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Sumário

Orientação para Obreiros

I – O Obreiro ...................................................................... 3

II – Erros que Devem ser Evitados na Igreja ..................... 8

III – O Obreiro Evangelizador ............................................. 13

IV – Textos Apropriados para Evangelismo ...................... 16

V – Principais Doutrinas Cristãs .......................................... 17

VI – Plano de Salvação de Deus para Humanidade ..... 36

VII – Resumo Doutrinário .................................................... 39

Elaborado exclusivamente para o


aperfeiçoamento de Obreiros e Obreiras
do ministério AD Missão Torre Forte

Pr Sergio Nespoli

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I - O OBREIRO

A convicção é o resultado de uma análise lógica e consciente, é o


conhecimento do que somos, e sem essa convicção é impossível
vencer as barreiras e obstáculos; o obreiro tem uma tarefa que exige
muita responsabilidade e segurança. O que fará então, o obreiro sem
convicção ministerial?

1. Convicção de sua Chamada (1Tm 1.12)


Há momentos tão difíceis na vida do obreiro que se não houver
convicção, não será capaz de suportar, sem que logo fique detido e
sem força para caminhar.

2. Capacidade para Sofrer (2Tm 2.10; 2Co 11.24-28)


O sofrimento deixa marcas incontestáveis no ministério. Paulo escreve:
“...trago em meu corpo as marcas do Senhor Jesus...” (Gl 6.17; Fl 4.12).
As marcas em nossas vidas nos delegam autoridade. Ex: afrontas,
desprezo, calúnia, falsidade, humilhação, etc.
O obreiro que não tem convicção do seu ministério dificilmente
aceitará sofrer por amor aos escolhidos. O obreiro convicto não é
destruído pelas dificuldades que venham a surgir em seu caminho.
Em todo rebanho há uma variedade de pessoas. Por exemplo, há os
covardes, representados pelos 22 mil de Gidão (Jz 7.3); os rebeldes,
representados por Coré, Datã e Abirão (Nm 16.13), os traidores,
representados por Judas (Mt 26.14-16), e também há os valentes,
representados pelos valentes de Davi (2Sm 23.15,16) ainda que percam
suas vidas fazem de tudo para que a obra de Deus não se detenha.

3. Capacidade para Perdoar (2Sm 19.18-23)


O perdão é um aspecto fundamental para uma vida ministerial de
êxito, é também o paradigma do amor, quem ama perdoa, o
ministério é confirmado quando perdoamos. Há uma advertência de
Jesus: “se não perdoamos, não somos perdoados” (Mt 6.14). O amor
vence os obstáculos (2Sm 9.6-8).

4. Capacidade para Amar (2Sm 16.5-14; 2Sm 19.18-23)


O obreiro convicto reconhece que é moído porque o Senhor o
permite. Não faz nenhum mal àquele que o mói; Não o maltrata.

5. Capacidade para pedir Perdão

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6. Segurança no Desempenho de suas Funções
O obreiro que não tem segurança de sua chamada, não tem
segurança em nada que faz, é semelhante ao jovem Aimaas que tinha
pressa para levar uma mensagem, mas não tinha segurança no que ía
fazer (2Sm18.19-30; At 10.39-42; Nm 25.1-12). O obreiro convicto de sua
chamada tem profundo zelo pelas coisas de Deus. Se não há
convicção ministerial, não há segurança.

7. Os Prejuízos por Falta de Convicção (Jz 17.7-11; Jz 18)


Segundo os mandamentos de Deus os Levitas ocupariam quarenta e
oito cidades (Js 21). Faltava um culto centralizado para unir as tribos e
direcioná-las a Deus. Consagraram sacerdotes totalmente
irresponsáveis quanto aos mandamentos de Deus, que limitou o
sacerdócio somente aos filhos de Arão.

8. A Intromissão no Ministério (Lc 17.7-10)


O obreiro convicto do seu ministério, conhecem os que procuram
ingressar no ministério com o pensamento de que o ministério é um
emprego ou status (1Sm 2.36). Ministério não é profissionalismo.

9. Os Aventureiros sem Objetivo (Jz 17.9; Is 5.18-20)


São Obreiros rejeitados que não tem registro no céu.

10. Cúmplice (Jz 18.19)


Sem o conhecimento de uma chamada ministerial, são aceitos todos
os desocupados (1Re 12.31).

11. Sentimento de Igualdade


Igualdade: Relação entre coisas iguais; é semelhante na natureza,
qualidade e quantidade. Muito parecido; de uma mesma classe ou
condição. Esse sentimento faz algumas pessoas pensarem que são
iguais ou superiores a seus pastores. Geralmente, quando há este
sentimento, há também oposição ao mesmo (Is 14.12-14; Ez 28.12-15).

12. O Obreiro Convicto Serve ao Senhor


O obreiro convicto serve ao Senhor de uma maneira completa:
 Serve com Alegria, júbilo, prazer (Dt 28.47-48).

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 Serve com sinceridade, sem artifício (Sl 25.21; Js 24.14).
 Serve de todo coração (1Sm 12.20).
 Serve de maneira voluntária (Ex 35.5; 1Cr 28.9-16).
 Serve com temor (Dt 5.29; Sl 31.19; Sl 33.18; Sl 85.9; Sl 111.5; Pv
10.27; Pv 14.26,27; Ec 8.12; Ml 4.2; Lc 1.50; Ap 11.18)
 Serve com humildade (Sl 138.6; Pv 3.34; At 20.19)
 Serve com reverência e respeito (Hb 12.28; Tg 2.7)
 Serve em espírito (Fl 3.3)

13. O Obreiro Convicto de Sua Chamada:

 Tem comunhão com Deus,


 Tem comunhão com sua esposa(o),
 Tem comunhão com a Igreja,
 Tem comunhão com seus liderados,
 É humilde,
 É amante da leitura da Bíblia,
 É de oração,
 Reconhece que é simplesmente mordomo,
 É fiel

14. O Obreiro Convicto busca ser um Líder não um Chefe:

Ele entende que o corpo de Cristo pode funcionar se ele é e está


formando líderes.
 Um chefe conduz o homem; o líder prepara o homem.
 Um chefe depende da sua superioridade; o líder é guiado pelo
Espírito Santo.
 Um chefe inspira medo; o líder inspira confiança.
 Um chefe designa tarefa; o líder estabelece o passo.
 Um chefe da ordens; o líder sugere.
 Um chefe determina o fracasso; o líder aprende o fracasso.
 Um chefe pressiona sua gente; o líder obtém cooperação.
 Um chefe diz: “põe-te em marcha”; o líder diz: “vamos juntos”.
 Um chefe forma máquinas; um líder forma homens.

O líder não dá bronca, ou joga a culpa, mas é aquele que faz o


“soldado” entender que não cumpriu a tarefa eficazmente. O
sentimento de decepção dói mais que a bronca.
A bronca, o grito, é a perda do controle emocional.
O líder sempre deve ter a “moral” suficiente para propor um desafio.
O maior problema do que se acha esperto é achar que os outros são
burros e que Deus é cego.

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15. Você é um Líder?

O líder é uma pessoa que:


 Faz com que as pessoas sob sua liderança gostem de executar o
que ele quer.
 Consegue que as pessoas queiram ajudá-lo e se sintam realizados
com isso.
 Não tem subordinados, tem seguidores.
 Ele não dá ordens, mas sua equipe faz o que ele deseja.
 Consegue fazer com que seus interesses e os das pessoas sejam os
mesmos.
 Transmite segurança, confiança. Inspira lealdade.
 É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para
falar a verdade.
 Transmite senso de justiça. Toma decisões justas, não proteje um
ou outro.
 Dá o exemplo.
 Não precisa ser infalível. Mas precisa ter mais acertos que erros.
 Compartilha uma visão e motiva as pessoas a perseguir alvos
estabelecidos.
 Sabe que não consegue fazer tudo sozinho, desenvolve espírito
de equipe, boa vontade e cooperação.

“Liderar é saber como explorar os mananciais da motivação humana


e também conhecer a base da relação com os companheiros.” Tom
Peters

“Os grandes líderes influenciam-nos a ir a lugares a que nunca iríamos


por conta própria e a fazermos coisas de que nunca tínhamos pensado
que fôssemos capazes.”
Hans Finzel – Dez erros que um líder não pode cometer, Editora Vida
Nova.

“Como se soletra a palavra liderança? I-n-f-l-u-ê-n-c-i-a”


Hans Finzel – Dez erros que um líder não pode cometer, Editora Vida
Nova.

“O maior impacto ou influência sobre uma vida não são os estudos, as


descobertas científicas, experiências pessoais, sermões ou livros, mas o
contato direto com uma pessoa.” Hans Finzel – Dez erros que um líder
não pode cometer, Editora Vida Nova.

“Líder não é um cargo é uma pessoa.” Eduardo Botelho

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16. A grandiosidade de um Líder reside também na Criatividade e
Simplicidade.
Criatividade porque Ele sempre acha uma maneira genial, inovadora e
eficaz de resolver qualquer problema. Normalmente usa a fé.
O líder trabalha para transformar todo e qualquer problema em
solução. Pois pra Deus, não existe problema sem solução.
A mente unificadora do líder permite enxergar e alcançar as soluções
sem, de alguma forma deixá-las isoladas (empurrar para debaixo do
tapete).
A simplicidade, outra característica fundamental num líder, mostra a
intimidade que ele desfruta com a Verdade, ao ponto de não precisar
floreá-la ou distorcê-la com pensamentos, palavras ou atos, ou seja,
com a falsidade da vaidade.
Em resumo, a simplicidade dá ao líder acesso direto à Verdade.
O líder se responsabiliza fazendo os ajustes necessários.

