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Joaquim silva

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TRIGONOMETRIA
 Razões trigonométricas num triângulo Retângulo:

Fórmulas Fundamentais

Aplicações: Sempre que nos seja pedido qualquer tipo de medida(Perímetros, área ou volumes) em função do
ângulo x, então teremos que utilizar as razões trigonométricas.

 CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO

Círculo Trigonométrico: É um círculo de centro na origem do referencial de raio igual à unidade.

Definição de Seno, Cosseno e Tangente


Quadrante sen cos tg

I + + +

II + - -

III - - +

IV - + -

Graus 0º 30º 45º 60º 90º 180º 270º 360º

Radianos 0 π/6 π/4 π/3 π/2 π 3π/2 2π

sen 0 ½ √2/2 √3/2 1 0 -1 0

cos 1 √3/2 √2/2 ½ 0 -1 0 1

tg 0 √3/3 1 √3 ND 0 ND 0

Reduções ao 1º quadrante

     3   2  
2 2

sen  sen  cos   sen  cos   sen

cos  cos   sen  cos   sen  cos 

tg 1 1
 tg   tg   tg
tg  tg 

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 Estudo da função Seno
y

f :  1.5
f(x)=sin(x)

x  y  senx 1

0.5

 Domínio:  x

 Contradomínio: [-1,1] π/2 π 3π/2 2π 5π/2 3π

 Zeros: x  k , k   -0.5

 Máximo absoluto: 1 -1


 Maximizantes: x   2k , k  
2
-1.5

 Mínimos: -1
3
 Minimizantes: x   2k , k  
2
 Período mínimo: 2
 Paridade: função ímpar ( sen( x)  sen( x), x  D f )
 Continuidade: contínua em 
 Assimptotas: n.d.
Equação: senx  sen  x    2k  x      2k , k  

 Estudo da função Cosseno


y

f : 
f(x)=cos(x)
1.4

1.2

x  y  cos x 0.8

0.6

 Domínio:  0.4

 Contradomínio: [-1,1]
0.2

 -π/5 π/5 2π/5 3π/5 4π/5 π 6π/5 7π/5 8π/5 9π/5 2π 11π/5 12π/5

 Zeros: x   k , k   -0.2

2 -0.4


-0.6
Máximo absoluto: 1
Maximizantes: x  2k , k  
-0.8

 -1

 Mínimos: -1 -1.2

 Minimizantes: x    2k , k  
-1.4

 Período mínimo: 2
 Paridade: função par ( cos( x)  cos( x), x  D f )
 Continuidade: contínua em 
 Assimptotas: n.d.
Equaçã0 cos x  cos   x    2k  x    2k , k  

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Estudo da função Tangente
y
1.4

  
f :  \  x : x   k , k    
1.2

 2  0.8

0.6

x  y  tgx 0.4

0.2

  
-2π/5 -π/5 π/5 2π/5 3π/5 4π/5 π 6π/5 7π/5 8π/5 9π/5 2π 11π/5 12π/5

 Domínio:  \  x : x   k , k  
-0.2

 2 
-0.4

-0.6

 Contradomínio:  -0.8

 Zeros: x  k , k   (os zeros são -1

-1.2

também abcissas dos pontos de inflexão) -1.4

 Máximo absoluto: n.d.


 Maximizantes: n.d.
 Mínimos: n.d.
 Minimizantes: n.d.
 Período mínimo: 
 Paridade: função ímpar ( tg ( x)  tg ( x), x  D f )
 Continuidade: contínua no seu domínio

 Assimptotas: vertical x   k , k  
2
Equação

tgx  tg  x    k , k  

 Limites e Derivadas

lim senx,  lim cos x,  lim tgx   lim tgx  


x  x   
x x
senx 2 2
lim 1 Derivada
x 0 x
(cos u)'  u' senu Derivada
Derivada

Período u'
(senu)'  u' cos u (tgu )' 
cos 2 u
Período y  a. cos[k ( x  b)]  c
2 Período
y  a.sen[k ( x  b)]  c k
y  a.tg[k ( x  b)]  c
2

k k

FÓRMULAS:

Seguem-se alguns exercícios com resolução


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1. Na figura está representada uma circunferência de centro O e raio 10.


