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Correção da Ficha de Trabalho 4 – 10º ano

GRUPO I

1 a 12

Questão
1.1. B
1.2 A
1.3. A
1.4. B
1.5. B
1.6. D
1.7. B
1.8. C
1.9. A
1.10. B
1.11. A
1.12. C
GRUPO II

1.
Cenário de resposta:

A. Nenhum aluno do 10 T5 é apreciador de realizar fichas de trabalho.


B. Alguns alunos salesianos são apreciadores de empadas de galinha.
C. Todos os alunos são seres que conseguem resolver este exercício.
D. O Ricardo não é apreciador de futebol.

2.
Cenário de resposta
2.1. Todos os patos americanos são comunistas. Universal Afirmativa
2.2. Todos os patos são patuscos. Universal Afirmativa
2.3. Alguns patos não são fascistas. Particular negativa
2.4. Alguns patos são candidatos à Casa Branca. Particular afirmativa
2.5. Todos os patos são democratas. Universal Afirmativa
2.6. O pato Donald é um ser que se zanga facilmente. Singular afirmativa

3.
Cenário de resposta

A.
Todos os alunos são inteligentes.
O João é aluno.
Logo, o João é inteligente.

B.
Todos os alunos salesianos são atletas.
Alguns atletas são apreciadores de bolas de Berlim.
Logo, Todos os alunos salesianos são apreciadores de bolas de Berlim.

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C.
Alguns super-heróis são apreciadores de fiambre.
Alguns porcos são super-heróis.
Logo, alguns porcos são apreciadores de fiambre.

4.
Cenário de resposta:
- O pequeno ser libertista erra ao afirmar que a negação da proposição “Nenhuma ação é livre.” é
“Todas as ações são livres;
- A negação é uma operação que inverte o valor de verdade;
- Para que uma proposição seja a negação de outra, o seu valor de verdade deve ser o inverso;
- O pequeno ser libertista apresenta duas proposições contrárias como a negação uma da outra;
- As proposições contrárias podem ser ambas falsas, pelo que não são a negação uma da outra;
- Para apresentar a negação de “Nenhuma ação é livre” o pequeno ser libertista deveria apresentar a
proposição “Algumas ações são livres."

GRUPO III

1.1.
Cenário de resposta:
Explicitação dos aspetos em que o determinista moderado e o determinista radical concordam:
‒ os dois observadores defendem que a intervenção do Manuel está sujeita ao determinismo, resultando
de acontecimentos anteriores (como a existência das regras do jogo, o conhecimento dos seus deveres
como árbitro, os factos que observou).

Explicitação dos aspetos em que o determinista moderado e o determinista radical divergem:


‒ o determinista moderado considera que o facto de a intervenção do Manuel ser determinada não
implica que ele não tenha livre-arbítrio (pois ser livre não implica agir sem causa, mas apenas agir sem
coação);
‒ o determinista radical considera que o facto de a intervenção do Manuel ser determinada implica que
ele não tenha livre-arbítrio (pois o determinismo é incompatível com o livre-arbítrio).

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1.2.
Cenário de resposta:
Identificação da posição do determinista radical:
‒ o determinista radical não atribui responsabilidade moral ao Carlos.

Justificação da posição do determinista radical:


‒ o determinista radical nega a existência de livre-arbítrio, ou seja, nega a possibilidade de uma escolha
genuína por parte do agente;
‒ se o agente não faz escolhas, não pode ser moralmente responsável pelo que faz.

2.
Cenário de resposta
1. A perspetiva indeterminista não resolve o problema do livre-arbítrio: ações imprevisíveis são ações que
escapam ao nosso controlo, o que não parece conciliável com a ideia de livre-arbítrio, isto é, de que há
ações que dependem da nossa vontade. Se uma ação deve a sua ocorrência à intervenção do acaso e
não à nossa intervenção, então não é da nossa autoria, não é controlada por nós e por ela não podemos
ser responsabilizados. Só somos responsáveis pelas ações que resultam da nossa vontade e não do
acaso. Uma ação inevitável não é livre. Uma ação resultante da intervenção do acaso também não,
porque é algo que nos acontece e não algo que fazemos.

OU

2. As nossas escolhas resultam sempre de acontecimentos anteriores: o libertista não fornece grandes
explicações relativamente àquilo que produz as nossas decisões. A maior parte das vezes, a nossa
escolha resulta de um conjunto de causas internas (crenças e desejos) e externas. Ao agirmos em função
das nossas crenças para satisfazermos os nossos desejos somos determinados por tais crenças e
desejos.