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II - ERROS QUE DEVEM SER EVITADOS NA IGREJA
Paulo, faz seu companheiro de ministério, Timóteo, sentir essa
responsabilidade: “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”(2Tm 2.15) e
ainda: “Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um exemplo para
os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1Tm
4.12).

1. A importância da Imposição das Mãos (Mc 16.18)


 Deus nos delegou poder para, através da imposição das mãos,
ministrarmos: batismo com o Espírito Santo (At 19.6), dons (2Tm 1.6);
saúde aos doentes (Mc 16.18) e milagres (Ex 14.21).
 A imposição das mãos deve ser delicadamente na cabeça da
pessoa e não ficar sacudindo-a ou pressionando e nem dando
“bibliadas” para expulsar demônios.
 O levantar das nossas mãos é sinal de rendição à vontade de
Deus, adoração e exaltação ao nosso Deus (Ne 8.6).

2. A Oração deve ser feita em Nome de Jesus (Jo 14.13)


 Nunca encerrar uma oração “em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo”. Quem assim faz, está orando a quem?
 “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” utiliza-se para
sacramentos: batismo, casamento, abrir reuniões, etc.

3. A Unção com Óleo (Tg 5.14-15)


 Todos podem orar com imposição de mãos, mas não ungir com
óleo. Apenas Presbíteros, Evangelistas e Pastores.
 Onde se deve ungir? Na cabeça e não no local da enfermidade.

4. Não expulse Demônios pelo Sangue de Jesus.


 Expulse os demônios em “Nome” de Jesus (Mc 16.17; At 16.16-18).
 O sangue de Jesus foi dado como expiação de nossos pecados
(1Jo 1.7).

5. Ao entrar na Igreja:
 Evite chegar atrasado na Igreja (exceto por motivos justos);
 Acostumar-se a chegar atrasado atrapalha o início do culto na
hora certa;
 Não esqueça: devemos ser exemplo dos fiéis (1Tm 4.12);

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 Desligue seu celular (pode tirar a atenção), você não está
disponível para outros assuntos, somente a Deus.
 Se dedique a adoração (Jo 4.23).

6. Quando chegar Atrasado ao Culto (1Co 14.40):


 Não cumprimente todo mundo, apertando a mão, saudando em
voz alta, etc., (especialmente no púlpito);
 Não fique se mostrando (você estará tirando a atenção e a ordem
do culto).

7. Quando nos for dada a Oportunidade:


 Se for para orar, limite-se somente a orar; se for para dar uma
saudação, só dê uma saudação (máx. 5 minutos).
 Se for para cantar, só cante (não pregue: você não é o pregador);
 Se for para pregar, pregue e respeite o horário concedido. Nunca
diga: “vou ler uma palavrinha.” Também nunca diga: “para não
ficar só nas minhas palavras...vou ler...”

8. Nunca se expresse destas maneiras:


 “Eu não vim preparado para pregar”, ou “não sou pregador”, ou
“fui pego de surpresa”, pois, todos devem se preparar (2Tm 2.15).
 “Eu não sou cantor” ou “não preparei nada”, ou ainda “não
ensaiei, mas é pra Jesus”
 Evite usar gírias e palavreado incorreto no púlpito. Ex: “cara”,
“busão”, “pra caramba”...
 Não esqueça que é um lugar santo, que deve ser reverenciado..

9. Não Tomar Atitudes Indevidas no Púlpito (2Co 6.3)


 Não fique limpando o nariz;
 Não fique se coçando indiscretamente.

10. Na Direção do Culto na Igreja:


 Não transmita desânimo, pessimismo ou falta de esperança;
 Não seja negativo, não diga “nosso povo é pobre”, porque temos
um pai rico (Ag 2.8).
 Deus nos chamou para nos esforçarmos (Js 1.9; Mc 10.49).
 Não use de autoridade no púlpito além da que Deus permite (virar
um ditador). 1Pe 5.3-4.
 Nunca manter atitude ou fisionomia arrogante, ares de
superioridade ou ainda atitude de um militar em serviço. O povo se
afasta deste obreiro(a).

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 Não esqueça: o povo precisa ser edificado pela Palavra (2Pe 3.18;
Os 4.6). Não reservar apenas 10 minutos para a mensagem.
 A fisionomia facial deve estar sempre alegre, não obstante, às
vezes, estar passando lutas, tribulações e até enfermidades que
nos oprimem.

11. Quando um Pregador estiver Entregando uma Mensagem:


 Não interrompa, para qualquer aviso, somente em caso de
extrema urgência;
 Não esqueça que Deus está falando (Ap 2.7).

12. Evite falar quando uma Mensagem está sendo Pregada


 Podemos entristecer o Espírito Santo (Ef 4.30);
 Certamente, você também não gostaria que outros conversassem
enquanto prega.
 Fale somente o necessário, em caso de urgência e com descrição.

13. Não usar o Púlpito para Fins Particulares.


 Para sensibilizar a igreja pelas tuas necessidades (não fique
choramingando).
 Deixe Deus usar alguém para falar a teu favor.

14. Quando receber a oportunidade para Pregar:


 Procure focar o assunto do texto que utilizou, ele é a base da
pregação.
 Não fique contando historinhas que não tem nada a ver...(2Tm
4.2a)
 Pregar a Palavra exige estudo, oração, santificação e dedicação.
 Mesmo que tenha o “dom” da Palavra, deve ler, reler e até
decorar o texto que irá utilizar.
 Se a oportunidade não lhe surgir, não se esqueça: continue
“aquecendo” a mensagem em oração, até o momento oportuno
em que o Espírito Santo lhe use e todos sintam a presença de Deus
pela inspiração da Palavra.
 Se você não tem muita experiência nem muito conhecimento
bíblico, não entre em textos de difícil interpretação. Leia o básico e
entenda do assunto ao qual vai apresentar.
 Quando um obreiro começa a se distanciar da santidade e da
espiritualidade que todo crente deve ter, começa a usar frases ou
palavras de efeito, para provocar os “aleluias” e gritos na igreja, a
fim de parecerem espirituais.

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 Quando o povo está desatento é porque não querem te ouvir.
Ore, jejue, se prepare e volte mais espiritual da próxima vez.
 Consulte o dicionário quando tiver dúvida acerca da
interpretação de alguma palavra.

15. Quando falar ao Microfone:


 Procure falar sem irritar os ouvidos dos ouvintes;
 A fala do pregador não pode ser monótona, cansativa, inaudível ou
berrante; pense sempre nos ouvintes.
 O Microfone não é sorvete...
 Cuidado quando falar em línguas ao Microfone, pode parecer que
está forçando uma imagem de pessoa espiritual.

16. Os Músicos na Casa de Deus:


 Devem afinar os instrumentos antes de iniciar o Culto;
 Não fique tomando o tempo apenas para tocar (o tempo é
precioso);
 Devem participar de todo o culto. O músico é um Levita na casa de
Deus.

17. Reverência na Hora da Leitura Bíblica (Meditação inicial) e na


Oração.
 Não movimentar-se na hora da leitura bíblica (Ec 5.1) ou da oração.
 Não falar na hora da leitura, pois, Deus está falando (Ap 2.7)
 A igreja não é passarela de moda.

18. Não interrompa na hora dos Avisos


 Não é elegante.
 Procure ser o mais discreto possível, ou tire a dúvida com o
responsável depois.

19. Ministrar Corretamente a Bênção Apostólica (2 Co 13.13)


 A importância da posição das mãos: em direção ao povo (Lv 9.22)
 Quem pode ministrar a bênção apostólica? Apenas ministros, ou
autorizados por eles.

20. Honrar a hierarquia da Igreja (Hb 5.4; Rm 12.10)


 Quando chegar o pastor principal, o dirigente local deve passar
imediatamente a direção do culto.
 Quando o dirigente local for inferior hierarquicamente ao obreiro que
coopera no culto, sendo do mesmo ministério, deve honrá-lo
passando-lhe a direção do culto.

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21. Os Auxiliares e Diáconos:
 Devem ser os primeiros a chegar ao templo e os últimos a sair;
 Devem estar atentos a tudo quanto ocorre no culto, principalmente
ao altar.
 Se não houver lugar para os visitantes, são os primeiros a ceder o
lugar.

22. Quando houver Escala para Pregação ou Pregador Convidado.


 Não chegando o escalado, e estando outro a pregar, não o
interrompa se o escalado chegar atrasado.

23. Quando assumir um Trabalho:


 Não falar mal do companheiro que saiu (Tg 4.11-12)
 Não esqueça: existem pessoas que gostam do obreiro anterior.
 Não faça mudanças precipitadamente (a pressa nos leva a errar).

Nosso ministério tem estimulado a todos os Obreiros(as) a estudar pelo


menos o curso básico de Teologia. Ressalte-se no entanto, que nem
todos os formados em teologia tem chamada de Deus para pregação
e as vezes, mal conseguem dar um testemunho. A pregação é um
talento dado por Deus, que com curso teológico ou não, tem sido
grandemente usados. Para boa parte dos teólogos falta uma vida de
oração e consagração. O ideal é ter o conhecimento com
espiritualidade e entrega.

