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UNIDADE I

Fundamentos da
Administração

Profa. Ms. Celia Braga


A Administração

“Administrar” vem do latim e é composta por:

 Ad, que significa “tendência para”, “direção para”; e


 Minister, que significa “subordinação” ou “obediência”, ou “aquele que realiza uma função
sob o comando de outrem”, isto é, “aquele que cumpre uma obrigação de trabalho a outro”.
Setores

Para compreender melhor o que são as organizações e em qual setor as empresas estão
inseridas, precisamos entender que a sociedade civil é dividida nos chamados Três Setores:

 1° Setor: é o que chamamos de iniciativa pública, caracterizada pelos governos (municipal,


estadual e federal). Esse setor é o responsável por proporcionar às pessoas os serviços
básicos e elementares para a vida em sociedade, como: saúde, educação, transporte,
segurança, habitação etc. A função primordial do Estado é promover o Welfare State –
Estado do Bem-Estar Social;
Setores

2° Setor: também chamado de iniciativa privada, que é representado pelas empresas que
possuem fins lucrativos, podendo ser dos setores agropecuário, industrial, comercial ou de
serviços. Devemos compreender que as empresas podem ser:
 Empresa individual: é aquela constituída por, apenas, um empreendedor; essa é uma forma
de organização utilizada em pequenos negócios;
 Sociedades anônimas: são empresas com capital aberto, ou seja, com a possibilidade de
negociação de suas ações em Bolsas de Valores;
 Sociedade limitada: também chamada de sociedade por quotas de responsabilidade limitada,
sendo utilizada quando a empresa é constituída por um número reduzido de sócios.
Setores

 3° Setor: Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), conhecidas


popularmente como ONGs (Organizações Não Governamentais).

 São entidades que defendem os interesses comuns, da sociedade ou de grupos sociais.


As Oscips não são parte do governo e não possuem fins lucrativos. Por isso, são chamamos
de 3° Setor da sociedade civil. Como exemplo, podemos citar as fundações, as associações,
as cooperativas, as igrejas, os sindicatos e as demais entidades filantrópicas.
A empresa

 As empresas podem ser representadas como as organizações que focam o lucro. Podem ser
semelhantes, mas nunca iguais, pois possuem as suas características, diversidades, os seus
tamanhos e as suas estruturas.

 São dos mais diversos ramos de atividade e fazem uso de diversas tecnologias, para
produzir bens ou serviços dos mais variados tipos, e são conduzidos e distribuídos aos
diversos mercados (CHIAVENATO, 2014).
A empresa

 Uma empresa, independentemente de seu porte, pode ser de um homem só, de várias
pessoas, de um conjunto de empresas, ou de acionistas nominais ou anônimos, sem,
necessariamente, ter um dono envolvido. Nesse caso, temos, apenas, o domínio, com maior
ou menor participação societária (KWASNICKA, 2006).
A empresa

 As formas de propriedade e de associação entre as empresas podem ser consideradas de


diferentes maneiras.

 O significado de propriedade legal consiste no direito, instituído por lei, de possuir um


conjunto de bens que compõem a empresa.

 Legalmente, há um conjunto de direitos e um de deveres para a criação de uma empresa, os


quais devem ser respeitados por todos os proprietários da empresa.
A empresa

 A participação é o modo de envolvimento de cada indivíduo na forma de propriedade. Pode


ser uma única pessoa, um sócio majoritário e outros com participações menores, ou, ainda,
ser uma participação igualitária. Dependerá do tamanho da participação, do poder de opinar
e de influenciar nas decisões e na vida da empresa.
A empresa

 A sociedade anônima é uma forma de associação particular que dispõe de uma lei própria
que rege a sua constituição. Essa forma de associação tem vida própria,
independentemente, de seus acionistas, pois eles podem ser muito pulverizados e anônimos.

