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CEMP – Centro Educacional Marapendi

Nome: ___________________________________________________Data:___/___ / 2020. Nota:

Professor(a): Kellen Sampaio 6o Ano do Ensino Fundamental II Turma: _____ ______

PROPOSTA Nº01 – 2º BIMESTRE _______

 Gênero textual: Narrativa de aventura com suspense

Esta é uma narrativa divertida, que conta as aventuras de um garoto traquina que sabe ser solidário.
As aventuras não são poucas: caças a tesouros, visitas noturnas a cemitérios, perseguições de
bandidos, e até uma enrascada em uma caverna. A grande marca desse personagem é a astúcia e esperteza
empregadas para se livrar das situações perigosas em que se envolve. Mesmo considerado rebelde por
infringir algumas regras, ele sempre procura uma saída que não prejudique ninguém.

Vamos à leitura de um trecho retirado da obra – o momento em que o tesouro é descoberto.

AS AVENTURAS DE TOM SAWYER

Tom Huck

[...]
No dia seguinte, Tom e Huck marcaram um encontro, pois tinham muito para conversar. Através
do Sr. Jones e da viúva Douglas, Huck inteirou-se de todas as aventuras vividas por Tom e Becky.
– Tom, não encontrei o tesouro no quarto número dois... Só garrafas de uísque.– E nem poderia
encontrar, Huck, pois este tesouro nunca esteve no quarto... Está na caverna!
– Como? – Hucky levou um susto.
– Você me ajuda a tirá-lo de lá?
– É claro que ajudo! Mas não quero me perder na caverna... Ainda estou bem fraco, como pode
ver..
– Sei de outra entrada, Hucky... Foi por lá que eu e Becky saímos. Ninguém a conhece, posso
garantir. Vamos precisar de pão, duas sacolas, velas, fósforos e linha de pipa.
Tão logo arrumaram as provisões, os meninos saíram em busca de um bote. Tom e Hucky colocaram
tudo dentro e desceram o rio. Nas proximidades da caverna, Tom apontou o local onde deviam atracar. Por
sorte, havia feito uma marca junto a um deslizamento de terra.
– Atrás da moita! – ele entrou no buraco e Hucky seguiu atrás. O primeiro teve o cuidado de
amarrar a ponta da linha numa pedra, à entrada do buraco, para garantir retorno. Passaram silenciosamente
por galerias, pela nascente onde ele e Becky ficaram até alcançarem o corredor que levava ao declive.
– Foi lá que avistei Índio Joe! – Tom ergueu a vela para iluminar melhor o local. – Consegue ver a
cruz com cera de vela na parede da caverna?
– Sim, consigo!
– Veja agora onde está o número dois... Embaixo da cruz, Hucky. Exatamente onde vi Índio Joe com a vela!
– Vamos embora daqui! – Huckleberry exclamou, com medo de que o fantasma do índio viesse
assombrá-los.
– E deixar o tesouro? Nunca! A cruz tem o poder de espantar fantasmas... Índio Joe não voltaria
aqui – Tom convenceu o amigo que deviam ficar para procurar o dinheiro.
Depois de descer e examinar mais de perto viram pegadas no barro e alguns tocos de vela.
Decidiram então cavar bem ali, embaixo da fenda da rocha. Após alguns minutos, encontraram uma tábua.
Ao removê-la, descobriram uma pequena entrada, que os conduziu a um esconderijo...
– A caixa do tesouro! – os dois exclamaram ao mesmo tempo.
– Estamos ricos!
– Nós conseguimos!
Tom e Huck descobriram também duas pistolas, três sapatos e um cinto de couro. Mas nada disso
os interessou. Tiraram as moedas da pesada caixa, distribuindo-as nas duas sacolas. Deixaram a caverna e
olharam em volta para ver se alguém os tinha visto. Só então entraram no barco e remaram de volta ao
vilarejo, ao anoitecer. Lá chegando, Tom pegou emprestada uma carriola para transportar as sacolas. Para
que ninguém percebesse, cobriram-nas com sacos velhos.
– O melhor lugar para esconder o dinheiro é o depósito de madeira da viúva Douglas! – Tom
decidiu, com apoio de Hucky. Mas, ao passarem nas proximidades da casa do Sr. Jones, a caminho da casa
da viúva, ele os avistou.
– Meninos! Está cheio de gente querendo ver vocês lá na casa da viúva Douglas! Puxa, estão
carregando algo bem pesado! Tijolos? – ele aproximou-se, curioso.
[...]

TWAIN, Mark. As aventuras de Tom Sawyer = The adventures of Tom Sawyer. Adaptação e tradução.

O que você acha que aconteceu quando o Sr. Jones se aproximou dos meninos?

