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EUA Peru
Analisando o mapa da página
anterior, percebemos que três
países se destacam como
centros mundiais: os Estados
Unidos, a Alemanha (U.E.) e o
Japão. Cada um deles controla
áreas de influência pelo mundo,
destacando-se as áreas de
influência direta, que dependem
do poder das economias desses
países centrais. Os Estados
Unidos atualmente são a maior
economia mundial (possuem o
maior PIB, a maior quantidade de
multinacionais e são o maior
mercado para os diversos
países), e seu poder de influência
vai além dos limites da América.
Conflitos na América Latina
Moedas dos países da América do Sul
Bases militares dos EUA no mundo
Fonte:
http://democraciapolitica.blogspot.com/
Certamente você deve ter percebido que
a presença norte-americana no mundo é
constante – seja pela influência
econômica, política, cultural e, com grande
evidência, a participação militar.
Observa-se a extensão dos interesses
dos EUA nos vários lugares do mundo e
isso se torna possível graças às políticas
externas implementadas pelo Estado, seja
por meio de acordos com aliados, seja por
meio de sua participação em organismos
internacionais, como a ONU (Organização
das Nações Unidas) ou a OTAN
(Organização do Tratado do Atlântico
Norte).
2. As relações geopolíticas na América
North America
O processo de globalização,
nascido nos anos 1980 e que vem
se aprimorando até hoje, baseado
no desenvolvimento de tecnologia
de ponta (3.a Revolução
Industrial) como na área das
comunicações, na robotização da
South America
linha de produção, nas
descobertas da área de
biotecnologia, promoveu grandes
mudanças no espaço geográfico:
ela permite a socialização global
da informação e do
conhecimento, a difusão da
produção e do consumo de
mercadorias que facilitam a vida
humana, o aumento da produção
de alimentos.
Diante desses aspectos a esperança seria que
as sociedades pudessem usufruir efetivamente dos
benefícios dos novos tempos de maneira mais
igualitária.
Ao contrário disso, o que se observa é o
aprofundamento das desigualdades de todo tipo
(renda, acesso a condições mínimas de vida, condições
desiguais de trabalho etc.) – e o jogo de interesses do
capitalismo, em busca sempre de mais lucros, se
reflete na influência dos países uns sobre os outros.
2.1. As relações econômicas
Fonte: Universo HQ
A visita de Disney à América Latina
Em 1941, o mundo inteiro estava em colapso. A
Segunda Guerra Mundial tinha confrontado os Aliados e o
Eixo em uma das maiores contendas bélicas da história.
Nos Estados Unidos, Walt Disney desfrutava do sucesso
comercial e de crítica de seu primeiro longa-metragem de
animação: Branca de Neve.
No entanto, o conflito militar global prejudicou seus
planos de construir um estúdio e a continuidade de seus
projetos seguintes, Pinocchio e Fantasia. Com uma dívida de
4,5 milhões de dólares, sem investimentos do Velho
Continente e com o início de uma greve de funcionários, um
convite diplomático foi a salvação do diretor e roteirista.
O então presidente Franklin Delano Roosevelt
buscava aliados na América do Sul e Disney queria trabalhar
e obter ideias para futuras produções. Estes foram os
bastidores que levaram ao também produtor e 18 artistas
de sua equipe ao sul da fronteira, em busca de inspiração e
para deter o avanço da Alemanha nazista.
Da visita diplomática foram feitos dois
filmes: Alô, amigos e Você já foi à
Bahia?
Alô, Amigos teve o pato Donald, o
Pateta, o avião mensageiro chileno
Pedrito e o papagaio brasileiro Zé
Carioca como principais
protagonistas. A equipe de Disney
ficou fascinada com os cartões postais
do Rio de Janeiro, as pedras
portuguesas da orla de Copacabana e,
é claro, o samba. Donald não só
conseguiu aprender a dançar samba,
como experimentou cachaça. A
canção Aquarela do Brasil, do
lendário compositor mineiro Ary
Barroso, foi a trilha sonora do
encontro de culturas no episódio
documental de nome homônimo.
A influência cultural norte-americana cresceu nos anos 1950,
propagando diariamente sua concepção de mundo, pelo cinema,
rádio e televisão. Também as multinacionais se multiplicam,
sobretudo as de produtos alimentícios, como McDonald’s e
Coca-Cola, mudando o padrão alimentar do mundo. Após os
anos 1980, iniciado o processo de globalização, a interação via
internet permitiu ainda maior influência: computadores,
celulares que ficam cada vez mais completos e a divulgação de
informações em segundos permitiram o reconhecimento da
importância da presença norte-americana no mundo da cultura.
Em contrapartida, graças à desigualdade social nem
todos têm acesso à tecnologia, atingindo camadas menos
favorecidas financeiramente, que são excluídas por não
conseguirem se adaptar ao mundo do consumo e criam
meios para absorvê-lo. Na América, como vimos, somente
poucos países e partes de suas populações podem usufruir
de benefícios da globalização. Em cada país latino-
americano as influências deste fenômeno na cultura e no
consumo são assumidas de maneiras diferentes. Além
disso, sobretudo devido à diversidade étnica, ocorrem
resistências à imposição desses modelos
Nas áreas onde predominam as populações indígenas ou de
mestiços, as culturas tradicionais, suas tradições tendem a ser
mantidas, apesar da propagação da cultura do mundo globalizado.
Associadas às questões econômicas, isso tem provocado tensões
que resultam em movimentos sociais locais e que dão outra face à
globalização.
Líderes políticos que defendem a causa indígena:
2020
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/geopolitica
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/07/cultura/1460044858
_011138.html
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