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[SUBTÍTULO DO DOCUMENTO]
LU VIDANÇA
[NOME DA EMPRESA]
[Endereço da empresa]
Liderança 1
Dr, A. W. Tozer
Liderança, no inglês, vem do verbo “to lead”, que significa conduzir, guiar (LEAD, 2020).
O pastor Bill Thompson ([?] apud SANDERS, J. O, 2007) nos diz que liderança cristã é a arte de
motivar, inspirar, envolver e dirigir pessoas, direcionando-as a um propósito e metas comuns. A
direção dada deve ter a intenção de glorificar a Deus e promover o bem daqueles que Ele colocou em
nosso meio.
O líder precisa ter bom testemunho, ser cheio do Espírito Santo e ser sábio para desempenhar
bem a função de direcionar os ministros. Atos 6:3 indica essas características essenciais: “(...) escolham
entre vocês sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, para os encarregarmos
desse serviço”.
Além disso, é interessante que o líder tenha alguma experiência em dança ou, pelo menos, se
interesse em estudar e se aprimorar, procurando sempre oferecer o melhor a Deus.
Um bom líder deve ser exemplo em tudo, deve ensinar e incentivar seus liderados a crescer,
tanto espiritual, quanto tecnicamente. Não é fácil. Você precisa realmente ter chamado de Deus para
essa função, pois vai exigir muito de você. Como Lucas 12:48b diz: “Mas àquele a quem muito foi dado,
muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”.
Atributos do líder
Como líderes é imprescindível buscarmos constantemente:
1. Santidade:
Pelo contrário, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês
também em tudo o que fizerem, porque está escrito: “Sejam santos, porque eu sou
santo” (I Pedro 1:15,16).
2. Sabedoria:
Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer à pessoa que lhe agrada; mas ao
pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada
a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento (Eclesiastes 2:26).
3. Humildade:
com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros
em amor (Efésios 4:2).
4. Paciência:
O servo do Senhor não deve andar metido em brigas, mas deve ser brando para com
todos, apto para ensinar, paciente (II Timóteo 2:24).
5. Compaixão:
6. Ser exemplo:
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7. Dar frutos:
Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, eu os escolhi e os designei para
que vão e deem fruto, e o fruto de vocês permaneça, a fim de que tudo o que pedirem
ao Pai em meu nome, ele lhes conceda (João 15:16).
8. Submissão ao pastor:
Obedeçam aos seus líderes e sejam submissos a eles, pois zelam pela alma de vocês,
como quem deve prestar contas. Que eles possam fazer isto com alegria e não
gemendo; do contrário, isso não trará proveito nenhum para vocês (Hebreus 13:17).
Calma! Se você está começando agora, deve estar apavorado com tanta responsabilidade e às
vezes pensando que não é capaz de metade disso. Esses adjetivos irão sendo incorporados a você
através das experiências. Deus vai nos moldando e ensinando na prática. Basta ter uma vida de
comunhão e intimidade com Ele, e o Seu Espírito irá te ensinar em cada situação.
Postura de líder
Além da vida com Deus, o líder de ministério precisa ter a postura certa para ser bem sucedido
nessa missão. Veja na lista abaixo as principais diferenças da postura de um líder autoritário, fora do
padrão ideal, e da postura de um líder exigente, conforme a vontade de Deus:
Ser líder de ministério é servir aos outros com humildade, firmeza, princípios, visão e amor.
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Como nos direciona I Pedro 4:10: “Sirvam uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu,
como encarregados de administrar bem a multiforme graça de Deus”.
Assim como Jesus, o bom líder precisa conhecer bem a Palavra de Deus para ensinar e orientar
seus liderados.
Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se
envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade (II Timóteo 2:15).
Jesus escolheu 12 liderados (discípulos). Todos eram pessoas comuns, com seus erros e
defeitos, mas isso não foi um empecilho. O Messias via o potencial de cada um mesmo com suas
limitações e estava disposto a investir em suas vidas, ensinando-os através de palavras, exemplos,
histórias (parábolas) e atitudes.
Nós líderes devemos investir em nossos liderados, ensinar com paciência e amor, estar sempre
juntos, ter intimidade, dar exemplo de vida e caráter cristão, pois, algumas vezes as atitudes valem
mais que mil palavras.
