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chutney artesanais
LETÍCIA MASSULA
GELEIAS E CHUTNEY ARTESANAIS
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Sobre o curso
Os produtos artesanais ganham cada vez mais força no
mercado, encantando sempre mais consumidores. No ni- Nível do curso
cho das conservas doces, geleias e chutneys são excelen- Iniciante
tes produtos para você iniciar uma produção doméstica, já
que não há necessidade de grandes investimentos. Para te Pré-requisitos:
ajudar a ingressar nesse segmento, a expert Letícia Massula Curso livre
traz um guia completo sobre o assunto, incluindo: técnicas
de esterilização, envase, secagem, conceitos e, claro, o Este curso foi
preparo das receitas! Entre elas, estão: geleia de morango disponibilizado em:
com apenas 15% de açúcar; geleia de maracujá; de laranja; 06/12/2021
de jabuticaba; e um delicioso chutney de tomate! Tudo isso
Última atualização
com muitas dicas sobre embalagens e comercialização.
de conteúdo:
Aproveite e empreenda agora mesmo!
28/12/2021
ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “GELEIAS E CHUTNEY ARTESANAIS” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR)
CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)
GELEIAS E CHUTNEY ARTESANAIS
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Sumário
MATERIAIS E FORNECEDORES........................................................................... 4
ESTERILIZAÇÃO DE VIDROS............................................................................... 8
PECTINA.................................................................................................................... 9
PECTINA DE MARACUJÁ.................................................................................... 11
PECTINA DE LARANJA....................................................................................... 12
CHUTNEY DE TOMATE......................................................................................... 25
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Materiais
Fornecedores
Potes de vidro
Mercado Livre
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Para essa finalidade, diversos métodos foram desenvolvidos: cura com sal, fermentações, arma-
zenamento em gordura (confits), defumações, secagem de frutos, entre outros.
E, no meio desses métodos, há os doces, feitos com açúcar ou mel para conservar o fruto, uma
vez que o mel e (principalmente) o açúcar ajudam a eliminar a água presente nos frutos. Em
outras palavras, o açúcar “sequestra” as suas moléculas de água. Desse modo, sem o líquido,
só com as fibras, eles não fermentam e nem perecem.
Até descobrirem e difundirem a cana-de-açúcar, os doces eram todos feitos com mel e xaropes
decorrentes de seivas de árvores, ingredientes raros. Com a popularização do açúcar, que tem
a vantagem de ter menos umidade que os méis, houve um aumento na criação de doces e,
consequentemente, na preservação de frutas por esse método.
Todos esses termos se designam a preparos que têm a finalidade de preservar as frutas. Histo-
ricamente, são receitas feitas com produtos da estação, para que seja possível armazenar as
frutas de uma determinada época durante todo o ano. No interior, o método ainda é utilizado,
mesmo após o surgimento de eletrodomésticos como geladeira e freezer.
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Geleia
A grosso modo, a geleia é uma maneira de conservar frutas amassadas em açúcar. Portanto,
trata-se de um doce feito a partir de frutas e açúcar, com a peculiaridade do brilho e da textura
gelificada, em maior ou menor proporção, de acordo com a técnica empregada.
É um pouco mais complicado tentar diferenciar a geleia, que também é chamada de confiture,
da gelée e da geleiada, ou da marmelada e da compota. Existem alguns entraves para se chegar
a um consenso. Vamos entender melhor:
Geleia comum ou confiture: feita a partir de açúcar + a polpa ou o purê da fruta. Dependendo
do tipo de fruta, pode-se usar a casca também. Tem consistência pastosa e brilho, mas não
tem transparência, em virtude dos pedaços de fruta imersos e amassados nela.
Marmelada: é uma variação da geleia comum, cujo nome vem dos doces de marmelos imer-
sos em mel. De melimelon é que se deriva o nome da fruta marmelo. Hoje o termo se aplica a
qualquer geleia ou confiture feita de frutas cítricas ou ácidas.
Gelée: leva fruta e açúcar, mas não polpa (apenas o suco coado, transparente, que se geleifica
em função da quantidade de pectina presente no preparo). O resultado é o aspecto cristalino.
