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Equações Diferenciais Ordinárias

Análise Matemática III


Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem

A.Marime e T.Sambo

11 de Setembro de 2020

Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem


A.Marime e T.Sambo 1 / 21
Equações Diferenciais Ordinárias

Contéudo

1 Equações Diferenciais Ordinárias


Introdução
Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem
Equações diferenciais com variáveis separadas
Equações diferenciais com variáveis separavéis
Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem
Equações diferenciais redutivéis à homogêneas

Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem


A.Marime e T.Sambo 2 / 21
Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Motivação

Motivação dos estudo de EDO


Suponhamos que no processo de estudo teórico de um fenómeno fı́sico não seja possı́vel
encontrar a dependência funcional entre certas grandezas variáveis x e y que
caracterizam este fenômeno, isto é, y = f(x). Entretanto, existe a possibilidade de achar
uma relação analı́tica entre x, y e as derivadas da variável y com respeito a x, a saber:

F x, y, y 0 , y 00 , y 000 , . . . , y(n−1) , y(n) = 0



(1)

A relação (1) denomina-se equação diferencial.

Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem


A.Marime e T.Sambo 3 / 21
Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Motivação

Motivação dos estudo de EDO


Suponhamos que no processo de estudo teórico de um fenómeno fı́sico não seja possı́vel
encontrar a dependência funcional entre certas grandezas variáveis x e y que
caracterizam este fenômeno, isto é, y = f(x). Entretanto, existe a possibilidade de achar
uma relação analı́tica entre x, y e as derivadas da variável y com respeito a x, a saber:

F x, y, y 0 , y 00 , y 000 , . . . , y(n−1) , y(n) = 0



(1)

A relação (1) denomina-se equação diferencial.

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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Motivação

Motivação dos estudo de EDO


Suponhamos que no processo de estudo teórico de um fenómeno fı́sico não seja possı́vel
encontrar a dependência funcional entre certas grandezas variáveis x e y que
caracterizam este fenômeno, isto é, y = f(x). Entretanto, existe a possibilidade de achar
uma relação analı́tica entre x, y e as derivadas da variável y com respeito a x, a saber:

F x, y, y 0 , y 00 , y 000 , . . . , y(n−1) , y(n) = 0



(1)

A relação (1) denomina-se equação diferencial.

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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definições gerais

Definição
Chama-se equação diferencial a uma equação que estabelece uma relação analı́tica entre
a variável independente x, a função desconhecida y = ϕ(x) e as suas derivadas
y 0 , y 00 , · · · , y(n) , o que se escreve na forma simbólica seguinte:

F x, y, y 0 , y 00 , y 000 , . . . , y(n−1) , y(n) = 0, n > 1.




Definição
Denomina-se ordem equação diferencial à ordem da derivada superior que contém essa
equação.

Definição
Chama-se solução de uma equação diferencial a toda função y = ϕ(x) que satisfaça
identicamente essa equação.

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Introdução
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definições gerais

Definição
Chama-se equação diferencial a uma equação que estabelece uma relação analı́tica entre
a variável independente x, a função desconhecida y = ϕ(x) e as suas derivadas
y 0 , y 00 , · · · , y(n) , o que se escreve na forma simbólica seguinte:

F x, y, y 0 , y 00 , y 000 , . . . , y(n−1) , y(n) = 0, n > 1.




Definição
Denomina-se ordem equação diferencial à ordem da derivada superior que contém essa
equação.

Definição
Chama-se solução de uma equação diferencial a toda função y = ϕ(x) que satisfaça
identicamente essa equação.

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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definições gerais

Definição
Chama-se equação diferencial a uma equação que estabelece uma relação analı́tica entre
a variável independente x, a função desconhecida y = ϕ(x) e as suas derivadas
y 0 , y 00 , · · · , y(n) , o que se escreve na forma simbólica seguinte:

F x, y, y 0 , y 00 , y 000 , . . . , y(n−1) , y(n) = 0, n > 1.




Definição
Denomina-se ordem equação diferencial à ordem da derivada superior que contém essa
equação.

Definição
Chama-se solução de uma equação diferencial a toda função y = ϕ(x) que satisfaça
identicamente essa equação.

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Introdução
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
É fácil verificar que toda função da forma y = C1 sin(x) + C2 cos(x), onde C1 , C2 são
constantes arbitrárias, é solução da equação diferencial da 2a ordem y 00 + y = 0.

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Introdução
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definição
Chama-se solução geral de uma equação diferencial de ordem n a uma função
y = ϕ(x, C1 , C2 , . . . , Cn ) que contém n constantes arbitrárias C1 , C2 , . . . , Cn , chamadas
constantes de integração, e que goza das seguintes propriedades:
1 esta função satisfaz a equação diferencial dada quaisquer que sejam os valores
admissı́veis das constantes C1 , C2 , . . . , Cn ;
2 sendo dadas certas condições

y(x0 ) = α0 , y 0 (x0 ) = α1 , . . . , y(n−1) (x0 ) = αn−1 ,

chamadas de condições iniciais, é sempre possı́vel encontrar tais valores numéricos

C01 , C02 , . . . , C0n

das constantes de integração que a função

y = ϕ(x, C01 , C02 , . . . , C0n ),

denominada de solução particular da equação diferencial, verifica as condições


iniciais indicadas.

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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definição
Chama-se solução geral de uma equação diferencial de ordem n a uma função
y = ϕ(x, C1 , C2 , . . . , Cn ) que contém n constantes arbitrárias C1 , C2 , . . . , Cn , chamadas
constantes de integração, e que goza das seguintes propriedades:
1 esta função satisfaz a equação diferencial dada quaisquer que sejam os valores
admissı́veis das constantes C1 , C2 , . . . , Cn ;
2 sendo dadas certas condições

y(x0 ) = α0 , y 0 (x0 ) = α1 , . . . , y(n−1) (x0 ) = αn−1 ,

chamadas de condições iniciais, é sempre possı́vel encontrar tais valores numéricos

C01 , C02 , . . . , C0n

das constantes de integração que a função

y = ϕ(x, C01 , C02 , . . . , C0n ),

denominada de solução particular da equação diferencial, verifica as condições


iniciais indicadas.

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Introdução
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definição
Chama-se solução geral de uma equação diferencial de ordem n a uma função
y = ϕ(x, C1 , C2 , . . . , Cn ) que contém n constantes arbitrárias C1 , C2 , . . . , Cn , chamadas
constantes de integração, e que goza das seguintes propriedades:
1 esta função satisfaz a equação diferencial dada quaisquer que sejam os valores
admissı́veis das constantes C1 , C2 , . . . , Cn ;
2 sendo dadas certas condições

y(x0 ) = α0 , y 0 (x0 ) = α1 , . . . , y(n−1) (x0 ) = αn−1 ,

chamadas de condições iniciais, é sempre possı́vel encontrar tais valores numéricos

C01 , C02 , . . . , C0n

das constantes de integração que a função

y = ϕ(x, C01 , C02 , . . . , C0n ),

denominada de solução particular da equação diferencial, verifica as condições


iniciais indicadas.

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Introdução
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definição
Chama-se solução geral de uma equação diferencial de ordem n a uma função
y = ϕ(x, C1 , C2 , . . . , Cn ) que contém n constantes arbitrárias C1 , C2 , . . . , Cn , chamadas
constantes de integração, e que goza das seguintes propriedades:
1 esta função satisfaz a equação diferencial dada quaisquer que sejam os valores
admissı́veis das constantes C1 , C2 , . . . , Cn ;
2 sendo dadas certas condições

y(x0 ) = α0 , y 0 (x0 ) = α1 , . . . , y(n−1) (x0 ) = αn−1 ,

chamadas de condições iniciais, é sempre possı́vel encontrar tais valores numéricos

C01 , C02 , . . . , C0n

das constantes de integração que a função

y = ϕ(x, C01 , C02 , . . . , C0n ),

denominada de solução particular da equação diferencial, verifica as condições


iniciais indicadas.

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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definição
Chama-se solução geral de uma equação diferencial de ordem n a uma função
y = ϕ(x, C1 , C2 , . . . , Cn ) que contém n constantes arbitrárias C1 , C2 , . . . , Cn , chamadas
constantes de integração, e que goza das seguintes propriedades:
1 esta função satisfaz a equação diferencial dada quaisquer que sejam os valores
admissı́veis das constantes C1 , C2 , . . . , Cn ;
2 sendo dadas certas condições

y(x0 ) = α0 , y 0 (x0 ) = α1 , . . . , y(n−1) (x0 ) = αn−1 ,

chamadas de condições iniciais, é sempre possı́vel encontrar tais valores numéricos

C01 , C02 , . . . , C0n

das constantes de integração que a função

y = ϕ(x, C01 , C02 , . . . , C0n ),

denominada de solução particular da equação diferencial, verifica as condições


iniciais indicadas.

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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definição
Chama-se integral geral de uma equação diferencial de ordem n a uma relação
φ(x, y, C1 , C2 , . . . , Cn ) = 0 que define implicitamente a solução geral desta equação.

Observação
Resolver, ou seja, integrar uma equação diferencial significa achar a solução geral (ou
integral geral) desta equação.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Definição
Chama-se integral geral de uma equação diferencial de ordem n a uma relação
φ(x, y, C1 , C2 , . . . , Cn ) = 0 que define implicitamente a solução geral desta equação.

Observação
Resolver, ou seja, integrar uma equação diferencial significa achar a solução geral (ou
integral geral) desta equação.

Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem


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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais de 1a ordem

Problema de Cauchy
Denomina-se a um problema formulado de modo seguinte:
“sendo dada uma equação diferencial e sendo colocadas respectivas condições
iniciais, é preciso encontrar uma solução particular desta equação que satisfaça as
condições iniciais indicadas.”

Teorema de Cauchy
Dada uma equação diferencial da 1a ordem y 0 = f(x, y). Suponha-se que a função f(x, y)
e a sua derivada parcial fy sejam contı́nuas num domı́nio D do plano das coordenadas
x0y contendo um ponto P0 (x0 , y0 ). Então, existe uma única solução y = ϕ0 (x) da
equação diferencial dada, denominada solução particular, que verifica a seguinte
condição: y = y0 quando x = x0 , ou seja, y(x0 ) = y0 .

Observação
O domı́nio D é o domı́nio de existência de soluções da equação diferencial.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais de 1a ordem

Problema de Cauchy
Denomina-se a um problema formulado de modo seguinte:
“sendo dada uma equação diferencial e sendo colocadas respectivas condições
iniciais, é preciso encontrar uma solução particular desta equação que satisfaça as
condições iniciais indicadas.”

Teorema de Cauchy
Dada uma equação diferencial da 1a ordem y 0 = f(x, y). Suponha-se que a função f(x, y)
e a sua derivada parcial fy sejam contı́nuas num domı́nio D do plano das coordenadas
x0y contendo um ponto P0 (x0 , y0 ). Então, existe uma única solução y = ϕ0 (x) da
equação diferencial dada, denominada solução particular, que verifica a seguinte
condição: y = y0 quando x = x0 , ou seja, y(x0 ) = y0 .

Observação
O domı́nio D é o domı́nio de existência de soluções da equação diferencial.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais de 1a ordem

Problema de Cauchy
Denomina-se a um problema formulado de modo seguinte:
“sendo dada uma equação diferencial e sendo colocadas respectivas condições
iniciais, é preciso encontrar uma solução particular desta equação que satisfaça as
condições iniciais indicadas.”

Teorema de Cauchy
Dada uma equação diferencial da 1a ordem y 0 = f(x, y). Suponha-se que a função f(x, y)
e a sua derivada parcial fy sejam contı́nuas num domı́nio D do plano das coordenadas
x0y contendo um ponto P0 (x0 , y0 ). Então, existe uma única solução y = ϕ0 (x) da
equação diferencial dada, denominada solução particular, que verifica a seguinte
condição: y = y0 quando x = x0 , ou seja, y(x0 ) = y0 .

Observação
O domı́nio D é o domı́nio de existência de soluções da equação diferencial.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais de 1a ordem

Problema de Cauchy
Denomina-se a um problema formulado de modo seguinte:
“sendo dada uma equação diferencial e sendo colocadas respectivas condições
iniciais, é preciso encontrar uma solução particular desta equação que satisfaça as
condições iniciais indicadas.”

Teorema de Cauchy
Dada uma equação diferencial da 1a ordem y 0 = f(x, y). Suponha-se que a função f(x, y)
e a sua derivada parcial fy sejam contı́nuas num domı́nio D do plano das coordenadas
x0y contendo um ponto P0 (x0 , y0 ). Então, existe uma única solução y = ϕ0 (x) da
equação diferencial dada, denominada solução particular, que verifica a seguinte
condição: y = y0 quando x = x0 , ou seja, y(x0 ) = y0 .

Observação
O domı́nio D é o domı́nio de existência de soluções da equação diferencial.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais com variáveis SEPARADAS

Definição
Chama-se equação diferencial com variáveis separadas a uma equação diferencial da 1a
ordem que tem a seguinte forma geral: M(y)dy = N(x)dx, onde M(y) e N(x) são certas
funções de variáveis y e x, respectivamente.

Desta definição resulta que uma equação diferencial com variáveis separadas representa,
de facto, uma igualdade de dois diferenciais de algumas funções primitivas que se diferem
por uma constante C. Logo, ao integrar ambas partes desta equação, obteremos o seu
integral geral: Z Z
M(y)dy = N(x)dx + C, C ∈ R.

Exemplo

(1 + x2 )y3 − (y2 − 1)x3 y 0 = 0
Resolver o problema de Cauchy .
y(1) = −1

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais com variáveis SEPARADAS

Definição
Chama-se equação diferencial com variáveis separadas a uma equação diferencial da 1a
ordem que tem a seguinte forma geral: M(y)dy = N(x)dx, onde M(y) e N(x) são certas
funções de variáveis y e x, respectivamente.

Desta definição resulta que uma equação diferencial com variáveis separadas representa,
de facto, uma igualdade de dois diferenciais de algumas funções primitivas que se diferem
por uma constante C. Logo, ao integrar ambas partes desta equação, obteremos o seu
integral geral: Z Z
M(y)dy = N(x)dx + C, C ∈ R.

Exemplo

(1 + x2 )y3 − (y2 − 1)x3 y 0 = 0
Resolver o problema de Cauchy .
y(1) = −1

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais com variáveis SEPARADAS

Definição
Chama-se equação diferencial com variáveis separadas a uma equação diferencial da 1a
ordem que tem a seguinte forma geral: M(y)dy = N(x)dx, onde M(y) e N(x) são certas
funções de variáveis y e x, respectivamente.

Desta definição resulta que uma equação diferencial com variáveis separadas representa,
de facto, uma igualdade de dois diferenciais de algumas funções primitivas que se diferem
por uma constante C. Logo, ao integrar ambas partes desta equação, obteremos o seu
integral geral: Z Z
M(y)dy = N(x)dx + C, C ∈ R.

Exemplo

(1 + x2 )y3 − (y2 − 1)x3 y 0 = 0
Resolver o problema de Cauchy .
y(1) = −1

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Resolução:

Primeiro, multipliquemos ambas partes da equação diferencial dada por dx 6= 0 e,


atendendo a que y 0 dx = dy, transformemo-la para a forma:
(1 + x2 )y3 dx = (y2 − 1)x3 dy. Supondo que x 6= 0, y 6= 0 e dividindo ambas as partes
desta equação por x3 y3 , obtemos uma equação com variáveis separadas:
y2 − 1 x2 + 1
dy = dx.
y3 x3
Ao integrar esta última equação, achamos o integral geral da equação dada:
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + C, C ∈ R.
2y 2x
A seguir temos que determinar o valor da constante de integração C de modo que seja
satisfeita a condição inicial y(1) = −1. Fazendo x = 1 e y = −1 no integral geral,
achamos C = 1. Assim, a solução particular é
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + 1.
2y 2x
É fácil ver, que caso x = 0 a equação diferencial dada não se verifica, pois não existe a
derivada y 0 . Ao mesmo tempo, a função y = 0, cuja derivada y 0 = 0, satisfaz esta
equação e constitui sua solução complementar que, entretanto, não é solução do
problema de Cauchy dado. Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Resolução:

Primeiro, multipliquemos ambas partes da equação diferencial dada por dx 6= 0 e,


atendendo a que y 0 dx = dy, transformemo-la para a forma:
(1 + x2 )y3 dx = (y2 − 1)x3 dy. Supondo que x 6= 0, y 6= 0 e dividindo ambas as partes
desta equação por x3 y3 , obtemos uma equação com variáveis separadas:
y2 − 1 x2 + 1
dy = dx.
y3 x3
Ao integrar esta última equação, achamos o integral geral da equação dada:
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + C, C ∈ R.
2y 2x
A seguir temos que determinar o valor da constante de integração C de modo que seja
satisfeita a condição inicial y(1) = −1. Fazendo x = 1 e y = −1 no integral geral,
achamos C = 1. Assim, a solução particular é
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + 1.
2y 2x
É fácil ver, que caso x = 0 a equação diferencial dada não se verifica, pois não existe a
derivada y 0 . Ao mesmo tempo, a função y = 0, cuja derivada y 0 = 0, satisfaz esta
equação e constitui sua solução complementar que, entretanto, não é solução do
problema de Cauchy dado. Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Resolução:

Primeiro, multipliquemos ambas partes da equação diferencial dada por dx 6= 0 e,


atendendo a que y 0 dx = dy, transformemo-la para a forma:
(1 + x2 )y3 dx = (y2 − 1)x3 dy. Supondo que x 6= 0, y 6= 0 e dividindo ambas as partes
desta equação por x3 y3 , obtemos uma equação com variáveis separadas:
y2 − 1 x2 + 1
dy = dx.
y3 x3
Ao integrar esta última equação, achamos o integral geral da equação dada:
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + C, C ∈ R.
2y 2x
A seguir temos que determinar o valor da constante de integração C de modo que seja
satisfeita a condição inicial y(1) = −1. Fazendo x = 1 e y = −1 no integral geral,
achamos C = 1. Assim, a solução particular é
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + 1.
2y 2x
É fácil ver, que caso x = 0 a equação diferencial dada não se verifica, pois não existe a
derivada y 0 . Ao mesmo tempo, a função y = 0, cuja derivada y 0 = 0, satisfaz esta
equação e constitui sua solução complementar que, entretanto, não é solução do
problema de Cauchy dado. Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem
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Introdução
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Resolução:

Primeiro, multipliquemos ambas partes da equação diferencial dada por dx 6= 0 e,


atendendo a que y 0 dx = dy, transformemo-la para a forma:
(1 + x2 )y3 dx = (y2 − 1)x3 dy. Supondo que x 6= 0, y 6= 0 e dividindo ambas as partes
desta equação por x3 y3 , obtemos uma equação com variáveis separadas:
y2 − 1 x2 + 1
dy = dx.
y3 x3
Ao integrar esta última equação, achamos o integral geral da equação dada:
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + C, C ∈ R.
2y 2x
A seguir temos que determinar o valor da constante de integração C de modo que seja
satisfeita a condição inicial y(1) = −1. Fazendo x = 1 e y = −1 no integral geral,
achamos C = 1. Assim, a solução particular é
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + 1.
2y 2x
É fácil ver, que caso x = 0 a equação diferencial dada não se verifica, pois não existe a
derivada y 0 . Ao mesmo tempo, a função y = 0, cuja derivada y 0 = 0, satisfaz esta
equação e constitui sua solução complementar que, entretanto, não é solução do
problema de Cauchy dado. Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Resolução:

Primeiro, multipliquemos ambas partes da equação diferencial dada por dx 6= 0 e,


atendendo a que y 0 dx = dy, transformemo-la para a forma:
(1 + x2 )y3 dx = (y2 − 1)x3 dy. Supondo que x 6= 0, y 6= 0 e dividindo ambas as partes
desta equação por x3 y3 , obtemos uma equação com variáveis separadas:
y2 − 1 x2 + 1
dy = dx.
y3 x3
Ao integrar esta última equação, achamos o integral geral da equação dada:
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + C, C ∈ R.
2y 2x
A seguir temos que determinar o valor da constante de integração C de modo que seja
satisfeita a condição inicial y(1) = −1. Fazendo x = 1 e y = −1 no integral geral,
achamos C = 1. Assim, a solução particular é
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + 1.
2y 2x
É fácil ver, que caso x = 0 a equação diferencial dada não se verifica, pois não existe a
derivada y 0 . Ao mesmo tempo, a função y = 0, cuja derivada y 0 = 0, satisfaz esta
equação e constitui sua solução complementar que, entretanto, não é solução do
problema de Cauchy dado. Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem
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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Resolução:

Primeiro, multipliquemos ambas partes da equação diferencial dada por dx 6= 0 e,


atendendo a que y 0 dx = dy, transformemo-la para a forma:
(1 + x2 )y3 dx = (y2 − 1)x3 dy. Supondo que x 6= 0, y 6= 0 e dividindo ambas as partes
desta equação por x3 y3 , obtemos uma equação com variáveis separadas:
y2 − 1 x2 + 1
dy = dx.
y3 x3
Ao integrar esta última equação, achamos o integral geral da equação dada:
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + C, C ∈ R.
2y 2x
A seguir temos que determinar o valor da constante de integração C de modo que seja
satisfeita a condição inicial y(1) = −1. Fazendo x = 1 e y = −1 no integral geral,
achamos C = 1. Assim, a solução particular é
1 1
ln |y| + 2 = ln |x| − 2 + 1.
2y 2x
É fácil ver, que caso x = 0 a equação diferencial dada não se verifica, pois não existe a
derivada y 0 . Ao mesmo tempo, a função y = 0, cuja derivada y 0 = 0, satisfaz esta
equação e constitui sua solução complementar que, entretanto, não é solução do
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais com variáveis SEPARAVÉIS

Definição
Denomina-se equação diferencial com variáveis separavéis a uma equação diferencial da
1a ordem que tem a seguinte forma geral: M(y)N(x)dy + P(x)Q(y)dx = 0, onde
M(y), N(x), P(x) e Q(y) são certas funções de variáveis y e x.

Para integrar uma equação diferencial deste tipo é preciso separar as suas variáveis,
transcrevendo-a para a forma M(y)N(x)dy = −P(x)Q(y)dx e, em seguida, divindido
ambas partes da equação obtida por N(x) · Q(y) na suposição de que N(x) 6= 0 e
Q(y) 6= 0. No resultado obteremos uma equação diferencial com variáveis separadas
M(y) P(x)
dy = − dx, cujo integral geral é
Q(y) N(x)
Z Z
M(y) P(x)
dy = − dx + C, C ∈ R.
Q(y) N(x)

Observação
Além disso, é necessário analisar adicionalmente cada um dos casos N(x) = 0 e Q(y) = 0
que eventualmente podem ser soluções complementares da equação dada.
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Equações diferenciais com variáveis SEPARAVÉIS

Definição
Denomina-se equação diferencial com variáveis separavéis a uma equação diferencial da
1a ordem que tem a seguinte forma geral: M(y)N(x)dy + P(x)Q(y)dx = 0, onde
M(y), N(x), P(x) e Q(y) são certas funções de variáveis y e x.

Para integrar uma equação diferencial deste tipo é preciso separar as suas variáveis,
transcrevendo-a para a forma M(y)N(x)dy = −P(x)Q(y)dx e, em seguida, divindido
ambas partes da equação obtida por N(x) · Q(y) na suposição de que N(x) 6= 0 e
Q(y) 6= 0. No resultado obteremos uma equação diferencial com variáveis separadas
M(y) P(x)
dy = − dx, cujo integral geral é
Q(y) N(x)
Z Z
M(y) P(x)
dy = − dx + C, C ∈ R.
Q(y) N(x)

Observação
Além disso, é necessário analisar adicionalmente cada um dos casos N(x) = 0 e Q(y) = 0
que eventualmente podem ser soluções complementares da equação dada.
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Equações diferenciais com variáveis SEPARAVÉIS

Definição
Denomina-se equação diferencial com variáveis separavéis a uma equação diferencial da
1a ordem que tem a seguinte forma geral: M(y)N(x)dy + P(x)Q(y)dx = 0, onde
M(y), N(x), P(x) e Q(y) são certas funções de variáveis y e x.

Para integrar uma equação diferencial deste tipo é preciso separar as suas variáveis,
transcrevendo-a para a forma M(y)N(x)dy = −P(x)Q(y)dx e, em seguida, divindido
ambas partes da equação obtida por N(x) · Q(y) na suposição de que N(x) 6= 0 e
Q(y) 6= 0. No resultado obteremos uma equação diferencial com variáveis separadas
M(y) P(x)
dy = − dx, cujo integral geral é
Q(y) N(x)
Z Z
M(y) P(x)
dy = − dx + C, C ∈ R.
Q(y) N(x)

Observação
Além disso, é necessário analisar adicionalmente cada um dos casos N(x) = 0 e Q(y) = 0
que eventualmente podem ser soluções complementares da equação dada.
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Equações diferenciais com variáveis SEPARAVÉIS

Definição
Denomina-se equação diferencial com variáveis separavéis a uma equação diferencial da
1a ordem que tem a seguinte forma geral: M(y)N(x)dy + P(x)Q(y)dx = 0, onde
M(y), N(x), P(x) e Q(y) são certas funções de variáveis y e x.

Para integrar uma equação diferencial deste tipo é preciso separar as suas variáveis,
transcrevendo-a para a forma M(y)N(x)dy = −P(x)Q(y)dx e, em seguida, divindido
ambas partes da equação obtida por N(x) · Q(y) na suposição de que N(x) 6= 0 e
Q(y) 6= 0. No resultado obteremos uma equação diferencial com variáveis separadas
M(y) P(x)
dy = − dx, cujo integral geral é
Q(y) N(x)
Z Z
M(y) P(x)
dy = − dx + C, C ∈ R.
Q(y) N(x)

Observação
Além disso, é necessário analisar adicionalmente cada um dos casos N(x) = 0 e Q(y) = 0
que eventualmente podem ser soluções complementares da equação dada.
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Exemplo
Resolver a equação diferencial y 0 − y = 2x − 3.
Resolução: Transformando a equação dada para a forma y 0 = y + 2x − 3 e introduzindo
a nova função desconhecida z = y + 2x − 3 obtemos uma equação diferencial com
variáveis separáveis em relação à função auxiliar z(x) : z 0 = 2 + z. Multiplicando ambas
partes desta equação por dx e divindido por 2 + z 6= 0, obtemos uma equação diferencial
com variáveis separadas
Z Z
dz dz
= dx ou = dx + ln |C̄|,
2+z 2+z

onde C̄ 6= 0. A forma logarı́tmica da constante de integração permite apresentar a


solução da equação acima na forma mais simples: z = −2 + C̄ex . Verificando o caso
2 + z = 0, obtemos que a função z = −2 é uma solução complementar da equação
z 0 = 2 + z. Assim, a solução geral desta equação é (z = −2 + C̄ex ) ∨ (z = −2), onde
C̄ 6= 0. Esta solução pode ser escrita sob uma única forma z = −2 + Cex , onde C é
constante arbitrária, isto é, C ∈ R. Atendendo a que z = y + 2x + 3, achamos a solução
geral da equação diferencial dada:

y = 1 − 2x + Cex .

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Exemplo
Resolver a equação diferencial y 0 − y = 2x − 3.
Resolução: Transformando a equação dada para a forma y 0 = y + 2x − 3 e introduzindo
a nova função desconhecida z = y + 2x − 3 obtemos uma equação diferencial com
variáveis separáveis em relação à função auxiliar z(x) : z 0 = 2 + z. Multiplicando ambas
partes desta equação por dx e divindido por 2 + z 6= 0, obtemos uma equação diferencial
com variáveis separadas
Z Z
dz dz
= dx ou = dx + ln |C̄|,
2+z 2+z

onde C̄ 6= 0. A forma logarı́tmica da constante de integração permite apresentar a


solução da equação acima na forma mais simples: z = −2 + C̄ex . Verificando o caso
2 + z = 0, obtemos que a função z = −2 é uma solução complementar da equação
z 0 = 2 + z. Assim, a solução geral desta equação é (z = −2 + C̄ex ) ∨ (z = −2), onde
C̄ 6= 0. Esta solução pode ser escrita sob uma única forma z = −2 + Cex , onde C é
constante arbitrária, isto é, C ∈ R. Atendendo a que z = y + 2x + 3, achamos a solução
geral da equação diferencial dada:

y = 1 − 2x + Cex .

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Exemplo
Resolver a equação diferencial y 0 − y = 2x − 3.
Resolução: Transformando a equação dada para a forma y 0 = y + 2x − 3 e introduzindo
a nova função desconhecida z = y + 2x − 3 obtemos uma equação diferencial com
variáveis separáveis em relação à função auxiliar z(x) : z 0 = 2 + z. Multiplicando ambas
partes desta equação por dx e divindido por 2 + z 6= 0, obtemos uma equação diferencial
com variáveis separadas
Z Z
dz dz
= dx ou = dx + ln |C̄|,
2+z 2+z

onde C̄ 6= 0. A forma logarı́tmica da constante de integração permite apresentar a


solução da equação acima na forma mais simples: z = −2 + C̄ex . Verificando o caso
2 + z = 0, obtemos que a função z = −2 é uma solução complementar da equação
z 0 = 2 + z. Assim, a solução geral desta equação é (z = −2 + C̄ex ) ∨ (z = −2), onde
C̄ 6= 0. Esta solução pode ser escrita sob uma única forma z = −2 + Cex , onde C é
constante arbitrária, isto é, C ∈ R. Atendendo a que z = y + 2x + 3, achamos a solução
geral da equação diferencial dada:

y = 1 − 2x + Cex .

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Exemplo
Resolver a equação diferencial y 0 − y = 2x − 3.
Resolução: Transformando a equação dada para a forma y 0 = y + 2x − 3 e introduzindo
a nova função desconhecida z = y + 2x − 3 obtemos uma equação diferencial com
variáveis separáveis em relação à função auxiliar z(x) : z 0 = 2 + z. Multiplicando ambas
partes desta equação por dx e divindido por 2 + z 6= 0, obtemos uma equação diferencial
com variáveis separadas
Z Z
dz dz
= dx ou = dx + ln |C̄|,
2+z 2+z

onde C̄ 6= 0. A forma logarı́tmica da constante de integração permite apresentar a


solução da equação acima na forma mais simples: z = −2 + C̄ex . Verificando o caso
2 + z = 0, obtemos que a função z = −2 é uma solução complementar da equação
z 0 = 2 + z. Assim, a solução geral desta equação é (z = −2 + C̄ex ) ∨ (z = −2), onde
C̄ 6= 0. Esta solução pode ser escrita sob uma única forma z = −2 + Cex , onde C é
constante arbitrária, isto é, C ∈ R. Atendendo a que z = y + 2x + 3, achamos a solução
geral da equação diferencial dada:

y = 1 − 2x + Cex .

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Exemplo
Resolver a equação diferencial y 0 − y = 2x − 3.
Resolução: Transformando a equação dada para a forma y 0 = y + 2x − 3 e introduzindo
a nova função desconhecida z = y + 2x − 3 obtemos uma equação diferencial com
variáveis separáveis em relação à função auxiliar z(x) : z 0 = 2 + z. Multiplicando ambas
partes desta equação por dx e divindido por 2 + z 6= 0, obtemos uma equação diferencial
com variáveis separadas
Z Z
dz dz
= dx ou = dx + ln |C̄|,
2+z 2+z

onde C̄ 6= 0. A forma logarı́tmica da constante de integração permite apresentar a


solução da equação acima na forma mais simples: z = −2 + C̄ex . Verificando o caso
2 + z = 0, obtemos que a função z = −2 é uma solução complementar da equação
z 0 = 2 + z. Assim, a solução geral desta equação é (z = −2 + C̄ex ) ∨ (z = −2), onde
C̄ 6= 0. Esta solução pode ser escrita sob uma única forma z = −2 + Cex , onde C é
constante arbitrária, isto é, C ∈ R. Atendendo a que z = y + 2x + 3, achamos a solução
geral da equação diferencial dada:

y = 1 − 2x + Cex .

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Exemplo
Resolver a equação diferencial y 0 − y = 2x − 3.
Resolução: Transformando a equação dada para a forma y 0 = y + 2x − 3 e introduzindo
a nova função desconhecida z = y + 2x − 3 obtemos uma equação diferencial com
variáveis separáveis em relação à função auxiliar z(x) : z 0 = 2 + z. Multiplicando ambas
partes desta equação por dx e divindido por 2 + z 6= 0, obtemos uma equação diferencial
com variáveis separadas
Z Z
dz dz
= dx ou = dx + ln |C̄|,
2+z 2+z

onde C̄ 6= 0. A forma logarı́tmica da constante de integração permite apresentar a


solução da equação acima na forma mais simples: z = −2 + C̄ex . Verificando o caso
2 + z = 0, obtemos que a função z = −2 é uma solução complementar da equação
z 0 = 2 + z. Assim, a solução geral desta equação é (z = −2 + C̄ex ) ∨ (z = −2), onde
C̄ 6= 0. Esta solução pode ser escrita sob uma única forma z = −2 + Cex , onde C é
constante arbitrária, isto é, C ∈ R. Atendendo a que z = y + 2x + 3, achamos a solução
geral da equação diferencial dada:

y = 1 − 2x + Cex .

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
Resolver a equação diferencial y 0 − y = 2x − 3.
Resolução: Transformando a equação dada para a forma y 0 = y + 2x − 3 e introduzindo
a nova função desconhecida z = y + 2x − 3 obtemos uma equação diferencial com
variáveis separáveis em relação à função auxiliar z(x) : z 0 = 2 + z. Multiplicando ambas
partes desta equação por dx e divindido por 2 + z 6= 0, obtemos uma equação diferencial
com variáveis separadas
Z Z
dz dz
= dx ou = dx + ln |C̄|,
2+z 2+z

onde C̄ 6= 0. A forma logarı́tmica da constante de integração permite apresentar a


solução da equação acima na forma mais simples: z = −2 + C̄ex . Verificando o caso
2 + z = 0, obtemos que a função z = −2 é uma solução complementar da equação
z 0 = 2 + z. Assim, a solução geral desta equação é (z = −2 + C̄ex ) ∨ (z = −2), onde
C̄ 6= 0. Esta solução pode ser escrita sob uma única forma z = −2 + Cex , onde C é
constante arbitrária, isto é, C ∈ R. Atendendo a que z = y + 2x + 3, achamos a solução
geral da equação diferencial dada:

y = 1 − 2x + Cex .

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Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Equações diferenciais homogêneas da 1a ordem

Definição
Uma função f(x, y) diz-se função homogênea de grau k em relação aos seus
argumentos x e y se para qualquer número real λ > 0 verifica-se a igualdade

f(λx, λy) ≡ λk f(x, y), k ∈ N.

Exemplo

1 a função f(x, y) = x3 + 2xy2 − 3x2 y é homogênea de grau k = 3, pois dado qualquer


λ > 0 cumpre-se a igualdade f(λx, λy) ≡ λk f(x, y);
xy − 2y2 y
2 é fácil verificar que a função f(x, y) = + arctg é homogênea de grau
xy x
k = 0;
3 a função f(x, y) = x2 + 2y2 − 5xy + 7 não é homogênea.

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Equação diferencial homogênea

Definição
Uma equação diferencial da 1a ordem diz-se equação homogênea se for dada numa das
seguintes formas:

M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 ou y 0 = f(x, y),

onde M(x, y), N(x, y) são funções homogêneas de um mesmo grau k, mas f(x, y) é
função homogênea de grau zero.

Observação
Na resolução de uma equação diferencial homogênea utilizam-se as substituições

y = xu, dy = xdu ou y 0 = u + xu 0 ,

que levam a uma equação com variáveis separáveis em relação a nova função
desconhecida u(x).

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Equação diferencial homogênea

Definição
Uma equação diferencial da 1a ordem diz-se equação homogênea se for dada numa das
seguintes formas:

M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 ou y 0 = f(x, y),

onde M(x, y), N(x, y) são funções homogêneas de um mesmo grau k, mas f(x, y) é
função homogênea de grau zero.

Observação
Na resolução de uma equação diferencial homogênea utilizam-se as substituições

y = xu, dy = xdu ou y 0 = u + xu 0 ,

que levam a uma equação com variáveis separáveis em relação a nova função
desconhecida u(x).

Análise Matemática III Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem


A.Marime e T.Sambo 14 / 21
Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equação diferencial homogênea

Definição
Uma equação diferencial da 1a ordem diz-se equação homogênea se for dada numa das
seguintes formas:

M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 ou y 0 = f(x, y),

onde M(x, y), N(x, y) são funções homogêneas de um mesmo grau k, mas f(x, y) é
função homogênea de grau zero.

Observação
Na resolução de uma equação diferencial homogênea utilizam-se as substituições

y = xu, dy = xdu ou y 0 = u + xu 0 ,

que levam a uma equação com variáveis separáveis em relação a nova função
desconhecida u(x).

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
 y
Resolver a equação xy 0 = y 1 + ln .
x
Resolução: Sendo x 6= 0, podemos transformar a equação dada para a forma
y y
y0 = 1 + ln . A parte direita desta equação
x x
y y
f(x, y) = 1 + ln
x x
é função homogênea de grau zero. Então concluı́mos que a equação dada é homogênea.
Utilizando as substituições y = xu ⇔ y 0 = u + xu 0 , obtemos uma equação diferencial
com variáveis separáveis em relação a nova função desconhecida
du dx
u(x) : xu 0 = u lnu ou = ,
u lnu x
na suposição que lnu 6= 0, sendo u > 0. Na resolução desta última equação vamos
escolher a constante de integração na forma logarı́tmica. Então, obteremos:
ln | lnu| = ln |x| + ln |C̄|, onde C̄ 6= 0. Daqui resulta: u = eC̄x . É fácil verificar que o caso
lnu = 0 dá mais uma solução da equação xu 0 = u lnu, isto é, u = 1. Assim, a solução
y
geral desta equação é u = eCx , C ∈ R. Atendendo a que u = , achamos a solução geral
x
da equação dada: y = xeCx , C ∈ R.
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Equações diferenciais redutivéis à homogêneas

Definição
Considerando equações diferenciais que têm a seguinte forma geral:
 
dy a1 x + b1 y + c1
=f , ai , bi , ci ∈ R, i = 1, 2. (2)
dx a2 x + b2 y + c2

Pode-se encontrar dois casos possivéis, a considerar:



o
a1 b1
1 Caso: ∆ = 6= 0.
a2 b2

a b1
2o Caso: ∆ = 1 = 0.
a2 b2

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Equações diferenciais redutivéis à homogêneas

Definição
Considerando equações diferenciais que têm a seguinte forma geral:
 
dy a1 x + b1 y + c1
=f , ai , bi , ci ∈ R, i = 1, 2. (2)
dx a2 x + b2 y + c2

Pode-se encontrar dois casos possivéis, a considerar:



o
a1 b1
1 Caso: ∆ = 6= 0.
a2 b2

a b1
2o Caso: ∆ = 1 = 0.
a2 b2

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

1o Caso:

a b1
∆ = 1 6= 0, a equação reduz-se a uma equação homogênea, efectuando as
a2 b 2
seguintes substituições
x = t + k, y = u + h,
onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida
k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistemas de equações
lineares
a1 k + b 1 h + c1 = 0
a2 k + b 2 h + c2 = 0
Efectuando as substituições indicadas, obteremos a seguinte equação homogênea em
relação a função auxiliar  
dy a1 t + b 1 u
u(t) : =f .
dx a2 t + b 2 u

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

1o Caso:

a b1
∆ = 1 6= 0, a equação reduz-se a uma equação homogênea, efectuando as
a2 b 2
seguintes substituições
x = t + k, y = u + h,
onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida
k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistemas de equações
lineares
a1 k + b1 h + c1 = 0
a2 k + b2 h + c2 = 0
Efectuando as substituições indicadas, obteremos a seguinte equação homogênea em
relação a função auxiliar  
dy a1 t + b 1 u
u(t) : =f .
dx a2 t + b 2 u

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

1o Caso:

a b1
∆ = 1 6= 0, a equação reduz-se a uma equação homogênea, efectuando as
a2 b 2
seguintes substituições
x = t + k, y = u + h,
onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida
k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistemas de equações
lineares
a1 k + b1 h + c1 = 0
a2 k + b2 h + c2 = 0
Efectuando as substituições indicadas, obteremos a seguinte equação homogênea em
relação a função auxiliar  
dy a1 t + b 1 u
u(t) : =f .
dx a2 t + b 2 u

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

1o Caso:

a b1
∆ = 1 6= 0, a equação reduz-se a uma equação homogênea, efectuando as
a2 b 2
seguintes substituições
x = t + k, y = u + h,
onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida
k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistemas de equações
lineares
a1 k + b1 h + c1 = 0
a2 k + b2 h + c2 = 0
Efectuando as substituições indicadas, obteremos a seguinte equação homogênea em
relação a função auxiliar  
dy a1 t + b 1 u
u(t) : =f .
dx a2 t + b 2 u

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
−x + 2y − 5
Integrar a equação y 0 = .
2x − y + 4
Resolução: Temos ∆ = −3 6= 0. Então, vamos usar a seguinte substituição

x = t + k, y = u + h,

onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida,


e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistema
k
−k + 2h − 5 = 0
. Este sistema tem solução única, k = −1, h = 2. Então
2k − h + 4 = 0
dy du
efectuando na equação diferencial dada as substituições x = t − 1, y = u + 2, = ,
dx dt
obtemos uma equação diferencial homogênea
du −t + 2u
= ,
dt 2t − u
cujo integral geral é (u − t) = C2 (u + t)3 , C ∈ R. Atendendo a que u = y − 2, t = x + 1,
achamos o integral geral da equação diferencial dada

(y − x − 3) = C2 (x + y − 1)3 .
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
−x + 2y − 5
Integrar a equação y 0 = .
2x − y + 4
Resolução: Temos ∆ = −3 6= 0. Então, vamos usar a seguinte substituição

x = t + k, y = u + h,

onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida,


e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistema
k
−k + 2h − 5 = 0
. Este sistema tem solução única, k = −1, h = 2. Então
2k − h + 4 = 0
dy du
efectuando na equação diferencial dada as substituições x = t − 1, y = u + 2, = ,
dx dt
obtemos uma equação diferencial homogênea
du −t + 2u
= ,
dt 2t − u
cujo integral geral é (u − t) = C2 (u + t)3 , C ∈ R. Atendendo a que u = y − 2, t = x + 1,
achamos o integral geral da equação diferencial dada

(y − x − 3) = C2 (x + y − 1)3 .
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
−x + 2y − 5
Integrar a equação y 0 = .
2x − y + 4
Resolução: Temos ∆ = −3 6= 0. Então, vamos usar a seguinte substituição

x = t + k, y = u + h,

onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida,


k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistema

−k + 2h − 5 = 0
. Este sistema tem solução única, k = −1, h = 2. Então
2k − h + 4 = 0
dy du
efectuando na equação diferencial dada as substituições x = t − 1, y = u + 2, = ,
dx dt
obtemos uma equação diferencial homogênea
du −t + 2u
= ,
dt 2t − u
cujo integral geral é (u − t) = C2 (u + t)3 , C ∈ R. Atendendo a que u = y − 2, t = x + 1,
achamos o integral geral da equação diferencial dada

