Este texto descreve a partida da armada portuguesa liderada por Vasco da Gama em sua viagem de descoberta para a Índia, narrando as emoções e despedidas dolorosas na praia de Belém entre os marinheiros e seus amigos e familiares que ficavam em terra, que acreditavam que a longa viagem seria perigosa e talvez não os revissem.
Este texto descreve a partida da armada portuguesa liderada por Vasco da Gama em sua viagem de descoberta para a Índia, narrando as emoções e despedidas dolorosas na praia de Belém entre os marinheiros e seus amigos e familiares que ficavam em terra, que acreditavam que a longa viagem seria perigosa e talvez não os revissem.
Este texto descreve a partida da armada portuguesa liderada por Vasco da Gama em sua viagem de descoberta para a Índia, narrando as emoções e despedidas dolorosas na praia de Belém entre os marinheiros e seus amigos e familiares que ficavam em terra, que acreditavam que a longa viagem seria perigosa e talvez não os revissem.
Depois de relembrar a História de Portugal, Vasco da Gama narra ao rei de Melinde a
partida da armada para a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia, em analepse.No porto de Lisboa, preparam-se as naus para a viagem. Os nautas aprontam- se também espiritualmente, pedindo a Deus orientação e apoio para a viagem.Vasco da Gama refere que quando recorda o momento da partida, cheio de dúvida e de receio, tem dificuldade em conter as lágrimas.Naquele dia, o povo da cidade de Lisboa juntou-se na praia de Belém para assistir à partida das naus e para se despedir dos amigos e parentes que iriam embarcar.Acreditava-se que a viagem seria longa e perigosa. Os homens não conseguiam esconder a emoção e as mulheres choravam com desespero e medo de não os voltarem a ver
Neste episódio, Luís de Camões enaltece os Descobrimentos e a dor, o sofrimento e o
sacrifício das pessoas envolvidas direta (marinheiros) ou indiretamente (familiares, amigos) nesse feito. O Poeta exprime estes sentimentos através da narração que Vasco da Gama faz ao rei de Melinde, narrando a partida da armada para a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia, em analepse, dando particular relevo às despedidas dos navegadores portugueses em Belém (Canto IV, est. 88-93). Há um particular destaque para o grande sofrimento e dor dos Portugueses no momento da partida das naus, sendo referido o doloroso sacrifício e desespero de quem ficava em terra.