 Em alguns casos, pode existir um sócio nominal majoritário e/ou existirem vários acionistas
desconhecidos. Envolve, principalmente, as empresas de capital aberto, cujas ações são
vendidas na Bolsa de Valores.
História das organizações

 Dos primórdios até meados do século XVII, as organizações cresceram lentamente, mas isso
não significa que o trabalho era muito desorganizado.
 Chiavenato (2014) aponta que a divisão da história das empresas acontece em seis fases.

Vamos estudá-las:
História das organizações

Fase artesanal:
 Origina-se na Antiguidade e sobrevive até 1780, início da Revolução Industrial; a
produção era embasada no artesanato rudimentar das pequenas oficinas e da mão de
obra não qualificada na agricultura; resquício do feudalismo e o sistema comercial –
troca de mercadorias.
História das organizações

Fase de transição do artesanato à industrialização:


 Ocorreu entre 1780 e 1860;
 Início da Era Industrial, com a mecanização e a industrialização das oficinas e da agricultura,
com destaque para o carvão e para o ferro;
 Desenvolvimento do tear hidráulico, tear mecânico. Máquina a vapor tanto na área fabril
como nos transportes (navio e locomotiva), e a comunicação com o surgimento do telégrafo
elétrico e o selo postal.
História das organizações

Fase do desenvolvimento industrial:


 Período de 1860 a 1914, com destaque para o aço e para a eletricidade;
 Grande desenvolvimento da maquinaria, e a substituição do ferro pelo aço e do vapor
pela eletricidade;
 O capitalismo industrial é substituído pelo capitalismo financeiro, com o aparecimento de
grandes bancos e instituições financeiras;
 Crescimento das empresas bem-sucedidas.
História das organizações

Fase do gigantismo industrial:


 Fase situada entre as duas Guerras Mundiais (1914 e 1945), cujo desenvolvimento industrial
foi pautado em objetivos bélicos;
 Nesse período, temos, também, a Grande Depressão (crise em 1929 do sistema financeiro
dos EUA, o que gerou uma crise mundial). As empresas, nessa fase, atingem proporções
enormes, atuando no âmbito internacional e multinacional;
 Expansão nos transportes (aéreo, terrestre e marítimo) e a comunicação se torna mais
rápida com o telégrafo sem fio, o telefone, o rádio e a televisão.
História das organizações

Fase moderna:
 Período que compreende o pós-Guerra (1945) até 1980, quando se percebe uma cisão entre
os países desenvolvidos (industrializados) e os subdesenvolvidos (não industrializados), e
dos países em desenvolvimento;
 Grande avanço tecnológico;
 Novos materiais básicos (plástico, alumínio, novas fibras têxteis sintéticas);
 Novas fontes de energia (nuclear, solar, eólica);
 Novas tecnologias, como: TV em cores, som de alta definição, computador, comunicação
telefônica e transmissão de TV por satélite, popularização do automóvel.
História das organizações

Fase da globalização:
 É a fase após 1980, cheia de desafios, dificuldades e ameaças. As empresas lutam e
enfrentam a grande concorrência, e o desafio para entender o mercado;
 Essa fase é marcada pela revolução do computador, a internet, ou seja, pode-se chamá-la
da Era da Informação, que veio substituir a Era Industrial.
Interatividade

Para compreendermos melhor o que são as organizações e em qual setor as empresas estão
inseridas, precisamos entender que a sociedade civil é dividida nos chamados Setores. A
descrição a seguir representa qual setor?
Chamamos de iniciativa pública, caracterizada pelos governos municipais, estaduais e federais.
Este setor é responsável por proporcionar às pessoas os serviços básicos e elementares para
a vida em sociedade, como: saúde, educação, transporte, segurança, habitação etc. A função
primordial do Estado é promover o Welfare State – Estado do Bem-Estar Social.

a) Primeiro Setor.
b) Segundo Setor.
c) Setor Governamental.
d) Terceiro Setor.
e) Quarto Setor.
Resposta