Sabe-se que:
 [CA] está contido num diâmetro;
 DC//BA ;
 BACA ;
 os triângulos [DOC] e [BOA] são congruentes;
  designa a amplitude, em radianos, dos ângulos AOB e DOC e 
 π
 0, 2  .
 
Resolva analiticamente os quatro itens seguintes.

1.1 Mostre que a soma das áreas dos triângulos [BOA] e [DOC] é dada, à custa de , por A     50 sin  2  .

1.2 Calcule lim A  x  e interprete geometricamente o resultado.


π
x
2

1.3 Determine o valor de  para o qual a soma das áreas dos dois triângulos é máxima.

π 
A  
2
1.4 Seja L = lim   . Justifique que não existe logaritmo de L, qualquer que seja a base do logaritmo.
 0 

 π π
2. Considere a função g, de domínio   ,  , definida por
 2 2
 tg x  π π
 se x    ,  \ 0
g  x    sin  2 x   2 2
1 se x  0

2.1 Averigue a continuidade de g em x = 0 .
2.2 A função g é derivável em x = 0? Justifique.
2.3 Estude a existência de assíntotas verticais ao gráfico de g.

 π
3. Considere a função f , de domínio  0,  , definida por
 2
f  x   sin  2 x  cos  x  .

3.1 Determine, usando métodos exclusivamente analíticos, a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f, no
π
ponto de abcissa .
3
3.2 Considere os pontos A, B e C, do gráfico de f que tais que:
 A tem ordenada é máxima;
 B e C são os pontos de interseção com a reta de equação y = 0,3 .
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Recorrendo às capacidades da calculadora gráfica, determine a área do triângulo [ABC].
Apresente o resultado com aproximação às décimas.
 π π 
3.3 Para um certo    0,  , tem-se que tg      8 .
 2   2 
Sem recorrer à calculadora, determine, para este caso, o valor exato de f().

4. Considere a função f , de domínio IR, definida por


f  x    sin x  cos2 x 
 π
4.1 Recorrendo ao teorema de Bolzano, mostre que a função f tem pelo menos um zero no intervalo  0,  .
 2
π 
4.2 Para um certo    , π  , tem-se que tg  =  2.
2 
Sem recorrer à calculadora, determine, para este caso, o valor exato de f().
4.3 Determine, usando métodos exclusivamente analíticos, a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f, no
ponto de abcissa 0.
4.4 Determine a expressão geral dos zeros da derivada de f.
4.5 Considere a função g, de domínio IR\{0}, definida por
f x
g(x )  .
x
Estude a existência de assíntotas verticais ao gráfico de g.

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Propostas de Resolução

1.
1.1 Determinar o comprimento de [CO] em função de 
CO 
cos  = CO =10 cos 
10
Determinar o comprimento de [CD] em função de 
CD 
sin  = CD =10 sin 
10
A área dos dois triângulos é
10cos  10 sin 
A() = 2 = 50 sin (2)
2

1.2 lim  50sin  2    50sin π   0


π
x
2

Geometricamente, os pontos A e C coincidem com O e os pontos D e B coincidem

1.3 Calcular a derivada


A’() = 100 cos(2)
Calcular os zeros da derivada
π π kπ
A’() = 0  cos(2) = 0  2 =  kπ , kℤ   =  , kℤ
2 4 2
Tabela do sinal de A’ e variação de A
 0 π π
4 2
A’() + 0 –

A() Máx.

π
A soma das áreas dos dois triângulos é máxima quando  =
4

 π 
50sin  2     
 2  50sin  π  2  50sin  2 
1.4 L= lim  lim  lim 
 0   0   0 
50  2sin  cos sin 
  lim  100 lim  lim cos  100 11  100
 0   0   0
+
Como o domínio da função logarítmica é ℝ não existe logaritmo de L pois o seu valor é negativo.

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2.
2.1 A função g é contínua em x = 0 se existir lim g ( x) e se esse limite for igual a g(0)
x 0

0 sin x
tg x 0 cos x 1 1
lim g ( x)  lim  lim  lim 
x0 sin (2 x ) x0 2sin x cos x x0 2 cos x
2
x0 2

0 sin x
tg x 0
cos x 1 1
lim g ( x)  lim  lim  lim 
x0 sin (2 x ) x0 2sin x cos x x0 2 cos x
2
x0 2
g(0)= 1
Portanto, g não é contínua em x = 0.