Geleiada: gelée transparente com pequenos pedaços de outra fruta imersos, também co-
mum.
Comuns e extras
Todos os preparos podem ser comuns ou extras. Os extras precisam conter, pelo menos, 45%
de fruta em relação ao volume total. Menos do que 45% já caracteriza uma geleia comum.
Chutney
• É um molho agridoce de origem indiana, “parente” da geleia, por conter açúcar e frutas,
além de condimentos e vinagre, o que traz seu sabor característico.
• A combinação entre frutas e especiarias varia, resultando em sabores únicos e comple-
xos.
• O produto pode ser servido como acompanhamento de carnes, pães e sanduíches.
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Esterilização de vidros
Higienização e fervura
Os vidros podem ser reutilizados, mas as tampas não, já que, uma vez que se perde o lacre
interno, não é possível selar mais o preparo no pote. Aqui, a dica é fornecer descontos para
clientes que devolverem os vidros.
Para esterilizar os vidros e as tampas, você deve, primeiramente, higienizá-los com água e sa-
bão. Então, transfira-os para uma panela grande com água e ferva durante 15 minutos.
Usando uma pinça, passe os vidros ainda quentes para uma assadeira e leve ao forno quente,
para que sequem no calor.
As tampas não podem ser secas no forno, elas queimam. Pra garantir sua secagem escorremos
a água e depois mergulhamos em álcool.
Faça da seguinte maneira: retire as tampas da água fervendo e passe-as para uma peneira de
metal, escorra e deixe secar de leve na peneira. Mergulhe-as em álcool 70 e novamente deixe
escorrer e secar na peneira coberta por tecido de algodão limpo.
Envase as geleias ainda quentes, feche bem os vidros e coloque-os em panela de água fervendo
com volume até cobrir o vidro e ferva por 10 minutos.
Passe o vidro de boca para baixo sobre o tecido limpo, até esfriar. Só então, vire de boca para
cima. Feito esse processo, a durabilidade do produto varia de 6 meses a 1 ano.
ANOTAÇÕES
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Pectina
É uma cadeia de moléculas parecidas com o açúcar (polissacarídeos), que se ligam e formam
uma espécie de gel, que preenche as fibras das frutas. Elas podem ser dissolvidas ou conso-
lidadas durante o cozimento. É aí que são aproveitadas em geleias, promovendo textura e
aparência brilhantes, de gel.
De onde se extrai
Está presente nas paredes celulares de vegetais e frutas, em maior ou menor quantidade, mas
especialmente na casca. Algumas frutas são ricas em pectina e, por conta desse alto teor, a
pectina é retirada dessas frutas para serem utilizadas em doces e geleias, preparos elaborados
com frutas pobres em pectina para ajudar na consistência.
Cascas de maracujá, partes brancas da casca de cítricos e o fruto inteiro da maçã são muito
ricos em pectina. Portanto, é com eles que vamos trabalhar.
Uma vez extraída a pectina (confira nas receitas a seguir), para saber a sua massa, é preciso
acrescentar a ela, aos poucos, álcool a 92 °C, para que ela se separe, formando o gel. Esse gel
pode ser desidratado e depois triturado. Daí, temos a pectina em pó, que é encontrada à venda
em lojas especializadas em doces. Nesse caso, a proporção de uso seria de 5 g de pectina para
cada 1 kg de fruta.
Pectina X albedo
Muita gente confunde a pectina com o albedo, que é a massa cozida da polpa ou casca cozida
para se extrair a pectina. A pectina é apenas o líquido proveniente do cozimento das cascas
ou da polpa.
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As geleias feitas com albedo são mais foscas, e só atingem o brilho com tempo adequado de
fogo e maior quantidade de açúcar.
Outra maneira de acrescentar pectina na geleia/confiture é ralar uma maçã verde e acrescen-
tar aos frutos da geleia. Nesse caso, também será produzida uma geleia ou confiture, e não
uma gelée ou geleiada. Porém, o resultado final é mais brilhante e levemente translúcido, em
comparação ao preparo em que se usa o albedo.