Para compreendermos melhor o que são as organizações e em qual setor as empresas estão
inseridas, precisamos entender que a sociedade civil é dividida nos chamados Setores. A
descrição a seguir representa qual setor?
Chamamos de iniciativa pública, caracterizada pelos governos municipais, estaduais e federais.
Este setor é responsável por proporcionar às pessoas os serviços básicos e elementares para
a vida em sociedade, como: saúde, educação, transporte, segurança, habitação etc. A função
primordial do Estado é promover o Welfare State – Estado do Bem-Estar Social.

a) Primeiro Setor.
b) Segundo Setor.
c) Setor Governamental.
d) Terceiro Setor.
e) Quarto Setor.
Os níveis de atuação

Tanto a Era Industrial como a Era da Informação tiveram uma importância significativa no
desenvolvimento das empresas:
Era Industrial Era da Informação

Fábrica – empresa física e tangível Empresa virtual e em rede

Empresa de cimento e concreto Empresa de bits e bytes

Máquinas e equipamentos Computadores e terminais

Estabilidade e permanência Mudança e instabilidade

Manter o status quo Mudar e inovar

Mão de obra braçal – trabalho muscular Conhecimento – trabalho cerebral

Fonte: Adaptado de: Chiavenato (2014, p. 44). Emprego único, tradicional e presencial Atividade compartilhada, engajada e virtual

Trabalho individual, isolado e solitário Trabalho em equipe, participativo e solidário

Gerência tradicional Liderança, coaching e mentoring

Impor as ordens e os comandos Conquista e colaboração


Obediência cega às regras e aos
Empreendedorismo e intraempreendedorismo
regulamentos
Especialização e foco em uma única atividade Flexibilidade, multifuncionalidade e polivalência

Capital financeiro Capital intelectual


Organizações

Com base nos conceitos apresentados, concebeu-se uma das definições de administração que
consiste em:

 Tomar decisões relativas ao estabelecimento de objetivos estratégicos, táticos


e operacionais;

 Elaborar as estratégias de curto, médio e longo prazos;

 Criar sinergia entre as partes organizacionais, visando atingir os objetivos organizacionais.


Os níveis de atuação

Nível institucional ou estratégico:


 Relaciona-se à atuação institucional, que abrange as decisões e as ações que envolvem a
empresa como um todo;
 Compreende a definição e o monitoramento dos objetivos organizacionais globais, que vão
direcionar a organização como um todo em busca de atingir grandes alvos, geralmente, de
longo prazo;
 Por exemplo: a empresa pode definir como um objetivo estratégico: atuar, significativamente,
no mercado exterior, começando pela Europa.
Os níveis de atuação

O nível tático ou intermediário:


 Está relacionado à atuação de cada área funcional (comercial, produção, financeira etc.), e a
definição das contribuições de cada uma para a consecução dos objetivos estratégicos
estabelecidos, no nível imediatamente superior;
 Exemplo de objetivo tático: a área comercial define como um dos seus objetivos “pesquisar e
definir novos nichos de mercado no continente europeu”;
 Outro objetivo pode ser o de “analisar as necessidades não satisfeitas dos europeus,
referentes aos produtos e aos serviços oferecidos pela empresa”.
Os níveis de atuação

O nível técnico ou operacional:


 Compreende o nível de execução existente em todas as áreas funcionais da organização;
 Nesse estágio, cada objetivo tático das áreas será transformado em diversos objetivos
operacionais e convertido em metas operacionais.
As grandes áreas funcionais da empresa

 Ao analisar uma organização e as suas principais funções, iremos utilizar a teoria


de sistemas.

 Essa teoria permite melhor entendimento das várias funções da empresa, bem como dá uma
visão global da organização e das suas relações com o ambiente externo.
As grandes áreas funcionais da empresa

 Para entender o funcionamento de cada área, devemos identificar que existe uma hierarquia
a qual cada uma está ligada.