Reescreva o texto acima, resumindo-o e dê um fim para esta narrativa. Torne o seu texto o mais
criativo possível!

Critérios de Avaliação

Modalidade Escrita Estrutura e


Tipologia Textual Tema Coesão Coerência
Organização

Relação lógica e
O aluno deverá Respeito às margens,
(narrativa, dissertação...) Conectivos adequados harmônica entre as
manter o tema. Ortografia e caligrafia rasuras e linguagem padrão.
ideias.

1,0 ponto 1,0 ponto 2,0 pontos 2,0 pontos 2,0 pontos 2,0 pontos

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CEMP – Centro Educacional Marapendi
Nota:
Nome: __________________________________________ Data: _____ / ____ / 2020.
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Professora: Kellen Sampaio Turma : _____

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CEMP – Centro Educacional Marapendi
Nome: _____________________________________________________ Data: __/__/2020
Professor: Kellen Sampaio 6o Ano do Ensino Fundamental II Turma: _____

Atividades de fixação

Leia o texto abaixo.


Por que no céu há tantas estrelas?

Karajá amava a natureza e mais que tudo os animais e os pássaros,


com os quais falava, usando a linguagem deles.
Certa manhã, olhando um bando de papagaios que voava bem alto,
se deu conta que o firmamento estava vazio. Nenhum astro o
embelezava.
O clarão do dia, especialmente sob a canícula, tornava o céu
cinzento.
-- Por que o céu é assim tão vazio? – perguntou o Karajá aos pássaros
que estavam na árvore próxima. Mas eles fingiram que não entenderam sua pergunta, embora a voz lhes
fosse tão familiar. O índio, com voz forte e quase lancinante, perguntou de novo:
-- Por que o céu é assim tão vazio? – respondam-me, por favor!
A raposa antecipou-se e disse, em tom quase de acusação:
-- Foi o urubu-rei, rei das alturas, que roubou as estrelas para enfeitar o penacho em sua cabeça e torná-
lo assim ainda mais resplendente.
Ao ouvir isto, o índio Karajá decidiu tirar a limpo a questão com o urubu-rei. Tomou suas armas e
procurou o refúgio onde ele se aninhava. Ao vê-lo aproximar-se, disse logo o urubu-rei:
-- Você é quem veio desafiar-me? Você não conhece pequeno homem, a força de minhas garras e de
meu bico. Em poucos minutos, posso abrir suas veias e deixá-lo em pedaços.
O Karajá, que sempre mostrara coragem e que, no fundo, amava os animais, deixou cair as armas. E
avançou sobre o urubu-rei. Houve uma luta longa e sanguinolenta. Se o urubu-rei tinha força, o Karajá tinha
habilidade para evitar os cortes profundos das garras e das bicadas potentes. Depois de longa luta, rolando
pelo chão entre penas e gritos, ambos estavam extenuados. Até que o Karajá conseguiu imobilizar o urubu-
rei, prendendo-lhe as pernas e segurando-lhe, fechado, o bico.
- Se quiser recuperar a liberdade – disse, triunfante, o Karajá – entregue a luz que escondeu em seu
penacho na cabeça e nas plumas do corpo. O criador colocou as estrelas no firmamento para embelezar a
noite e não para alimentar a sua vaidade.
Mas o rei das alturas, que detinha também o segredo da eterna juventude, não quis saber de renunciar
às luzes que tornavam sua plumagem tão fascinante. De que valeria ser eternamente jovem se continuasse
sem atrativos e feio?
Cansado de esperar uma decisão do urubu-rei, o Karajá começou a tirar as penas de sua cabeça. Cada
pena que lançava no ar se transformava numa estrela do firmamento.
Arrancou depois um chumaço e o lançou ao alto e irromperam os astros que os Karajá chamam
de “olhos espantados do peru” – Alfa e Beta do Centauro. Com outro chumaço, os “sete papagaios” – as
Plêiades.
Com outro ainda, os “olhos dos homens” – Alfa e Beta do Cruzeiro do Sul. Por fim, quando arrancou
mais um monte de penas e o lançou ao céu, apareceu “o caminho das estrelas” – a Via Láctea.
Mas as penas mais brilhantes permaneciam ainda na cabeça do urubu-rei. Quando o Karajá conseguiu
tirá-las e lançá-las ao alto, o céu se encheu de um brilho terno e doce. Era a lua cheia. Logo depois se
acendeu um grande tição de fogo, que iluminou todo o céu e esquentou os dias. Nascia o sol.
Mas, considerando aquele grande esplendor, o índio Karajá disse de si para consigo:
-- Bom seria se o sol, por respeito ao brilho tênue das estrelas e à timidez da lua, se escondesse um
pouco.
O sol ouviu este sussurro do Karajá e lhe atendeu o desejo. Por isso, à noite ele se esconde. Assim, as
estrelas podem mostrar a beleza de seu brilho e a lua revelar a suavidade de sua luz.
O urubu-rei, com a chegada da noite, aproveitou para fugir. Agora não ostentava mais, como nos
tempos remotos, um penacho brilhante e um pescoço luzidio. Sua cabeça parecia uma casca de laranja
cortada e seu pescoço um ramo seco.
Mas ao fugir, gritou, em tom de deboche, ao karajá:
-- Você me tirou as penas, mas conservo ainda o segredo da eterna juventude.
E para fazer raiva ao índio, pronunciou o segredo com voz, sussurrante, imaginando que ninguém
estivesse por perto para ouvi-lo. Ocorre que o Karajá não ouviu direito, mas os pássaros e as árvores ouviram
as frases principais.
Por isso, eles aprenderam a conservar, até os dias de hoje, o segredo da perene juventude: de tempos
em tempos, as aves do céu sempre renovam suas penas e as plantas, suas folhas.
E o índio Karajá continua sendo lembrado quando a tribo, à noite, se reúne ao redor do fogo, para ouvir
os antigos contarem as estórias do céu e da terra, do sol e da lua, das estrelas e do firmamento. E olham,
deslumbrados, para a grandiosidade majestática do céu estrelado. E quando o fogo se apaga, eles se calam
reverentes. E um a um se recolhem, calmamente, carregando o céu estrelado dentro de seu coração.
Deitam-se nas redes e dormem com grande serenidade.
Adaptado de: BOFF, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra.
.
1. Preencha o quadro a seguir com os elementos da narrativa.