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III - O OBREIRO EVANGELIZADOR
Requer alguns cuidados e deveres, este deve:

1. Ter Iniciativa

"A iniciativa é a mãe do resultado". O pescador precisa de uma isca


para iniciar um diálogo sobre salvação:
 Uma pergunta
-Você já conhece a Jesus? - Desperta uma necessidade.
-Você é feliz? - Desperta um desejo.
-Você é cristão? - Desperta curiosidade.
 Uma circunstância favorável
-Jesus aproveitou que a mulher de Samaria foi tirar água, para
oferecer-lhe a água viva (Jo 4.7-14).
-Felipe aproveitou que o eunuco estava lendo a profecia de Isaías, e
anunciou Jesus, o Messias
(At 8.26-31).
-Paulo aproveitou um altar ao Deus desconhecido no areópago de
Atenas, para anunciar o verdadeiro Deus (At 17.22-31).
 Um assunto comum
-Podemos aproveitar os acontecimentos atuais, como guerras,
catástrofes, morte de personalidades famosas, para início de um
diálogo.
 Uma literatura evangélica
-Através de um folheto, o diálogo sobre a salvação pode ter início. As
vezes a própria pessoa faz perguntas.

2. Superar Obstáculos

Após iniciar o diálogo, o evangelizador deve estar preparado para


superar os obstáculos que serão apresentados pela pessoa
evangelizada (1Pe 3.15, 2Tm 2.15). Jesus superou os obstáculos (Jo 4) no
diálogo com a mulher de Samaria. Da mesma maneira nós também
devemos superar todos os obstáculos.

3. Conduzir o diálogo com sabedoria

Atitudes positivas:
 Educação: O crente é a pessoa mais educada que existe.
 Sorriso: O sorriso transmite amizade e confiança.
 Respeito: Principalmente para com pessoas de sexo oposto.
 Atenção: (Jo 4.17-18)
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 Linguagem adequada: A nossa linguagem deve ser apropriada
para cada tipo de pessoa (1Co 14.9).
Cuidado com atitudes negativas:
 Pressa
 Discussão: (1Co 14.33, 2Tm 2.24-25)
 Ofensa: O ganhador de almas deve ser manso (1Pe 3.15; GI 5.23)
Como deve ser a mensagem
 Mostrar primeiramente a doença do "Pecado" (Rm 3.23; 5.12; SI
51.5).
 Mostrar a conseqüência da doença "Morte" (Rm 6.23; Tg 1.15).

4. Conduzindo as Almas à Decisão

Este é o ponto decisivo e que requer do crente um cuidado todo


especial. Não é suficiente apenas falar, mas insistir na aceitação de
Cristo (1Co 14.8; 9.17-22).
Deve-se mostrar ao pecador que ele está diante da mais importante
decisão que um homem pode fazer em vida: aceitar Jesus (Dt 30.15-19;
Js 24.15; Jo 5.24) e que esta decisão é inadiável (Hb 3.7,8; 4.7; 2Co 6.2).

O ganhador de almas deve proceder da seguinte forma:


1. Escolher as pessoas com quem deseja falar. Para isto é indispensável
a direção do Espírito Santo.

2. Decidir a maneira de falar.


 Se em particular (At 18.26) ou publicamente (At 20.20).
 Se com cortesia (2Tm 2.24,25), ou com exortação (At 2.40).

3. Falar sempre
 Com vida de muita oração (Rm 10; Ef 6.18-20).
 Sem pressa demasiada (Pv 29.20; Is 28.16).
 De maneira que a pessoa possa compreender (Mt 13.19; 1Co
2.14; Ne 8.8-12).

4. Mostrar que:
 O homem é pecador (Rm 3.23; Is 64.6; 1Jo 1.8).
 Pelo pecado o homem está condenado (Jo 3.18; Rm 6.23).
 Deus enviou Jesus para salvar o pecador (Jo 3.16,17).
 As boas obras não podem salvar (GI 2.16; Rm 3.20; Ef 2.8,9).
 Só Jesus é o mediador entre Deus e os homens (At 4.12; 1Tm 2.5;
Jo 14.6).
 Só Jesus pode salvar (Jo 5.24; Mt 1.21; Hb 7.25).
 A vida eterna está somente em Jesus (I Jo 5.11,20).

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5. Deixar claro que para receber a vida eterna é preciso receber Jesus
(1Jo 5.12; Jo 10.10; 5.24)

6. Demonstrar que receber Jesus como Salvador é um ato de coração


do que crê (Rm 10.10; At 8.37).

7. Usar toda a sua convicção e mostrar que quando o homem crê, o


Senhor perdoa todos os seus pecados (Is 43.25; SI 10.3-12; 1Tm 1.15).

8. Incutir a certeza da salvação (At 10.43; Jo 5.24; 2Co 5.17; Jo 10.28-30;


2Tm 1.12).

9. Finalmente, com muito tato e sabedoria de Deus, convidar o


pecador a aceitar Jesus como Salvador e, ao mesmo tempo:
 Ficar orando em espírito (Ec 11.6).
 Esperar que a semente germine (Tg 5.7).
 Vigiar (Mt 13.19).

10. Caso a pessoa aceite a Jesus, orar com ela apresentando-a ao


Senhor. Às vezes, as circunstâncias ou o local podem não permitir uma
oração em voz audível. Nesse caso, deve-se orar em voz baixa ou no
espírito, pois o valor é o mesmo.

11. Caso a pessoa não aceite a Jesus, proceder de tal modo que a
porta fique aberta para testificar-Ihe uma próxima vez (1Pe 3.12; 1Co
7.14-16).

É sempre importante verificar se a causa de a pessoa não ter aceitador


Jesus não foi falha nossa. Contudo, não se deixar abater, mas
prosseguir na importante tarefa, pois pode ser que a semente germine
noutra ocasião (Ec 11.1-6).

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IV - TEXTOS APROPRIADOS NO EVANGELISMO

O ganhador de almas precisa saber para ter êxito na sua missão:

1. Todos são pecadores (Rm 3.23; Is 53.6; 64.6).


2. Conseqüências da incredulidade e rejeição a Cristo (Hb 2.3; 10.28,29;
2Ts 1.7-9).
3. O pecado será punido (Rm 6.23; Ap 20.15; Pv 14.12).
4. As boas obras não salvam (Gl 2.16; 3.11; Jo 6.29; Ef 2.8; Rm 3.19,20).
5. O amor de Deus e sua provisão para nossa salvação (Rm 5.8; 1Pe
2.24; 1Jo3.16; 2Co 5.18,19,21).
6. Necessidade de arrependimento (Lc 13.3; At 17.30; Is 2.38,39; 3.19).
7. Jesus Cristo é o único caminho (Jo 14.6; At 4.12; Jo 3.36; 1Tm 2.5).
8. A vida eterna é recebida quando se recebe Jesus como Salvador
(Jo 3.16; 1Jo 5.11-13)
9. Como Jesus apaga nossos pecados (Is 53.5; 1Jo 4.10; Ef 1.7; Rm 5.6-8).
10. Fomos lavados do pecado pelo imaculado sangue de Jesus (1Pe
1.18; 1Jo 1.7-9; Rm 5.9; Ap 22.14).
11. Somente Jesus pode perdoar pecados (Ef 4.32; At 5.31; Cl 1.14; Mt
1.21; Lc 7.47,48).
12. A necessidade da fé para ser salvo (At 16.31; Rm 5.1; 3.25,28).
13. A certeza de que Jesus está pronto para receber o homem (Jo 6.37;
Rm 10.13; Mt 11.28; Ap 22.17).
14. A necessidade da conversão e do novo nascimento (2Co 5.17; Jo
3.3,5,8).
15. A necessidade de confessar Cristo como Salvador (Mt 10.32; Rm
10.9,10).
16. A segurança da nossa salvação (1Jo 5.10; Jo 5.24; Rm 8.16; At 10.43;
13.39).
17. O crente é guardado por Deus (2Tm 1.12; 1Pe 1.5; Jd 24; 1Co 10.13;
Is 41.10).
18. A inspiração das Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21; 1Ts 2.13)
19. A condição do homem sem Jesus é a de perdido (Is 53.6; Rm
3.10,12,23; Sl 51.5; Lc 19.10).
20. A necessidade de freqüentar a Igreja (At 2.42,44,46; 1Jo 1.3; Hb
10.25; Lc 2.42-49).
21. A necessidade de renunciar algumas coisas (Mc 8.36,37; 1Jo 2.15;
1Tm 6.10; Fp 3.7-9; Mt 6.33; 1Co 1.18; Lc 16.25; Ec 5.10).

16
V – PRINCIPAIS DOUTRINAS CRISTÃS

A importância da doutrina para a Igreja do Senhor e o crente em


particular vê-se em Mt 28.19; At 20.30; Gl 1.6-9; 1 Tm 4.16; 2 Tm 2.2; 4.3; Tt
1.9; 2.7; Hb 13.9; 2 Pe 2.1. Outro fato que ressalta a importância da
verdade divina, é que na armadura do soldado cristão a primeira peça
é o cinto da verdade (Ef 6.14).

Formas de Doutrinas:
 Doutrina de Deus. (Pv 4.2; Mt 7.28; Lc 4.32; Jo 7.16; At 2.42; 13.12; Tt
2.1).
 Doutrina de homens.(Jr 23.16; Mt 15.16; 16.12; Cl 2.22; Tt1.14)
 Doutrina de demônios. (1 Co 12.3; 1 Tm 4.1).
 Diferença entre Doutrina e Costume:
 A doutrina é divina e o costume é humano.
 A doutrina é geral e o costume é local.
 A doutrina é imutável e o costume é temporário.
 A doutrina bíblica gera bons costumes.

