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O ensino pragmático do vocabulário

O capítulo 5,
O ensino pragmático do vocabulário, trata de um elemento essencial para o
desenvolvimento da competência comunicativa, mais especificamente, da
competência lexical dos estudantes: o vocabulário. O que precisamos saber para
afirmar que conhecemos uma palavra? Será oferecida uma resposta a essa
pergunta, pois ela traz implicações decisivas para a prática docente. O ensino da
morfologia é discutido aqui com vistas ao desenvolvimento da competência
estratégica dos estudantes. Além disso, fenômenos semânticos são abordados para
mostrar ao professor a importância de conscientizar os estudantes acerca de
questões relacionadas com a produção de sentidos e com o estilo dos textos que
eles produzem. Finalmente, elementos de coesão lexical recebem atenção como
parte dos conhecimentos linguísticos que os estudantes precisam desenvolver para
melhorar sua capacidade de produção de textos.
Quatro temas controversos não poderiam deixar de figurar neste capítulo: o novo
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, a linguagem politicamente correta, o
machismo na língua portuguesa e os estrangeirismos. O que professores
estudantes devem fazer diante do novo Acordo Ortográfico? Será que há algo a
fazer? Uma discussão, mesmo breve, é necessária diante da controvérsia
instaurada pelas mudanças ortográficas impostas pelo Acordo.
A linguagem politicamente correta não poderia deixar de ser abordada
aqui, mesmo que sumariamente, e nem pode ficar de fora das aulas de português
nessa época de modernidade líquida. E esse capítulo será o espaço para
discutir se a língua portuguesa é machista ou se nela há reflexos do machismo
da sociedade brasileira – duas coisas bem diferentes. Finalmente, abordaremos a
questão dos estrangeirismos, que tem lugar garantido aqui por ter chegado ao
Congresso Nacional, instância que quer se meter em um assunto que desconhece.
As discussões deste capítulo têm o objetivo de ajudar o professor a ajudar seus
alunos a terem consciência das escolhas lexicais que fazem e das consequências
textuais e extratextuais dessas escolhas.

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