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Pectina de maracujá
INGREDIENTES PREPARO
• 500 g de cascas de maracujá • Em uma panela, cozinhe as cascas de maracujá em
• 1 l de água filtrada fogo baixo, sem deixar ferver, por 30 minutos.
• 20 ml de suco de limão • Desligue o fogo depois desse tempo e passe a mistura
por uma peneira, sem apertar, até colher todo o líqui-
do do cozimento.
• Esse líquido é a pectina. Armazene-a em vidros na ge-
ladeira por até 4 meses.
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Pectina de laranja
Este preparo fica com sabor levemente amargo, que some na elaboração
de geleias. Já o albedo da laranja, por ser muito amargo, é recomendado
apenas para a produção de geleias de laranja em que o amargor é de-
sejado.
INGREDIENTES PREPARO
• 500 g da parte branca da laranja • Em uma panela, cozinhe a parte branca da laranja na
(depois de retirar as casquinhas água acidulada em fogo baixo, sem deixar ferver, por
amarelas) 30 minutos.
• 1 l de água filtrada • Desligue o fogo depois desse tempo e passe a mistura
• 20 ml de suco de limão por uma peneira, sem apertar, até colher todo o líqui-
do do cozimento.
• Esse líquido é a pectina. Armazene-a em vidros na ge-
ladeira por até 4 meses.
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Pectina de maçã
É a mais doce das 3 pectinas, uma vez que a maçã é um fruto com teor
alto de açúcares. É a pectina ideal para usar em receitas preparadas
com frutos mais ácidos, com menor teor de açúcar.
INGREDIENTES PREPARO
• 500 g de maçãs cortadas em 4 • Em uma panela, cozinhe os ingredientes em fogo bai-
partes, com casca e semente xo, sem deixar ferver, por 30 minutos.
(algumas pessoas fazem só com a • Desligue o fogo depois desse tempo e passe a mistura
casca e os miolos da maçã; é uma por uma peneira, sem apertar, até colher todo o líqui-
maneira de aproveitar integralmente do do cozimento.
o fruto, para quem usa a polpa em • Esse líquido é a pectina. Armazene-a em vidros na ge-
outras receitas) ladeira por até 4 meses.
• 1 l de água filtrada
• 20 ml de suco de limão
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• Toda vez que você for fazer uma geleia de determinada fruta, primeiro, faça uma porção
pequena, anote todas as quantidades, pontos e outras observações relevantes. Anote
os ajustes necessários, refaça. Em geral, na segunda vez, ela fica acertada, mas se for neces-
sário, faça uma terceira vez (ou até mais), trocando tempos e quantidades, até ficar perfei-
ta! Anote todas as medidas da receita final e todos os ajustes feitos durante o processo.
Depois de ajustada a receita em porções pequenas, parta para a produção em escala para
envase.
• Mesmo que seja uma receita que você sempre faz (isto é, que já passou pelos testes iniciais
de segunda e terceira vez com ajustes), vale refazer sempre o teste de maneira mais sim-
ples a cada grande produção, pois cada lote de fruta chega diferente, especialmente
de um ano para o outro. Os frutos de começo de safra são diferentes daqueles do meio e
do final. Por isso, se houver essa possibilidade, faça sempre esses testes menores antes de
partir para um lote grande. Assim, você ajusta a receita às especificidades daquele lote de
frutos, um preciosismo que faz da sua geleia um produto muito especial!
• Quanto menos açúcar você conseguir em uma receita, mais destacado será o sabor da
fruta. Açúcar em excesso encobre o sabor, deixando apenas um doce genérico. Já o açúcar
de menos atrapalha a textura e a validade da geleia. Portanto, vale testar e cruzar técnicas,
até chegar em um preparo com o menor teor possível de açúcar, mas que, mesmo assim, se
mantenha depois de envasado. Esse é o grande desafio das geleias.
• A quantidade de açúcar das receitas vai variar de acordo com a doçura dos frutos,
pois alguns demandam menos açúcar (como a manga madura), e outros demandam mais
(como maracujá e limão). A maturação da fruta também vai interferir muito no resultado
final do dulçor.