Personagens:

Local em que ocorrem os fatos principais:

Quando ocorrem os fatos principais:

Tipo de narrador:

2. Qual o grande desejo de Karajá?

_________________________________________________________________________________________

3. Quais das características do índio Karajá, listadas abaixo, ajudaram-no a derrotar o urubu-rei?

Coragem – Rapidez – Juventude – Esperteza – Egoísmo – Medo.

_________________________________________________________________________________________

4. Para atingir seu objetivo, o Karajá agiu sozinho ou teve ajuda de alguém?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
5. Complete o trecho abaixo baseando-se no combate entre o Karajá e o urubu-rei:

a) O índio Karajá decidiu tirar a limpo a história do vazio firmamento. Tomou suas armas e
procurou ________________________________________________________________________________.

b) Mas o urubu-rei, desafiador, disse-lhe que em poucos minutos podia _____________________________


________________________________________________________________________________________.

c) O Karajá, que sempre mostrara coragem e que, no fundo, amava os animais, ________________________
________________________________________________________________________________________.

d) O urubu-rei tinha força, mas Karajá tinha habilidade para evitar _________________________________
________________________________________________________________________________________.

e) Depois de longa luta, o Karajá conseguiu imobilizar o urubu-rei, prendendo-lhe ____________________


________________________________________________________________________________________.

6. Depois de imobilizar o urubu-rei, o que o Karajá fez?


_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________

7. Numere os fatos abaixo, colocando-os na mesma sequência em que aparecem na narrativa:

( ) As penas mais brilhantes ainda permaneciam na cabeça do urubu-rei.


( ) O urubu-rei perguntou a Karajá se ele tinha vindo desafiá-lo.
( ) Cansado de esperar uma decisão do urubu-rei, o Karajá começou a tirar as penas de sua cabeça.
( ) O Karajá disse ao urubu-rei que ele devia entregar a luz que escondeu em seu penacho na cabeça e nas
plumas do corpo.
( ) O índio Karajá decidiu tirar a limpo a questão com o urubu-rei.
( ) Para fazer raiva ao índio, o urubu-rei pronunciou seu grande segredo com voz sussurrante.
( ) Karajá se deu conta de que o firmamento estava vazio.

8. O desfecho da história é de sucesso ou de fracasso? Explique sua resposta.


_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________

9. Com base no texto acima, identifique as seguintes partes do texto.


a) A situação inicial: ________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
b) O conflito: ____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
c) O clímax: ______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
d) O desfecho: ___________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

10. Complete os períodos com porque ou com mas.

a) A voz do Karajá era familiar aos pássaros, _______ ele fingiram que não entenderam sua pergunta.

b) O céu estava vazio ________ o urubu-rei roubou as estrelas.

c) O urubu-rei tinha força, ________ o Karajá tinha habilidade e o venceu.

d) O sol se esconde de noite ________ atendeu ao desejo do Karajá.

e) O Karajá não ouviu o segredo da eterna juventude, ______ os pássaros e as árvores ouviram.
CEMP – Centro Educacional Marapendi
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Exercício de fixação

Complete os espaços abaixo de modo que o roteiro fique coerente. Fique atento (a) à pontuação.

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