OU

3. O livre-arbítrio é uma ilusão. Temos a falsa sensação de que somos livres, porque escolhemos fazer
uma coisa em vez de outra, desconhecendo as causas que determinam as nossas ações. Mas,
escolhemos o que escolhemos em função das cadeias causais que antecedem o momento da decisão.
(Nota: esta objeção poderia ser defendida por um determinista radical).

OU

4. Podemos acreditar que o determinismo é verdadeiro sem que isso implique que a crença no livre –

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arbítrio é falsa. Todo o nosso comportamento é determinado por causas internas e/ou externas, mas isso
não significa que não haja ações livres. Uma ação é livre quando é causada pela vontade do agente e
não resulta de uma coerção ou constrangimento externo ou interno. Ou seja, sempre que é causada
internamente (tem origem na nossa vontade). (Nota: esta objeção poderia ser defendida por um
determinista moderado).

3.
Cenário de resposta

O aluno deve integrar na sua resposta, de forma pertinente, os seguintes aspetos:

1- Explicar que o problema discutido é o problema do livre-arbítrio:


- O texto apresentado remete-nos para o problema do livre-arbítrio;
- O problema traduz-se na tentativa de perceber se duas das nossas crenças fundamentais, temos livre-
arbítrio e vivemos num universo determinista, são ou não compatíveis, no contexto da ação humana.

2- Responda à questão apresentada apresentando inequivocamente a posição que defende concordando


ou não concordando com os autores do texto.

– No caso de o aluno concordar e optar pela perspetiva do libertismo:


 Temos livre-arbítrio e nem todos os acontecimentos estão determinados.
 O libertista defende que ter livre-arbítrio é não estar determinado a escolher de uma certa
maneira.
 Recusa a ideia de que as nossas decisões estão determinadas por acontecimentos anteriores.
Estamos dotados de livre-arbítrio e no ato de tomar uma decisão exercemos essa faculdade.
 O libertismo defende que as nossas escolhas e ações só são verdadeiramente livres se
pudermos escolher ou agir de modo diferente, não podendo estas estarem determinadas por
acontecimentos anteriores.
 O libertismo apresenta-nos dois argumentos para fundamentar a sua perspetiva:
(i) experiência e responsabilidade e
(ii) o universo não constitui um sistema determinista.
Com o primeiro argumento defende que a experiência da liberdade e a noção que temos de
responsabilidade são prova de que somos livres. Com o segundo argumento, fazendo uso da
tese indeterminista, defende que nem todos os acontecimentos têm como causa acontecimentos
anteriores, dado que alguns têm o acaso como causa.

- No caso de o aluno não concordar e optar pela perspetiva do determinismo radical:

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 O livre-arbítrio é uma ilusão, uma vez que as ações dos seres humanos estão sujeitas a cadeias
causais determinadas.
 O determinismo radical considera que não faz sentido falarmos de liberdade, já que o ser
humano está sujeito às mesmas leis que regem o funcionamento dos fenómenos físicos.
 Diz-nos o determinista radical: todos os acontecimentos, sem exceção, são causalmente
determinados por acontecimentos anteriores. As nossas escolhas e ações humanas são
acontecimentos. Logo, todas as escolhas e ações humanas são causalmente determinadas por
acontecimentos anteriores. As ações dos seres humanos estão sujeitas a cadeias causais
determinadas. Julgamos que as nossas ações derivam da nossa vontade mas iludimo-nos.
 Temos a falsa sensação de que somos livres, porque escolhemos fazer uma coisa em vez de
outra, desconhecendo as causas que determinam as nossas ações. Mas, escolhemos o que
escolhemos em função das cadeias causais que antecedem o momento da decisão. No
determinismo radical há a crença no determinismo universal e a negação do livre-arbítrio.

– No caso de o aluno não concordar e optar pelo compatibilismo:


 O facto de o ser humano estar sujeito à causalidade é compatível com a ideia de que este tem
livre-arbítrio uma vez que a existência da causalidade natural não anula a liberdade de escolha
do ser humano;
 Mesmo que as nossas ações sejam causadas, podemos sempre agir de outro modo, o que
constitui razão suficiente para que sejamos responsabilizados pelas nossas ações.
 Distinção entre ações livres e ações não livres e relação com a tese do compatibilismo.

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