Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FASÍMETRO E FREQUENCÍMETRO:
Resumo
2 FASÍMETROS
Funcionamento baseado no
Principio eletrodinâmico
Figura 1: Princípio de
Funcionamento do Fasímetro
O fator de potencia de um sistema elétrico qualquer, que está operando em corrente alternada,
é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total ou potencia
aparente.
Quando cargas reativas estão presentes, tais como capacitores ou condensadores e indutores,
o armazenamento de energia nessas cargas resulta em uma diferença de fase entre as ondas
de tensão e corrente.
Uma vez que essa energia armazenada retorna para a fonte e não produz trabalho útil, um
circuito com baixo fator de potência terá correntes elétricas maiores para realizar o mesmo
trabalho do que um circuito com alto fator de potência.
O fluxo de potência em circuitos de corrente alternada tem três componentes: potência ativa
(P), medida em watts (W); potência aparente (S), medida em volt-ampères (VA); e potência
reativa (Q), medida em volt-ampère-reativo (VAr).
A potência reativa é a medida da energia armazenada que é devolvida para a fonte durante
cada ciclo de corrente alternada. É a energia que é utilizada para produzir os campos elétrico e
magnético necessários para o funcionamento de certos tipos de cargas como, por exemplo,
retificadores industriais e motores elétricos.
Quando alimentamos uma carga ideal com uma corrente alternada, a corrente e a tensão
variam da mesma forma, ou seja, estão em fase, conforme mostra a figura
Figura 2: Corrente e
Tensão em fase
Quando em um ciclo a
tensão aumenta, a corrente
também aumenta, na
mesma proporção, e quando
a tensão diminui, a corrente
diminui na mesma
proporção.
No entanto, no mundo real as cargas não se comportam dessa forma, pois não são resistivas
puras. As cargas podem ter componentes capacitivos ou indutivos, que afetam seu
comportamento.
Uma carga que tenha uma componente denominada reativa (indutiva ou capacitiva) faz com
que a corrente se defase em relação à tensão. Conforme seu comportamento seja indutivo ou
capacitivo, a corrente pode adiantar-se ou atrasar-se em relação à tensão, veja a figura
Figura 3: Defasagem
As empresas de energia
elétrica exigem que os
equipamentos sejam
fabricados com um fator
de potência elevado.
A antiga legislação
exigia um mínimo de
0,92 e, agora, esse fator
deve passar para 0,98.
Com esses valores, a energia gerada e levada até o aparelho tem seu aproveitamento próximo
do ideal e um mínimo de energia reativa é desperdiçada.
Veja que um fator de potência baixo significa que energia reativa está sendo gerada e não é
aproveitada
Nas indústrias e em muitas instalações que podem utilizar equipamentos cujos fatores de
potência tendam a ser inerentemente baixos devido às suas características (como motores que
são altamente indutivos) são usados bancos de capacitores para corrigir o fator de potência,
conforme a figura
Figura 6: Banco de
Capacitores
B1, B2 e B3 = bobinas
voltimétricas móveis;
A = bobina
amperimétrica fixa;
R1, R2 e R3 = resistores de
amortecimento;
P = ponteiro;
E = escala graduada.
Observe que as bobinas voltimétricas B1, B2 e B3 são enroladas num núcleo de ferro e
conectadas em estrela através de resistores igual, de resistência ôhmica. Ao serem
alimentadas pelas tensões de rede, as bobinas criam em seu interior um campo magnético
rotativo.
NOTA:
Veja bem:
O ponteiro, por sua vez, pode deslocar-se para a direita ou para a esquerda.
for capacitiva,
adiantada em relação
à tensão, o ponteiro
1.
Porém, se a defasagem for indutiva,
ou seja, de
a corrente estiver atrasada em
relação a tensão,
indicando
a defasagem indutiva.
Veja a escala
do fasímetro ao lado.
Note que essa graduação e feita baseando-se no grau de defasagem, indutiva ou capacitiva,
existente entre a corrente e a tensão do circuito.
O ponto central da escala (1) indica a inexistência de defasagem entre a tensão e a corrente do
circuito, ou seja, indica que o circuito e
puramente resistivo.
1. EXEMPLO 2
ponto central.
EXEMPLO 3
apresentando:
1. Co-seno = 1
Os Fasímetros, tanto os monofásicos como os trifásicos devem ser alimentados pela tensão e
pela corrente do circuito.
Dessa Maneira, a conexão do Fasímetro a rede deve ser feita de forma que:
Nessa conexão:
*os bornes 1 e 3, que correspondem aos bornes da bobina de corrente, são conectados em
série com o circuito e
*os bornes 2 e 4, que correspondem aos bornes da bobina de tensão, são conectados em
paralelo com o circuito.
