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INT R O D UÇ ÃO
O mundo moderno é constituído de vários tipos de organizações, sem as quais, a
sociedade moderna não poderia existir. Por mais diferentes que as or- ganizações
possam ser entre si, todas elas possuem atividades semelhantes, como por exemplo:
atividades mercadológicas, contábeis, de gestão de pessoas, de logística e de
produção.
As atividades de produção existem e precisam ser administradas em qualquer
tipo de organização, não apenas em organizações industriais, como possa parecer em
uma primeira instância.
Uma organização pode processar informações, materiais ou até mesmo os
próprios consumidores. Este processo produtivo pode ser traduzido em um modelo
didático simples, conhecido como modelo de transformação, que ex- plica a
transformação de recursos de entrada em produtos e serviços.
As atividades da administração da produção remontam à origem do ser
humano, mas começaram a ter ênfase especial no início da revolução indus- trial,
por volta de 1780, quando seu estudo e evolução aceleram-se, vertigino- samente.
Vários cientistas e estudiosos, como Taylor, Fayol, Ford dentre outros, contribuíram
de forma significativa para o avanço da administração da pro- dução, em um novo
tipo de organização que surgiu com a revolução industrial, representado pelas
indústrias.
As técnicas de administrar a produção, que tiveram sua origem nas ind- ústrias,
passam paulatinamente a ser aplicadas também em outras formas de organizações,
como as comerciais e as de prestação de serviço. Mais recente- mente, também têm
sido úteis na organização dos empreendimentos "virtuais" ligados à Internet.
O processo de industrialização no Brasil teve seu início por volta de 1880, um
século depois da consolidação da revolução industrial no hemisfério norte. Este
atraso cronológico produziu conseqüências até hoje sentidas no sistema de
produção nacional, como também será discutido neste capítulo.
Organização
Segundo Robbins (2002), uma organização é um arranjo sistemático de duas ou mais pessoas que
CONCEITO OU
Silva (2001) considera que uma organização é definida como duas ou mais pessoas trabalhando
juntas, cooperativamente dentro de limites identificáveis, para alcançar um objetivo ou meta
comum.
Stoner & Freeman (1985), por sua vez, definem organização como sendo duas ou mais pessoas
trabalhando juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de
objetivos.
TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Embora exista uma infinidade de exemplos de organizações, é possível classificá-
las de acordo com sua atividade econômica. Uma das formas de fazer isto é adotando
a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), elaborada sob a
coordenação do IBGE, no Brasil, que segue as diretrizes fornecidas pelo Departamento
de Estatísticas da ONU. Esta classificação dis- tingue três setores fundamentais. São
eles:
✓ setor primário: organizações da área extrativista, agropecuária e pesca.
O QUE É ADMINISTRAÇÃO?
Administração é palavra de ordem no mundo das organizações. Na verdade não
existem empresas ou organizações intrinsecamente boas ou más, vencedoras ou
perdedoras. O sucesso ou fracasso de qualquer entidade está ligado à forma como é
administrada.
De maneira simplificada pode-se dizer que administrar é cuidar das atividades
de uma organização, qualquer que seja o seu tipo: setor primário, manufatura ou
serviços.
A quantidade de definições para a administração é praticamente tão extensa
quanto o número de livros escritos sobre o assunto, como é possível observar em uma
breve pesquisa.
Administração
Stoner e Freeman (1985) definem administração como sendo o processo de planejar, organizar, liderar e
controlar o trabalho das pessoas da organização e de usar da melhor forma possível os recursos disponíveis
da organização para conseguir re- alizar os objetivos estabelecidos.
Chiavenato (2000) afirma que a tarefa básica da administração é a de fazer as coisas por meio das pessoas,
de maneira eficiente e eficaz. Também define a administração como o processo de planejar, organizar,
dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos estabelecidos.
