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No ano 1788 que James Watt criou o que pode ser considerado um primeiros sistemas de
controle com realimentação.Tratava-se de um dispositivo que regulava o fluxo de vapor em
máquinas.
Por volta de 1870, a energia eléctrica começou a ser introduzida inicialmente estimolou
indústrias como a do aço , química e de máquina-ferramenta.
Os primeiros sistemas de automação foram idealizados no fim do século XIX quando o
mundo presenciava a revolução industrial. Nessa época, as tarefas manuais passaram a ser
realizadas por maquinários adaptados, que tinham a finalidade de aumentar a eficiência
produtiva. As ações eram controladas através de peças mecânicas, que “automatizavam” as
etapas mais repetitivas do trabalho.
Mais tarde, essas peças foram substituídas por dispositivos que operavam por meio de relés e
contatores, possibilitando uma automação mais complexa e sofisticada em linhas de
montagem.
Foi somente depois da segunda guerra mundial, que surgiram as primeiras máquinas por
comando numérico e os sistemas de controle para processos. Nessa época, também foram
criados os circuitos integrados analógicos, que deram origem a uma nova geração de sistemas
automatizados.
Com o passar dos anos e a chegada da década de 1970, os primeiros computadores
comerciais foram empregados para controlar grandes sistemas de automação. Devido à
dificuldade de programação e aos altos custos de manutenção, esses computadores foram
posteriormente substituídos pelo Controlador Lógico Programável, uma máquina muito mais
avançada e projetada especialmente para processos industriais.
Na década de 1990, a tecnologia já havia evoluído o suficiente para conceber circuitos e
computadores com alta capacidade de processamento. Assim, os sistemas de automação se
tornavam mais eficientes, velozes e confiáveis, possibilitando produções de maior escala com
redução de custos, otimização de espaços e aumento da confiabilidade e segurança técnica.
Simplificar a operação e manutenção de modo que operador não precise ter grande
expertise ao manusear o processo de produção.
Sensores e transdutores
Atuadores
Fig.5 CLP
OS TIPOS DE SENSORES
Sensores indutivos;
Sensores capacitivos;
Sensores fotoeléctrico;
Sensores fibras ópticas;
Sensores lasers;
Sensores ultrassónicas;
Sensores magnético;
Sensores transdutores lineares.
Nos sistemas sde automação,os sensores são fundamentais em actividade como verificação e
contagem de materiais ,controle de direcção e nível de fluído.
TRANSDUTORES são responsáveis por converterem uma grandeza física (como posição,
pressão, temperatura, intensidade luminosa) em demais tipos de energia.
OS TIPOS DE TRANSDUTORES
Transdutores de elemmentos duplos;
Transdutores de contatos;
Transdutores de feixe angular;
Transdutores de linha de atraso;
Transdutores de imersão.
Os tópicos apresentados acima constituem uma breve explanação sobre automação industrial.
Para conhecer mais sobre os produtos e serviços da Siembra Automação, acesse em produtos
e serviços e conheça nossas máquinas e equipamentos de automação industrial.
No parque industrial brasileiro, algumas são especialmente mais usadas. A seguir, veja quais
são os que recebem maior destaque.
1 – MODBUS
Ele é bastante utilizado para a transferência de dados entre dispositivos e ajuda a estabelecer
uma hierarquia, o que o faz funcionar com servos motores. Também é ideal para o uso da
comunicação sem fio, além de ser considerada uma possibilidade padrão e de ser gratuito.
2 – CANOPEN
Com estrutura em barramento, esse protocolo é uma opção moderna, funcional, barata e
segura.
Como o Modbus, também é muito usado em CLPs, por conta de sua robustez e simples
parametrização, além da alta compatibilidade.
Mais veloz que o protocolo anterior, o CANopen é multimestre e não exige um PC host,
escolhido para aplicações simples e complexas.
3 – DEVICENET
Protocolo aberto que atua com aparelhos analógicos e digitais, o Devicenet é uma alternativa
para economizar e fazer trocas rápidas entre pontos.
4 – HART
Esse protocolo ou padrão pode ser definido como uma série de especificações – criadas por
fornecedores do setor, usuários e desenvolvedores de software – para permitir acesso a
informações em tempo real, históricos, programas e aplicativos.
6 – ETHERCAT
Excelente empacotador de informações, o EtherCAT é muito escolhido para projetos de
automação industrial, devido à sua agilidade e velocidade.
Seu tempo de ciclo médio em servos motores é de 250 us, garantindo alta performance em
sincronismo. Além dos tempos de ciclo curtos, também tem baixo custo de hardware e
índices reduzidos de jitter para sincronização precisa.
Atende a aplicações que requerem tempo real hard e soft, faz testes e medições, auxiliando os
processos de produção.
7 – AS-INTERFACE
Outro coringa para projetos de automação, esse protocolo é prático e barato, ideal para
maquinário de pequeno porte, realizando a conectividade digital de atuadores e sensores com
os seus respectivos controladores.
Também chamado de AS-i, tem instalação simples e faz a comunicação rapidamente por
meio de módulos de rede, usando cabos regenerativos de duas vias.
8 – ETHERNET/IP
Tecnologia recente que apresenta confiabilidade e rapidez na transmissão de dados, com boa
conectividade. Entre seus principais atrativos, permite a escolha da velocidade da interface de
rede, além de apresentar arquitetura flexível.
10 – PROFIBUS
Um dos protocolos mais difundidos, é indicado para maquinário de médio a grande porte.
Não necessita de fornecedores e é compatível com equipamentos de fabricantes distintos.
Com imunidade a ruídos na rede, tais padrões são aplicados em CLPs, inversores de
frequência, switches, servo motores, etc.
RELÉS REM
O REM é um relé dedicado de gerenciamento do motor para proteção, controle, medição e
supervisão de motores assíncronos e síncronos de tamanho médio e grandes que também
requerem proteção diferencial na indústria de manufatura e processo.
Fig.6 RELÉ REM620
RELÉ REF542
O REF é um relé alimentador dedicado perfeitamente alinhado para proteção, controle,
medição e supervisão de subestações de concessionárias e sistemas de energia industriais.
MEMORIA
TERMINAL DE PROGRAMACAO
A forma mais comum de interacao entre o CLP e o usuario ocorre pela combinacao
teclado/monitor. Antes da popularizacao dos computadores pessoais (PCs,
personal computers), a programacao dos CLPs era feita usando terminais de programacao
dedicados, com os dados fornecidos ao CLP por meio de programacao
via teclado. Esses terminais eram equipamentos robustos que dispunham de
teclado e monitor.
Ha informacoes indicando que os terminais de programacao mais primitivos
e antigos compartilhavam a memoria e o processador do proprio CLP a ser
programado. Eles estavam muito proximos dos terminais “burros” usados para
acesso aos computadores mainframes. A adocao desse metodo deve-se ao fato
de que processadores e memorias eram muito caros na fase inicial da historia
do CLP.
Os protocolos usados na comunicacao entre os terminais de programacao e
os CLPs eram proprietarios, ou seja, desenvolvidos pelos fabricantes de CLP,
o que impossibilitava a utilizacao de terminais de programacao em CLPs de
fabricantes diferentes.
MODULOS DE ENTRADA E SAIDA (E/S)
Entradas de um CLP são os pontos de conexão onde são ligados os sensores. Podem ser
localizados em módulos, no caso de CLPs modulares, ou estar incorporados no gabinete
único, no caso de CLPs compactos.
Exemplos de entradas digitais
24 volts CC – tipo P ou N
110 volts CA (triac) ou 220 volts CA (triac)
encoder ou contador rápido (5Vcc, 10Vcc ou 24Vcc)
Exemplos de entradas analógicas
0 a 5V ou 0 a 10V
0 a 20 mA ou 4 a 20mA
PT100 ou Termopar
SAÍDAS DO CLP
Saídas de um CLP são os pontos de conexão onde são ligados os atuadores. Podem ser
localizados em módulos, no caso de CLPs modulares, ou estar incorporados no gabinete
único, no caso de CLPs compactos.
Exemplos de saídas digitais
24 VCC (transistor) – tipo P ou N
110 VCA ou 220 VCA (triac)
Relé
Exemplos de saídas analógicas
0 a 5V ou 0 a 10V
0 a 20 mA ou 4 a 20mA
Ciclo de varredura do CLP
O funcionamento dos CLPs é um processo contínuo chamado de varredura. Em cada ciclo de
varredura, o equipamento realiza as seguintes atividades:
Leitura das entradas
Execução das instruções do programa
Escrita (atualização) das saídas
A ordem de grandeza do tempo de varredura está entre 1ms e 100 ms, e depende do modelo
do CLP e do tamanho do programa. O tempo de varredura cresce com o programa.
o CLP é um “sistema eletrônico digital, desenvolvido para uso em ambiente industrial, que
usa uma memória programável para armazenamento interno de instruções do usuário, que
realiza funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e
aritmética, para controlar, através de entradas e saídas, vários tipos de máquinas e processos”.
O CLP é basicamente um computador para aplicações industriais com três módulos básicos:
Unidade central de processamento (UCP).
Bloco de memória.
Módulos de entrada e saída.
Existe relação entre o tamanho da memória necessária para rodar o programa e a capacidade
do sistema.
O CLP contém diversos conectores para interligá-lo a outros equipamentos (redes, terminal
de programação, fonte, interface homem-máquina etc.) via cabos.
A memória do CLP é organizada de maneira hierárquica: o nível superior, que fica junto ao
processador, é constituído dos registradores do processador; depois, vem a memória cache;
em seguida, a memória principal, que normalmente utiliza memória de acesso aleatório
(RAM). Essa hierarquia continua com as memórias ROM, EPROM, EEPROM e Flash, que
armazenam os programas desenvolvidos pelo fabricante.
A memória é um componente com grande variedade de tipos, tecnologias, organizações,
desempenho e custos, em comparação com outros componentes do CLP. Apesar dessas
diversidades técnicas, nenhuma das tecnologias de memórias satisfaz totalmente todos os
requisitos de armazenamento de dados dos CLPs. Assim, um sistema de CLP típico é
equipado com uma hierarquia de subsistemas de memórias, algumas internas, diretamente
acessíveis pelo processador, e outras externas, acessíveis pelo processador por meio de um
módulo de E/S.
Em geral, a memória RAM é usada para o desenvolvimento inicial e teste do programa, pois
permite que este seja alterado com facilidade. Existe uma tendência em implementar
memória RAM com CMOS (alimentada por bateria reserva recarregável ou de longa vida)
que armazena as informações por mais de um ano, em razão do baixíssimo consumo de
potência, ou memórias retentivas especiais que dispensam o uso de baterias.
Em CLPs antigos, ainda com custo de memória RAM muito elevado, o programa era
totalmente desenvolvido e testado, carregado em chips de memória PROM ou EPROM (via
programador externo ou interno), que posteriormente se inveria em um soquete dentro do
sistema.
Os módulos de entrada e saída são responsáveis por fazer a conexão entre os atuadores e
sensores com o CLP. É importante destacar que as entradas e saídas podem ser tanto digitais
como analógicas, de acordo com as características dos CLP’s. Existem diversos tipos de
sensores e atuadores que podem ser usados no CLP, tais como:
Sensores fim de curso
1. Termopares
2. Termostatos
3. Pressostatos
4. Fluxostatos
5. Contatores
6. Atuadores eletropneumáticos
Atuadores eletrohidráulicos
Antigamente grande parte dos processos eram controlados por comandos elétricos que
ocupavam um grande espaço físico. Caso houvesse a necessidade de realizar alguma
alteração ou mesmo reparos, seria preciso desfazer alguns painéis de comandos elétricos,
ocorrendo uma considerável perda de tempo.
Com a utilização de um CLP a necessidade de mudanças na instalação seria
consideravelmente menor, sendo necessário apenas um computador para manipular o
programa. Com isso é possível simplificar a alteração dos processos, reduzindo o tempo,
mão-de-obra e consequentemente obtendo lucros significativos.
A utilização do CLP vem crescendo cada vez mais e embora seja comumente usado nas
indústrias, o CLP também está sendo aplicado em instalações residenciais, devido a
automação residencial. Caso queira aprender um pouco mais sobre automação industrial,
abaixo tem um vídeo do canal Mundo da Elétrica que fala sobre automação industrial.
LISTA DE INSTRUÇÕES
Esta linguagem textual, também chamada de Instruction List (IL), tem aspecto sequencial.
Ela atende diretamente aos comandos do computador e é indicada para aplicações de pequeno
porte ou para melhorar partes de um sistema.
Sua estrutura contém um acumulador para armazenar resultados parciais. Neste modelo, cada
instrução fica em uma linha e deve ser precedida de um rótulo (etiqueta) e, depois, devem ser
inseridos dois pontos (:).
Aceita a inclusão de modificadores, comentários e/ou linhas em branco.
TEXTO ESTRUTURADO
Também conhecido como Sequential Function Chart (SFC) ou Grafcet. Esta linguagem
gráfica é indicada para operações sequenciais, descrevendo atividades paralelas e alternativas.