Uma das atividades prediletas do Diabo é subtrair a Palavra de Deus


(Mt 13.19). Inclusive no púlpito, onde, muitas vezes é substituidas por
coisas vãs.
O Diabo é o inspirador ou autor de todo ensino falso (1 Tm 4.1) e
perversão dos verdadeiros (2 Pe 3.16). A arma exata contra o erro e
mentira, é a verdade divina quando conhecida e aplicada. É por ela,
mediante o Espírito Santo, que discernimos entre a verdade e o erro.
Entre o falso e o verdadeiro. (Ef 4.14).

1 - A INSPIRAÇÃO DIVINA E PLENA DA BÍBLIA


Toda Bíblia foi dada por inspiração divina (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21); A
inspiração compreende não só a idéia na mente dos escritores, mas
também a escolha das palavras (Is 51.16; 1 Co 2.13). É a inspiração
plena; Até o número gramatical é inspirado (Gl 3.16).
A leitura e estudo da Bíblia é o contato direto e pessoal com a Palavra
de Deus. Nada pode substituir este aspecto da vida devocional do
cristão. A Palavra de Deus é tão indispensável à alma como o pão o é
ao corpo. O texto de 1 Pe 2.1,2 compara o cristão a um recém-
nascido, o qual em estado normal tem muito apetite.

Curiosidades:

17
 A Bíblia possui 66 livros divididos em duas seções, sendo 39 no AT e
27 no NT.
 No AT temos 5 livros da Lei (Torá), 12 livros históricos (Josué a Ester),
5 poéticos (Jó a Cantares), 5 de profetas maiores (Isaías a Daniel)
e 12 de profetas menores (Oséias a Malaquias).
 No NT temos 4 evangelhos, 1 histórico, 21 doutrinários e 1
profético.
 Em 1555 a Bíblia foi publicada pela primeira vez em capítulos e
versículos.
 A Bíblia possui 1.189 capítulos e 31.173 versículos.
 O maior versículo: Et 8.9
 Os menores versículos: Ex 20.13; Lc 20.30; Jó 3.2.
 A expressão “não temas” é encontrada 365 vezes, uma para
cada dia do ano.
 Podemos comparar o livro de Isaías a uma mini Bíblia.
 Encontramos o alfabeto hebraico em: Sl 119; Lm 1,2, 4.

2 - A SANTA TRINDADE
Não são 3 Deuses. É o mesmo Deus em três ofícios distintos. Deus Pai é a
plenitude da divindade invisível; Deus Filho é a plenitude da divindade
manifesta; Deus Espírito Santo é a plenitude da divindade operando na
criatura.

Deus é uno e ao mesmo tempo triuno. (Gn 1.26; Dt 3.22; 6.4; 11.7; Mt
3.16,17; 28.19; Jo 14.16; 1Co 13.13; Hb 9.14)

As três divinas pessoas da Trindade são co-eternas e em suas


operações:
 Deus, o Pai, planejou, ou criou tudo (Ef 3.9)
 Deus, o Filho, executou o plano, criando (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.3;
11.3)
 Deus, o Espírito Santo, vivificou, pôs em ação (Jó 33.4; Jo 3.5; Gl
6.8)
 O Pai domina, o Filho realiza, o Espírito Santo preserva e sustenta.
 O Pai planejou a salvação, o Filho consumou, o Espírito Santo
realiza e aplica.

Deus o Pai: (Mt 6.19; 11.27; Lc 1.32; Rm 15.6; Ef 4.6; Jo 17)


Deus o Filho: (Sl 2.7,12; Is 9.6; Jo 1.1,14; Rm 8.3; Ap 3.21)
 Ele tem todos os atributos divinos.
 Sua natureza: divina e humana.
18
 Seus ofícios: profeta, sacerdote, rei.
 Sua obra: a redenção do mundo.

Deus o Espírito Santo: não é apenas uma influência, um poder, energia


ou unção, mas uma pessoa real. (At 15.28; Jo 14.26; 15.26)
 Regenera o pecador (Tt 3.5)
 Habita no crente (Jo 14.17; Rm 8.11)
 Enche o crente no batismo (Mt 3.11; At 2.1-4)
 Santifica (Rm 1.4; 8.2)
 Renova (Sl 92.10b; Tt 3.5b)

Para os sentidos físicos do homem, vemos as três pessoas da Trindade


no batismo de Jesus: o Pai eterno falou; o Espírito Santo desceu em
forma de pomba e o Filho estava sendo batizado no Jordão (Mt
3.16,17)

3 - DOUTRINA DOS ANJOS


São seres de ordem espiritual, mais elevados que o homem. Não são
divinos. São poderosos (Sl 103.20; 2 Ts 1.7). Missão principal: executar
ordens de Deus; daí, seu nome Anjo – literalmente, mensageiro (Hb
1.13,14).
Há Anjos santos – mensageiros de Deus, e, Anjos maus ou decaídos,
que caíram com Lúcifer tornando-se mensageiros e agentes de
Satanás.
Os Anjos situam-se em classes e categorias (Ef 1.21; Cl 1.16).

 Quanto a origem: são filhos de Deus (Jó 38.7).


 Quanto a natureza: são espíritos (Hb 1.14).
 Quanto ao caráter: são santos (Jó 5.1).
 Quanto ao seu ministério: entre os homens: é ocasional (Sl 103.20;
Hb 1.14).
 Acompanham os salvos ao partirem deste mundo (Lc 16.22).
 Tiram-nos de sérias dificuldades (Gn 19.16; Sl 34.7; Dn 3.28; 6.22;
10.11-13; At 12.7-11).

Os demônios são uma classe de seres infernais controlados pelo Diabo.


Distinguem-se dos anjos (At 23.8,9). No NT aparecem como seres
espirituais, desprovidos de corpo, estando sempre procurando possuir
corpos humanos e até de animais (Mt 8.31,32; Mc 16.17; Lc 11.24-26).

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Tendo personalidade, falam (Mc 5.8,9; At 19.15). Sendo reais, podem
ser contados (Lc 8.2). Tem pavor do Senhor Jesus Cristo (Mt 8.29; Lc
8.28).
Existem tantos, que uma legião (2.000 no mínimo) pode ocupar uma
pessoa (Mc 5.7-16).

4 - DOUTRINA DO PECADO
A origem no passado (Ez 28.15,16).

Definição: A palavra pecado expressa tanto o estado ou disposição


pecaminosa, como o ato de pecar (Rm 5.12). Em hebraico “chattath”
(Gn 4.7; Ex 9.27; Lv 5.1; Nm 6.11; Is 42.24). Em grego “hamartia” (Lc 11.4;
15.18,21; Rm 3.23). Outras definições :
Transgressão ou violação da lei, desordem, anarquia, rebelião contra
Deus (1 Jo 3.4b,8,9); Injustiça (1 Jo 5.17); Delito contra Deus (Ef 2.1);
Dívida contra Deus (Mt 6.12 comp. Lc 11.4); Iniquidade (At 8.23);
Desobediência (Hb 2.2); Incredulidade (Jo 16.9) todo pecado tem sua
raiz na incredulidade.

Seus aspectos malignos:


 Quanto a natureza: Congênito (Rm 7.18; Sl 51.5) ou praticado (1 Jo
1.19)
 Quanto a prática : por comissão (Tg 1.15) ou por omissão (Tg 4.17)
 Quanto a origem: pela carne (2 Co 7.1), pelo espírito (Sl 66.18; At
8.21)

Consequências do pecado:
 Ele inquieta e aflige o pecador (Is 48.22; Lm 3.3)
 Interrompe a comunhão com Deus (Is 59.2)
 Escraviza o pecador (Jo 8.34; Rm 7.24)
 Conduz à morte eterna (Rm 6.23)
 Exclui o homem do céu (1Co 6.9,10; Ap 22.15)
 Morte física prematura (1 Jo 5.16)
Há o pecado perdoável e o imperdoável (Mt 12.31,32)

5 - DOUTRINA DA SALVAÇÃO E DA VIDA CRISTÃ


A salvação é uma milagrosa transformação espiritual que se efetua na
vida e na alma da pessoa que, pela fé, recebe Jesus Cristo como
Salvador. (Jo 1.12; 3.5; 2 Co 5.17; Ef 2.8,9; 4.22-24).

20
A salvação é um dom gratuito de Deus, independente de obras. Boas
obras seguem-se a salvação (At 16.31; Rm 6.23; Ef 2.8,9; 4.22-24). Sua
origem é a graça de Deus (Rm 3.24; Tt 2.11), a base ou o fundamento
da salvação: o sangue de Cristo (Rm 3.25; 1Jo 2.2).

O meio da recepção da salvação: a fé em Cristo (At16.31; Rm 3.25; Ef


2.8). A salvação é eterna para os que obedecem (Ez 33.13,18; Jo 15.6;
Rm 11.21,22; Hb 3.14; 5.9; 2 Pe 2.4,5).

Os três passos para o pecador obter a salvação :


 O homem reconhecer que é pecador (Rm 3.23). Isto é efetuado pelo
Espírito Santo, ao ouvir o pecador a mensagem da salvação.
 O homem confiar em Jesus como seu salvador (Jo 1.12; At 16.31).
Aqui trata-se de fé. É o segundo passo.
 O homem confessar que Cristo é o seu Salvador (Rm 10.10b). Significa
a decisão de seguir a Cristo. Confessar a Cristo é a pessoa declarar
publicamente que aceitou-O como seu Salvador pessoal.