CONCEITO OU DEFINIÇÃO
Bateman e Snell (1998) definem a administração como o processo de trabal har com pessoas e recursos
para realizar objetivos organizacionais.
Certo (2003) afirma que o termo administração pode ser empregado de diferentes maneiras, mas define
administração como o processo que permite alcançar as me-tas de uma empresa, fazendo uso do trabalho
com e por meio de pessoas e outros recursos da empresa.
Megginson et al. (1998) consideram que administração é o trabalho com recursos humanos, financeiros e
materiais para atingir objetivos organizacionais, por meio do desempenho das funções de planejar,
organizar, liderar e controlar.
Silva (2001) comenta sobre o grande número de conceitos para o termo e formula a seguinte definição:
administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido
de alcançar um ou mais objetivos ou me- tas organizacionais.
Montana e Charnov (1999) definem administração como o ato de trabalhar com e através de pessoas para
realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros.
Maximiliano (2002) define administração como sendo o processo de tomar e colocar em prática, decisões
sobre objetivos e utilização de recursos, salientando que as de- cisões abrangem quatro funções:
planejamento, organização, execução e controle.
Em que pese existirem várias definições que procuram dizer o que é ad-
ministração, elas são, em geral, muito próximas, como se pôde notar. É possível
adotar qualquer uma destas definições sem prejuízo do entendimento do seu real
significado.
ATRIBUIÇÕES DO ADMINISTRADOR
▪ elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens e laudos em que se exija a aplicação de conhecimentos
inerentes às técnicas de organização;
▪ pesquisa, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação de programas de trabalho, orçamento,
administração geral, administração e seleção de pessoal, administração financeira, relações públicas, administração
mercadológica e de vendas, administração da produção, relações industriais, bem como outros campos em que esses se
desdobrem ou com os quais sejam conexos;
▪ exercício de funções e cargos em administração do serviço público federal, estadual, municipal, autárquico, sociedade de
economia mista, empresas estatais e privadas, em que fique expresso e declarado o título do cargo abrangido;
▪ exercício de funções de chefia ou direção, intermediária ou superior; assessoramento e consultoria em órgãos, ou seus
compartimentos, da administração ou de entidades priva- das, cujas atribuições envolvam, principalmente, a aplicação de
conhecimentos inerentes às técnicas de administração;
▪ magistério em matérias técnicas do campo da administração e organização.
O CICLO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
Planejar
Qualquer processo de administração, independente do nível de importância e
grau de abrangência, deve ser iniciado com uma etapa de pla- nejamento. É preciso
pensar e estabelecer os objetivos e ações que devem ser executados com a maior
antecedência possível. Por meio de planos, os gerentes identificam com mais exatidão o
que a organização precisa fazer para ser bem sucedida. Os objetivos devem ser
estabelecidos com base em alguma metodologia, plano ou lógica, de forma a evitar
que as ações não sejam associadas a meros palpites e suposições. Albert Einstein
costumava dizer que a formulação de um problema é muito mais importante que a sua
solução, que pode ser simplesmente uma questão de capacidade matemática ou
experimental. Levantar novas questões, novas possibilidades e ver velhos problemas a
partir de um novo ângulo exigem imaginação criativa e representam um avanço real na
ciência.
Pode-se enfatizar a necessidade de planejamento dizendo que: “antes de
começarmos a caminhar é necessário saber para onde queremos ir”. Em uma
organização é preciso saber o que se deseja fazer, antes de se tomar qualquer atitude.
Qualquer coisa nova que se deseje fazer precisa ser planejada antes.
Organizar
Com o planejamento definido, inicia-se a segunda fase do ciclo de administração.
Organizar é o processo de designar o trabalho, a autoridade e os recursos aos membros
da organização, criando um mecanismo para que o que foi planejado seja posto em
andamento.
Em outras palavras: “após definir onde queremos chegar, é preciso organizar as
coisas de modo a conseguir chegar lá”.