Vamos analisar o perfil de alguns dos discípulos liderados de Jesus (BÍBLIA DE ESTUDO
APLICAÇÃO PESSOAL, 2004):
1. Simão Pedro: era pescador de profissão e tinha pouco estudo. Em sua personalidade era
impulsivo, amoroso, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos;
2. André: era sócio de seu irmão Pedro na pesca. Foi um homem zeloso, sincero e dedicado em
sua tarefa de apóstolo;
3. Tiago: tinha personalidade forte e ambiciosa. Foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus;
4. João: trabalhava com seu irmão Pedro na pesca. À princípio, tinha personalidade forte e
ambiciosa mas, depois se tornou amoroso. Fazia parte também do rol dos discípulos mais
chegados a Jesus;
6. Bartolomeu: de profissão desconhecida, foi uma pessoa em quem não se via fraude. Ele era
honesto;
7. Tomé: era pescador por profissão. Foi uma pessoa determinada mas, no momento necessário,
não creu na ressurreição de Jesus;
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8. Mateus: trabalhava como cobrador de impostos (publicano). O fato de ter abandonado a sua
profissão demonstrava humildade, apesar de ser muito desprezado pelas pessoas;
9. Judas Iscariotes: sua profissão é desconhecida, mas é provável que tivesse uma habilidade
administrativa que o levou ao cargo de tesoureiro do grupo. Era egoísta, ambicioso e possuía
um espírito egocêntrico. Cometeu suicídio após ter traído Jesus.
Como podemos ver, Jesus liderou um grupo de pessoas normais, com defeitos e qualidades:
impulsivo, amoroso, tímido, explosivo, amigo íntimo, dedicado, honesto, sincero, de personalidade
forte, incrédulo, ambicioso, egoísta e traidor... Podemos identificar facilmente algumas dessas
características nos liderados de hoje.
Precisamos ser como Jesus! Ao lidar com os discípulos, Ele os corrigia em seus pontos fracos e
trabalhava os pontos fortes. Na verdade, estava preparando pessoas normais para ser novos líderes.
E foram esses líderes que fizeram com que o evangelho chegasse até nós.
Lembre-se: o bom líder gera líderes independente do perfil de seus liderados. Ele deve
preparar novas pessoas para dar continuidade à sua visão e trabalho.
Autoridade tem a ver com uma função estabelecida por Deus. Na Bíblia é comum
encontrarmos textos em que uma pessoa é ungida para assumir uma função de liderança no Reino de
Deus: Arão foi consagrado sacerdote por Moisés (Levítico 8:12),
Josué foi consagrado sucessor de Moisés antes de sua morte (Números 27:18-23), Saul e Davi
foram consagrados reis de Israel pelo profeta Samuel (I Samuel 10:1 e 16:13), o próprio Jesus foi
confirmado/ungido ao descer sobre Ele o Espírito Santo em seu batismo e ser chamado Filho de Deus
pelo próprio Pai (Mateus 3:16-17).
Contudo, é importante observarmos que em nenhum momento essa autoridade pode ser
exercida longe da vontade de Deus, ao contrário, a autoridade provém de Deus. O próprio Jesus
afirmou que foi ungido pelo Espírito do Senhor (Espírito Santo) para realizar Suas obras na Terra (Lucas
4:17-19) e, portanto, Ele cumpria a vontade do Pai (João 6:38). Assim, os líderes são pessoas escolhidas
por Deus para ser boca dEle, para dirigir o povo segundo a Sua vontade. Essa é a autoridade.
Quando um líder utiliza de sua posição para impor respeito e exigir que todos façam o que
acha certo, ou o que o líder deseja que seja feito, isso é autoritarismo. Um líder autoritário é o dono
da verdade, tem sempre a primeira e última palavra e não compartilha. Mais ainda, um líder autoritário
tende a não se submeter à vontade de Deus.
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Um líder verdadeiro não nega o coletivo, não deixa de ouvir os outros, pois sabe que Deus
pode falar através de outras pessoas. O Senhor vai confirmar as direções que deu ao líder no coração
dos liderados ou nos frutos. Ao exercer a autoridade que recebeu de Deus, o líder busca nEle a palavra
final.
Muitas vezes a dificuldade em exercer a autoridade de modo correto está na insubmissão dos
liderados, que acham que quem exerce autoridade não pode ser humilde e companheiro. Essa
concepção errada gera nos líderes o receio de exercer aquilo que o próprio Deus instituiu sobre a sua
vida. Um líder que não exerce sua autoridade tem muita dificuldade em conduzir o ministério, lidar
com adversidades e corre o risco de falhar em sua missão. Lembre-se: não existe crescimento sem
organização e não existe organização sem autoridade.
A autoridade é a essência da liderança. Uma boa liderança tem a habilidade de definir alvos
claros e de saber conduzir o ministério na direção correta, pois busca em Deus essas direções e as
constrói firmadas na Palavra.
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que
não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo
que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem
trarão sobre si mesmos condenação (Romanos 13:1-2).
Não seja um líder autoritário, mas tome posse e exerça a autoridade vinda do céu.
Assim você será um líder bem sucedido, com um ministério abençoado.
Uma das grandes dificuldades do líder é lidar com pessoas rebeldes e essas devem ser tratadas
de forma um pouco diferente das que tem outro tipo de problema. O liderado rebelde é motivado por
um desejo de controlar e, por isso, acaba causando divisão e confusão através da queixa, da crítica e
da resistência à autoridade.
