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Avaliação

IDentidade, Psicologia B, 12.˚ ano

Teste 3
Nome da Escola: Ano letivo: Psicologia B | 12.° ano
Nome do/a aluno/a: Turma: N.°: Data: - -
Professor/a: Classificação:
Tema: Processos mentais – Cognição e emoção

Grupo I
Na resposta a cada um dos itens seguintes, seleciona a única opção correta.

1. Qual das opções melhor se adequa à noção de perceção?


a) Receção da informação que nos rodeia.
b) Captação sensorial dos estímulos externos.
c) Contacto com os dados da realidade em bruto por meio dos sentidos.
d) Organização significativa da informação sensorial.

2. “É o mecanismo que nos permite estabilizar o mundo em termos de tamanho, forma e cor.”
Esta definição refere-se
a) à constância percetiva.
b) à sensação.
c) às ilusões de ótica.
d) ao limiar absoluto.

3. O processo mnésico pressupõe


a) a sensação, o armazenamento e a perceção.
b) a codificação, o armazenamento e a recuperação.
c) a perceção, a codificação e o armazenamento.
d) o armazenamento, a ativação e a recordação.

4. Considera os seguintes enunciados relativos à memória:

1. A memória sensorial conserva estímulos durante frações de segundo.


2. A memória a curto prazo é conhecida como memória de trabalho.
3. Os conteúdos guardados na memória a longo prazo não podem ser esquecidos.
Deve afirmar-se que
a) 1 e 2 são verdadeiros; 3 é falso.
b) 1 e 3 são verdadeiros; 2 é falso.
c) 1 e 2 são falsos; 3 é verdadeiro.
d) 1 e 3 são falsos; 2 é verdadeiro.

5. Aprender a ler, a escrever e as regras das equações matemáticas são aprendizagens


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a) por ação.
b) sociais.
c) simbólicas.
d) por habituação ou associação.
e)

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6. De acordo com a conceção de Bandura,


a) a aprendizagem constitui uma resposta aprendida face a um estímulo reconhecido.
b) só aprendemos quando associamos um comportamento a uma recompensa.
c) os outros são referências com as quais aprendemos por observação e imitação.
d) aprendemos mais fazendo do que observando os outros.

7. A tese da aprendizagem por condicionamento operante foi desenvolvida por


a) Pavlov. b) Skinner. c) Damásio. d) Bandura.

8. A emoções são e observáveis, enquanto os sentimentos são estados psíquicos e


.
Seleciona a opção que corresponde ao correto preenchimento dos espaços em branco.
a) fisiológicas; públicos. b) orgânicas; privados. c) mentais; inatos. d) conscientes; interiores.

9. A componente cognitiva das emoções


a) refere-se ao facto de só existirem emoções aprendidas culturalmente.
b) diz-nos que as emoções são respostas meramente fisiológicas.
c) remete para o comportamento que adotamos em função dessa emoção.
d) diz respeito à análise do objeto que provoca essa emoção.

10. Qual das opções NÃO corresponde à noção de emoções secundárias?


a) Respostas fisiológicas inatas face a um estímulo ameaçador.
b) Emoções aprendidas em contexto social.
c) Respostas emotivas de acordo com as convenções sociais.
d) Manifestações comportamentais decorrentes da socialização.

Grupo II
1. Se o processo cognitivo começa com a sensação, não termina com ela.
Explica a afirmação clarificando os processos referidos.

2. Nem todas as alterações comportamentais constituem aprendizagens.


Justifica a afirmação.

3. Pode o esquecimento ser algo necessariamente negativo?


Justifica.

4. Explicita a distinção entre condicionamento clássico e operante.

Grupo III
1. Considera o seguinte enunciado:

«Os psicopatas repetem os seus crimes com frequência, a sangue-frio e com clara desvantagem para todos,
incluindo eles próprios. São de facto um […] exemplo de um estado patológico em que uma diminuição da
racionalidade se faz também acompanhar de diminuição ou ausência de sentimentos.»
António Damásio (1994), O Erro de Descartes, Lisboa, Publicações Europa-América, pp. 189-190.

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1.1. Clarifica o sentido do texto e mostra como nele se enquadra a tese do marcador somático.