Os três aspectos simultâneos da salvação na experiência humana:


 Justificação. Significa ( para o pecador arrependido), a mudança de
posição diante de Deus de condenado para justificado (Rm 5.1;
8.33,34).
 Regeneração. É a transformação interna operada no pecador pelo
Espírito Santo. É a mudança de condição de servo do pecado, para
filho de Deus (Jo 1.12; Tt 3.5).
 Santificação. É a mudança total interna e externa, de vida. É a
salvação do domínio e influência do pecado. É progressiva. (Lv
20.7,8,26; Rm 8.2; 2 Co 7.1; 1 Ts 5.23; 2 Ts 2.13).

Evidências da salvação cristã:


 O testemunho do Espírito Santo no nosso íntimo (Rm 8.16)
 O testemunho da Palavra (At 16.31; 1 Jo 5.13)
 O testemunho da mudança ocorrida na vida (2 Co 5.17)
 O testemunho da nossa consciência (Rm 2.15; 1 Jo 3.19-21)
 O testemunho dos frutos produzidos (Mt 3.8; 7.20)
 O testemunho da aversão ao pecado (1 Jo 3.9)
 O testemunho da observância da doutrina bíblica ( 2Jo 9,10)
 O testemunho do amor fraternal (1 Jo 3.14; 4.7). É o amor para com
os irmãos na fé, imprescindível na promoção do reino de Deus. É a
principal evidência do novo nascimento. ( Jo 13.35)
 O testemunho da vitória sobre o mundo (1Jo 5.4) Este versículo
comprova que o mundo conspira contra o crente para derrubá-lo.

21
Mas, por Jesus, o crente vence o mundo tenebroso e ilusório. (Jo
15.19b).

6 - DOUTRINA DA LEI E A GRAÇA


Propósito da Lei:
Revelar o caráter excessivamente maligno do pecado (Rm 3.20; 7.7)
Revelar a santidade de Deus e sua Lei. (Lv 20.26; Rm 7.12)
Mostrar a impossibilidade do homem por si mesmo cumprir a mesma, e
assim revelar a necessidade de um salvador e redentor – isto é,
conduzir-nos a Cristo (Gl 3.24).

Cristo, pois, é o fim da Lei (Rm 10.4). O mal dos judeus é que tiveram a
Lei como meio de salvação. A Lei que os conduzia chegou ao fim da
viagem, mas eles permaneceram a bordo. Os fiéis de Deus do Antigo
Testamento também foram salvos pela graça de Deus; não pela Lei.
(At 15.10,11)
A Lei é baseada em obras (Rm 10.5; Gl 3.10b); a Graça é baseada na
fé (Ef 2.8). A Lei diz: “Fazei e vivei” (Lv 18.5), a Graça diz: “Crede e vivei”
(Jo 6.47)
Jesus veio cumprir a Lei (Mt 5.17): profecias, promessas, e, completá-la:
“Eu porém vos digo...”(Mt 5.22,28,32,39,44). Como cidadão judeu e
exemplar, Ele observou os ritos da Lei, é claro.
A parte moral da Lei é eterna e universal. A parte pactual (entre Deus e
Israel), era transitória, pois além de ter sido quebrada por eles (Jr 31.32)
foi abolida por Cristo no calvário (Ef 2.15; Cl 2.14-17).

Propósito da Graça: (Tt 2.11-13).


A Lei condena o melhor homem. A graça salva graciosamente o pior
(Lc 23.43; 1Tm 1.13-15). A Lei expressa a vontade de Deus; a Graça a
bondade de Deus. A Lei não pode aperfeiçoar coisa alguma. Jesus por
sua Graça, sim (Cl 2.10; Hb 7.19).

7 - DOUTRINA DA IGREJA
A Igreja é o corpo místico de Cristo (1Co 12.27; Cl 1.24). É a presente
habitação de Deus (2Co 6.16; Ef 2.22). No Antigo Testamento habitou
Deus entre Israel, no lugar Santíssimo do tabernáculo. Agora Ele habita
nos santos (Jo 14.17b). Nesta atual dispensação não existe aqui na
terra santuário nacional. É a Igreja o atual templo do Deus vivo.

22
Fundação: Já existia no plano e propósito eterno de Deus (Ef 3.10,11),
mas historicamente foi fundada no dia de Pentecoste, quando o
Espírito Santo encheu os crentes, formando um só corpo em Cristo (Ef
2.14).

Missão da Igreja:
 Pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15). E, de igual modo,
ensiná-lo (Mt 28.19,20).
 Fazer discípulos em todas as nações.
 Ser o lar espiritual, aqui, dos que estão a caminho da glória.
 Adorar ao Todo-Poderoso.
O ingresso na Igreja de Deus é mediante:
 Nova criação (2Co 5.17; Ef 2.10,15; 4.24; Tg 1.18; 1Pe 1.3)
 Novo nascimento (Jo 1.13; 3.5)
 Inclusão, pelo batismo espiritual (Rm 6.3-6; 1Co 12.12,13; Gl 3.27). Isto
é, o Espírito Santo, pelo novo nascimento une ou imerge o crente no
corpo de Cristo – sua Igreja.

O futuro da Igreja: a felicidade eterna no céu com Jesus ( Jo 14.3; 1Ts


4.17b).

8 - A DOUTRINA DA FÉ
Expressões da fé:
 Fé salvadora (Rm 10.9,10; Ef 2.8)
 Fé – fruto do Espírito (Gl 5.5,22)
 Fé – dom do Espírito (1 Co 12.9)
 Fé – o Evangelho completo. Nossa inteira confissão. O corpo de
doutrinas que professamos (At 4.22; 6.7; Gl 1.23; 1Tm 3.9; 4.1; 2Tm 4.7).
 A fé natural, intelectual, teórica – serve para as relações terrenas
entre os homens (Jo 20.29; Tg 2.19).
A fé é vital, essencial ao salvo (Rm 1.17; 11.20). A falta de fé é o
pecado maior (Jo 16.8,9; Rm 14.22,23). Para se obter um sobre-
excelente amor precisa de fé (Ef 3.17; 4.5; 6.23).

Como obter fé:


 Por Jesus (Hb 12.2).
 Pela Palavra de Deus (Rm 10.17).
 Pelo Espírito Santo (2 Co 4.13)
 Pelo louvor a Deus (Rm 4.20). Ele estimula a fé (2 Cr 20.17-22; At
16.25).

23
9 - DOUTRINA DO BATISMO EM ÁGUA
É a identificação pública do crente em Cristo o Salvador, onde a
descida às águas fala da nossa morte com Cristo; a imersão, fala do
nosso sepultamento com Cristo; o levantamento das águas fala da
nossa ressurreição com Ele.
O Cristianismo bíblico não é uma religião ritualística como era o
judaismo. Sua essência consiste numa relação pessoal e vital com o
Cristo vivo, pelo Espírito Santo (Jo 15.5; 2Co 3.8). Daí, ter Jesus ordenado
somente duas instituições: o batismo em água e a Ceia do Senhor (Mt
28.19; At 2.38; 1Co 11.24b).
O batismo fala da nossa fé em Cristo (At 8.37), enquanto a Ceia
repetida fala de comunhão contínua, e constante alimentação
subentendida no termo ceia.
A fórmula do batismo (Mt 28.19). A autoridade para batizar (At 2.38;
10.48). Muitos confundem a fórmula com a ordem ou autoridade para
batizar: “Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.”

A linguagem bíblica empregada ao falar do batismo, implica imersão


(“sepultar”- Rm 6.4; Cl 2.12). É uma incoerência o termo batismo por
aspersão. Isso equivale a dizer “imersão por aspersão”, ou seja, não faz
sentido.

10 - DOUTRINA DA CEIA DO SENHOR


É uma das ordenanças deixadas por Jesus, para a Igreja. A outra é o
batismo em água. Jesus começou seu ministério com o Batismo, e,
encerrou-o com a Ceia – o crente deve iniciar a vida cristã com a fé, e
prosseguir em comunhão com Deus.

A finalidade da Santa Ceia:


 Anunciar a Nova Aliança (Mt 26.26-28).
 Um memorial – aponta para o passado (1Co 11.24)
 Uma profecia – aponta para o futuro (1Co 11.26)
Não é primeiramente para consertar vidas, mas, para comunhão com
Cristo.
A páscoa celebrada com pão asmo, era um tipo de Cristo (1Co 5.7). É
uma comemoração espiritual (1Co 11.24). Não há ordenação expressa
para pão asmo no Novo Testamento.
É a maior festa espiritual da Igreja. Sua interrupção para tratar de
outros assuntos é profanação.

24
No batismo o crente se une, se identifica com Cristo; na Ceia do
Senhor, Cristo se une ao crente para renová-lo e fortalecê-lo. “Desejei
muito comer convosco esta páscoa”, disse Jesus em Lc 22.15. O
batismo é solicitado pelo crente; a Ceia, Jesus desejou comer com os
seus.
Cada participante deve examinar-se a si mesmo e participar (1Co
11.28). Não ficar a examinar os outros.