Um bom líder ensina e orienta seus liderados a serem obedientes e submissos à liderança, pois,
assim estarão sendo obedientes ao próprio Deus. Entretanto, a desobediência e rebeldia vão contra a
Sua Palavra e trazem condenação a eles.
Algumas características do rebelde são: ser muito insistente e agressivo, possuir auto-estima
excessivamente alta e atitudes rígidas, tendência a irar-se, ser manipulador, agir de forma
independente e, geralmente, ser muito inteligente. Essas pessoas raramente se consideram a fonte
dos problemas e costumam se meter em assuntos da liderança que não são de sua alçada, além de
tirarem a paz do seu líder. Um bom líder corrige essa pessoa de perto, exerce autoridade com firmeza
e sabedoria, impõe limites e, quando julgar necessário, aplica a disciplina como correção.
Antes de ser afligido eu andava errado, mas agora guardo a tua palavra. Tu és bom e
fazes o bem; ensina-me os teus decretos. Os soberbos têm forjado mentiras contra
mim, mas eu guardo de todo o coração os teus preceitos. O coração deles se tornou
insensível, como se fosse de sebo; mas eu me alegro na tua lei. Foi bom que eu tivesse
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passado pelo aflição, para que aprendesse os teus decretos. Para mim vale mais a lei
que procede da tua boca do que milhares de peças de ouro e de prata (Salmos 119:67-
72).
O liderado rebelde é motivado por um desejo de controlar. Causa divisão e confusão através
da queixa, da crítica e da resistência à autoridade.
Características do rebelde:
1. Incrivelmente insistente
3. Agressividade
4. Tendência a irar-se
5. Atitudes rígidas
6. Manipulador
7. Atitudes independentes
Um bom líder discipula e corrige essa pessoa de perto, exerce autoridade com firmeza e
sabedora, impõe limites e quando julgar necessário aplica disciplina como correção.
“Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra. Tu és
bom, e o que fazes é bom; ensina-me os teus decretos.
Os arrogantes mancharam o meu nome com mentiras, mas eu obedeço aos teus
preceitos de todo o coração. O coração deles é insensível, eu, porém, tenho prazer na
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tua lei. Foi bom para mim ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos.
Para mim vale mais a lei que decretaste do que milhares de peças de prata e ouro”.
(Salmos 119:67-72)
Etapas de correção:
Inicie a correção com um elogio, todos tem seus pontos fortes, fale daquilo que ele faz de
melhor, isso irá desarmar a pessoa, muitos se defendem atacando, irá tira-la da posição de ataque,
quando ela estiver aberta para a conversa evidencie o seu erro, diga onde ela está errando, sempre
deixe claro o motivo da advertência, o objetivo da correção e termine com um encorajamento, falando
que você a ama e está orando por ela e inclusive está disposto a ajuda-la superar essa situação.
Os 4 temperamentos e características
Sanguíneo
Fleumático
Colérico
Melancólico
Todos os temperamentos têm dois lados, quando a pessoa é dirigida pelo Espírito ela
demonstra sempre o lado positivo.
O líder deve ter a habilidade de lidar com todos os tipos de pessoas e ser um ajudador para
que seus liderados exerçam os pontos fortes de seus temperamentos.
“Melhor é o longânimo do que o herói de guerra, e o que domina o seu espírito do que
o que toma uma cidade” (Pv. 16:32)
“Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e
linguagem indecente no falar. Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se
despiram do velho homem com suas práticas se revestiram do novo, o qual está sendo
renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador”. (Colossenses 3:8-10)
A arte da comunicação
Tenho de confessar que, no início da caminhada como líder, tive muita dificuldade com a
comunicação, pois era tímida e insegura. Não conseguia expor meus pensamentos de forma direta e
clara, então sempre usava palavras como “eu acho” em minhas frases. Até que, um dia, uma liderada
indagou: “Você acha ou tem certeza do que está falando?” Depois disso, percebi que precisava
melhorar minha comunicação para liderar de forma eficaz o ministério.
Busquei ao Senhor em oração e procurei estudar sobre o assunto, em como melhorar. Passei
a usar as palavras como: “creio que” e tudo era comunicado pautado na Bíblia. A partir desse
momento, fui aprimorando minha comunicação e oratória em grupo. Hoje não tenho mais problemas
com isso.
A boa comunicação pode ser aprendida e aprimorada, mas isso demanda esforço e boa
vontade em ser um líder eficaz; ela não é feita no ”achismos”. Toda atitude do líder comunica, seja no
fazer ou no dizer. Portanto, cabe a ele ser paciente e objetivo.
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Nas palavras de Bloch (1977, p[?]): “Metade da vitória no mundo consiste em saber comunicar-
se adequadamente, de acordo com que se pensa, sente, é, faz e deseja”.
