Você está na página 1de 29

WWW.INSTITUTOOLIVER.

COM

GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL

1
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

SUMÁRIO

GEOGRAFIA GERAL
1. A nova ordem mundial, o espaço
geopolítico e a globalização.
2. Os principais problemas ambientais.

GEOGRAFIA DO BRASIL
1. A natureza brasileira (relevo, hidrografia,
clima e vegetação)
2. A população: crescimento, distribuição,
estrutura e movimentos.
3. As atividades econômicas: industrialização e
urbanização, fontes de energia e
agropecuária.
4. Os impactos ambientais.

2
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Nova Ordem Mundial


A Nova Ordem Mundial – ou Nova Ordem Geopolítica Mundial –
significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder
e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria.
Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da
União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova
configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do
capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN
(Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o
maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que
antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra
Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo plano
político.

A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova


Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de
vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da
impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os
norteamericanos nesse quesito.

A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o


término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério
principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade
global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico.

Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a


saber: o Japão e a União Europeia, em um primeiro momento, e a

3
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

China em um segundo momento, sobretudo a partir do final da


década de 2000.

Por fim, temos uma terceira proposta, mais


consensual: a unimultipolaridade. Tal expressão é utilizada
para designar o duplo caráter da ordem de poder global: “uni” para
designar a supremacia militar e política dos EUA e “multi” para
designar os múltiplos centros de poder econômico.

Mudanças na hierarquia internacional


Outra mudança acarretada pela emergência da Nova Ordem
Mundial foi a necessidade da reclassificação da hierarquia entre os
Estados nacionais. Antigamente, costumava-se classificar os países
em 1º mundo (países capitalistas desenvolvidos), 2º mundo (países
socialistas desenvolvidos) e 3º mundo (países subdesenvolvidos e
emergentes). Com o fim do segundo mundo, uma nova divisão foi
elaborada.

A partir de então, divide-se o mundo em países do Norte


(desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos), estabelecendo
uma linha imaginária que não obedece inteiramente à divisão
norte-sul cartográfica, conforme podemos observar na figura
abaixo.

4
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Mapa com a divisão norte-sul e a área de influência dos principais centros de poder

É possível perceber, no mapa acima, que a divisão entre norte e sul


não corresponde à divisão estabelecida usualmente pela Linha do
Equador, uma vez que os critérios utilizados para essa divisão são
econômicos, e não cartográficos. Percebe-se que alguns países do
hemisfério norte (como os Estados do Oriente Médio, a Índia, o
México e a China) encontram-se nos países do Sul, enquanto os
países do hemisfério sul (como Austrália e Nova Zelândia), por se
tratarem de economias mais desenvolvidas, encontram-se nos
países do Norte.

No mapa acima também podemos visualizar as áreas de influência


política dos principais atores econômicos mundiais. Vale lembrar,
porém, que a área de influência dos EUA pode se estender para além
da divisão estabelecida, uma vez que sua política externa, muitas
vezes, atua nas mais diversas áreas do mundo, com destaque para
algumas regiões do Oriente Médio.

A “Guerra ao terror”
Como vimos, após o final da Guerra Fria, os Estados Unidos se viram
isolados na supremacia bélica do mundo. Apesar de a Rússia ter
herdado a maior parte do arsenal nuclear da União Soviética, o país
mergulhou em uma profunda crise ao longo dos anos 1990 e início
dos anos 2000, o que não permitiu que o país mantivesse a
conservação de seu arsenal, pois isso custa muito dinheiro.

Em face disso, os Estados Unidos precisavam de um novo inimigo


para justificar os seus estrondosos investimentos em armamentos
e tecnologia bélica. Em 2001, entretanto, um novo inimigo surgiu

5
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

com os atentados de 11 de Setembro, atribuídos à organização


terrorista Al-Qaeda.

