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Inteligência e Funções Cognitivas

Atividade Trilha 1 – Artigo “Inteligência: avanços nos modelos teóricos e nos


instrumentos de medida”
Este artigo buscou avaliar a evolução da análise da inteligência por meio do estudo de
abordagens psicométricas desenvolvidas por pesquisadores da área como Spearman,
Thurstone, McGrew e Flanagan, dentre outros. Além disso, discutiu-se sobre a relação
entre cognição e a emoção, a dita inteligência emocional, avaliada por meio de
estudos da psicologia e das neurociências.
Um dos modelos mais bem aceitos pelos pesquisadores é a Teoria de Cattell-Horn-
Carroll, ou simplesmente a Teoria CHC das habilidades cognitivas, que integra uma
visão multidimensional com dez fatores ligados a áreas amplas do funcionamento
cognitivo. São eles: Inteligência Fluída (Gf), Inteligência Cristalizada (Gc),
Conhecimento Quantitativo (Gq), Leitura e Escrita (Grw), Memória de Curto Prazo
(Gsm), Processamento Visual (Gv), Processamento Auditivo (Gh), Capacidade de
Armazenamento e Recuperação da Memória de Longo Prazo (Glr), Velocidade de
Processamento (Gs) e Rapidez de Decisão (Gt).
Para mensuração de tais fatores, é necessário fazer uso da composição e cruzamento
de baterias, pois não há um único teste que os avalie simultaneamente, sendo assim, a
depender do tipo de teste e o que ele mede, varia-se o entendimento sobre Quociente
de Inteligência – QI, não havendo distinção entre testes de aptidão e de inteligência,
uma vez que medirão alguma capacidade específica da inteligência. Além disso, há
consenso quanto ao fato de que não há fator de inteligência não-verbal, uma vez que
toda atividade cognitiva envolve uso da linguagem em alguma medida ou forma.
Já quando se fala em Inteligência Emocional, é fundamental conhecer a definição de
cada uma para se avaliar como se dá a interação cognição-emoção. Segundo os
autores, inteligência é resumidamente a capacidade de se adaptar ao meio e emoção é
composta por fenômenos psicofisiológicos
É inegável que tais estudos contribuem para o avanço da avaliação psicológica,
gerando um avanço instrumental que auxilia na explicação do funcionamento
psicológico e, consequentemente, influenciará no desenvolvimento e aprimoramento
de técnicas e ferramentas voltadas aos processos cognitivos de aprendizagem.

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