Delegando funções
Delegar é “incumbir; fazer uma transmissão de; conceder poderes ou obrigações a uma outra
pessoa: delegou responsabilidades; delegou as tarefas ao funcionário” ou membro da equipe
(DELEGAR, 2020).
Um líder seguro não teme delegar tarefas ao seu ministério; pelo contrário, ele sabe que dessa
forma não levará tudo em suas costas e poderá focar em novos projetos. Isso também desenvolve o
potencial de cada ministro, fazendo com que se sinta útil para a equipe, preparando e amadurecendo
pessoas para uma futura liderança, se for da vontade de Deus.
Delegar tarefas não significa que você se desligará delas, mas que deixará a cargo de outra
pessoa uma determinada atividade. Lembre-se: ao delegar, a responsabilidade continua sendo sua!
Para fazê-lo de forma eficiente, você precisa conhecer os pontos fracos e fortes do seu ministério,
para saber exatamente o que esperar de seus liderados e quais tarefas cada um poderá cumprir.
produzidas durante o ensaio. Sua composição coreográfica pode ser total ou parcial,
incentivando outras pessoas a criarem juntamente com ele(a).
Todas essas funções devem estar alinhadas com a liderança, sempre consultando o líder para
tomar decisões dentro da sua área de atuação.
Organizando o ministério
Hoje em dia, temos alguns estilos de ministérios de dança dentro e fora das igrejas. Eu mesma
já passei por alguns: já fui líder e liderada em um ministério interno (ministério que serve a uma igreja
local); já fui líder e coreógrafa de um grupo composto por quatro ministérios de igreja diferentes
(ministério interdenominacional), onde as idades variavam entre 10 e 50 anos; já fui líder e diretora
de uma companhia de dança cristã interdenominacional...
Atualmente, sou líder do Ministério Passos, o ministério interno de minha igreja; tenho o
ministério solo Lu Vidança e, através dele ministro em congressos e eventos por todo o Brasil, além de
ser produtora de conteúdo do canal Lu Vidança no YouTube, onde ensino assuntos relacionados a
dança cristã na teoria e na prática.
Deus pode nos usar de várias maneiras por meio da dança, mas para melhor organizar um
ministério interno e sua atuação na igreja local, podemos pensar em dividir os grupos de trabalho.
Abaixo, cito algumas possíveis divisões, que devem ser adequadas conforme a sua realidade:
Essa divisão organizacional será conforme as necessidades de sua igreja. Por isso, considero
importante deixar uma dica: nunca tente copiar o estilo ou formato de outro grupo, porque as
realidades doutrinárias podem ser diferentes da sua. A igreja pode não se identificar com o
estilo/formato. Precisamos nos atentar à essas informações e ter sabedoria em nossas escolhas. Por
exemplo, uma igreja mais conservadora pode ter dificuldade com uma Dança Moderna ou
Contemporânea. Nesses casos, um estilo mais lírico e o uso de encenações podem ser melhor aceitos.
Na dúvida da escolha dos estilos, não hesite em consultar o pastor e pedir sua opinião.
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Motivando o Ministério
Muitas pessoas me perguntam como manter o ministério motivado, me pedem ajuda com
dinâmicas e brincadeiras, isso é bom de se fazer para manter a comunhão entre elas, mas a motivação
a meu ver precisa ser gerada de uma maneira mais profunda.
O líder deve motivar o seu ministério de forma espiritual, pois, trabalhamos com o mundo
espiritual, exercemos nossos dons em um ambiente totalmente espiritual, a casa de Deus e seu reino.
“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus,
para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais
também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que
o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o
homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. (1
Coríntios 2:12-14)
A motivação maior no coração de cada ministro deve ser o amor a Deus, a gratidão a graça e a
salvação conquistada da cruz por nós precisamos ser o combustível para servi-lo no ministério com
todo entusiasmo e dedicação.
“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu
entendimento”. (Mateus 22:37)
A falta de motivação em entregar o melhor ao Senhor pode ser um sério sinal de que as coisas
não estão bem espiritualmente no ministério, meu conselho é que o líder abra mais espaço, orações,
jejuns, para estudos e discipulados sobre vida e intimidade com Deus, pois, quando temos um
relacionamento com Deus e o conhecemos de perto é impossível não ter um fogo que queima em
amor e gratidão ao ponto de querer agrada-lo e servi-lo com dedicação e ânimo.
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Considerações finais
Espero que os temas abordados nesta apostila tenham edificado a sua vida e acrescentado um
maior conhecimento sobre a liderança do ministério de dança.
Que em nossa dança sejamos achados por Deus como verdadeiros adoradores, servos,
ministros e líderes como referenciais de caráter cristão.
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e
em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem”. (João 4:23)
Luciana Rios.