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• Para o ponto da fruta, a maturação deve ser ideal: nem de menos, nem demais. Quan-
do esta ainda não aconteceu no tempo certo, além de perder potência de sabor, a fruta
ainda não formou a pectina adequadamente, o que vai alterar a textura. Se a maturação já
passou e a fruta começou a fermentar, além da alteração de sabor, o teor de pectina da fru-
ta diminui, e também vai haver alteração na textura da geleia.
• Se você tem um quintal com frutas, você tem uma riqueza nas mãos! Neste caso, é
hora de focar em técnicas com o melhor aproveitamento das frutas que tem. Hora de es-
tudar, mergulhar no aprendizado e entender como elas se comportam em cada preparo,
como reagem ao fogo, à acidez, ao açúcar... para, então, começar uma produção de grande
excelência. Tendo o insumo à mão, você pode investir em ajuda para a produção e para
desenvolver técnicas mais trabalhosas. Dependendo da quantidade de frutas, você pode
ter diversas categorias de geleia com uma mesma fruta e com valores diferentes.
• Outra coisa que aumenta demais o seu rendimento é o aproveitamento integral dos
frutos. Eu, Letícia, costumo trabalhar cada parte do fruto de uma maneira diferente, tiran-
do subprodutos de cada um deles. O caldo em que cozinho as casquinhas de laranja rende
gelées sensacionais e, também, uma calda-base para uma série de molhos agridoces que
produzo. Casquinha, polpa, suco… cada parte tem um destino, uma função, rendendo
um produto.
• A polpa de onde tiro a pectina de maçã vira um incrível purê, que é ótimo para usar em as-
sados e até para comer com pão. As cascas e as partes brancas de frutos de onde extraímos
pectinas, os albedos que podem entrar em sorvetes e doces mais simples… enfim, quanto
mais você souber trabalhar e aproveitar o insumo que tem nas mãos, maior será o seu
lucro!
• O fogo é um fator fundamental para o preparo. Além de chegar a uma boa fórmula jun-
tando polpa, açúcar e a pectina de cada geleia, é importante realizar o cozimento dela no
ponto certo. No cozimento, vamos reduzir o volume de água, o que é fundamental para a
preservação da geleia, secar a polpa e, assim, propiciar a formação do gel de pectina na
gelée ou a textura pastosa das geleias e confitures. O cozimento também vai ser responsável
pela cor final das geleias, que ficam mais vibrantes à medida que são reduzidas; vão restan-
do apenas polpa e açúcar. Daí a importância do manejo correto do fogo.
• Para quem ainda não tem muita experiência com o ponto das geleias, minha dica é cozi-
nhar até o ponto em que acreditar ser correto, deixar esfriar na panela coberta por um
tecido de algodão (evitando o suor do calor na tampa, o que altera o ponto), checar o ponto
depois de frio e, se necessário, cozinhar mais para reduzir ou alongar com um pouco mais
de pectina (no caso de ficar muito duro). Importante é, depois desse processo, aquecer o
doce para envasar tudo ainda quente e, então, fazer a segunda esterilização no vidro.
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• Escumar as caldas e geleias é importante para cada doce, calda e geléia durante o co-
zimento. Isso elimina as impurezas e é fundamental para o sabor e para o brilho e cor do
doce. Durante o cozimento, sempre sobe uma espuma branca; nela, estão as impurezas do
açúcar e do fruto. Essa espuma deve ser retirada à medida que o doce cozinha. Para isso,
use uma escumadeira ou uma concha pequena, e vá "pescando'' a espuma na superfície do
preparo. Esse processo se chama clarificação. A título de curiosidade, experimente a espu-
ma e a calda que se precipita dela, e perceba que o gosto é insípido (sem sabor), diferente
do gosto do doce que estará em processo de cozimento.