11 - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO


O Espírito Santo não é uma influência, não é uma energia; é uma
pessoa, dotada de personalidade própria. Ele é integrante da
Santíssima trindade (At 5.3,4; 2 Co 3.18).
Para o pecador o Espírito promove a salvação (Jo 16.15); para o
crente, o consolo, a direção, o fortalecimento na fé e na esperança
(Jo 16.14), etc.
O Espírito Santo possui:
 Entendimento: pois fala (Ap 2.7); ensina (Jo 14.26), guia (Gl 5.18);
 Sentimento: entristece (Ef 4.30), Ama (Rm 15.30), geme (Rm 8.26);
 Vontade própria: pois impede (At 16.6,7) e convida (Ap 22.17).

Atuações no AT : na criação (Sl 104.30); revestindo homens para: julgar


(Jz 3.10); liderar (Jz 6.34); para vencer adversários (Jz 14.16); reinar (1Sm
10.6,10); para profetizarem (2 Rs 2.19).

Atuações no NT :
 No ministério de Jesus: (Lc 1.35; Mt 2.12; Lc 2.25-29; At 10.38; Hb 9.14);
 No livro de Atos : batizando (At 2.1-8; 10.44,47); encorajando (At 2.14);
distribuindo dons espirituais (At 2.22,36; 9.34-36); dirigindo (At 8.5-24);
promovendo crescimento (At 2.41,47; 6.1,7); orientando o serviço
cristão (At 16.6,7); inspirando profetas (At 11.28); constituindo obreiros
(At 20.28), etc.
 Nas epístolas, temos : a intercessão (Rm 8.26); os dons (1 Co 12.1-12);
a transformação (2 Co 3.18); o fruto (Gl 5.22); o enchimento (Ef 5.18);
o socorro (Fp 1.19); o fortalecimento (Cl 1.11); o gozo (1 Ts 1.6); a
santificação (2 Ts 2.13); a advertência (1 Tm 4.1); a renovação (Tt 3.5),
o testemunho (Hb 10.15), a regeneração (1 Pe 1.23).
 No Apocalipse : Depois de revelar a João todos os fatos que estavam
ocorrendo nas Igrejas da Ásia, e que hão de ocorrer, o Espírito
convida a nos posicionarmos perante Deus, tomando “de graça da
água da vida” (Ap 22.17).

25
12 - O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
O fruto do Espírito é a essência do caráter de Cristo na vida do cristão.

- O “amor” (1Jo 4.8). Não se trata do que é baseado em sentimento e


afeto humanos. Declara a Bíblia que o amor é o vínculo da perfeição,
e a maior das virtudes cristãs (1Co 13.13: Cl 3.14). Ele, como qualidade
do “fruto do Espírito”, é divino. É o amor ÁGAPE (grego). Não se trata
de vários tipos, mas do que vem de Deus. É o exercido pelo coração e
pela mente, e engloba os nossos sentimentos e a nossa vontade.
- O “gozo” do Espírito é aquela alegria que nos estimula a viver, andar
e realizar a obra de Deus. Ela se expressa em todas as circunstâncias,
favoráveis ou não, porque é uma alegria que faz o crente superar as
dificuldades, com confiança na vitória (Fp 3.1; 4.4; 1Ts 5.16).
- A “paz” é a que o mundo não possui e nem a conhece. É a anelada
pelo coração do homem, mas só é possível obtê-la em Cristo Jesus. Ela
não pode atuar, onde não se eliminam os desejos instintivos do
homem. A paz do Espírito vem de uma total independência das coisas
materiais. Significa ser totalmente livre das influências mundanas. Ela
descreve a serenidade, a tranquilidade e o perfeito contentamento da
vida (Is 32.17; Fp 4.7).
- “Longanimidade”, fala de “ânimo ou disposição”. Algumas versões
bíblicas traduzem por “paciência”, que se refere à capacidade de se
ter paz em momentos difíceis. Expressa o comportamento em relação
às pessoas que nos ofendem ou se tornam desagradáveis. Significa ter
a paciência que suporta a falta de cortesia e de amabilidade por
parte dos outros (Pv 25.15; Cl 3.12).
- “Benignidade” diz respeito à pessoa que vai além da tolerância de
não desejar o mal a ninguém, e da benevolência de querer o bem a
todos. Significa gentileza, misericórdia, sobretudo com as pessoas
simples (2 Co 6.6). A Bíblia exorta-nos que sejamos benignos,
misericordiosos (Sl 36.3; 112.5).
- “Bondade” é a expressão máxima do amor cristão. Se refere ao
homem bom, cuja generosidade brota do coração. Ela é a verdadeira
prática do bem. É o amor em ação (Cl 6.10).
- “Fé”, com o sentido de fidelidade, lealdade. Ela procede de Deus e
torna o cristão capaz de manter-se fiel ao Senhor em quaisquer
circunstâncias. O Criador produz em nós a sua fidelidade (Lm 3.22,23; Sl
36.5; 89.1,2,5,24; 33; 92.2).
- “Mansidão” é outra qualidade que se opõe ao orgulho, à
belicosidade. Significa modéstia. É um termo que contrasta com a
soberba (Ec 10.14; Is 26.6). Geralmente a mansidão aparece junto com
o amor (ágape) (1Co 4.21). Não deve ser confundida com frouxidão.
26
- “Temperança”, representa “autocontrole”, domínio próprio. Os
dicionários definem “temperança” como uma “virtude cardinal que
nos induz a refrear a sensualidade e a usar todas as coisas com
moderação”. Significa, também, sobriedade e continência (1Co 9.25;
2Pe 1.6).

13 - O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


É um revestimento ou dotação de poder do alto, pela
instrumentalidade do Espírito Santo, para o ingresso do crente numa
vida de profunda adoração e de eficiente serviço a Deus. (Lc 24.49; Jo
16.14; At 1.8; 10.46).
A promessa divina do batismo: (Jl 2.28; Mt 3.11; Jo 15.26).
A promessa cumprida: (At 2.1-13).
A finalidade do batismo: revestir o crente de poder divino para uma
vida de amor e serviço a Deus (Lc 24.49; At 1.8).
Os candidatos ao batismo: todos os que crêem (At 2.17,39). É
experiência distinta e posterior à salvação (At 1.13,14; 19.2).

Como receber o glorioso batismo:


 Pela fé (Gl 3.14)
 Em obediência (At 5.32)
 Esperando e orando (At 1.4,14)
 Em união e unidade fraternal (At 1.14)
 Cuidando da espiritualidade (Jo 14.17, o mundo não pode receber)
 Tendo real sede de poder (Is 44.3; Lc 11.5-13)

A evidência física inicial é o falar noutras línguas pelo Espírito Santo (At
2.4; 10.45,46).
A plenitude do Espírito Santo produz no crente:
 Vida (Rm 8.2a). Vida abundante, transbordante.
 Poder (At 1.8). Poder vencedor, “grande poder”(At 4.33). “Mega
dunamis” diz o original.
 Santidade (Rm 1.4; 8.2b).

14 - OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


Os dons são faculdades da pessoa divina operando no crente (1Co
12.8-10). Portanto, tentar explicar cabalmente essas manifestações
sobrenaturais do Espírito, é futilidade. Os dons espirituais não devem
jamais ser confundidos com aptidões naturais inatas ou desenvolvidas e
abençoadas por Deus.

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Alvo e efeito dos dons:
 A glorificação de Jesus (Jo 16.14)
 Confirmação da Palavra pregada (Mc 16.15-20; Hb 2.3,4)
 A expansão da obra de Deus. Evangelização e Missões (Rm 15.19, e
todo o livro de Atos).
 A edificação da Igreja como um todo (1 Co 14.12,26b).

Classificação dos dons (1Co 12.8-10):


 Dons de saber – Sabedoria, Ciência, Discernimento. Eles operam
como olhos espirituais da Igreja.
 Dons de Poder – Fé, Curas e Maravilhas. Operam como mãos
espirituais da Igreja. São dons de ação.
 Dons de expressão vocal – Profecia, Línguas e Interpretação de
Línguas. Operam como lábios espirituais da Igreja.

São regulados e equilibrados pelas Sagradas Escrituras (1 Pe 4.10,11).


Dons exercidos sem o ensino da Palavra, dão em fanatismo, e
cessarão.
A ignorância da Palavra de Deus e a falta de maturidade espiritual do
cristão geram muitos problemas, meninices e desordens. O Espírito
Santo não é autor de tais coisas.

15 - A DOUTRINA DA CURA
É um dos benefícios derivados da morte de Cristo (Is 53.4; Mt 8.17).
A cura divina é parte do evangelho. É uma de suas promessas (Mc
16.18).
Meios de cura divina:
 A oração pessoal; do próprio doente (Is 38.1-5).
 A oração de outros ou da Igreja (Nm 12.13; At 28.8).
 Oração e unção com óleo por presbíteros (Mc 6.13; Tg 5.14-16)

Por que muitos não são curados?


 Falta de fé em Deus (Tg 1.6).
 Pecado não confessado e abandonado (Sl 66.18; Pv 28.13; Tg
5.15,16)
 Misericórdia de Deus (1Co 5.5). Para muitos, o único freio para
deixarem de pecar é a doença.
 Egoísmo. Querer saúde somente para proveito pessoal (Tg 4.3).
 Falta de perseverança na busca da cura (Is 38.21; Mc 8.23-25; Jo
9.6,7). Deus nunca cura contra a vontade do doente (Jo 5.6).
 Prova da fé. Exemplo: Jó (Tg 1.3).
 Pecado “para morte” (1Jo 5.16).
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 A falta de perdão (Mt 18.15-35). Isso pode resultar em doença e
outros males atormentadores.