 O nível de decisão define as prioridades e as ênfases nas atividades decorrentes da decisão,


bem como cada atividade será efetuada e a execução da tarefa em si.

 Cada um desses níveis poderá ser estudado isoladamente, porém, não sobrevive sem os
demais, pois existe uma relação muito estreita entre eles.
As grandes áreas funcionais da empresa

 Os ambientes organizacionais, que se dividem em internos e externos, são vitais no


processo organizacional. Eles exercem uma influência muito grande, com o poder de alterar
as ações já definidas para que haja uma adaptação às mudanças do ambiente.

 Fatores do ambiente externo não podem ser controlados pela empresa, restando, apenas, se
adaptar a eles. Estar atento ao que ocorre fora das paredes da empresa pode dar vantagens
competitivas sobre os seus competidores (KWASNICKA, 2006).

Observe as funções destacadas a seguir:


As grandes áreas funcionais da empresa

Função produção:
 Produzir é transformar os insumos disponíveis em insumos desejáveis: matéria-prima em
bens finais ou semifinais, ou, ainda, prestar os serviços a partir do conhecimento de uma
técnica ou do desenvolvimento de uma tecnologia. Essa função foi a que mais sofreu
modificação ao longo dos anos, talvez influenciada pela evolução da ciência e pela busca de
métodos melhores de desempenho operacional.
As grandes áreas funcionais da empresa

Função financeira:
Sempre foi e será a mais delicada no cenário dos negócios. As atividades mais importantes
dessa função são:

 A captação e a aplicação de recursos financeiros, que exigem a atenção constante sob


qualquer cenário que se esteja vivendo.
As grandes áreas funcionais da empresa

Função marketing:
 Consumir, consumismo e consumidor são as “palavras mágicas” de qualquer empresa
produtora de bens e serviços;
 O maior objetivo do marketing e das vendas é conquistar a maior fatia de mercado, e superar
a concorrência;
 No marketing, o planejamento estratégico se torna muito importante, pois planeja a função
em si, sabe quais as atividades terão mais ênfase dentro da função e como ocorre o
planejamento de cada produto em si.
As grandes áreas funcionais da empresa

Função recursos humanos/administração de pessoas:


 As pessoas sempre foram muito importantes na empresa. Desde Taylor, a preocupação era
com os operários e, hoje, a questão se ampliou e o foco também;
 As decisões de RH devem ser dirigidas aos negócios para tornar a empresa
mais competitiva;
 É preciso renovar uma empresa e isso implica em revitalizar as pessoas, reconhecer, e
aperfeiçoar as suas capacidades e habilidades;
 Essa área dá suporte a todas as demais áreas da organização, funcionando, executando e
aconselhando nos problemas relacionados ao quadro de pessoal.
Interatividade

Em se tratando de níveis de atuação nas organizações, veja onde se encaixa a


descrição a seguir:

Está relacionado à atuação de cada área funcional e à definição das contribuições de cada
uma para a consecução dos objetivos estratégicos estabelecidos:

a) Nível tático.
b) Nível operacional.
c) Nível de operações funcionais.
d) Nível estratégico.
e) Nível superior.
Resposta

Em se tratando de níveis de atuação nas organizações, veja onde se encaixa a


descrição a seguir:

Está relacionado à atuação de cada área funcional e à definição das contribuições de cada
uma para a consecução dos objetivos estratégicos estabelecidos:

a) Nível tático.
b) Nível operacional.
c) Nível de operações funcionais.
d) Nível estratégico.
e) Nível superior.
Organização, direção e controle

 Organizar é coordenar as diferentes atividades de pessoas com a finalidade de executar as


tarefas planejadas.
 Essa organização consiste em uma rede de relacionamentos específicos entre os indivíduos,
as posições e as tarefas.
 Há diferentes formas de agrupamentos de tarefas e posições, dando diferentes formatos ao
desenho estrutural.
 Não existe uma forma correta ou errada, depende das características e das necessidades da
empresa, porém alguns conceitos devem ser observados.
Veja a seguir:
Organização, direção e controle

 Autoridade;

 Responsabilidade;

 Amplitude de controle;

 Unidade de comando.
Organização, direção e controle

 Dirigir uma empresa é conduzi-la ao cumprimento dos objetivos estabelecidos, para a


finalidade para a qual ela foi criada.

 Essa condução é um ato que está diluído em toda a empresa, em qualquer nível hierárquico.

 Dentro do conceito de direção estão inseridos outros, como: poder, autoridade, liderança,
responsabilidade, delegação, enfim, tudo o que se relaciona com a interação entre as
pessoas e entre as atividades funcionais.
Organização, direção e controle

 O ato de controlar tem vários significados, tantos quantos forem os seus objetivos.

 Na empresa, significa saber se o que foi planejado foi obtido com a qualidade e o
custo desejáveis.

 Parece simples, mas não é.

 Há uma forte referência comportamental nos atos de controlar, pois o ato, em si, está,
sempre, envolvendo alguém ou um grupo.
Empresas para um mundo futuro

 Mota (2013) afirma que existem vários tipos de capitalismo, e que este dependerá da
dinâmica própria desse sistema econômico no tempo e no espaço.

 O capitalismo do século XIX era caracterizado pela lógica de exploração e de inexistência, de


certa forma, de proteção social.

 Já na Era do Estado do Bem-Estar Social, o capitalismo vai adquirir uma face mais humana,
quando adota a política do Welfare State.

 Mudanças significativas ocorreram desde o fordismo até os


dias de hoje.
Empresas para um mundo futuro

 O capitalismo consciente, na percepção de Mackey e Sisoda (2013), consiste em romper


com os paradigmas existentes e propor novas maneiras de desenvolver um negócio, em que
este poderá criar vários tipos de valor e de bem-estar para todas as partes envolvidas, como:
financeiro, intelectual, físico, ecológico, social, cultural, emocional, ético.
 Trata-se de uma maneira mais completa de pensar o negócio. Os autores ainda asseveram
que o capitalismo consciente está sustentado em quatro princípios.

Veja-os a seguir:
Empresas para um mundo futuro

 Propósito maior;
 Integração com os stakeholders;
 Liderança consciente;
 Cultura e gestão conscientes.

Vamos entender cada um deles na sequência:


Empresas para um mundo futuro

Propósito maior:
 Ser mobilizador, proporcionando um grau de engajamento entre todos os públicos de
interesses e catalisar a criatividade, a inovação e o comprometimento organizacional;

 Tal quesito está no foco principal, porque é, nesse aspecto, que as organizações devem
estar centradas.
Empresas para um mundo futuro

Integração de stakeholders:
 São as entidades, ou seja, os públicos de interesse das organizações que, de uma maneira
ou de outra, serão ou terão grandes efeitos nos relacionamentos, compondo uma rede de
criação de valor.
Empresas para um mundo futuro

Liderança consciente:
 O comando das organizações é imprescindível para que o negócio seja consciente, ou seja,
com uma liderança visionária e apurada em que esteja sustentada na inteligência analítica,
emocional e espiritual, compreendendo e analisando a teia de relacionamentos entre todos
os stakeholders.
Empresas para um mundo futuro

Cultura e gestão conscientes:


 Esses aspectos garantem a sustentação dos valores e dos propósitos de uma
organização consciente;

 Se perdurarem, vão suportar as adversidades de liderança e os problemas que poderão


surgir ao longo do tempo.
Empresas para um mundo futuro

 Empresas com esses propósitos possuem uma gestão compatível com a cultura, baseando-
se na descentralização, na autonomia e na colaboração, ampliando a capacidade de
inovação e criando vários tipos de valores para os stakeholders internos.
Interatividade