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Sugestões de resposta do teste 3


Grupo I
1. d) 2. a) 3. b) 4. a) 5. c) 6. c) 7. b) 8. b) 9. d) 10. a)

Grupo II
1. O enunciado remete para a cognição, mais concretamente para os dois processos que a possibilitam: sensação
e perceção. As sensações, elementos físicos/fisiológicos, representam o elo do ser ao mundo, ao captarem os
estímulos sensíveis que dão início ao conhecimento. A perceção, elemento intelectual, consiste na
representação mental que o sujeito constrói sobre esses mesmos estímulos, conferindo-lhes um significado.
É com este significado que se concretiza o ato de conhecer. Sem a perceção, os dados recolhidos pelos órgãos
sensoriais seriam “mudos”: nada representariam. É a perceção, o trabalho do intelecto, que torna as sensações
significantes. Os sentidos captam os estímulos, a mente perceciona-os e compreende-os.

2. Por aprendizagem, entende-se uma alteração relativamente estável e duradoura do comportamento, das
capacidades ou conhecimentos, que decorre do estudo, da experiência ou do treino. Assim, é correto afirmar
que nem todas as alterações comportamentais, por si só, representam aprendizagens. Alterações provocadas
por lesão ou acidente, ou que decorrem devido à maturação biopsicológica ou ainda pelo consumo de
substâncias como álcool ou estupefacientes, não configuram situações que se enquadrem na definição de
aprendizagem.

3. Não. Apesar de, por vezes, ter consequências desagradáveis ou inconvenientes, o esquecimento desempenha
um papel fundamental no bom funcionamento da memória. O esquecimento é importante na medida em que
filtra os conteúdos armazenados na memória, gerindo as suas capacidades limitadas. É devido ao
esquecimento, que elimina conteúdos supérfluos ou irrelevantes, que a memória detém a sua capacidade de
armazenamento de novos conteúdos, garantindo-se, desse modo, o equilíbrio mental do indivíduo.

4. Os dois modos de aprendizagem referidos, condicionamento clássico e condicionamento operante, têm em


comum o facto de partirem do esquema estímulo-resposta como base das aprendizagens. Para estas duas
perspetivas, a aprendizagem resulta de uma resposta adquirida face a um estímulo. Contudo, enquanto no
primeiro caso se releva uma aprendizagem por habituação involuntária, em que o sujeito aprende um
determinado comportamento pela força da repetição e extrapolação para situações semelhantes, no segundo
caso destaca-se o carácter voluntário do sujeito no processo de aquisição de uma resposta comportamental
face a uma situação-estímulo. Neste caso, o indivíduo decide (intencionalmente) adotar um comportamento,
pondo fim a uma situação indesejável ou obtendo uma recompensa.

Grupo III
1.1. O texto remete para a indissociabilidade entre a razão e a emoção, destacando a importância das emoções e
dos sentimentos no processo de deliberação e decisão. Reporta-se a um caso extremo de comportamento,
designadamente de um psicopata, que vê a irracionalidade da sua atuação ser agravada pela ausência de
emoção. De facto, na existência humana é de fulcral importância a função das emoções como aspeto que
possibilita o processo de ajuizamento e decisão. As decisões que tomamos, por mais ponderadas que sejam,
comportam vestígios significativos das emoções que sentimos e prevemos.

O texto confirma os estudos sobre a importância do marcador somático como elemento que facilita o processo
de tomada de decisão. É um mecanismo biofisiológico de carga positiva ou negativa que, memorizando as
emoções vivenciadas anteriormente, condiciona as decisões presentes e futuras. Estas emoções memorizadas
e aprendidas funcionam como incentivo ou aviso quanto às possíveis consequências das nossas decisões,
encurtando o número de variáveis envolvidas no processo deliberativo e destacando algumas opções em
detrimento de outras. Desta forma, o marcador somático direciona a nossa atenção para opções mais
vantajosas, reduzindo o leque de possibilidades a considerar, processo que se tornaria moroso sem este
marcador. Assim, e dada a impossibilidade de separar radicalmente as nossas deliberações e decisões do

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marcador somático, é fundamental reforçar que este interfere significativamente na racionalidade e no modo
como atuamos no dia a dia.

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