3.2 Fasímetro
Trifásico
Figura 16:
Fasímetro
Trifásico
Para essa
conexão:
*os bornes 1 e
3, que
correspondem
aos bornes da
bobina de
corrente, são
conectados em
serie com as
linhas do
circuito e
*os bornes 2,4 e 5, que correspondem aos bornes das bobinas de tensão, são conectados em
paralelo com o circuito.
4 FREQUENCÍMETRO
Um Frequencímetro possui um mostrador digital que pode ser em cristal líquido ou de LEDS,
informando a freqüência medida em Hz, kHz, MHz e GHz, conforme a escala utilizada.
Muitos Frequencímetro podem medir também o período do sinal medido (em segundos,
milissegundos, microssegundos, nanossegundos).
Os frequencímetros eletrônicos digitais fazem uso de uma base de tempo precisa (um cristal de
quartzo) e circuitos contadores digitais para realizar a medição da freqüência. São muito
utilizados em laboratórios de eletrônica e medição em campo.
Além dos frequencímetros digitais, existem os eletromecânicos, usados para medir a baixa
freqüência da rede elétrica. Estes se compõem de barras de ferro doce, que vibram em
determinadas freqüências de ressonância e são instalados em painéis de equipamentos
elétricos.
A medição da freqüência da corrente alternada pode efetuar-se por comparação com uma
outra freqüência conhecida e através de métodos denominados de ressonância
Como regras gerais possuem dois circuitos sintonizados: um deles em uma freqüência menor
que a mínima que pode indicar o instrumento, estando, o segundo circuito, em uma freqüência
ligeiramente superior à máxima.
Estes sistemas ressonantes podem ser combinados com sistemas eletrodinâmicos simples o
com sistemas eletrodinâmicos de bobinas cruzadas.
Figura 17:
Frequencímetr
o
Eletrodinâmico
4.2
Frequencímetr
o de Indução
Este
instrumento é
constituído por
dois eletroímãs
com núcleo de ferro laminado.
As expansões polares destes núcleos possuem espiras em curto-circuito que atuam como
enrolamento de partida, como se fosse um motor elétrico de indução.
Na figura abaixo o eletroímã está conectado à tensão da rede através de uma resistência R, e
em um domínio restrito de freqüência, sendo a intensidade da sua corrente praticamente
proporcional à tensão.
Figura 18:
Frequencí
metro de
Indução
A bobina do
eletroímã 2
está
conectada à
mesma
tensão
através de
um circuito
ressonante
com
indutância L
e
capacitância
.
Devido a localização excêntrica do eixo, ao girar o disco, varia a extensão afetada pelas
corrente de Foucault, mudando estas e modificando portanto os momentos de desvio.
O disco, que carece de momento diretor mecânico, permanece estacionário quando ambos são
iguais, mostrando assim, como medidor de quocientes, a relação entre as intensidades da
corrente nos eletroímãs.
Dado que a intensidade que atravessa 1 é proporcional à tensão e a que circula por 2 é
proporcional à tensão e à freqüência , a indicação do instrumento corresponde exclusivamente
à freqüência.
A ressonância é um fenômeno físico verificado quando cessa a diferença entre os períodos dos
momentos vibratórios de um determinado corpo, o que lhe é próprio e o que ele recebe, isto é,
movimentos de vibrações forçadas cuja amplitude é máxima.
Assim, por um recurso qualquer, cria-se outro movimento oscilatório de igual freqüência,
denominando-se excita dor ao primeiro sistema e ressonante ao segundo.
Uma lâmina de aço submetida à influência de um campo magnético alternado vibrará com
amplitude máxima quando a freqüência do campo magnético coincida com a freqüência própria
da ressonância da lingüeta.
O instrumento constitui-
se por uma determinada
quantidade de lingüetas
de aço de 2 a 5mm de
largura, de o,1 a 0,4mm
de espessura e de 20 a
60mm de comprimento.
Estas lingüetas
possuem as
extremidades anteriores
dobradas e de cor
branca, ajustando-se
mecanicamente para
que possuam diferentes
freqüências de oscilação
própria, dispondo-se uma ao lado da outra.
Se são excitadas mediante um campo alternado de um eletroímã, por ressonância, oscilará
com a máxima intensidade a lingüeta, cuja freqüência própria coincida com a da corrente
excitante.
As lingüetas vizinhas oscilam também, mais ou menos, de maneira que, segundo seja o
aspecto da oscilação do
conjunto, permite realizar
uma leitura direta ou tomar
um valor médio, figura
abaixo:
Os tipos de escalas utilizadas podem variar,esta variação poderá provocar diferentes tipos de
escala:
• uniforme
• quadrática
• logarítmica
5 CONCLUSÃO
elétrica em qualquer lugar. Foi apresentado também que poucas pessoas dão importância pra
REFERENCIAS
VIANA, Ulisses Barcelos (SENAI). Instrumentação Metrologia Básica Senai II. Senai
Departamento Regional do Espírito Santo.
ANEXOS