Aponte a alternativa correta. Organizar é coordenar diferentes atividades de pessoas com a


finalidade de executar as tarefas planejadas. Essa organização consiste em uma rede de
relacionamentos específicos entre os indivíduos, as posições e as tarefas. Não há uma forma
correta ou errada, e depende das características e das necessidades da empresa, porém,
alguns conceitos devem ser observados:

a) Autoridade, responsabilidade, amplitude de comando e


unidade de comando.
b) Autoridade, responsabilidade, amplitude de comando e
unidade de controle.
c) Autoridade, amplitude de controle e unidade de comando.
d) Responsabilidade, amplitude de controle e
unidade de comando.
e) Autoridade, responsabilidade, amplitude de controle e
unidade de comando.
Resposta

Aponte a alternativa correta. Organizar é coordenar diferentes atividades de pessoas com a


finalidade de executar as tarefas planejadas. Essa organização consiste em uma rede de
relacionamentos específicos entre os indivíduos, as posições e as tarefas. Não há uma forma
correta ou errada, e depende das características e das necessidades da empresa, porém,
alguns conceitos devem ser observados:

a) Autoridade, responsabilidade, amplitude de comando e


unidade de comando.
b) Autoridade, responsabilidade, amplitude de comando e
unidade de controle.
c) Autoridade, amplitude de controle e unidade de comando.
d) Responsabilidade, amplitude de controle e
unidade de comando.
e) Autoridade, responsabilidade, amplitude de controle e
unidade de comando.
Empresas para um mundo futuro

 Aqui, cabe uma ressalva: “companhias, prioritariamente, orientadas para o lucro tendem a
enxergar os programas sociais e ambientais, em seu modelo de negócio tradicional, com o
objetivo de melhorar a sua reputação ou defender-se das críticas”.
 Na verdade, o que se propõe é uma abordagem ampla, que contemple o comportamento
responsável de todas as partes interessadas, que esse seja o elemento central da filosofia e
da estratégia da empresa.

E como seria essa empresa para as próximas décadas?


Empresas para um mundo futuro

Sukhdev (2013), ainda, acentua que a empresa, para as próximas décadas, deverá sustentar-
se nos seguintes elementos:
Empresas para um mundo futuro

Metas alinhadas aos objetivos da sociedade:


 Sinergia com os propósitos da empresa aos da comunidade, levando ao aumento de
bem-estar;

 Diminuição na escassez de recursos naturais e de riscos ambientais;

 Nesse elemento, percebe-se uma parte da essência do que a responsabilidade social


corporativa propõe.
Empresas para um mundo futuro

Visão da organização como uma fábrica de capital:


 Uma empresa não é, somente, a geradora de produtos e serviços.

Percebe-se que, na composição dessa empresa, alguns paradigmas necessitam serem


modificados, no sentido de a organização ser vista de maneira holística, no aspecto
econômico e social, ou seja, nas palavras de Sukhdev (2013, p. 288):
Empresas para um mundo futuro

 “Reconhece-se que o capital humano, o capital social e o natural conseguem produzir da


mesma forma que o capital financeiro”.

 Esse tipo de organização não considera que o capital humano e o natural são acessórios do
capital financeiro.
Empresas para um mundo futuro

Entendimento do papel da empresa como uma comunidade:


 A organização pode ser vista como uma comunidade, unida pela cultura compartilhada,
criada pelos valores, pela missão, pela visão, pelas metas, pelos objetivos e
pela governança.
Empresas para um mundo futuro

 Empresas sustentáveis são reconhecidas por seus valores, materializados em ações,


projetos e proposições, evidenciados por meio de estratégias de comunicação e marketing.

 Têm o objetivo de proporcionar a visibilidade, a credibilidade, e, consequentemente, uma boa


reputação na percepção de seus públicos de interesse, sejam eles consumidores, ou não,
dessa empresa.

 A organização direcionada para o futuro reconhece a comunidade como a fonte de criação


das redes de relacionamentos, reforçando a natureza comunitária.
Empresas para um mundo futuro

 A procura por modificações empresariais criará as circunstâncias para o desenvolvimento de


um novo tipo de organização.
 Para essa “nova organização”, pode-se apontar que uma das propostas de modificação
consiste que a organização esteja alicerçada na política de sustentabilidade.
Empresas para um mundo futuro

Pode-se dizer que, se as empresas não buscarem as responsabilidades como a base da


sustentabilidade em uma maneira operativa, poderá, como consequência, comprometer o
negócio, afetando a sua capacidade para:
 Manter a sua reputação;
 Atrair e reter os colaboradores e os clientes;
 Manter o trabalhador e a produtividade dos recursos;
 Atrair os investimentos e outros recursos para melhorar a vantagem competitiva;
 Lidar eficazmente com os reguladores e com as companhias de seguros.
Responsabilidade corporativa

 A responsabilidade corporativa é o envolvimento permanente das organizações com a


qualidade ética nas relações da empresa com os seus stakeholders.

 Trata-se de um processo contínuo que visa alcançar um desenvolvimento socialmente


responsável, econômica e ambientalmente sustentável, denominado de triple bottom line.

 Isso significa trabalhar com a ética nos negócios, na responsabilidade social e na


responsabilidade ambiental.
Responsabilidade corporativa

A avaliação da responsabilidade corporativa se embasa em três dimensões:


 Dimensão ética: é a análise referente ao comportamento da empresa (quais valores adota, e
como os promove e os difunde perante os seus vários públicos);
Responsabilidade corporativa

 Dimensão pragmática: como a empresa desenvolve as suas ações sociais (qual é o foco, os
seus beneficiários, o total de investimentos, o retorno obtido e os resultados alcançados);

 Dimensão político-institucional: é a análise de como a empresa se relaciona com os seus


diversos públicos-alvo (empregados e dependentes, fornecedores, distribuidores, acionistas,
comunidade e sociedade);

 Resumindo: quanto maior for a participação da empresa nessas três dimensões, maior e
melhor será a sua gestão de responsabilidade corporativa.
Interatividade

Aponte a alternativa incorreta. Pode-se dizer que se as empresas não buscarem as


responsabilidades como a base da sustentabilidade, em uma maneira operativa, poderá, como
consequência, comprometer o negócio, afetando a sua capacidade para:

a) Manter a sua reputação.


b) Atrair e reter os colaboradores e os clientes.
c) Manter alinhada a margem de lucro.
d) Manter o trabalhador e a produtividade dos recursos.
e) Atrair os investimentos e outros recursos para melhorar a vantagem competitiva.
Resposta

Aponte a alternativa incorreta. Pode-se dizer que se as empresas não buscarem as


responsabilidades como a base da sustentabilidade, em uma maneira operativa, poderá, como
consequência, comprometer o negócio, afetando a sua capacidade para:

a) Manter a sua reputação.


b) Atrair e reter os colaboradores e os clientes.
c) Manter alinhada a margem de lucro.
d) Manter o trabalhador e a produtividade dos recursos.
e) Atrair os investimentos e outros recursos para melhorar a vantagem competitiva.
Referências

 CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processos e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2014.


 KWASNICKA, E. L. Introdução à Administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
 MACKEY, J.; SISODA, R. Capitalismo consciente: como libertar o espírito heroico dos
negócios. São Paulo: HSM, 2013.
 MOTA, L. D. A. Capitalismo contemporâneo, desigualdades sociais e a crise. Revista
Brasileira de Desenvolvimento Regional, Blumenau, v. 1, n. 1, p. 51-64, 2013.
 SUKHDEV, P. Corporação 2020. São Paulo: Abril, 2013.
ATÉ A PRÓXIMA!

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