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Disciplina: Língua Portuguesa IV Turma: Período: 2022.

Prof.: Thaysa Cavalcante Prova: 2ª Chamada – AV1 – 1ª Data: ______/______/2022


Unidade

Aluno(a): ________________________________________________________________________________ Nota: ____________________________

Orientações:
✔ Utilize caneta AZUL ou PRETA;

✔ Marque apenas UMA alternativa nas questões objetivas (qualquer tipo de rasura anula a questão);

✔ É permitido o uso de corretivo APENAS nas questões discursivas;

✔ Responda às questões discursivas com letra LEGÍVEL.

1. Graciliano Ramos, ________ ainda vivo, ______ motivos de sobra para ficar acanhado nos próximos meses. Sertanejo de alma
desconfiada, o escritor alagoano ______ avesso à autopromoção e _____ por costume depreciar a própria obra. Ele ______ 120
anos no dia 27 (de outubro). Em 20 de março de 2013, sua morte ______ 60 anos.
(Marco Rodrigo Almeida, Folha de S. Paulo, 20 out. 2012)

Assinale a alternativa que corresponde corretamente às lacunas do texto. [0,5]


a) fosse – tinha – teria – era – completa – faria.
b) fosse – teria – era – tinha – faria – completa.
c) fosse – era – teria – faria – tinha – completa.
d) era – tinha – teria – fosse – faria – completa.
e) era – teria – tinha – fosse – completa – faria.

2. O TRAPICHE SOB A LUA, NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO, as crianças dormem.


Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora
vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por
uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas
cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas.
Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do mar oceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase
negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite.
Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto. Por baixo da ponte não
há mais rumor de ondas. A areia invadiu tudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos poucos, lentamente, a areia foi
conquistando a frente do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam
ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico. A
areia se estendeu muito alva em frente ao trapiche. E nunca mais encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso casarão.
Ficou abandonado em meio ao areal, mancha negra na brancura do cais.
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 25.

Em relação aos tempos verbais presentes no fragmento, o narrador emprega [0,5]


a) o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos da narração, para simular a presença do leitor na realidade degradante do
trapiche.
b) o pretérito imperfeito e o presente nos trechos narrativos, para construir uma imagem decadente do trapiche.
c) o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos da descrição, para relatar o processo contínuo, do passado até o presente, de
invasão da areia no trapiche.
d) o pretérito imperfeito e o presente nos trechos descritivos, para construir duas imagens do trapiche contrastantes entre si.

3. Encontram-se, abaixo, a transcrição de parte de uma transmissão de jogo de futebol, de um trecho de uma canção e uma
manchete de notícia.
Nos três textos ocorrem verbos no tempo presente. Entretanto, seu uso descreve as ações de formas diferentes. Compare o uso
do presente nos textos e mostre a diferença. [0,5]
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4. Utilize a forma verbal correta para preencher os espaços vazios a seguir: [0,5]
a) Se eles_________________ boas ações, tudo será melhor. (fazer – futuro do subjuntivo)
b) Quando o carro ______________________ todos os adversários, a corrida terminaria. (transpor – pretérito imperfeito do
subjuntivo)
c) O homem __________________ sua posição. (manter – pretérito perfeito do indicativo)
d) Os jovens _______________ Português. (estudar – pretérito imperfeito do indicativo)
e) Jean __________________ um novo carro. (comprar – futuro do presente do indicativo)

5. Leia o texto e responda ao que se pede.


– Não veem teus olhos lá o formoso jacarandá, que vai subindo às nuvens? A seus pés ainda está a seca raiz da murta*
frondosa, que todos os invernos se cobria de rama e bagos vermelhos, para abraçar o tronco irmão. Se ela não morresse, o
jacarandá não teria sol para crescer tão alto.
José de Alencar
*murta: arbusto, árvore pequena.

a) É possível relacionar a imagem da murta ao destino de Iracema no romance? Explique. [0,5]

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b) A frase “Se ela não morresse, o jacarandá não teria sol para crescer tão alto” pode ser entendida como uma alegoria do
processo de colonização do Brasil? Explique. [0,5]

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6. Relacione a frase da direita com o nome da obra à esquerda e a seguir assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a
sequência correta dos números: [0,5]
I – O Guarani IV – Diva
II – Iracema V – Lucíola
III – Senhora
( ) Desenvolve o enredo de tal maneira a condenar o casamento de conveniência.
( ) Observa-se neste romance a atitude romântica de se eleger a prostituta como centro da narrativa, procurando justificar suas
dores e compreendendo o tipo de vida que levava.
( ) Neste romance são contados os primeiros contatos dos índios com os civilizados.

7. Identifique o sujeito das orações a seguir. [1,0]


a) “Em tristes sombras morre a formosura.”

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b) Fizeram uma boa conferência os escritores e professores da cidade.

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c) Com maior poder aquisitivo, muitos brasileiros e brasileiras fazem viagens ao exterior.

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d) Abraçaram-se contentes os jogadores e técnicos vitoriosos.

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e) Ainda eram pequenas as casas exportadoras de cacau.

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8. Observe o poema.

Para a correta compreensão do poema, é necessário saber que o sujeito de Leia (verso 1) é [0,5]
a) “a posteridade”.
b) “ó pátrio Rio”.
c) “teu nome celebrado”.
d) elíptico, subentendendo a figura do leitor.
e) indeterminado, pois não se sabe a quem se dirige o poeta.

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