2.2 A função g não é derivável em x = 0 pois g não é contínua em x = 0.

 π π
2.3 Como o domínio é   ,  g não têm assíntotas não verticais. Vamos então estudar a existência de
2 2  
assíntotas verticais.
1
Como lim g ( x)  , x = 0 não é assíntota.
x 0 2
tg x 
lim g ( x)  lim    
π π sin(2 x) 0
x x
2 2

tg x 
lim g ( x)  lim    
x
π
x
π sin(2 x) 0
2 2

π π
Logo, x   e x  são assíntotas ao gráfico de f .
2 2
3.
π
3.1 O declive da reta tangente é f '  
3
f’(x)=2cos(2x)cos(x) – sin(2x)sin(x)
π  2π  π  2π   π 
f '    2cos   cos    sin   sin   
3  3  3  3   3
 11 3 3 5
 2    
 22 2 2 4
π  2π  π 3 1 3
f    sin   cos     
3  3  3 2 2 4
Calcular a ordenada na origem
3 5 π 3 5π
   b  b  
4 4 3 4 12
5 3 5π
A equação é y   x 
4 4 12
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3.2 Com a calculadora gráfica obtemos

Coordenadas de:
A (0,62; 0,77)
B (0,15; 0,3)
C (1,15; 0,3)
Vamos agora calcular a área do triângulo [ABC]
Altura = 0,77 0,3 = 0,47
Base = 1,15 – 0,15 = 1
0, 47 1
A[ ABC ]   0, 2
2

2
3.3 f() = sin(2)cos() = 2sin()cos()cos() = 2 sin()cos ()

π 
sin    
π 
tg      8  2   8  cos   8  cos   8sin
2  π  sin sin 0
cos    
2 

 
cos  8sin 2 1
cos2   sin 2  1  8sin  sin 2  1  9sin 2  1  sin  
3

 π
Como    0,  temos
2  

1 8
sin  e cos  
3 3
2
1  8  16
Logo, f()= 2     
3  3  27

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4.
 π
4.1 A função f é contínua em ℝ, portanto contínua em  0,  .
2  

 π
Apliquemos o Teorema de Bolzano no intervalo  0, 
2  

f(0)=  (sin 0 – cos2 0) = 1

π  π  π 
f      sin    cos 2     1
2  2  2 

π  π
Como f(0) f   <0, a função f tem pelo menos um zero em  0, 2 
2
2
4.2 f()= (sin ()  cos ())

sin  
tg    2   2  sin  2cos
cos   cos 0

sin 2cos 5
cos 2    2cos   1  5sin 2  1  cos  
2
cos 2   sin 2  1 
5

π 
Como    , π  temos
2  

5 2 5
cos    e sin  
5 5

2 5  5  
2
2 5 1
Logo, f()=          
 5  5   5 5
 

4.3 O declive da reta tangente é f ’(0).


f ’(x)=  (cos(x) – 2sin(x)cos(x)) = –cos(x) + sin(2x)
f ’(0)=  cos(0)+sin(0) =  1
2
f (0)=  (sin(0)+cos (0) = 1
Calcular a ordenada na origem
1=  10 + b  b = 1
A equação é y =  x + 1.
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4.4 Derivada de f :
f ’(x)=  (cos(x)  2sin(x)cos(x)) =  cos(x)+sin(2x)
Zeros da derivada:
π 
f ’(x)=0   cos(x) + sin(2x) = 0  sin(2x) = cos(x)  sin(2x) = sin   x
2 
π π 
 2x   x  2kπ  2 x  π    x   2kπ , kℤ
2 2 
π π
 2x  x  x  2kπ  2 x  π   x  2kπ , kℤ
2 2
π π
 3x   2kπ  x   2kπ , kℤ
2 2
π 2kπ π
x   x   2kπ , kℤ
6 3 2

4.5 A função g tem uma possível assíntota vertical: x = 0


Vamos calcular:
f ( x) (sin x  cos 2 x) (0  1) 1
lim  lim     
x0 x x0 x 0 0
f ( x) (sin x  cos 2 x) (0  1) 1
lim  lim     
x0 x x0 x 0 0
Concluímos assim que a reta de equação x = 0 é uma assíntota vertical ao gráfico de g.

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