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Aula Introdutória
Critérios de desempenho:
Grande Dimensão Igual ou Superior a 10.000.000 Igual ou Superior a 1000 Igual ou Superior a 250
Média Dimensão Igual ou Superior a 2.500.000 Igual ou Superior a 500 Igual ou Superior a 125
O sector primário da Economia pode ser classificado como a indústria extractivista. Ela inclui
fábricas que produzem ou extraem materiais brutos.
Outras indústrias incluem as fábricas mineradoras que trabalham com carvão, ferro e óleo, os
quais são extraídos como materiais brutos do solo e convertidos em outros itens úteis. Sector
secundário
Os carpinteiros utilizam a madeira e fazem casas, móveis e armários. Nem todas as empresas
manufactureiras fabricam o produto final.
As empresas semi-manufactureiras produzem partes daquilo que será usado em outros produtos
que têm muitas etapas de produção, como os automóveis.
O sector terciário da Economia é a indústria de serviços. Essas empresas não produzem uma
mercadoria física assim como fazem os sectores primário e secundário, mas mesmo assim elas
produzem valor.
Por exemplo, os bancos, as empresas de seguro e a polícia são exemplos da indústria de serviços.
As empresas que incluem os sectores primário e secundário geralmente vão ter funcionários que
cuidam dos serviços terciários, como o pessoal de propaganda, os contadores e a equipe de
armazenagem.
Por outro lado temos o meio “transaccional que é constituído por todos os agentes e factores que
interagem directamente com a indústria em que a empresa actua” (Freire; 1997; p.72). Fazem
parte deles os clientes, os fornecedores, a comunidade e os concorrentes:
2.1. Clientes
Nesta fase tem de se fazer uma análise dos clientes com que a empresa trabalha. É necessário ter
noção de quem são, o que compram e principalmente os aspectos com que se tem de ter maior
cuidado. Conhecer realmente os segmentos com os quais trabalhamos e aqueles para quem
gostaríamos de trabalhar é essencial. Só assim se poderá agir de modo a ir de encontro às
necessidades dos clientes.
Os aspectos que têm de ter em mais atenção são com a qualidade dos produtos que deve ser
sempre a melhor e com aquilo que os clientes pedem. A empresa tem de ter muito cuidado com
isso porque se falhar alguma coisa naquilo que foi pedido ou na qualidade o cliente reclama. Isto
leva a que existam custos extras e que haja o perigo do cliente deixar de confiar nos seus
serviços.
2.2. Concorrentes
Para a empresa definir melhor a sua estratégia tem de ter em linha de conta os principais
concorrentes. Uma análise sobre os concorrentes fará com que a empresa consiga anteceder-se e
ter a melhor estratégia, os melhores produtos, a melhor vantagem sobre eles.
Isto porque, há empresas deste mercado que vendem produtos com idêntica qualidade mas preço
inferior o que faz com que sejam preferidos pelos clientes.
2.3. Fornecedores
Mas os fornecedores também têm outros clientes e também precisam deles por isso os novos
produtos e as novas matérias-primas também chegam aos concorrentes. Além disso os
fornecedores levam a trazem informações, ou seja, os novidades correm pelas empresas e todos
acabam por saber os segredos uns dos outros. Assim, os segredos que deveriam ser internos
passam a ser do conhecimento geral o que não é bom para a empresa.
2.4. Comunidade
A empresa não deve ser analisada sozinha e sim no contexto em que está inserida. Assim, a
comunidade é um factor importante no seu desenvolvimento.
Conceito
Departamentalização
Funcional
O primeiro tipo de departamentalização é a funcional, que é a mais tradicionalmente utilizada,
estando presente em mais de 50% das organizações.
Na departamentalização funcional, como o próprio nome diz, o critério utilizado para dividir as
pessoas em grupo é a função que cada uma delas executas. Pessoas com funções relacionadas
participam todas de um mesmo departamento.
A departamentalização funcional é aquela que delimita os departamentos financeiro, de
marketing, de produção, de recursos humanos, e assim por diante.
A departamentalização funcional possui algumas vantagens, que justificam sua utilização, sendo
elas:
– Economia de escala: com a departamentalização funcional a empresa possui facilidade em
crescer, pois centraliza a execução de todas as atividades relacionadas a uma função em um único
departamento.
– Monitoramento mais eficaz: com cada departamento tendo suas funções bem estabelecidas, fica
fácil encontrar os responsáveis pelos erros, e cobrar resultados.
– Padrões de desempenho mantidos: a equipe trabalhando unida, e executando funções bastante
parecidas, vai ter uma linguagem muito próxima, e o padrão geral de desempenha vai servir como
linha de base para todos no grupo.
– Treinamento especializado: na hora de realizar treinamentos com a equipe, surge a possibilidade
de se realizar treinamentos de maior qualidade técnica, já que, por se tratar de pessoas de uma
mesma área, já com certo embasamento, há espaço para aprofundar determinados assuntos.
– Tomada de decisão simplificada: pelos mesmos motivo que o treinamento pode ser aprofundado,
e os padrões de desempenho mantidos, o processo de tomada de decisão envolver apenas
pessoas de um único departamento, acaba se tornando bastante ágil.
– Técnicos não fazem trabalho administrativo: os técnicos de cada área (produção, recursos
humanos, finanças) são responsáveis por realizar apenas as atividades de sua área, não tendo a
necessidade de se adaptarem para realizar outras atividades.
Segue então um exemplo de um organograma (ferramenta administrativa que demonstra a
estrutura organizacional) de uma empresa que utiliza a departamentalização funcional.
Por Projeto
Agora iremos discutir uma forma alternativa de departamentalização, que é utilizada apenas por
empresas que possuem um alto grau de maturidade em gestão de projetos, ou seja, empresas que
trabalham há bastante tempo, e com excelência na gestão de seus projetos.
Esta estruturação é conhecida como a departamentalização por projetos, e, diferentemente da
funcional, o critério utilizado para separar os grupos dentro da organização passa a ser os
diferentes projetos que a empresa executa. Então, neste caso, teremos um organograma bastante
diferente do apresentado acima.
Matriciais
E, por último, vamos discutir a departamentalização matricial. Esta é caracterizada pela mistura de
diferentes estruturas, e que, no caso da gestão de projetos, as empresas que começam a entender
a importância dos projetos para seus negócios irão se estruturar fazendo uma mescla das
departamentalizações funcional e de projetos.
Segue então um exemplo da departamentalização matricial, projetizada e funcional:
Escritório de Projetos
E o último tipo de departamentalização do qual iremos falar é o escritório de projetos. Neste caso, é
uma estrutura mais utilizada em grandes corporações, que tenham os projetos como sua principal
forma de trabalho.
O escritório de projetos é indicado quando a empresa trabalha com vários projetos simultâneos,
quando os projetos são desenvolvidos também com certa regularidade.
Um escritório de projetos é normalmente uma estrutura fisicamente separada do restante da
empresa, onde existe uma equipe experiente (sênior) que auxilia os outros departamentos da
empresa na execução dos projetos.
O escritório de projetos é responsável não só por coordenar o programa (ou portfólio, conjunto de
projetos) da empresa, mas também tem como objetivo fornecer a educação em projetos, criando
uma estrutura de cursos e acompanhamento da execução dos projetos para garantir que a empresa
vá melhorando seu grau de maturidade em projetos.