Liderar
Quem administra a organização deve influenciar e motivar os seus membros para
que possam dar o melhor de si. O líder deve ser motivador, criativo, amigo e justo,
dentre tantas exigências do cargo. A tarefa do líder não é fácil. Em inúmeras situações
não é possível agradar a todos. O interesse geral deve prevalecer, exigindo que o líder
assuma, em muitos casos, uma postura de mediador.
Controlar
Qualquer pessoa que administra uma organização deve verificar sempre se as
coisas estão saindo de acordo os objetivos inicialmente planejados. Caso haja desvio
do planejado, o administrador deve tomar ações para que o trabalho volte à
normalidade. Enfim, o líder deve ter o controle do que está acontecendo.
Atividades mercadológicas
São atividades ligadas à busca de demanda e incluem ações de marketing e vendas.
Kotler (1998) define marketing como sendo um processo social e gerencial pelo qual
indivíduos e grupos obtêm aquilo que necessitam e desejam por meio da criação,
oferta e troca de produtos de valor com outros.
As atividades mercadológicas são praticadas com maior ou menor intensidade por
qualquer tipo de organização, mesmo que não tenha fins lucrativos. Uma associação de
moradores de bairro tenta “vender” sua imagem, na busca por associados. Um partido
político “vende” a imagem do candidato, na busca de votos para sua eleição. Uma
faculdade "vende" sua imagem de responsabilidade e qualidade de ensino, buscando
angariar alunos em época de vestibular e assim por diante.
Atividades relacionadas à venda do produto ou à imagem da organização são
atividades ligadas ao mercado, portanto, atividades mercadológicas.
Atividades contábeis
A função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da
contabilidade para a tomada de decisões. As atividades de contabilidade abrangem três
importantes áreas de uma organização:
Contabilidade financeira - também chamada de contabilidade geral, é exigida por lei para
fins de fiscalização e apuração de impostos, além de ser um importante recurso para a
avaliação de um empreendimen- to e da sua atratividade.
Contabilidade de custos - trata de informações voltadas ao cálculo dos custos dos bens ou
serviços produzidos pela organização. A con- tabilidade de custos evoluiu, nas últimas
décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros para uma importante arma de
con- trole e auxílio às decisões dos gerentes.
Atividades logísticas
São atividades normalmente ligadas aos materiais físicos necessários ao
funcionamento de uma organização. Dentre elas destacam-se a previsão e compra de
materiais, o recebimento, a conferência, o armazenamento em almoxarifados e
depósitos, o controle de estoques, a movimentação de materiais, materiais sendo
processados e produtos acabados dentro da empresa e a dis- tribuição dos produtos
acabados para os clientes.
A utilização de materiais é mais ou menos intensa, dependendo do tipo de
organização. De maneira geral, pode-se atribuir três diferentes graus de intensidade de
material para as organizações: alta, média e baixa.
Organizações de alta intensidade de materiais
Quando os materiais físicos têm alta representatividade nas atividades
executadas pela organização, estas são ditas organizações de alta intensidade de
material. De certa forma, este tipo de organização existe e vive em função dos
materiais físicos. Nesses casos, os estoques (de matérias-primas, componentes,
materiais em processo e produtos acabados) podem ser bastante representativos na
composição dos ativos da organização.
As organizações de alta intensidade de material são do tipo industriais ou
comerciais, representadas por fábricas, montadoras, lojas de varejo, supermercados,
distribuidoras etc. As empresas desta categoria precisam desempenhar forte
gerenciamento das atividades logísticas, com estrutura formalmente definida para
este fim.
Organizações de média intensidade de materiais
São organizações em que os materiais físicos e as atividades de serviço têm, mais
ou menos, a mesma representatividade. Os estoques são menos representativos na
composição dos ativos da organização e, normalmente, se referem a matérias-primas.
