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AUTÔNOMO - SNA
Gânglios (Conjuntos de corpos
Sistema Nervoso celulares de neurônios situados fora
do SNC) e nervos (conjunto de fibras
nervosas, conjunto dos axônios)
SNA entérico
SNSO SNA
Função Movimento Controle dos processos
vegetativos * e adaptação
ao estresse
Controle Voluntário Involuntário
Sinapse
Sinapse Efetora
ganglionar
Crânio-Sacral
Modulado pelo
parassimpático e
simpático
FÁRMACOS COLINÉRGICOS
Transmissão Colinérgica
CHT - Colina transportada do LEC
Transportador
de colina para a terminação neuronal
dependente de por um transportador
sódio
sódio-dependente
ChAT Colina acetiltransferase
VAT – transportador
AcCoA – sintetizada nas
associado à vesícula mitocôndrias (terminação
nervosa)
Proteínas de membrana
associada a vesículas VAMPs
sinaptobrevina e
sinaptotagmina
Fonte: KATZUNG, B.G. TREVOR J.A. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed., Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
Receptores Colinérgicos
Nome do Receptor Localizações Resultado da ligação
do ligante
Muscarínico M1 Nervos IP3, DAG
Muscarínico M2 Coração, nervos e Inibição da produção
“cardíaco” músculo liso de AMPc, ativação
dos canais para K+
Muscarínico M3 Glândulas, músculo IP3, DAG
liso e endotélio
Nicotínico NN Corpo celular pós- Canal iônico
ganglionar, despolarizante Na+
dendritos
Nicotínicos NM Junção Canal iônico
neuromuscular do despolarizante Na+
músculo esquelético
NN Receptores nicotínicos neurôniais periféricos
Receptores
nicotínicos
neurôniais centrais
Estimulados Inibidos
ACh Atropina
Muscarina
Muscarina (Amanita muscaria) Atropina (Atropa belladonna)
Estimulados Inibidos
ACh Tubocurarina
Nicotina
Fármacos colinérgicos
Anticolinesterásicos
Excesso ACh
estimula os
[ ACh] nas receptores a
fendas sinápticas produzir resposta
e nas junções aumentada
Amplificadores da
ACh endógena neuroefetoras
Fármacos colinérgicos
Fonte: LINARDI, A, SANTOS-JUNIOR, J G, RICHTZENHAIM, MV, SILVA, T. Farmacologia Essencial. Guanabara Koogan, 2016. VitalBook file.
ACh – Não tem aplicação terapêutica devido a sua ação difusa e rápida
hidrólise pela AChE e BuChE. Por estas razões, utilizam-se derivados
sintéticos com ação + seletiva e efeitos + prolongados
Efeito dos agonistas colinérgicos
Órgão Resposta Receptor
Olho
Esfincter da íris Contração (miose) M3
Músculo Ciliar Contração para visão próxima M3
Coração
Nó sinoatrial Frequência cardíaca M2
Átrios força de contração
Nó atrioventricular Velocidade de condução
Ventrículos Pequena na força de contração
Pulmão
Músculo brônquico Contração
M3
Glândulas brônquicas Secreção
Órgãos sexuais masculinos Ereção M3
Órgão Resposta Receptor
Endotélio Liberação de óxido nítrico M3
(NO)
Trato gastrointestinal
Musculatura lisa Contração ( motilidade) M3
Esfincteres Relaxamento (dilatação) M3
Glândulas Secreção M3
Secreção ácida gástrica M3
Trato genitourinário
Bexiga
Detrusor Contração M3
Esfincter e trígono Relaxamento M3
Glândulas Secreção M3
Sudoríparas, salivares,
lacrimais
Fármacos anticolinesterásicos
AChE
❑ ACh colina + acetato
Pilocarpina
Glaucoma
Carbacol Fisostigmina
2. HA flui para a
câmara anterior,
passando entre o
cristalino e a íris
e depois através
da pupila
Atonia vesical ou
intestinal sem
obstrução
Megacólon Betanecol
congênito Neostigmina
Bexiga
neurogênica
Miastenia Neostigmina
grave Piridostigmina
Neostigmina – efeito nicotínico direto adicional na JNM que contribui para a eficácia
desses agentes na terapia da miastenia
Indicações terapêuticas - Fármacos colinérgicos
Donepezila
Doença de
Rivastigmina
Alzheimer
Galantamina
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
FÁRMACOS ANTICOLINÉRGICOS
MECANISMO DE AÇÃO
Antagonistas
muscarínicos
Bloqueio
competitivo
Receptores
muscarínicos
CLASSIFICAÇÃO
Escopolamina (Hyoscyamus
niger; meimendro negro)
Baixas doses – ligeira inquietação
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
Estimulação SNC seguida por depressão
evoluindo para coma e morte
Inquietação,
Ação hipotálamo
irritabilidade
Desorientação, delírio Temperatura corporal
Doença de Parkinson
Tremor e rigidez desequilíbrio entre
Ach e DA
Cinetose “enjoo de movimento”
Participação transmissão colinérgica
muscarínica
Olhos
Midríase e cicloplegia (Incapacidade
para focar visão de perto)
Secreções
Salivares, lacrimais, brônquicas, sudoríparas
Pirenzepina secreção gástrica
SCV
Taquicardia
Bradicardia paradoxal doses ação central
Sistema respiratório
Broncodilatação
Trato gastrointestinal
Motilidade (estômago, duodeno,
jejuno, íleo e cólon)
Trato genitourinário
Relaxamento dos músculos lisos e dos
ureteres e da parede vesical, micção
Indicações terapêuticas
Parkinsonismo
• Trihexifenidil (Artane), biperideno (Akineton)
Cinetose
• Escopolamina (hioscina) (hioscina, buscopan)
Indicações terapêuticas
Exames oftálmicos
• Ciclopentolato (Ciclopégico), tropicamida (mydriacil
) Duração do efeito - Atropina 7-10 dias;
ciclopentolato 1 dia e tropicamida 6 h
Asma
• Ipratrópio (Atrovent, duovent)
Antiespasmódicos
• Atroveran, buscopan
Tratamento da cólica renal
• Buscopan
Determinação acurada do erro de refração em pacientes que não
cooperam (crianças de pouca idade) exige paralisia ciliar.
Exame oftalmológico da retina é facilitado pela midríase
Antiespasmódicos visando o controle de cólicas intestinais, renais e uterinas
Indicações terapêuticas
Medicação pré-anestésica
• Atropina
• Anestésico – Salivação e secreções das vias respiratórias.
• Atropina – Broncodilatação. Evitar os reflexos vagais induzidos
pela manipulação cirúrgica dos órgãos internos.
• Atropina, anticolinesterásicos e Bloqueadores não
despolarizantes
Intoxicação por anticolinesterásicos
• Atropina e pralidoxima (regenerador de AChE)
• Chumbinho – metilcarbamato de oxima (aldicarbe)
• Pralidoxima – carga positiva não penetra o SNC. Possui
atividade anticolinesterásica fraca.
Indicações terapêuticas
Manifestações clínicas - Agudas
Muscarínicas
Nicotínicas
Salivação, sudorese,
lacrimejamento, Centrais
Taquicardia,
hipersecreção hipertensão, midríase,
brônquica, Agitação, labilidade
fasciculações, emocional, cefaleia,
bradicardia, miose, fraqueza muscular e
vômitos e diarreia. tontura, confusão
hiporreflexia, podendo mental, ataxia,
evoluir para paralisia convulsões e coma.
dos músculos
respiratórios.
Bloqueadores
neuromusculares
(Agentes
curarizantes)
Produção de relaxamento muscular esquelético para
Usos facilitar o acesso cirúrgico
KATZUNG, B.G. TREVOR J.A. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006
Um bloqueador não
despolarizante impedindo a
abertura do canal quando se
liga ao receptor
Curare - Veneno da ponta da flecha utilizado por índios na América para caça.
Paralisa e mata por asfixia o animal.
Fármacos bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, relacionando a
potência com a dose, o tempo de início de ação e o tempo total de ação.
LINARDI, A, SANTOS-JUNIOR, JG, RICHTZENHAIM, MV, SILVA, T. Farmacologia Essencial. Guanabara Koogan, 2016. VitalBook file.
Quanto > a potência de um bloqueador neuromuscular, > é o tempo necessário para que o
paciente possa recobrar os movimentos, o que prolonga o tempo de cuidados especiais,
como ventilação assistida, e ↑ a chance de efeitos colaterais
Outro fator está relacionado com o tempo de início da ação, pois, quanto > a potência, < é a
dose indicada a ser administrada e, consequentemente, > o tempo para o início da paralisia
Bloqueadores Despolarizantes
Agonistas receptor NM
Succinilcolina (suxametônio)
Administrada por via IV;
Início de efeito em menos de 10 min e tempo de duração inferior a 10 min
→ Ação curta : devido ao metabolismo pela colinesterase plasmática;
Resistente à hidrólise pela AChE sináptica
Mecanismo de ação dos bloqueadores neuromusculares despolarizantes.
Na presença
Fase 1 (fasciculações): Contração normal
de succinilcolina.
quando a succinilcolina
se liga ao receptor,
ocorre a abertura
persistente e prolongada
do canal iônico, diferente
da rápida ação da
acetilcolina. Com isso,
ocorre despolarização da
região do músculo na
qual a succinilcolina está
presente, podendo até
causar microcontrações
em fáscias, provocando
temporariamente um
fenômeno denominado
fasciculação
LINARDI, A, SANTOS-JUNIOR, JG, RICHTZENHAIM, MV, SILVA, T. Farmacologia Essencial. Guanabara Koogan, 2016. VitalBook file.
LINARDI, A, SANTOS-JUNIOR, JG, RICHTZENHAIM, MV, SILVA, T. Farmacologia Essencial. Guanabara Koogan, 2016. VitalBook file.