Às vezes, não se trata de doença (problema patológico), e sim espírito


demoníaco, espírito de enfermidade, como em Lc 13.11. Nesses casos,
a necessidade não é cura, e sim, libertação pelo poder de Deus...

16 - A DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO BÍBLICA


É um dos aspectos da nossa salvação.
A santificação bíblica abrange tanto a separação do mal como a
dedicação a Deus (Rm 12.1; 1 Ts 5.23).
A santidade é uma qualidade intrínseca de Deus (Ex 15.11; Lv 11.45) Um
de seus nomes é santo (Pv 9.10). A santidade de Deus é absoluta em
todos os sentidos.

A santificação e o crente:
 É a vontade de Deus para o crente (1Ts 4.3). Somente em o crente
viver uma vida santificada já está prestando um inestimável serviço à
obra do Senhor! Deus cuidou da nossa santificação antes mesmo da
existência do homem (Ef 1.4).
 O Senhor Jesus morreu para isso (Jo 17.19; Hb 13.12).
 A importância e seriedade da santificação (2Ts 2.13; Hb 12.14).
 Deus nos chamou para isso (Rm 1.7; 1 Co 1.2; 1 Pe 1.15,16)..
 Hoje em dia é na santificação que o Diabo concentra seus ataques
à Igreja do Senhor. É considerada fanatismo em muitos lugares.
 Nossa santificação pessoal é progressiva (2Co 7.1; Fp 3.12; 1Ts 5.23; 1
Pe 1.15; Ap 22.11).

Meios divinos de santificação:


 O sangue de Cristo (Hb 9.14; 13.12; 1 Jo 1.7,9; Ap 22.14).
 A Palavra de Deus (Sl 119.9; Jo 15.3; 17.17; Ef 5.26).
 O Espírito Santo (Rm 8.2; 15.16; 1 Co 6.11; 2 Ts 2.13; 1Pe 1.2)
 A glória de Deus também santifica (Ex 29.43).

17 - DOUTRINA DA MORTE, RESSURREIÇÃO E DESTINO ETERNO

Só passaremos por esta vida uma vez. Após a morte, segue-se o juízo (2
Sm 12.23; Ec 12.7; Hb 9.27).
A alma é imortal. Ela não cessa de existir com a morte do corpo. (Lc
16.22-31). Para Deus, todos os que já morreram continuam vivos, isto é,

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sua alma (Lc 20.38). “Eterna destruição” do ímpio em 2Ts 1.9, não quer
dizer extinção, mas ruína, desgraça.
A alma não dorme com o corpo na sepultura (Lc 16.22-25; At 7.59,60;
2Co 5.8; Ap 6.9,10; 14.13). O “dormir” sempre refere-se à morte do
corpo, como em Dn 12.2; Mt 27.52 e Jo 5.28.

“Morte”, no sentido bíblico, não quer dizer extinção. Sim, separação.


Morte física é a separação entre espírito e corpo. Morte espiritual é
viver separado de Deus devido ao pecado (Gn 2.17; Ef 2.1).
Morte eterna é o viver separado de Deus eternamente. É também
chamada “segunda morte” (2 Ts 1.8,9; Ap 20.10; 20.14). O inferno não
foi preparado para o homem, mas para o Diabo e seus anjos. Mas, se o
homem insiste em servir ao Diabo, irá um dia viver com ele (Mt 25.41).

A ressurreição é do corpo individual, senão o termo na Bíblia seria um


absurdo, visto que o espírito não morre. Os crentes ressuscitarão com
corpo glorioso em vários sentidos (1Co 15.43). Os ímpios ressuscitarão
com corpo ignominioso, próprio para sofrer (Sl 22.29; Mt 10.28b).
Há duas ressurreições: a dos justos e dos injustos, havendo um intervalo
de 1000 anos entre elas (Jo 5.28,29; Ap 20.5).
A expressão “ressurreição” dentre os mortos, (Lc 20.35; Fp 3.11), implica
uma ressurreição em que somente os justos participarão.

18 - A DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE JESUS


Quando será? Não sabemos, mas está próxima (Mt 24.36; Hb 10.37; Ap
22.7).
Como será? Em duas fases:
Na primeira, Jesus levará sua Igreja para a glória, num instante e em
segredo. Nessa ocasião, Ele virá somente até as nuvens (Jo 14.3; 1 Co
15.52; 1Ts 4.16,17).
Na segunda, Ele virá com todos seus santos e anjos, descendo sobre o
Monte das Oliveiras em Jerusalém, publicamente, rodeado de glória e
poder para livrar Israel, que estará a ponto de sucumbir sob os exércitos
confederados do Anticristo, julgar as nações e estabelecer seu reino
milenial (Zc 14.4; Mt 24.30; At 1.11,12; Ap 1.7).
A primeira fase é chamada Arrebatamento da Igreja.
A segunda, Revelação de Jesus em Glória.

Entre o arrebatamento e a volta de Jesus ocorrerá a Grande


Tribulação, a qual abrange os anos da ascendência e domínio do
Anticristo, também chamado “Besta” além de outros nomes. O

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Anticristo ao emergir, promoverá uma paz e um progresso espantoso
aqui na terra (1Ts 5.3). Será o falso Messias (Ap 13.3).
Israel fará aliança com ele por sete anos, mas passada a metade deste
tempo a aliança será desfeita quando lhe for recusada a adoração, e
passará a persegui-los (Dn 7.25; 9.27; Ap 13.4).
Os últimos três anos e meio, compreenderão a Grande Tribulação
propriamente dita. O sofrimento será de tal monta que se durasse mais
tempo ninguém escaparia. (Mt 24. 21-22).

Propósitos da vinda de Jesus:


 Levar sua Igreja para si (Jo 14.3; 1 Ts 4.17), livrando-a assim da Grande
Tribulação (1 Ts 1.10; Ap 3.10).
 Consumar a salvação do crente (Rm 8.23; 13.11; 1 Pe 1.5).
 Glorificar os Seus (Rm 8.17; Cl 3.4).
 Julgar e recompensar a todos (Mt 13.30, 40-43; 16.27; 2 Co 5.10). A
recompensa do crente terá por base a sua fidelidade ao Senhor (Mt
25.14-35).
 Prender Satanás (Ap 20.1,2)
 Restaurar todas as coisas (Mt 19.28; At 3.21)
 Revelar mistérios que tanto nos intrigam agora (1 Co 4.5)
 Libertar e abençoar a criação (Rm 8.19-22)
 Reinar eternamente com os seus (Dn 7.13,14; Mt 25.31; Lc 1.33; Ap
11.15).
 Ser glorificado, e admirado pelos seus (2 Ts 1.10).

19 - A TRIBULAÇÃO
É nesse tempo que a justiça divina será derramada sobre a terra.
Os fiéis das Igrejas de Cristo serão preservados deste tempo de
provação (Lc 21.36; Jo 14.1-3; 2Co 5.2,4; Fp 3.20,21; 1Ts 1.10; 4.16-18; 5.8-
10; Ap 3.10).
O início deste período será depois que aquele que o detém for
removido do caminho (2Ts 2.6-8); após intensificar-se o poder secreto
da iniquidade (2Ts 2.7,8); após ocorrer uma grande rebelião contra a fé
(2Ts 2.3).
A Grande Tribulação visa em primeiro plano os judeus (Rm 2. 9,10), mas
o mundo inteiro sofrerá também (Jr 25.29,32; Ap 13.7,8; 18.3) Um dos
propósitos da Grande Tribulação é levar Israel ao arrependimento.
Durante esse tempo, enquanto o Anticristo desencadeia na terra a
Grande Tribulação, a Igreja arrebatada antes disso, estará com Cristo
no céu, onde será galardoada e com Ele voltará em glória.

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O Anticristo será um homem personificando o Diabo, porém,
apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36,37; 2Ts 2.4,9). Será uma
personagem de uma habilidade e capacidade desconhecidas até
hoje. Será o maior líder de toda a história. Sua sabedoria e capacidade
serão diabolicamente sobrenaturais. Outros fatores contribuirão para a
implantação do reino do Anticristo, como poderio bélico, alta
tecnologia e poder econômico.
Será um grande demagogo. Influenciará decididamente as massas
com seus discursos e escritos (Ap 13.5). A Bíblia diz que toda a terra se
maravilhará após a Besta (Ap 13.3). Ele não será um homem ressurreto,
como muitos ensinam, pois será morto à vinda de Cristo, no
Armagedom (Hb 9.27,28; Ap 19.20). É chamado em 2 Ts 2.8 de Anomos
(gr), isto é, o homem do pecado; o homem sem Lei; o iníquo; o homem
da desordem; o transgressor, etc.

Neste período ocorrerá a abertura dos sete selos (Ap 6.1).