• É preciso retirar brilho e cor dos frutos. Há muitos anos, aprendi uma técnica para retirar
cor e brilho de frutas, que emprego em boa parte das geleias e caldas que faço. Funciona
assim: coloco o fruto com pouco açúcar polvilhado sobre ele, acrescento suco de limão e
cozinho em panela tampada entre 6 e 8 minutos. Depois, deixo esfriar na panela para se-
parar a calda com cor e frutos. Em alguns casos, repito esse processo no dia seguinte, man-
tendo a panela tampada durante todo o tempo. Você vai perceber que uso esse método em
várias receitas.
• Toda vez que for deixar um doce esfriar na panela ou no vidro, sempre tampe com te-
cido, e não com tampa de panela, para evitar suar e molhar o preparo.
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• Se preferir incluir os frutos para fazer a geleiada, pegue metade dos frutos separados e vol-
te-os à calda, desfazendo-os com o garfo. Deixe cozinhar junto e engrossar. Se necessário,
escume novamente as impurezas.
• Quando chegar ao ponto correto (que você também atestará depois de esfriar), passe a
geleia para vidros previamente esterilizados e secos. Use um cabo de colher ou palito de
metal para eliminar as bolhas de ar que eventualmente se formem no vidro.
• Feche bem o vidro e faça a segunda esterilização no pote, fervendo-o cheio de cabeça para
baixo por 5 minutos.
• Retire o pote do fogo e deixe esfriar de cabeça para baixo sobre um tecido. Depois, termi-
ne de secar os potes e armazene-os em um local fresco e protegido da luz.
Dica da chef
• A espuma eliminada pelas geleias e compotas é importante para o sabor, cor e aspecto
translúcido da calda. Esse processo é chamado de clarificação.
• Não aperte os frutos ao peneirá-los. Apenas deixe a calda escorrer, para garantir o aspecto translúcido
e a cor intensa da calda.
• Para saber o ponto correto da calda, deixe-a esfriar coberta com um tecido de algodão, para não “suar”.
Se ainda estiver rala, é só voltá-la um pouco mais para o fogo.
• Esta geleia só funciona se o morango estiver bem maduro e vermelho. Do contrário, será necessário
acrescentar um pouco mais de açúcar.
• Para chegar ao ponto correto, é preciso cozinhar até obter bolhinhas uniformes sobre toda a calda.
Experimente a textura entre os dedos; ela deve ser viscosa.
• O ponto e o tempo de validade desta geleia dependem do cozimento da calda e do purê depois de
separados, após os 2 primeiros tempos de cozimento de 7 minutos.
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PREPARO DO SUCO
• Esprema o bagaço de cada fruto do qual você retirou os favos. Para render, esprema mais
suco de laranjas comuns.
• Coe o suco, passando por peneira e tecido. É muito importante remover todos os gomi-
nhos. Passar apenas o suco fino faz muita diferença no resultado final.
PREPARO DA GELEIA
• Em uma panela de fundo grosso, coloque os favos de laranja, o suco de limão e os primei-
ros 20 g de açúcar. Tampe a panela e acenda o fogo alto por 6 minutos.
• Apague o fogo depois desse tempo e mantenha a panela tampada até esfriar. Então, escor-
ra os favos em uma peneira, sem amassar. Reserve e recolha a calda.
• Em uma panela, coloque a calda recolhida + o suco coado de laranja + pectina + 120 g
restantes de açúcar e leve ao fogo alto até ferver. Depois, abaixe o fogo e deixe cozinhar,
escumando as impurezas que subirem para a superfície (espuma branca).
• Quando chegar ao ponto de geleia, junte os favos reservados e a casquinha de laranja, dei-
xando ferver juntos. Então, escume as impurezas.
• Envase o conteúdo e faça a segunda esterilização no vidro.
PREPARO DA GELÉE
• Leve a água onde cozinhou as casquinhas com a pectina, o açúcar e o limão ao fogo alto
até ferver. Então, abaixe e deixe reduzir até obter o ponto de calda grossa, escumando as
impurezas que sobem no doce durante o cozimento.
• Envase o conteúdo e faça a segunda esterilização no vidro.
• Deixe esfriar e armazene em local fresco e protegido da luz.
