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FAJE – Departamento de Teologia / PPG (Programa de Pós-Graduação).

Disciplina: Seminário de Leitura contemporânea – 2021.2


Professor: Geraldo de Mori
Aluno: André Pereira Soares
Data: 29 de novembro de 2021

Livro: TRACY, D. A imaginação analógica – a teologia cristã e a cultura do pluralismo.


São Leopoldo: Editora Unisinos. 2006.

Uma apreciação – Cap. 5.

Um destaque:

A verdadeira leitura dos “clássicos” se dará por meio da manifestação e proclamação.


A manifestação se dá na ação e reação que o próprio clássico pode gerar o leitor que o
compreende, enquanto proclamação é a atitude diante do clássico. A interpretação não pode
ser unívoca, mesmo que apresente um pensamento único, mas sua percepção e entendimento
dependerá da abertura e pluralidade que o teólogo se proporá a ler. Isso se traduz de como
devemos estar atentos não fazer leituras literais dos textos do Novo Testamento, por exemplo.
É um exercício constante (cf. p. 294).

Cáp. 6:

Um destaque:

“Para o cristão, a presente experiencia com o Espirito do


Senhor Ressurreto, que é o Jesus de Nazaré crucificado,
constitui o evento religioso cristão clássico. Esse evento
impulsiona todo um conjunto de expressões religiosos
relativamente adequadas na tentativa de confessar, proclamar e
manifestar sua verdade como pública, na verdade universal”.
(TRACY

Duas questões que provocam essas afirmações: 1 – as bases teológicas da própria


reflexão do teólogo. O teólogo só pode se dizer como tal, quando se conhece como interprete
do evento Jesus Cristo, em vista de um discurso aberto e dialogal. 2 – em continuidade com
essa primeira, as ciências teológicas referentes aos estudos bíblicos modernos (método
histórico-critico, “trapézio” sociológico, por exemplo) terá seu valor muito maior e público
num dialogo com a analise da narrativa bíblica. O autor não apresenta de forma explica essa
analise, mas como uma instituição, é perceptível de como ele apresenta uma certa atenção ao
texto bíblico como clássico, ou seja, é necessário ler o Evento Cristo no seu tempo e não só
um texro para hoje.

dois destaques:

1 - “o risco de interpretar um fenômeno tão ambíguo como a religião é tão grande, que
não é de se admirar que muitas pessoas se recusem a assumir o risco de adentrar qualquer
interpretação real do fenômeno” (TRACY, 2006, pág. 207).

A proposta do autor é apresentar e fundamentar a Teologia como uma ciência válida


para os espaços públicos? É uma ciência que apresenta verdades como tantas outras (filosofia,
matemática, ....)?

2 – “Essa fé é a resposta tanto à confiança como o mandamento: à confiança de que


essa união indissolúvel de éthos e realidade está dada e ao mandamento de viver de com isso”.
(tract, 2006, pág. 223).

O que o autor quis dizer com isso? É uma tentativa de libertar a teologia sistemática de
uma “confessionalidade”? fazer teologia, é fazer uma reflexão sobre e para o mundo?

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