(y − x − 3) = C2 (x + y − 1)3 .
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
−x + 2y − 5
Integrar a equação y 0 = .
2x − y + 4
Resolução: Temos ∆ = −3 6= 0. Então, vamos usar a seguinte substituição

x = t + k, y = u + h,

onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida,


k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistema

−k + 2h − 5 = 0
. Este sistema tem solução única, k = −1, h = 2. Então
2k − h + 4 = 0
dy du
efectuando na equação diferencial dada as substituições x = t − 1, y = u + 2, = ,
dx dt
obtemos uma equação diferencial homogênea
du −t + 2u
= ,
dt 2t − u
cujo integral geral é (u − t) = C2 (u + t)3 , C ∈ R. Atendendo a que u = y − 2, t = x + 1,
achamos o integral geral da equação diferencial dada

(y − x − 3) = C2 (x + y − 1)3 .
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Exemplo
−x + 2y − 5
Integrar a equação y 0 = .
2x − y + 4
Resolução: Temos ∆ = −3 6= 0. Então, vamos usar a seguinte substituição

x = t + k, y = u + h,

onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida,


k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistema

−k + 2h − 5 = 0
. Este sistema tem solução única, k = −1, h = 2. Então
2k − h + 4 = 0
dy du
efectuando na equação diferencial dada as substituições x = t − 1, y = u + 2, = ,
dx dt
obtemos uma equação diferencial homogênea
du −t + 2u
= ,
dt 2t − u
cujo integral geral é (u − t) = C2 (u + t)3 , C ∈ R. Atendendo a que u = y − 2, t = x + 1,
achamos o integral geral da equação diferencial dada

(y − x − 3) = C2 (x + y − 1)3 .
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
−x + 2y − 5
Integrar a equação y 0 = .
2x − y + 4
Resolução: Temos ∆ = −3 6= 0. Então, vamos usar a seguinte substituição

x = t + k, y = u + h,

onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida,


k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistema

−k + 2h − 5 = 0
. Este sistema tem solução única, k = −1, h = 2. Então
2k − h + 4 = 0
dy du
efectuando na equação diferencial dada as substituições x = t − 1, y = u + 2, = ,
dx dt
obtemos uma equação diferencial homogênea
du −t + 2u
= ,
dt 2t − u
cujo integral geral é (u − t) = C2 (u + t)3 , C ∈ R. Atendendo a que u = y − 2, t = x + 1,
achamos o integral geral da equação diferencial dada

(y − x − 3) = C2 (x + y − 1)3 .
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Introdução
Equações Diferenciais Ordinárias Equações diferenciais de 1a ordem
Principais tipos de EDO da 1a ordem

Exemplo
−x + 2y − 5
Integrar a equação y 0 = .
2x − y + 4
Resolução: Temos ∆ = −3 6= 0. Então, vamos usar a seguinte substituição

x = t + k, y = u + h,

onde t e u são, respectivamente, nova variável independente e nova função desconhecida,


k e h são constantes que se determinam, resolvendo o seguinte sistema

−k + 2h − 5 = 0
. Este sistema tem solução única, k = −1, h = 2. Então
2k − h + 4 = 0
dy du
efectuando na equação diferencial dada as substituições x = t − 1, y = u + 2, = ,
dx dt
obtemos uma equação diferencial homogênea
du −t + 2u
= ,
dt 2t − u
cujo integral geral é (u − t) = C2 (u + t)3 , C ∈ R. Atendendo a que u = y − 2, t = x + 1,
achamos o integral geral da equação diferencial dada

(y − x − 3) = C2 (x + y − 1)3 .
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Principais tipos de EDO da 1a ordem

2o Caso:

= 0, então verifica-se a2 = b2 = λ, ou a2 = λa1 , b2 = λb1 . Neste caso
a1 b1
∆=
a2 b 2 a1 b1
tem-se (a2 x + b2 y) = λ(a1 x + b1 y). Utilizando a substituição z = a1 x + b1 y e tomando
em consideração que
z1 − x
a2 x + b2 y = λz, y 0 = ,
b1
reduzimos a equação inicial a uma equação diferencial de variáveis separavéis.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

2o Caso:

= 0, então verifica-se a2 = b2 = λ, ou a2 = λa1 , b2 = λb1 . Neste caso
a1 b1
∆=
a2 b 2 a1 b1
tem-se (a2 x + b2 y) = λ(a1 x + b1 y). Utilizando a substituição z = a1 x + b1 y e tomando
em consideração que
z1 − x
a2 x + b2 y = λz, y 0 = ,
b1
reduzimos a equação inicial a uma equação diferencial de variáveis separavéis.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

2o Caso:

= 0, então verifica-se a2 = b2 = λ, ou a2 = λa1 , b2 = λb1 . Neste caso
a1 b1
∆=
a2 b 2 a1 b1
tem-se (a2 x + b2 y) = λ(a1 x + b1 y). Utilizando a substituição z = a1 x + b1 y e tomando
em consideração que
z1 − x
a2 x + b2 y = λz, y 0 = ,
b1
reduzimos a equação inicial a uma equação diferencial de variáveis separavéis.

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Principais tipos de EDO da 1a ordem

2o Caso:

= 0, então verifica-se a2 = b2 = λ, ou a2 = λa1 , b2 = λb1 . Neste caso
a1 b1
∆=
a2 b 2 a1 b1
tem-se (a2 x + b2 y) = λ(a1 x + b1 y). Utilizando a substituição z = a1 x + b1 y e tomando
em consideração que
z1 − x
a2 x + b2 y = λz, y 0 = ,
b1
reduzimos a equação inicial a uma equação diferencial de variáveis separavéis.

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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Exemplo
Resolver o problema de Cauchy (2x + y + 1)dx = (4x + 2y − 3)dy, y(0) = 0.
Resolução: Atendendo que ∆ = 0 e usando a substituição z = 2x + y, obtemos uma
equação diferencial com variáveis separavéis

(2z − 3)dz = 5(z − 1)dx,

cujo integral geral é


z = 1 + Ce2z−5x , C ∈ R.
Daqui resulta o integral geral da equação diferencial dada 2x + y = 1 + Ce2y−x . Da
condição inicial segue C = −1. Assim, a solução do problema de Cauchy é

2x + y = 1 − e2y−x .

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