferença entre relações estatísticas e determinísticas, e a distinção entre regressão e correlação. Ele também apresenta a ementa e objetivos do curso de Econometria.
O documento discute conceitos fundamentais de econometria, incluindo a origem histórica do termo regressão, a interpretação moderna da regressão linear, a diferença entre relações estatísticas e determinísticas, e a distinção entre regressão e correlação. Ele também apresenta a ementa e objetivos do curso de Econometria.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida para fins comerciais. Este material foi desenvolvido com o propósito de auxiliar as aulas da disciplina de Econometria do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). EMENTA Análise de Regressão (com duas variáveis, com regressão múltipla); O modelo clássico de regressão linear e suas hipóteses básicas; Estimadores de mínimos quadrados ordinários e suas propriedades; Intervalos de confiança e teste de hipóteses; Regressão com variável “dummy”; Regressão com variáveis binárias; Violação das hipóteses básicas do modelo clássico de regressão
linear: testes de diagnóstico e procedimentos de correção;
Modelos auto-regressivos e de defasagens distribuídas; Modelos de equações simultâneas; Introdução a modelos de séries de tempo: Modelos autoregressivos, de médias móveis e mistos; Tendência determinística e estocástica; raízes unitárias e cointegração. OBJETIVOS
Demonstrar ao aluno as técnicas e métodos
econométricos básicos, capacitando-o a entender e analisar trabalhos empíricos na área de economia. Possibilitando a utilização deste instrumental em análises econômicas e no próprio trabalho de conclusão de curso. REFERÊNCIA
GUJARATI, Damodar N.; PORTER, Dawn
C. Econometria Básica. 5 ed., Amgh Editora, 2011. Capítulo 2 - A Natureza da Análise de Regressão 1.1 Origem histórica do termo regressão
• Galton verificou que, embora existisse
uma tendência de que pais altos tivessem filhos altos e pais baixos tivessem filhos baixos, a estatura média das crianças nascidas de pais com uma dada altura tendia a mover-se ou "regredir" à altura média da população como um todo (GALTON, 1886). 1.1 Origem histórica do termo regressão
• A lei da regressão universal de Galton foi
Confirmada por seu amigo Karl Pearson, que coletou mais de mil registros de altura de membros de grupos familiares. Ele constatou que a altura média dos filhos de um grupo de pais altos era menor do que a de seus pais e que a altura média de um grupo de filhos de pais baixos era maior do que a de seus pais (PEARSON, 1886).
• Nas palavras de Galton, isso era uma "regressão à
mediocridade". 1.2 A interpretação moderna da regressão
• A análise de regressão diz respeito ao estudo da
dependência de uma variável, a variável dependente, em relação a uma ou mais variáveis, as variáveis explanatórias, visando estimar e/ou prever o valor médio (da população) da primeira em termos dos valores conhecidos ou fixados (em amostragens repetidas) das segundas.
2. Y = Altura dos meninos; X = Idade dos meninos 3. Y = Despesas de consumo pessoal X = Renda pessoal disponível 4. Y = Demanda; X = Preço 5. Y = Taxa de variação dos salários X = Taxa de desemprego 6. Y = Moeda/Renda; X = Taxa de Inflação 7. Y = % variação na demanda; X = % variação nas despesas com publicidade 8. Y = Produção do milho; X’s = temperatura, chuva, sol 1.2 A interpretação moderna da regressão 1.2 A interpretação moderna da regressão 1.2 A interpretação moderna da regressão 1.2 A interpretação moderna da regressão 1.3 Relações estatísticas versus determinísticas
• Na análise de regressão, estamos preocupados com o
que é conhecido como dependência estatística, e não funcional ou determinística, entre as variáveis, como aquelas da física clássica.
• Nas relações estatísticas entre variáveis, lidamos
essencialmente com variáveis aleatórias ou estocásticas, isto é, variáveis que têm distribuições probabilísticas.
• Exemplo: a dependência do rendimento das lavouras em
relação à temperatura, pluviosidade, luz solar ou fertilizante. 1.4 Regressão versus causação
• Regressão não implica necessariamente uma causação. Uma
relação estatística, por mais forte e sugestiva que seja, nunca pode estabelecer uma conexão causal: nossas ideias de causação devem vir de fora da estatística, em última análise, de alguma teoria.
• O fato de tratarmos o rendimento da lavoura como
dependente (dentre outras coisas) da chuva decorre de considerações não estatísticas: o senso comum sugere que a relação não pode ser invertida.
• Uma relação estatística por si própria não implica logicamente
uma causação. Para atribuir causação, devemos recorrer a considerações a priori ou teóricas. 1.5 Regressão versus correlação
• Correlação: o principal objetivo é medir a força
ou o grau de associação linear entre duas variáveis (admite-se que ambas são aleatórias)
• Regressão: estimar ou prever o valor médio de
uma variável (dependente, admite-se que ela é aleatória) com base nos valores fixos de outras variáveis (independentes, e não aleatória). 1.6 Terminologia e notação 1.6 Terminologia e notação
• Análise de regressão simples ou de duas
variáveis: a dependência de uma variável em relação a uma única variável explanatória. Ex.: despesas de consumo em relação à renda real.
• Análise de regressão múltipla: dependência
de uma variável a mais de uma variável explanatória. Ex.: relação entre rendimento da lavoura e chuva, temperatura, luz do sol e fertilizantes. 1.7 Natureza e fonte dos dados para a análise econômica
1) Tipos de dados a) Séries temporais; b) Corte transversal; c) Combinados; d) Dados em painel, longitudinais ou de micropainel.