Será um tempo de aflição em escala mundial (Mt 24.21,22; Ap 6-19).
Durará sete anos (Dn 9.27).
Falsos profetas realizarão grandes sinais e maravilhas (Mt 24.24; 2 Ts 2.8-
10; Ap 13.13; 16.14; 19.20).
O evangelho será pregado por anjos e possivelmente por judeus (Ap
7.1-4; 11.3-6; 14.6,7).
Pessoas serão salvas durante esses dias (Dt 4.30.31; Ap 7.9-17; 14.6,7;
11.13).
Muitos judeus se voltarão para Cristo (Rm 11.25,26; Ap 7.1-8).
Aqueles que tiveram a oportunidade de crer em Jesus antes do
arrebatamento não terão mais nenhuma oportunidade de se
arrepender. (Mt 25.1-12; Lc 12.45,46; 2 Ts 2.10,12).
Será um tempo de perseguição para todos os que são fiéis a Jesus. (Dn
12.10; Mt 24.15-21; Ap 6.9-11; 7.9-17; 9.3-5; 12.12,17; 13.7,15-17; 14.6,13;
17.6; 18.24; 20.4)

20 - A GRANDE TRIBULAÇÃO
Últimos três anos e meio da “Tribulação” (Dn 9.27; Ap11.1,2; 12.6; 13.5-7)

Começará com a abominação desoladora no lugar santo (no templo).


(Dn 9.27; 12.11; Mt 24.15; Mc 13.14; 2 Ts 2.4; Ap 13.14,15)
A atividade demoníaca aumentará grandemente (Ap 9.3-11,14-19;
16.12-14)
A feitiçaria e a bruxaria aumentarão grandemente (1Tm 4.1; Ap 9.21;
18.23; 22.15)

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Ocorrerão eventos cósmicos relecionados com o sol, a lua e as estrelas.
(Is 13.9-11; Mt 24.29; Lc 21.25; Ap 6.12-14; 8.10,12; 9.2)
O engano religioso será generalizado (Mt 24.24; Mc 13.6,21,22; 2 Ts 2.9-
11)
Tempo de sofrimento terrível para os judeus. (Jr 30.5-7; Ap 11.2; 12.12-17)
O período de aflição mundial mais terrível e mais intenso de toda
história Universal. (Dn 12.1; Mt 24.21; Ap 6.9-17; 9.1-21; 16.1-21)
Deus derramará sua ira sobre os ímpios. (Is 13.6-13; Jr 30.4-11; Dn 12..1;
Zc 14.1-4; Ap 3.10; 6.17; 9.1-6,18-21; 14.9-11; 19.15).
A igreja apóstata será destruída. (Ap 17.16-17).
Duas testemunhas que pregavam o evangelho e que foram mortas
serão ressuscitadas. (Ap 11.11,12)
O fim da grande tribulação poderá ser conhecido por sinais
específicos. (Mt 24.15-29,32,33; Lc 21.28)
Terminará na ocasião da batalha do Armagedom e da plena ira de
Deus contra os ímpios. (Jr 25.29-38; Ez 29.17-20; Jl 3.2,9-19; Sf 3.8; Zc 14.2-
5; Ap 14.9-11, 14-20; 16.12-21; 19.17,18)

Quando Jerusalém estiver cercada de exércitos das nações


confederadas sob a Besta e os judeus estiverem sem qualquer
esperança de salvação, a ponto de serem tragados pelo inimigo, o
Senhor Jesus virá em seu socorro com seus santos anjos, descendo
sobre o Monte das Oliveiras, em Jerusalém (Zc 14.3,4).
Cristo triunfará sobre o Anticristo e os seus exércitos. (Mt 24.30,31; 2 Pe
3.10-13; Ap 19.11-21)

21 - O REINO MILENIAL DE CRISTO


O Milênio é o maravilhoso reinado de Cristo na Terra por mil anos. Esta
idéia áurea é ansiosamente esperada pelo povo israelita ( Mt 19.27,28;
Lc 2.38; At 1.6,7). Jesus não lhes tirou esta esperança que hoje
impulsiona o regresso dos judeus à sua pátria e motiva sua rápida
elevação. A criação toda também aguarda esse tempo para sua
libertação (Rm 8.19-23).

O Milênio e a volta de Cristo: O milênio será precedido da sua volta, a


qual abrangerá vários eventos portentosos.
 Ele voltará pessoalmente em glória (Mt 24.30,31; Ap1.7).
 Será após a vinda de Jesus. Comp. (Ap 19. 11-16 com Ap 20.2,4,6,7)
 Ele voltará com seus santos e anjos sobre o Monte das Oliveiras ( Zc
14.4,5; At 1.11,12).
 Ele julgará as nações (Jl 3.2,12; At 17.31,32; Ap 19.11-15).
 Ele voltará para prender Satanás (Ap 20).
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O Milênio e os salvos: Os salvos reinarão com Cristo (Ap 5.10; 20.4-6).

O Milênio e seus aspectos:


 Paz na criação em geral (Is 11.6-9)
 Paz em Israel (Is 32.18)
 Paz entre os povos e nações (Sl 72.2-8; Mq 4.3,4).
 Justiça perfeita (Sl 72.7,8; Is 11,5; 32.17)
 Abundância de víveres (Sl 72.16; Jr 31.12; Jl 3.18; Zc 8.12).
 Glória. O milênio será um reino glorioso. (Sl 72.19).

O Milênio e a Terra: Jesus reinará sobre a Terra. Seu domínio será


universal (Sl 72.8,11; Dn 7.14,27; Zc 14.9,10; Fp 2.11; Ap 11.15). O milênio
preparará a Terra para o estabelecimento do reino eterno de Cristo,
conforme a promessa divina em 2Sm 7.12,13; Sl 89; Lc 1.33-35; 1 Co
15.24,25.

O Milênio e Israel : Com o estabelecimento do Milênio por Jesus, findará


aqui na Terra toda e qualquer supremacia e predominância de
nações. As nações dantes belicosas, encontrarão um Guerreiro mais
forte... Uma exceção: Israel, que estará à testa das nações (Is 2.3; 60.3;
Zc 8.22; Ap 21.24).

22 - O PERFEITO ESTADO ETERNO


Os Novos Céus e a Nova Terra, a promessa divina em que confiamos (Is
65.17; 2 Pe 3.13).
João, o evangelista, já teve a visão, por Deus dada (Ap 21.1,2).
Jesus fez menção desta era perfeita em Lc 20.35 (no original “aion”,
que a ARC traduz por mundo e a ARA, por era).
Apocalipse caps. 21 e 22 descrevem as glórias literais deste estado
mirífico.
A Igreja estará em estado de glória e felicidade eterna com Deus (Mt
13.43; 1Co 15.43b; Cl 3.4).
As insondáveis belezas celestiais começarão a ser conhecidas (1 Co
2.9)
A medida que as eras futuras forem passando, conheceremos mais e
mais as insondáveis belezas e riquezas do nosso Salvador (Ef 2.7; 3.8).

23 - DISPENSAÇÕES
As dispensações integram o estudo das eras bíblicas, do tempo, dos
dias bíblicos e da eternidade (1Tm 1.17; Hb 1.2; 11.3).

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É o modo de Deus revelar-se, de tratar com o homem, de testar o
estado espiritual do povo em determinado espaço de tempo. Em
suma: é uma fase de prova moral. (1 Co 9.17; Ef 1.10; 3.2,9; Cl 1.25).

As dispensações :
Inocência. Vai de Gênesis 2.7 a 3.24. Estende-se da criação do homem
até sua queda.
Consciência. Vai de Gênesis 4.1 a 7.23. Estende-se da queda do
homem até o dilúvio.
Governo Humano. Vai de Gênesis 8.15 a 11.9. Estende-se do Dilúvio até
Abraão.
Patriarcal. Vai de Gênesis 12 a Êxodo 19. (At 7.8,9,11,12,25). Estende-se
de Abraão a Moisés.
Lei. Vai de Êxodo 19.8 a Jo 19.30. Abrange do Sinai ao Calvário. (Gl
3.19-25).
Graça ou da Igreja. Vai da 1ª a 2ª vinda de Jesus (Jo 1.17). É de âmbito
universal. A salvação depende da aceitação ou rejeição de Cristo (Jo
1.12,13; 3.16).
Milênio. Duração 1000 anos. (Is 11.3-9; Ef 1.10; Ap 20.4b). Abrange do
Juízo das Nações ao Juízo Final. É o governo divino na Terra.

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VII – PLANO DE SALVAÇÃO DE DEUS PARA A HUMANIDADE

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VII - RESUMO DOUTRINÁRIO AD MISSÃO TORRE FORTE
Cremos :

 Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o


Espírito Santo, Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.20.
 Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
normativa para a vida e o caráter cristão, 2 Tm 3.14-17.
 No nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus, Is
7.14; Rm 8.34; At 1.9.
 Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que
somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus
Cristo é que o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19.
 Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo
poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o
homem digno do reino dos céus, Jo 3.3-8.
 No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna
justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício
efetuado por Jesus Cristo em nosso favor, At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb
7.25; 5.9.
 No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em
águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou
o Senhor Jesus Cristo, Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12.
 Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa
mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do
poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos
capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo, Hb 9.14; 1 Pe
1.15.
 No batismo bíblico com o Espírito Santo que nos é dado por Deus
mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em
outras línguas, conforme a sua vontade, At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7.
 Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja
para sua edificação, conforme a sua soberana vontade, 1 Co 12.1-12.
 Na segunda vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira:
invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da
grande tribulação; Segunda: visível e corporal, com sua Igreja glorificada,
para reinar sobre o mundo durante mil anos, 1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-54; Ap
20.4; Zc 14.5; Jd 14.
 Que todos comparecerão ante ao tribunal de Cristo, para receber a
recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra, 2 Co
5.10.
 No juízo vindouro que justificará os fiéis e condenará os infiéis, Ap 20.11-15;
 Na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento
para os infiéis, Mt 25.46.

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