Escola Secundária c/3º CEB de Anadia

TESTE FORMATIVO Nº 3

Nome: ____________________________________ N.º _____ Turma: _____ Data: ___/___/___

Objetivos:
 Testar a aprendizagem.
 Aplicar os conhecimentos adquiridos.
 Diagnosticar pontuais dificuldades na apreensão da matéria lecionada.

GRUPO I

1. Ligue corretamente os conceitos da Coluna A às definições da Coluna B.

COLUNA A COLUNA B
 O porquê de uma ação. _____
1. Ação  Um comportamento voluntário praticado para atingir um
determinado objetivo previamente delineado. _____
2. Motivo  O que tem a função de explicação e de justificação de um
comportamento. _____
3. Intenção  O indivíduo responsável pela deliberação, decisão e
realização da ação. _____
4. Agente  O mesmo que projeto. _____
 O conceito que identifica a autoria do ato. _____
 Uma conduta consciente, intencional e voluntária. _____ 1
 Algo subjacente e desencadeador da ação. Explica a ação
praticada e a intenção do agente. _____

2. Complete os espaços em branco de modo a construir afirmações verdadeiras.

consciência / intenção / ação / agente / intencionalmente / decisão/ voluntário / agente /
intenção / consciente / intenção / motivo / voluntária

a) A ação implica que um sujeito, ou o _______________, se reconheça como o autor do ato,

tenha _______________ do que se propõe fazer, isto é, conheça a sua _______________, e
queira, de facto, fazê-lo.
b) A _______________ implica um agente, uma _______________ e uma motivação, por isso,
não é algo gratuito nem automático.
c) A ação é a interferência _______________ e _______________ de um ser humano, o
agente, no normal decurso das coisas, que, sem a sua intervenção, seguiriam um caminho
diferente.
d) A rede conceptual da ação abrange e põe em relação os conceitos de _______________,
_______________ e _______________.
e) A ação, podendo exteriormente ser semelhante ao comportamento dos outros animais,
distingue-se dele pelo seu carácter _______________, o que significa que o homem faz de
propósito ou _______________ algo para atingir um determinado objetivo, implicando uma
_______________ ou uma escolha entre um conjunto de procedimentos.

Filosofia 10º Ano – Graça Vinhal

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3. Complete: 2
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1 – Ação especificamente humana; ação centrada na transformação do próprio agente. – 2 – A intencionalidade é um

dos seus correlatos mas não é a única a determinar a… – 3 – Momento, na análise clássica do ato voluntário, que
corresponde ao pôr em prática a decisão tomada. – 4 – Objetivo da ação. – 5 – Aquilo que torna compreensível /
inteligível uma ação. – 6 – Escolha ou opção que implica um corte ou rutura entre as diversas possibilidades da ação.
– 7 – Toma a iniciativa da ação. É o autor da ação. – 8 – Responde à questão o quê? É o propósito da ação. – 9 – Na
análise clássica do ato voluntário corresponde ao primeiro momento, isto é, ao momento da delineação do plano da
ação a desenvolver. – 10 – Atos que escapam à vontade do homem; involuntários. – 11 – Na análise clássica do ato
voluntário, como se designa o momento da ponderação das hipóteses da ação e dos motivos que nos levam a atuar.

GRUPO II

O homem é um ser que está no mundo e que constantemente age e interage com os
outros. Vamos, em consequência disso, procurar perceber o que se entende por agir humano,
analisando conceitos como “acontecer”, “conduta humana”, “atos do homem e atos
humanos”, “ação”.

1. O que distingue acontecer de conduta humana?

2. Conduta humana é o mesmo que ação?

3. O que são os atos do homem?

4. Que tipos de reações (atos do homem) existem?

5. O que são atos humanos?

6. Dá exemplos de atos humanos.

7. Qual é, então, a definição de ação?

8. Da seguinte afirmação indique o possível motivo e intenção que levou o agente a realizá-la.
a) Durante uma festa de aniversário, um convidado, cleptómano, roubou um anel e um
cinzeiro.

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9.
Agir” na intenção de …” ou “com a intenção de …” ou “intencionalmente” significa “agir
sabendo o que se quer e porque se quer”, ou seja, sabendo o fim e o motivo. Fim e motivo,
porém, não se nos oferecem na mesma proporção. Com efeito, à pergunta “porque fizeste
isto?”, eu, conforme a resposta possível, ora posso evidenciar o fim, deixando na penumbra o
motivo ou eventualmente reduzindo-o ao próprio fim da ação, ora posso evidenciar o motivo, o
ter agido intencionalmente.
J. Teixeira, Liberdade

9.1. O texto remete para os elementos da rede conceptual da ação. Caracterize esses
elementos.

10. Em que sentido se pode afirmar que a decisão comporta riscos?

11. Tendo em conta a correlação entre liberdade e responsabilidade, faça um comentário à

citação seguinte:
(…) Ao contrário do menino malcriado e cobarde, o responsável está sempre disposto a
responder pelos seus atos: sim, fui eu!
F. Savater

12.
Supõe que estás na bicha de uma cantina e que, quando chegas às sobremesas, hesitas
entre um pêssego e uma grande fatia de bolo de chocolate com uma cremosa cobertura de
natas. O bolo tem bom aspeto, mas sabes que engorda. Ainda assim, tiras o bolo e come-lo
com prazer. No dia seguinte vês-te ao espelho ou pesas-te, e pensas: «Quem me dera não ter
comido o bolo de chocolate. Podia ter comido antes o pêssego.» Que quer isto dizer?
Thomas Nagel, Que quer dizer tudo isto?, Gradiva

12.1. Será verdade que podia ter comido antes o pêssego? Justifique a sua resposta com base
nas teses dos defensores:
- do determinismo
- e da liberdade.

13. “Louvamo-nos e culpamo-nos uns aos outros pelos nossos atos e omissões. Se o
determinismo é uma teoria verdadeira, então é absurdo louvarmo-nos e culparmo-nos uns aos
outros pelos nossos atos e omissões.”
- Concorda? Justifique a sua resposta.

14.
A atmosfera de liberdade que respiramos não é, contudo, a de uma liberdade absoluta,
de se poder fazer tudo o que se quer. Trata-se, isso sim, de uma liberdade situada, que se
manifesta na capacidade de escolher uma de duas ou mais alternativas possíveis. As
condicionantes da ação humana, ao mesmo tempo que a limitam, também lhe abrem um
horizonte de possibilidades, assumindo-se, deste modo, como condições do próprio agir.
In Contextos – 10º ano – Porto Editora
14.1. Explicite as condicionantes e as condições da ação humana.

Filosofia 10º Ano – Graça Vinhal