As empresas desta categoria possuem atividades de gerenciamento das
atividades logísticas, porém a estrutura para tal é, geralmente, menos complexa
do que a existente para as organizações com alta intensidade de material, um
restaurante representa bem este tipo de organização. Neste caso, a importância dos
materiais que compõem a refeição equivale à importância do serviço necessário para
a sua preparação e ao trabalho de atendimento ao cliente.
Organizações de baixa intensidade de materiais
Organizações deste tipo praticamente não utilizam matéria-prima física. O
produto oferecido por estas organizações é intangível no aspecto físico. É o caso, por
exemplo, de uma organização de serviços de consultoria ou um escritório de
advocacia.
Mesmo as organizações de baixa intensidade de material possuem algumas
atividades logísticas, limitadas à compra de material de expediente, manutenção e
limpeza. Porém, é fácil perceber que estas atividades têm um grau de relevância
pequeno para este tipo de organização. A próxima figura, ou alguma variação dela,
é freqüentemente utilizada na literatura para demonstrar, em forma de escala, o
maior ou menor grau da representatividade do material no produto final de diversos
exemplos de organizações.
Slack et al. (2002) definem administração da produção como sendo as atividades, decisões e
CONCEITO OU
DEFINIÇÃO
Analisando-se as semelhanças e diferenças das atividades de cada função organizacional, para organizações de diferentes
tipos, como foi feito no Quadro 1, é possível concluir que e- xiste maior mobilidade para os profissionais de outras áreas que
não a produção, ou seja, um profissional na área contábil/financeira pode ter mais facilidade na execução de suas funções ao
se transferir para uma organização com atividade-fim completamente diferente,
p. ex., de um supermercado para uma indústria, ou vice-versa. Da mesma forma, é possível imaginar que a mudança de um
profissional da área produtiva de uma empresa para outra com atividade muito diferente possa exigir um tempo de adaptação
e aprendizagem muito maior, o que pode tornar proibitiva a sua migração para uma empresa com negócio muito di- ferente
daquela em que trabalhava anteriormente.
O MODELO DE TRANSFORMAÇÃO
O processo de produção, sob o ponto de vista operacional, envolve recur- sos a serem
transformados e recursos transformadores que, submetidos ao processo produtivo, dão
origem ao produto final, ou seja, aos bens e serviços criados pela organização.
A função produção está focada na transformação de certos insumos em algum
resultado desejado. O modelo apresentado na Figura seguinte, ficou consagrado em
praticamente toda a literatura referente ao tema.
Entradas
Recursos a serem transformados: são aqueles que serão convertidos por meio de
um processo de produção. Geralmente são um composto de:
✓ matérias-primas e componentes;
✓ informações;
✓ consumidores.
Para fins didáticos, apenas, a cronologia foi dividida em seis períodos, iniciando
com a Revolução Industrial e concluindo com o período atual, em que os esforços das
empresas se concentram no fortalecimento da cadeia de suprimentos.
Alguns dos principais personagens desta primeira fase e suas contribuições para
o avanço da administração, e mais especificamente da administração da produção, são
apresentados no Quadro a seguir.
1850 a 1914: Segunda Revolução Industrial - do aço e da eletricidade
Este foi o período em que “a grande mudança” da Revolução Industrial, iniciada na
Inglaterra, se espalhou pela Europa, América e Ásia, aumentando a concorrência e
proporcionando o desenvolvimento da indústria de bens de pro- dução. Houve a
descoberta do processo de fabricação do aço industrial, em substituição ao ferro,
concomitantemente à utilização de outras formas de energia, mais limpas, eficientes e
acessíveis, como a eletricidade e o petróleo, em substituição ao carvão.
Em 1880, estimava-se existirem 2,7 milhões de trabalhadores industriais nos
Estados Unidos. Duas décadas depois, este número já ultrapassava os 4,5 milhões.
Alguns dos principais personagens desta fase e suas contribuições são
apresentados no Quadro a seguir.