A tragédia de 11 de Setembro vitimou centenas de pessoas, mas motivou os EUA a gastarem ainda mais com armas. ¹

Com isso, sob o comando do então presidente George W. Bush, os


Estados Unidos iniciaram uma frenética Guerra ao Terror, em que
foram gastos centenas de bilhões de dólares. Primeiramente os
gastos se direcionaram à invasão do Afeganistão, em 2001, sob a
alegação de que o regime Talibã que governava o país daria suporte
para a Al-Qaeda. Em segundo, com a perseguição dos líderes dessa
organização terrorista, com destaque para Osama Bin Laden, que
foi encontrado e morto em maio de 2011, no Paquistão.
O que se pode observar é que não existe, ao menos por enquanto,
nenhuma nação que se atreva a estabelecer uma guerra contra o
poderio norte-americano. O “inimigo” agora é muito mais difícil de
combater, uma vez que armas de destruição em massa não podem
ser utilizadas, pois são grupos que atacam e se escondem em meio
à população civil de inúmeros países.

6
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Geopolítica
Normalmente, geopolítica é uma palavra associada aos assuntos
que envolvem relações internacionais, acordos diplomáticos e toda
espécie de conflito entre países, culturas ou disputas territoriais. É
muito comum as pessoas entenderem geopolítica com uma síntese
dos acontecimentos atuais de nossa sociedade. Essas definições
estão muito vinculadas aos meios de comunicação, mas o conceito
de geopolítica e a sua distinção em relação à geografia política ainda
é motivo de debates entre cientistas sociais de diversas áreas de
conhecimento.

De fato, o conceito de geopolítica começou a ser desenvolvido a


partir da segunda metade do século XIX por conta da redefinição de
fronteiras na Europa e do expansionismo das nações europeias, o
que ficou conhecido como imperialismo ou ainda neocolonialismo.
Podemos destacar as análises realizadas pelo geógrafo alemão
Friedrich Ratzel (1844-1904), responsável pela criação do
determinismo geográfico e da Teoria do Espaço Vital. Num cenário
político de unificação da Alemanha, em contraponto ao
expansionismo já consolidado de Rússia, Inglaterra, França e até
mesmo dos Estados Unidos, Ratzel ajudou a criar uma Geografia
Alemã que se prontificou em justificar as conquistas territoriais da
Alemanha.

Para Ratzel, a dominação plena de um determinado território


caracterizaria o Estado. Dessa forma, o saber geopolítico apontaria
para o Estado como centralizador de decisões estratégicas, o que
legitimou as ações imperialistas da Alemanha, como pode ser
7
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

observado nas disputas que originaram as duas grandes guerras e,


em parte, nos preceitos utilizados pelo nazismo.

Em oposição aos postulados de Ratzel, podemos citar o geógrafo


francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918), que criou outra
abordagem, conhecida como possibilismo. Ao final do século XIX a
França ainda não tinha um conhecimento geográfico estabelecido
e, com receio das pretensões alemãs, o Estado francês entregou a
La Blache a responsabilidade de criar uma Geografia Francesa.
Segundo La Blache, o espaçogeográfico não deveria ser o único
objetivo de uma nação, pois seria preciso considerar o tempo
histórico, as ações humanas e demais interações, o que na verdade
acabou lançando as bases para uma geografia regional. Assim, a
soberania sobre um território estaria vinculada ao conhecimento
regional, como a compreensão das formas de relevo, aspectos
climáticos, economia, população entre outros.

Dentro desse contexto podemos também citar o geógrafo britânico


Halford Mackinder (1861-1947), que publicou no ano de 1904 o
ensaio "O Pivô Geográfico da História”, que destacava o poder das
conquistas territoriais continentais, apresentando uma maior
preocupação com a ocupação da Europa Centro-Oriental, até
porque os transportes terrestres começavam a favorecer a
interiorização das ocupações, mudando um pouco as estratégias
que até então depositavam maior importância nas conquistas
marítimas.

Mas foi o jurista sueco Rudolf Kjellén (1864-1922), seguidor das


ideias de Ratzel, quem criou o termo geopolítica no ano de 1916,
procurando estabelecer relações entre os acontecimentos políticos
e os aspectos geográficos. Cabe ressaltar que, nos dias atuais, a

8
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

geopolítica é considerada como uma frente teórica que


compreende o território e as suas nuances políticas, não
apenas no plano externo como também nas questões internas
a um determinado Estado-nação.

O período conhecido como Guerra Fria expressou muitos dos


princípios da geopolítica, pois envolveu uma grande disputa
ideológica e territorial entre duas potências, a União Soviética e os
Estados Unidos, com grande ênfase no papel do Estado no que tange
às decisões estratégicas e na definição de valores e padrões sociais.

Com o final da Guerra Fria, as maiores discussões geopolíticas


correspondem ao combate ao terrorismo, à questão nuclear, às
redefinições de fronteiras nos países africanos e do Oriente Médio
e até mesmo aos problemas socioambientais. Algumas
problemáticas como o aumento do alcance das organizações
transnacionais frente aos Estados, o crescimento econômico chinês
e a formação dos blocos econômicos podem ser agrupados em uma
nova ramificação teórica conhecida como geoeconomia.
Por tudo isso que foi exposto, utilizaremos este canal de geopolítica
não apenas para apresentar alguns dos temas atuais e os principais
conflitos internacionais, mas contextualizar esses acontecimentos
de forma crítica e engajada com teorias científicas.

Os grandes problemas
ambientais a nível mundial

9
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

que devem ser resolvidos até


2030

As mudanças climáticas são o grande problema ambiental que a


humanidade terá que enfrentar durante a próxima década;
porém, não é o único. A seguir, reexaminaremos alguns deles
— desde a escassez de água à perda de biodiversidade ou à
gestão dos resíduos — e veremos quais são os desafios que
temos pela frente.

A próxima década será essencial para solucionar os grandes problemas ambientais do planeta.

A terceira década do século XXI acaba de começar e os desafios ambientais


que temos pela frente, resumidos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), são numerosos. Este
plano de ação global adotado em 2015 propõe medidas concretas para atingir,
num prazo de dez anos, um mundo mais justo, próspero e ecológico. Nesse

10
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

sentido, a própria ONU adverte que estamos atrasados e a questão agora é se


estamos ainda a tempo de salvar o planeta.

Resumiremos, a seguir, alguns dos principais problemas ambientais em termos


mundiais que devem ser resolvidos, conforme a própria ONU, durante a próxima
década:

ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O aquecimento global induzido pelas emissões de CO2 — que


aumentaram conforme a ONU em 50% desde 1990 — está acelerando as
mudanças climáticas e ameaça a sobrevivência de milhões de pessoas,
animais e plantas, pois provoca episódios meteorológicos, tais como secas,
incêndios e inundações, cada vez mais frequentes e extremos. Este fenômeno
nos obriga a tomar medidas que atenuem seus efeitos e ajudem a nos
adaptarmos às consequências que, inclusive contendo o aumento do
termômetro terrestre abaixo de 2 ºC como exigem os Acordos de Paris,
permanecerão durante séculos.

OS PROBLEMAS DE POLUIÇÃO E SEU IMPACTO NA SAÚDE

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 90% da


humanidade respira ar poluído e, consequentemente, demanda uma redução
da contaminação para reduzir o índice de doenças respiratórias, evitando assim
sete milhões de óbitos/ano. A água contaminada também causa problemas

11
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

importantes de saúde, além de cinco milhões de mortes anuais segundo a


ONG Oxfam Intermón. A ONU defende eliminar as descargas de resíduos,
minimizar o uso de produtos químicos e depurar mais quantidade de águas
residuais, entre outras medidas.

A PROTEÇÃO DOS OCEANOS

Os mares se tornaram os grandes aterros de plástico do planeta. Além


disso, existem outros graves problemas ecológicos relacionados com os
oceanos, como a deterioração dos ecossistemas pelo aquecimento global, os
efluentes contaminantes, as águas residuais e o derramamento de
combustíveis. A ONU advoga pela melhoria da administração dos espaços
protegidos, defendendo que os mesmos tenham recursos suficientes, e pela
redução da sobrepesca, da poluição e da acidificação dos oceanos
causada pelo aumento da temperatura terrestre.

A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E AS ENERGIAS RENOVÁVEIS

Ao mesmo tempo que a energia significa 60% de todas as emissões


mundiais de gases de efeito estufa (GEE), a ONU calcula que 13% da
humanidade não tem eletricidade e que 3 bilhões de pessoas dependem dos
combustíveis fósseis para cozinhar. Esta situação exige uma transição

12
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

energética para um modelo mais limpo, acessível, eficiente e baseado no


uso de fontes renováveis para formar comunidades mais sustentáveis,
inclusivas e resistentes aos problemas ambientais, como as mudanças
climáticas.

Vinte e dois por cento das espécies animais estão atualmente em perigo de extinção.

UM MODELO ALIMENTAR SUSTENTÁVEL

A produção intensiva de alimentos tem consequências nefastas para


o meio ambiente ao empobrecer o solo e os ecossistemas marinhos. Além
disso, a exploração excessiva dos recursos naturais colocou em perigo a
segurança alimentar e o abastecimento de água potável. A ONU considera
imprescindível uma mudança do modelo produtivo e de nossos hábitos
alimentares, apostando em uma dieta mais vegetariana e com alimentos locais
para poupar energia e emissões de CO2.

13
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Oito por cento das espécies animais conhecidas já desapareceram e 22%


estão em perigo de extinção devido especialmente, à destruição de seus
habitats naturais, à caça furtiva e à introdução de espécies invasoras. A
ONU cobrou ações contundentes para terminar com estes indícios e preservar
o nosso patrimônio natural, como é o caso das florestas que estão cada vez
mais ameaçadas.

O DESENVOLVIMENTO URBANO E A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

O crescimento das cidades, que terão de acolher cerca de 5 bilhões de


pessoas em 2030, será outro dos grandes desafios ambientais da década. As
metrópoles do futuro deverão ser compactas, seguras, inclusivas, ecológicas
e eficientes em termos energéticos, com mais áreas verdes, construções
ecológicas e meios de transporte mais sustentáveis que deixem o trânsito em
segundo plano, dando prioridade aos pedestres.

Como será a sociedade em 2030?

O ESTRESSE HÍDRICO E A ESCASSEZ DE ÁGUA

A falta deste recurso, vital para a sobrevivência humana, animal e


vegetal, afeta mais de 40% da população mundial e, segundo o Fórum
Econômico da Água, a agricultura representa mais de 70% da água
utilizada nos países mais áridos do planeta. Um uso responsável dos

14
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

recursos hídricos melhorará a produção alimentar e energética, além de


proteger a biodiversidade dos nossos ecossistemas hídricos e ajudar-nos a
frear as mudanças climáticas.

OS FENÔMENOS METEOROLÓGICOS EXTREMOS

O aumento da temperatura terrestre está propiciando eventos climáticos


cada vez mais frequentes, intensos e devastadores, como secas, furacões e
ondas de calor. Manter o termômetro sob controle, como está sendo solicitado
nas negociações de mais alto nível, e melhorar a nossa capacidade de
resposta no caso de emergências climáticas são as chaves para minimizar
o número destas catástrofes e aprender a nos adaptar e defender das mesmas.

O EXCESSO DE POPULAÇÃO E A GESTÃO DOS RESÍDUOS

A ONU prevê que a população mundial passe de 8,5 bilhões de


pessoas em 2030, obrigando-nos a reduzir consideravelmente a geração de
resíduos por meio de atividades de prevenção, redução, reciclagem e
reutilização próprias da conhecida como economia circular, com o objetivo de
minimizar seu impacto na saúde e no meio ambiente.

15
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Geografia do Brasil
A Geografia do Brasil compreende aspectos como área, clima, hidrografia,
relevo, vegetação, entre outros.

Localizado na América do Sul, sua extensão é de mais de 8,5 milhões de


quilômetros quadrados de extensão (8.515.759,090 km 2) o que faz dele o
quinto maior país do mundo.

Também é um dos países mais populosos. Apesar de ter 204.450.649


habitantes é qualificado como pouco povoado pelo fato de que conta com 22,4
hab./km2.

O país está dividido em cinco regiões (Nordeste, Norte, Centro-Oeste, Sudeste


e Sul) e tem 26 estados e um Distrito Federal.

Faz fronteira com Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Colômbia,


Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Isso quer dizer que faz fronteira
com quase todos os países desse subcontinente americano, exceto com Chile e
Equador.

O relevo brasileiro é formado principalmente por planaltos e depressões. O


Brasil é banhado pelo oceano Atlântico e possui as maiores bacias
hidrográficas do mundo.

16
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

População Brasileira

Mapa de demografia brasileira


A expectativa de vida da população brasileira é de 73 anos.

São Paulo é o estado mais populoso do Brasil com 41,2 milhões de habitantes.
Depois dele, Minas Gerais, com 19,5 milhões de habitantes.

Esses dados mostram que a região brasileira com maior concentração


populacional é o Sudeste.

Enquanto isso, o estado brasileiro que tem a população mais pequena é


Roraima, com 451,2 mil habitantes.

17
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Relevo Brasileiro

Monte Roraima, exemplo de planalto do Brasil


Os planaltos, áreas elevadas e planas, ocupam a maior parte do nosso
território, cerca de 5.000.00 km2. São divididos em:
• Planalto das Guianas
• Planalto Brasileiro
• Planalto Central
• Planalto Meridional
• Planalto Nordestino
• Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste,
• Planalto do Maranhão-Piauí
• Planalto Dissecado de Sudeste (Escudo Sul-Riograndense)
Junto com as depressões, áreas mais baixas, os planaltos ocupam cerca de
95% do território nacional. As principais depressões do nosso país são
Depressões Norte e Sul Amazônica.
As principais planícies do Brasil, que se caracterizam pela áreas planas quase
sem variação de altitude são: Planície Amazônica, Planície do Pantanal e
Planície Litorânea.

18
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Hidrografia Brasileira

Mapa de hidrografia do Brasil

Ao todo, o Brasil tem 12 regiões hidrográficas, dentre as quais a bacia


amazônica, a maior de todas. São elas:
• Região Hidrográfica Amazônica
• Região Hidrográfica Tocantins Araguaia
• Região Hidrográfica do Paraná
• Região Hidrográfica do São Francisco
• Região Hidrográfica do Paraguai
• Região Hidrográfica do Uruguai
• Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
• Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental
• Região Hidrográfica do Parnaíba
• Região Hidrográfica Atlântico Leste
• Região Hidrográfica Atlântico Sudeste
• Região Hidrográfica Atlântico Sul

19
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Clima Brasileiro

Mapa dos climas no Brasil


Na maior parte do país o clima é quente, o que decorre da sua localização,
entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio.

Apesar disso existem 6 principais tipos de climas no Brasil: Equatorial, Tropical,


Tropical Semiárido, Tropical de Altitude, Tropical Litorâneo e Subtropical.

20
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Vegetação Brasileira

Mapa de biomas do Brasil

No nosso país localiza-se a maior floresta tropical do Mundo. Parte da Floresta


Amazônica, o “Pulmão do Mundo”, também encontra-se em outros 8 países da
América do Sul.

A vegetação brasileira é constituída principalmente por:


• Caatinga
• Cerrado
• Mangue
• Pampa
• Pantanal
• Mata Atlântica
• Mata das Araucárias
• Mata dos Cocais
• Amazônia
• Brasil

21
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

População do Brasil
A população do Brasil de acordo com o estimativa oficial (2016)¹ é de 206.081.432 de
habitantes. Dos mais de 200 milhões de brasileiros, o percentual de mulheres é de 51,4
% em contraposição ao de homens que está em 48,6 % do total de habitantes de nosso
país. A contagem total da população é realizada a cada década pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, por meio do recenseamento da população. No
entanto, este mesmo órgão libera anualmente a estimativa da população atualizada.
Estes dados são utilizados tanto para políticas públicas quanto para pesquisas.

População urbana x população rural


A maior parte da população brasileira vive nas cidades. É essencialmente urbana. Cerca
de 84% dos habitantes do Brasil vivem na zona urbana e apenas 16 % na zona rural.
Mas nem sempre foi assim. Até a década de 1960 a maior parte da população brasileira
vivia no campo. Esta migração da população do campo para cidade – o chamado êxodo
rural – ocorreu de forma acelerada no Brasil. Impulsionada pelo processo de
industrialização, o crescimento da população urbana ocorreu no período de poucas
décadas, causando consequências para a estrutura social e urbana do país.

Distribuição da população
Em consequência dos processos de povoamento e sua relação com as atividades
econômicas predominantes no decorrer da história do país, temos uma distribuição da
população bastante irregular. A densidade demográfica do Brasil varia muito de uma
região para a outra e de um estado para o outro.

A quantidade de habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²) nos estados da Região


Norte é inferior a 6 indivíduos, enquanto nos estados mais industrializados e
urbanizados como os da Região Sudeste encontramos densidades demográficas
superiores a 360 habitantes por quilômetro quadrado. É o caso do estado do Rio de
Janeiro que possui população relativa de 365,23 hab/km² de acordo com dados do
Censo 2010.

22
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Crescimento da população brasileira


A população brasileira experimentou um crescimento bastante acelerado entre as
décadas de 1960 a 1990. As altas taxas de natalidade (número de nascimentos), faziam
com que analistas considerassem o Brasil como um “país de jovens”. No entanto, nos
últimos anos, seguindo uma tendência mundial, este panorama tem se alterado.

Os números recentes têm indicado uma expressiva queda no número de filhos por
mulher em idade fértil - taxa de fecundidade. Uma mulher na década de 1940 no Brasil
tinha em média 6 filhos. Em 2016 este número é de apenas 1,7 filhos por mulher.

A melhoria nas condições de saúde, saneamento e educação impulsionadas pela


urbanização e outros fatores, também provocaram um expressivo aumento na
expectativa de vida da população brasileira. Em 1940 o brasileiro esperava viver, em
média, apenas 46 anos. Em 2016, a expectativa média da população brasileira supera os
75 anos.

A diminuição expressiva nas taxas de fecundidade e a elevação da expectativa de vida


dos habitantes do país em um intervalo de poucas décadas, altera não apenas a estrutura
da população do Brasil como também, intensifica a necessidade de alteração nas
políticas públicas nas áreas de educação, saúde, assistência e previdência social, entre
outras, uma vez que o número de jovens decresce e o de idosos é ampliado.

Industrialização e urbanização

Os processos de industrialização e urbanização estão intrinsecamente


interligados. Foi com os avanços e transformações proporcionados, por
exemplo, pelas Revoluções Industriais na Europa que esse continente
concebeu o crescimento exponencial de suas principais cidades, aquelas
mais industrializadas. Ao mesmo tempo, o processo de urbanização
intensifica o consumo nas cidades, o que acarreta a produção de mais
mercadorias e o aumento do ritmo da atividade industrial.
A industrialização é um dos principais fatores de transformação do espaço
geográfico, pois interfere nos fluxos populacionais, reorganiza as
23
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

atividades nos contextos da sociedade e promove a instrumentalização


das diferentes técnicas e meios técnicos, que são essenciais para as
atividades humanas. A atividade industrial, por definição, corresponde ao
arranjo de práticas econômicas em que o trabalho e o capital transformam
matérias-primas ou produtos de base em bens de produção e consumo.

Com o avanço nos sistemas de comunicação e transporte – fatores que


impulsionaram a globalização –, praticamente todos os povos do mundo
passaram a consumir produtos industrializados, independentemente da
distância entre o seu local de produção e o local de consumo.
Estabelecese, com isso, uma rede de influências que atua em escalas que
vão do local ao global.

Graças ao processo de industrialização e sua ampla difusão pelo mundo,


incluindo boa parte dos países subdesenvolvidos e emergentes, a
urbanização também cresceu, a ponto de, segundo dados da ONU, o
mundo ter se tornado, pela primeira vez, majoritariamente urbano, isto é,
com a maior parte da população residindo em cidades, feito ocorrido no
ano de 2010 em diante.

Mas como a industrialização interfere na urbanização?

É errôneo pensar que a industrialização é o único fator que condiciona o


processo de urbanização. Afinal, tal fenômeno está relacionado também a
outros eventos, que envolvem dinâmicas macroeconômicas, sociais e
culturais, além de fatores específicos do local. No entanto, a atividade
industrial exerce uma influência quase que preponderante, pois ela atua
tanto no espaço das cidades, que apresentam crescimento, quanto no
espaço rural, que vê uma gradativa diminuição de seu contingente
populacional em termos proporcionais.

24
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

No meio rural, o processo de industrialização interfere com a produção e


inserção de modernos maquinários no sistema produtivo, como tratores,
colheitadeiras, semeadeiras e outros. Dessa forma, boa parte da mão de
obra anteriormente empregada é substituída por máquinas e técnicos
qualificados em operá-las. Como consequência, boa parte dessa
população passa a residir em cidades, por isso, elas tornam-se cada vez
maiores e mais povoadas. Vale lembrar que a mecanização não é o único
fator responsável pelo processo de migração em massa do campo para a
cidade, o que chamamos de êxodo rural, mas é um dos elementos mais
importantes nesse sentido.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

A mecanização do campo contribui para o crescimento das cidades

Além disso, a industrialização das cidades faz com que elas se tornem
mais atrativas em termos de migrações internas, o que provoca o aumento
de seus espaços graças à maior oferta de empregos, tanto na produção
fabril em si quanto no espaço da cidade, que demandará mais trabalho no
setor comercial e também na prestação de serviços.

25
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Não por acaso, os primeiros países a industrializem-se foram também os


primeiros a conhecer a urbanização em sua versão moderna, tornando-se
territórios verdadeiramente urbano-industriais. Atualmente, esse processo
vem ocorrendo em países emergentes e subdesenvolvidos, tal qual o
Brasil, que passou por isso ao longo de todo o século XX. Segundo a ONU,
até 2030, todas as regiões do mundo terão mais pessoas vivendo nas
cidades do que no meio rural.

O grande gargalo desse modelo é o crescimento acelerado das cidades,


que contribui para fomentar a macrocefalia urbana, quando há o inchaço
urbano, com problemas ambientais e sociais, além da ausência de
infraestruturas, crescimento da periferização e do trabalho informal,
excesso de poluição, entre outros problemas. Estima-se, por exemplo, que
até 2020 quase 900 milhões de pessoas estarão vivendo em favelas, em
condições precárias de moradia e habitação.

A favelização é um dos efeitos da urbanização acelerada

26
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

Industrialização e urbanização são fatores diretamente relacionados

Impactos Ambientais

Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto


ambiental é definido como qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e
sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.
Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o
homem exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental.
Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na
grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando
degradação e poluição do ambiente.

Os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados


com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos

27
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo


exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo.
Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o
meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos ambientais
diariamente.

Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo


homem, podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de
espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças climáticas,
destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito
estufa e destruição de habitats. Isso acarreta, consequentemente, o
aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos
e afeta a qualidade de vida.

Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de


ocorrerem em menor quantidade, também acontecem. Ao
construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas
degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de
mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas
medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade de
vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.

Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo.


Veja a seguir algumas dicas:

- Economize água;
- Evite o consumo exagerado de energia;
- Separe os lixos orgânicos e recicláveis;
- Diminua o uso de automóveis;
- Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;
- Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;
- Não jogue lixos nas ruas;

28
WWW.INSTITUTOOLIVER.COM

- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer
doações.
Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente.
Pense nisso!

Atenção: Empresas e obras que podem causar grande impacto ambiental


negativo devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para que as atividades sejam ou
não liberadas.

Como exemplo dos impactos ambientais negativos, podemos citar a poluição e a morte de animais

29

Você também pode gostar