Dica da chef
• O processo de gelificação do líquido das cascas vai
acontecer depois de esfriar. Geralmente, se completa
depois de 1 semana.
• A gelée fica com a cor translúcida e consistência de geleia de
mocotó.
• Pode-se incluir outras frutas depois de obter o ponto da
calda. Neste caso, o resultado será uma geleia translúcida, com
pedacinhos de fruta.
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Dica da chef
• A jabuticaba contém muito tanino. Por isso, nunca apertamos a
polpa e não mexemos na presença dos frutos.
• Há quem acrescente mais açúcar para eliminar totalmente a “trava” do fruto,
mas é preferível deixar um pouco para sentir que é jabuticaba, pois o açúcar
em excesso encobre o sabor.
• Nesta receita, é muito importante que as jabuticabas estejam maduras,
firmes e completamente pretas, sem nenhum resquício verde; do
contrário, a cica (amargor) vai ressaltar muito.
• Não é necessário juntar pectina aos preparos com jabuticaba, pois se trata
de uma fruta naturalmente rica dessa fibra.
• O licor também pode ser feito com álcool de cereais.
• A gelée de jabuticaba rende excelentes molhos para carnes!
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CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)
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Dica da chef
• É melhor utilizar a pimenta seca, em flocos, para que a geleia não fique turva. A pimenta fresca
vai soltar líquido, e pode atrapalhar o processo.
• Esta gelée é bem ácida. Se preferir um pouco menos, use menos polpa de maracujá e aumente o volume
de pectina. Também é possível utilizar mais açúcar.
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Chutney de tomate
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• As melhores embalagens para geleias são vidros, pois aumentam a conservação do produto
e facilitam os processos de esterilização.
• As tampas podem dar um toque especial à sua geleia. As de bronze são elegantes!
• Geleés e geleiadas têm rendimento menor, porém, são especiais e, portanto, alcançam um
valor maior de venda. Alcançam entre R$ 25,00 e R$ 30,00 (vidro com 260 ml).
• Geleias comuns e confitures podem ser vendidas entre R$ 18,00 e R$ 22,00 (vidro com
260 ml).
• Uma prática interessante que angaria simpatia pelo negócio e pela sustentabilidade é dar
descontos aos clientes por potes devolvidos. Neste caso, os materiais são reaproveitados,
necessitando apenas de novas tampas.
• Você pode fazer um manuscrito informando o tipo de geleia destaca o produto artesanal e
o “feito à mão” de seus produtos.
• Também gosto de assinalar na etiqueta quantos vidros tem aquele lote, mais uma vez,
indicando a pequena produção, agregando valor.
Produtos artesanais têm que ganhar esse destaque de caráter artesanal, pois não compe-
tem com industriais e nem com os de pequenas indústrias, mas ganham muito valor, justa-
mente, por suas características tão especiais e peculiares. Dê destaque a elas, faça com que
cada potinho que chega aos seus clientes seja considerado uma pequena joia, um produto raro,
especial, valorizado!
Boa sorte e muito sucesso para você que, como eu, ama geleias! :P
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Aprender novidades, tendências e receitas é sempre uma delícia! Para aprofundar o que apren-
deu neste curso, que tal conferir outros conteúdos recheados de dicas para lá de saborosas?
Acesse as indicações a seguir, aprenda, pratique e viva da sua paixão!
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Geleias caseiras Pimentas “faça e venda”
Mauro Concha, Thiago Henrique do Carmo Letícia Massula
Neste curso, você confere desde as tradicionais Letícia Massula ensina o preparo das bases de
geleias de frutas às combinações mais exóticas já conservas em vinagre, azeite e cachaça, além de
encontradas (e, devemos dizer, de-li-ci-o-sas!), à várias receitas de seu repertório: assadas, em pasta,
base de ervas, cachaça, chás e cerveja. Descubra chutney, recheadas, caramelizadas e, ainda, uma
segredos para que o lucro desse produto gere massala superpicante, açúcar e sal aromatizados
orçamento para seu negócio! com pimenta.
INTERMEDIÁRIO
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