Podemos dizer que o surgimento do automóvel foi uma coincidência do acaso e do destino, pois Gottlieb Daimler e Karl Benz
sofreram muito com seus inventos. As críticas da época eram pesadas e houve, em função disto, muitas perseguições nas cidades
em que trabalhavam. O jornal Connstatter Zeitung, em 1885, fez duras queixas contra o triciclo e o motor que Daimler
estava testando pelas ruas de Connstatt. Dizia que aquele invento era diabólico, repugnante e muito perigoso para a vida e o
bem estar dos cidadãos, solicitando uma enérgi- ca e drástica intervenção dos policiais e autoridades locais. Daimler, apesar da
angústia e mágoa, não desistiu. Continuou sua pesquisa e testes com o triciclo. Concentrou-se ainda nas pesquisas de seu
barco, em estágio adiantado. “O Marie” tinha um motor a explosão de 1,5 HP. Quando foi fazer seus testes em um rio
próximo, disfarçou o barco com muito ara- me, fios intermináveis, diversos isolantes e caixas que não serviam para nada. Disse
aos curiosos que se tratava de um barco movido a eletricidade. Só após o sucesso do teste Daimler revelou a verdade e ganhou
a batalha psicológica de seus concorrentes. No mesmo período, Karl Benz era vítima também de um violento ataque de jornalistas
e outros inimigos. Mannheimer, um conhecido jornalista, descreveu o invento de Benz como indecente e como uma ameaça a
toda a sociedade. “Quem seria o louco interessado em adquirir um invento (a carruagem sem cavalos de Benz) que ocuparia
espaço, sem qualquer segurança e conforto, uma vez que havia centenas de cavalos a venda, algo bem mais útil ao homem da
região?”. Com essas críticas, Benz pensou em desistir, mas sua esposa insistiu para que não o fizesse, pois há muito tempo Benz
trabalhava naquele projeto. No final do verão de 1888, camponeses e fazendeiros assustados viram um dos veículos de Benz
avançar ao meio da estrada cheia de buracos levantando leve poeira. O veículo era dirigido por um de seus filhos, acompanhado
por Benz, a esposa e seu outro filho. Benz ganhou confiança e acabou convencendo até seus inimigos. Por volta de 1875, mais
de dois mil motores tinham sido vendidos na Europa.
A fabricante de automóveis americana Ford, anunciou ontem que a gerência da unidade da empresa na cidade de Wayne (Michigan) irá
monitorar o tempo que os funcionários gastam em idas ao banheiro.
Segundo memorando emitido pela unidade Wayne, muitos de seus 3.500 funcionários gastam mais do que os 48 minutos permitidos
por turno para usar o banheiro. O tempo perdido com as longas ausências dos funcionários de seus postos de trabalho estaria
impactando negativamente a produção dos veículos utilitários.
“No ambiente competitivo de hoje é importante que a fábrica de Michigan elimine imediata- mente essa preocupação para evitar os
riscos associados à segurança, qualidade, custo e moral” diz o memorando, segundo reportagem do “Detroit News”.
Fonte: Folha de São Paulo, 28 de outubro de 2005.
Terceiro período – Consolidação da ciência da administração
Em continuidade à evolução natural dos fatos, a ciência da administração avançou
rapidamente para uma fase de amadurecimento e consolidação das práticas
administrativas. Inicialmente, a administração da produção foi conduzida exclusivamente
por engenheiros. Mas o fato de a abordagem clássica não considerar as variáveis humanas
adequadamente permitiu que profissionais de outras áreas do conhecimento humano,
principalmente os psicólogos, passassem a ter uma atuação importante no desenvolvimento
da ciência da administração. Em paralelo à evolução desta abordagem comportamental,
incorporaram-se à administração uma série de modelos estatísticos e matemáticos.
Algumas das principais contribuições à administração e, especificamente, à administração
da produção que ocorreram neste período são apresentadas no quadro a seguir: