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Célio Silvano Lopes

Processos Cognitivos e Aprendizagem


(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Célio Silvano Lopes

Processos Cognitivos e Aprendizagem

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Psicologia de Aprendizagem, do curso de
Licenciatura em Ensino de Matemática, 2º
ano, 2º semestre, leccionada pelo docente:
MA. Laurentino Tarcísio

Universidade Rovuma

Nampula

2019
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Índice
Introdução.....................................................................................................................................3

1. Processos Cognitivos e Aprendizagem.................................................................................4

1.1. Definição............................................................................................................................4

1.2. Os Principiais Processos Cognitivos..................................................................................4

1.2.1. A Sensação.....................................................................................................................4

1.2.2. A Percepção...................................................................................................................5

1.2.3. A Memória.....................................................................................................................5

1.2.4. O Pensamento.................................................................................................................8

1.2.5. A Imaginação.................................................................................................................9

1.3. Relação entre processos cognitivos.................................................................................10

Conclusão....................................................................................................................................13

Bibliografia.................................................................................................................................14
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Introdução
As sensações, as percepções, as imagens, o pensamento, a linguagem e a memória estão em
estreita relação no processo de ensino-aprendizagem, estes que constituem os processos
cognitivos. Ao tratar os conteúdos, o professor promove a actividade perceptiva que exige a
observação directa dos objectos e fenómenos que servem de exemplos concretizadores e que
conduzem a sensações e consequentes percepções.

As percepções vão resultar do relacionamento das partes num todo único e atribuição de um
significado. A formação das percepções produz imagens dos respectivos objectos e fenómenos no
cérebro. Com base na comparação de diferentes características das coisas e fenómenos o aluno
pode chegar as àquelas características que são mais gerais e essenciais e que definem os objectos
e fenómenos, aos conteúdos dos conceitos. Os conceitos e suas características são o produto do
pensamento e manifestam-se através da linguagem. As sensações, percepções e conceitos
formados sobre as coisas e fenómenos ficam armazenados no cérebro através da memória, que
vai permitir a sua evocação quando necessário.

Objectivo geral:

 Conhecer o papel das sensações, percepções, imaginações, pensamento, linguagem e


memória no processo de cognição.

Objectivos específicos:

 Descrever os principais processos cognitivos;


 Descrever a importância dos Processos cognitivos no PEA;
 Caracterizar a relação existente entre os processos cognitivos no processo de ensino e
aprendizagem.

Para se concretizar este trabalho o grupo baseou-se no uso de uma metodologia de pesquisa
bibliográfica quer de manuais físicos e electrónicos.

Quanto à estrutura, o trabalho apresenta: capa, folha do rosto, índice, introdução,


desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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1. Processos Cognitivos e Aprendizagem

1.1. Definição
Processos Cognitivos constituem o conjunto de actividades mentais que permitem a estabilidade
do organismo ao meio ambiente. É a partir deles que o organismo entra em contacto e reflecte
diversas propriedades dos objectos e dos fenómenos do mundo material através dos órgãos dos
sentidos.

1.2. Os Principiais Processos Cognitivos

1.2.1. A Sensação
Sensação é fenómeno elementar da consciência resultante da excitação de um órgão dos
sentidos provocados por um estímulo interno ou externo. Consiste em reflectir as características
(propriedades) isoladas dos objectos.

Segundo PETROVSKI (1989:290) considera que a sensação “é o processo que consiste em


reflectir diversas propriedades dos objectos e dos fenómenos do mundo material, assim, como
estados internos do organismo nas condições de influência directa”.

A sensação é um processo psíquico que trabalho directamente com os órgãos dos sentidos. Eles,
recebem, seleccionam, acumulam a informação e transmitem-na para os centros neuronais, onde
são dadas as respostas, conforme o estímulo sensorial.

A importância da sensação no processo de aprendizagem

No processo de aprendizagem, é importante na medida em que tomamos conhecimento do


mundo em redor (sons, cores, cheiro, tamanho), graças aos órgãos dos sentidos pela sensação. A
sensação é o primeiro elemento que nos põe em contacto com a realidade e facilitando a
apreensão da mesma (aprendizagem).

Referente a importância das sensações, PETROVSKI (op.cit.) afirma ser difícil estimar o papel
das sensações na vida do homem, pois elas são a fonte dos nossos conhecimentos sobre o mundo
e sobre nós próprios.
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1.2.2. A Percepção
Percepção é o acto de organização de dados sensoriais pelo qual conhecemos “a presença actual
de um objecto exterior”: temos consciência da existência do objecto e suas qualidades.
Segundo STRATTON & HAYES (1993:289) define a percepção como um “processo pelo qual
analisamos significados as informações sensoriais que percebemos”.

A importância da percepção no processo de aprendizagem

No Processo de Ensino e Aprendizagem, a percepção está relacionada com a compreensão,


representação e interpretação, análise intelectual do aprendido. A percepção ajuda a
compreensão, análise aprofundada do fenómeno e a chegar a conclusão sobre o mesmo. A
percepção está ligada a atenção. A atenção constitui a fase inicial da percepção e a principal
forma de organização da actividade cognitiva. A atenção é indispensável à percepção,
interpretação, compreensão, imaginação, assimilação, recordação e reprodução. Durante a aula, a
atenção ajuda a compreensão da essência das tarefas, ajuda a sua resolução e verificação.

1.2.3. A Memória
Memória: é a capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivido. Ela corresponde as
seguintes operações ou processos: a aquisição, a fixação, a evocação, o reconhecimento e a
localização das informações resultantes de percepções e aprendizagem. A memória facilita a
organização, fixação e retenção do aprendido, assim como a sua evocação, quando essa
informação for necessária. Não haveria evolução dos nossos conhecimentos se na medida que os
adquiríssemos, os perdêssemos. A memória conserva o passado e permite incorporá-lo na
estrutura cognitiva do sujeito.

A memória é “o armazenamento e posterior recuperação da informação”. (STRATTON &


HAYES, 1989:310)

A memória compreende cinco (5) fases, que são: aquisição, fixação, evocação ou reprodução,
reconhecimento e localização.

Aquisição: consiste no contacto com a informação.

Fixação: para a fixação exige além da adequada aquisição, a repetição.


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Evocação ou reprodução: consiste na lembrança do material fixado. É a reaparição na


consciência de um fenómeno passado. As informações armazenadas tentam a ser evocadas junto
das informações falsas.

Reconhecimento: identificação e uso de informações correctas, e as que vierem unidas são


rejeitadas. Consiste em referir ao passado as nossas lembranças, enquadrando-as num contexto de
factos da nossa experiência pessoal.

Localização: consiste em situar as recordações no trama da nossa história interior, em dispô-las


umas às outras, de forma a marcar-lhes o local próprio no tempo e no espaço, para estabelecer a
sua cronologia íntima e pessoal. A fixação e a evocação serão tanto maiores quanto maior for o
significado do material. Diferentes partes da matéria devem ser relacionadas, matérias diferentes
devem ser articuladas.

Importância da memória no processo de aprendizagem

 A memória é condição do progresso intelectual: não haveria evolução dos nossos


conhecimentos se à medida que os adquiríssemos, os perdêssemos;
 A linguagem seria impossível sem a memória, porque para falar é necessário reter as
palavras e o seu sentido;
 Permite aperfeiçoar os nossos actos;
 A personalidade não existiria sem memória, pois é ela que conserva o nosso passado e
permite incorporar no “eu” o que se vai relacionando, para organização da personalidade;
 Quando o aluno não armazena o material aparece o esquecimento. O esquecimento é o
fracasso do esforço evocativo ou impossibilidade de reproduzir o passado.

Na visão de PETROVSKI (1989:310) a memória é a mais importante característica determinante


da vida psíquica do indivíduo. O papel da memória não pode ser reduzido apenas `a gravação
daquilo que foi o passado; mas sim, nenhuma acção actual é possível fora dos processos da
memória, pois a realização de qualquer acto psíquico, mesmo o mais elementar, pressupõe
obrigatoriamente a retenção de cada seu elemento dado a fim de encadear nos elementos
posteriores.
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Factores do esquecimento:

 Vastidão da matéria;
 Irrelevância do conteúdo;
 Falta de interesse;
 Doenças da memória;
 O tempo (as repetições devem ser curtas): a primeira repetição deve ser na aula;
 Cansaço.

A matéria fixa-se mais rapidamente quando o aluno compreende o conteúdo. Por isso, o ensino
deve ser compreensível. Por outro, quando menor for as repetições de uma dada matéria, maior é
o esquecimento. Portanto, o esquecimento é maior logo o período após a seguir a aprendizagem.
Recomenda-se que é preciso começar cedo com as repetições e os exercícios. Mas as repetições
devem ser bem estruturadas. Os exercícios fazem o aluno entrar profundamente na matéria,
servem quando bem orientados para reforçar a auto - confiança dos alunos. Também uma aula
anterior (activa) seguida de uma aula menos activa os alunos tendem a não fixar os
conhecimentos; como ainda, uma actividade muito intensiva seguida de uma aula pode haver
dificuldades de retenção.

Regras a considerar para a fixação dos conhecimentos

Colocar o objectivo da aula;

Reactivação dos conhecimentos anteriores: revisão dos conteúdos anteriores e relacionação


com os conteúdos que serão objectos de estudo.

Utilizar métodos que promovam a actividade análitico-sintética do aluno: os alunos devem ser
conduzidos a descoberta dos conhecimentos tendo em conta as suas experiências.

Escolha de meios de ensino que promovam a actividade análitico-sintético: os meios devem


permitir a compreensão e ser utilizados correctamente.

Reforçar as respostas correctas dos alunos: considerar todas as respostas dos alunos e mostrar
porque determinada resposta não é correcta.
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Levar os alunos a repetir os conhecimentos: os alunos devem ser levados a repetir os


conhecimentos através de: exercícios, questões, tarefas, avaliar os alunos, dar T.P.C, etc.

1.2.4. O Pensamento
Pensamento é o processo cognitivo que permite a resolução de tarefas (processo de análise e
síntese). Permite reflectir de forma generalizada a realidade objectiva sob a forma de conceitos,
leis, teorias e suas relações.

No processo do pensamento, o homem utiliza os dados das sensações, percepções e noções


ultrapassando ao mesmo tempo os limites da cognição sensorial, isto é, começa a conhecer os
fenómenos do mundo externo, as suas propriedades e relações que não são dadas directamente
nas percepções. (PETROVSKI, op.cit.).

Importância do pensamento no processo de aprendizagem

 No PEA, o pensamento, ajuda o indivíduo a superar as suas dificuldades desde as mais


triviais até
as mais complexas;
 Permite a reflexão sobre uma tarefa para encontrar as mais adequadas soluções;
 Ajuda o indivíduo a fazer avaliações de diversas variantes de resolução para encontrar
uma
resolução mais racional;
 É um factor de ligação entre o concreto e o abstracto.

O Pensamento e Linguagem

O pensamento está socialmente condicionado e ligado indissoluvelmente com a linguagem, a


fala. O pensamento humano é impossível sem a língua. Qualquer pensamento surge e se
desenvolve em ligação indissolúvel com a linguagem. Quando mais profundo e bem ponderado é
um certo pensamento, tanto mais clara e precisa é a sua expressão em palavras. O homem quando
resolve um problema pensa de si para si como se estivesse a conversar consigo mesmo.
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O Pensamento e a solução de Tarefas

Nas abordagens de PETROVSKI (1989:356), afirma que, “o pensamento surge numa situação
problemática, isto é, nos casos em que é necessário procurar novas soluções; da mesma forma
que o pensamento, a imaginação são motivados pelas necessidades da personalidade”.

Resolver problemas envolve fundamentalmente:

a) Receber e interpretar dados e produzir procedimentos para lidar com o problema (fase de
input)
b) Criar operações e processos relacionados com tarefas inerentes ao problema (fase de
integração e de planificação)
c) A aquisição de competências para solucionar o problema (fase de output)

Passos para a resolução (solução) de um problema:

1. Análise inicial: O aluno verifica se os dados estão completos. É nesta fase que o aluno
verifica se é um problema ou não.
2. Actualização de caminhos de solução: anterior com base na comparação: consiste na
descoberta de relações entre o conhecido e o desconhecido e elabora-se um plano d
solução.
3. Escolha do caminho de solução: realiza-se através de analogia (transferência de dados
anteriores para novas soluções), meios e fins, ensaio e erro.
4. Descoberta da solução: o aluno encontra uma solução e uma configuração para uma
actividade de pensamento criador.
5. Controle e avaliação dos resultados da solução: comparação dos resultados com a
exigência do problema.

1.2.5. A Imaginação
Imaginação é o processo psíquico de criação de imagens e noções que não existiam na sua
experiência anterior, ou seja, a habilidade que os indivíduos possuem de formar representações,
construir imagens mentais a cerca do mundo real ou mesmo de situações não directamente
vivenciadas.
A base da imaginação são noções da memória que se completam por novas percepções,
transformando-se em novas percepções e noções.
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PETROVSKI (1989:356) afirma que, “a imaginação está ligada estreitamente ao pensamento,


da mesma forma que o pensamento, ela permite prever o futuro”.

Importância da imaginação

a) Possibilita a projecção do resultado do trabalho antes do início;


b) Alarga os horizontes da memória e percepção;
c) Permite antecipar e construir o futuro e o nível de desenvolvimento da capacidade
inventiva. É parte do processo técnico-científico, literário.
d) Permite ao aluno estudar processos, fenómenos inacessíveis para a observação directa, sua
interpretação no quadro de diversas ligações e relações;
e) Desenvolve nos alunos a atitude criadora através da análise e compreensão do actual
estado da ciência e da sociedade.

O valor da imaginação consiste em que ela permite tomar uma decisão e encontrar uma saída
para a situação problemática, mesmo no caso da ausência de todas as informações,
necessárias para o pensamento, (Ibdem).

1.3. Relação entre processos cognitivos


O processo de cognição

A cognição designa o processo de aquisição, armazenamento e processamento de conhecimentos


(LUÍS & BILA, 179: p. 179). Como é que ela se realiza?

A cognição realiza-se através de processos psíquicos cognitivos (LUÍS & BILA, 179: p. 180).

Originariamente, o processo de aquisição de conhecimentos começa com as sensações, que nos


dão a conhecer as características isoladas dos objectos e fenómenos que actuam sobre os órgãos
dos sentidos.

Com efeito, quando nos confrontamos com a realidade os objectos, as coisas e os fenómenos
actuam sobre os nossos órgãos dos sentidos, como estímulos e provocam o surgimento de
sensações no cérebro.
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Quando um indivíduo observa um quadro, este actua como estímulo sobre os órgãos dos sentidos
provocando em primeiro lugar a apreensão de características isoladas do quadro, tais como, a
forma rectangular, a cor preta e o tamanho grande.

As características isoladas que surgem no cérebro são sensações. Elas resultam da actuação
directa dos estímulos sobre os órgãos dos sentidos e dão-nos um conhecimento sensorial
concreto.

É preciso observar que através dos órgãos dos sentidos, o indivíduo não só apreende as
características isoladas dos objectos, isto é, tem sensações, como também as reúne num todo
único dando-as um significado, ou seja, tem a percepção do objecto como um todo único.

Ao apreender as características isoladas do quadro, isto é, ter sensações de forma rectangular, a


cor preta e o tamanho grande, o indivíduo considera o objecto como quadro.

A apreensão das características de quadro como um todo único no cérebro é a sua percepção. O
quadro existe na realidade e no cérebro surge a percepção do “quadro”.

Como se pode ver, as percepções também resultam da actuação directa dos estímulos sobre os
órgãos dos sentidos, dão-nos um conhecimento sensorial concreto.

Tanto as sensações, como as percepções surgem quando um estímulo actua sobre os órgãos dos
sentidos do indivíduo. As percepções deixam sinais no cérebro.

A percepção do quadro, tida no primeiro dia na sala onde lecciona, deixou uma imagem no seu
cérebro, o que permite que reconheça o quadro, todos os dias quando entra na sala e não o
considere como um novo objecto.

A imagem difere da percepção. Ela resulta de percepções surgidas anteriormente no cérebro


como efeito da actuação directa dos estímulos sobre os órgãos dos sentidos. A imagem é plástica
e não apresenta todos os detalhes que a percepção nos dá. Note-se que o ser humano também
pode criar e combinar imagens formadas com base na percepção, como também criar imagens
através da imaginação.

Mas afinal o que é um quadro?


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O quadro é uma peça grande rectangular de madeira, ou outro material duro, de cor preta ou
verde na qual os professores escrevem usando giz.

Uma análise desta caracterização de quadro apresenta características sensoriais tais como
rectangular, grande, duro e cor preta, e chega à sua compreensão como um todo único, como
quadro. Contudo, não se apresentam características de um quadro concreto, de uma determinada
escola, ou da sala onde lecciona, trata-se das características gerais mais essenciais de um quadro,
trata-se do conceito de quadro.

O conceito é o reflexo de características mais gerais e essenciais no cérebro humano. O conceito


não é concreto, é abstracto. Trata-se de um conhecimento conceptual, que se apresenta sob a
forma de linguagem, de definição. O conceito apresenta um conhecimento mais profundo sobre
as coisas, objectos e fenómenos.

Como é que surgem as características gerais mais essenciais das coisas, dos objectos e dos
fenómenos, os conceitos?

Tomemos como exemplo, o conceito de quadro. O conceito de quadro resulta da observação o de


muitos quadros de diferentes dimensões mas grandes, feitos de madeira e outros materiais,
pintados de cor preta ou verde, do facto de serem utilizados pelos professores para escrever. Foi a
comparação de diferentes quadros que conduziu à descoberta das características comuns mais
essenciais e a sua consequente classificação como quadro.

No início, a criança pequena de dois anos não possui ainda conceitos. Ela pode considerar copo
somente ao copo que utiliza.

Como se pode notar, os conceitos resultam da análise e da síntese, isto é resultam do pensamento.

As sensações, as percepções, as imagens e os conceitos são armazenados no cérebro através da


memória.
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Conclusão
Depois de várias consultas bibliográficas, pode se concluir que o processo de aquisição de
conhecimentos realiza-se através de processos cognitivos, começando, originariamente, através
das sensações que conduzem à formação de percepções e, destas, as imagens. Com base na
comparação de percepções, destacando as suas características mais gerais e essenciais chega-se
aos conceitos pelo pensamento. O conhecimento dado pelos órgãos dos sentidos, (sensações e
percepções) é sensorial, concreto e elementar, enquanto o conhecimento dado pelo pensamento é
profundo e abstracto. Os conceitos e suas características são o produto do pensamento e
manifestam-se através da linguagem. As sensações, percepções e conceitos formados sobre as
coisas e fenómenos ficam armazenados no cérebro através da memória, que vai permitir a sua
evocação quando necessário.
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Bibliografia
LUÍS, A. e BILA, L. V.. Módulo de Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem.
Maputo, Universidade Pedagógica, 2019.

PETROVSKY, A et al. Psicologia Geral. Moscovo, Editora Progresso, 1980.

STRATTON, P. e HAYES, N.. Dicionário de Psicologia. São Paulo, Cengage Learning, 1993.

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