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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO –

CÂMPUS RIO VERDE

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

NÍVEL DE CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE CIDADES DO


INTERIOR SOBRE COOPERATIVAS DE CRÉDITO E PRODUTOS
BANCÁRIOS

Administração
Componente curricular: Estatística
Docente: Prof. Dr. Idalci Cruvinel dos Reis
Discentes: Breno Cézar Valeriano Silva.
2° Período

RIO VERDE - GOIÁS


2022

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO –


CÂMPUS RIO VERDE

CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DO INTERIOR SOBRE


COOPERATIVAS DE CRÉDITO E PRODUTOS BANCÁRIOS

Análise do questionário apresentado pelo aluno

Breno Cézar Valeriano Silva ao

Prof. Dr. Idalci Cruvinel dos Reis como parte da avaliação

da disciplina de Estatística do curso Bacharelado em Administração.

RIO VERDE - GOIÁS


2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................4
1.1 Quais Fatores Levam a Falta de Conhecimento .................................................4
1.2 É Possível Resolver Esse Problema.....................................................................5
1.3 Objetivos..............................................................................................................5
2 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................6
3 METODOLOGIA ...............................................................................................9
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .....................................................................10
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................19
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................20
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1. Introdução

Com a grande expansão das cooperativas de crédito em cidades do interior, que


geralmente não costumam possuir serviços e agências bancárias instaladas, a população ainda
sofre com a falta de conhecimento e educação financeira sobre o qual objetivo dessas
cooperativas de crédito, que prometem oferecer serviços justos e humanizados, que atendem
todos os tipos de perfis de clientes.
Primeiramente, devemos analisar os fatores que levam a falta de conhecimento da
população, e se informações falsas geram um receio por parte da população em ingressar e se
associar em cooperativas de crédito, pois, as informações falsas podem arruinar boas
reputações, criar falsas ideias, fortalecer preconceitos, prejudicar a democracia e causar danos
a instituições.

1.1 Quais Fatores Levam a Falta de Conhecimento?

A falta de conhecimento é uma grande ameaça desde as eras remotas até os dias atuais,
a ignorância sempre foi a causa dos conflitos e isso gera um receio das pessoas sobre o
desconhecido. As cooperativas são vistas pela sociedade como uma inovação, porque prometem
um relacionamento melhor com a sua base de associados, além do mais, prometem levar a
justiça financeira e a educação para aqueles que ainda não possuem. Porém, como é algo que
mesmo sendo antigo tem a promessa de ser inovador, pessoas que não tiveram as suas
expectativas atendidas propagam informações incorretas e acabam atrapalhando o
conhecimento de quem ainda não teve experiência com o cooperativismo.
Além disso, alguns medos contribuem para a falta de busca do conhecimento, e também
a zona de conforto deixa pessoas satisfeitas com o conhecimento que já possuem. Quando
falamos em conhecimento, as pessoas sempre temem o desconhecido e isso é mais presente em
pessoas que não saem da sua zona de conforto. Há também as informações falsas que são
rapidamente espalhadas pelos meios de comunicação, isso gera um medo e o medo gera a
desconfiança, assim fazendo com que as pessoas deixem de buscar a verdade e o conhecimento.
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1.2 É Possível Resolver Esse Problema?

Dado o exposto, a falta de conhecimento das pessoas em relação ao cooperativismo de


crédito pode ser amenizada com o aumento de ações educacionais, que teria como objetivo
trazer educação financeira e mostrar realmente o objetivo dessas instituições, principalmente
nessas cidades do interior onde a maioria da população vivem de forma informal, e sendo
assim, não buscam por conta própria aprender mais sobre o cooperativismo. Uma forma de
melhorar o conhecimento das pessoas seria promover em escolas algumas palestras para que
as crianças já aprendam desde cedo do que se trata o assunto.
Eventos com a população gera confiança, e isso possibilitaria a aproximação dessas
instituições com a população mais carente, assim facilitando a propagação do conhecimento
sobre o cooperativismo de crédito.

1.3 Objetivos

As Cooperativas de crédito são instituições financeiras vinculadas ao Sistema


Financeiro Nacional, e prometem, trazer justiça financeira para os seus associados (correntistas)
e propor um relacionamento mais humanizado com o local e promover um desenvolvimento da
região que está instalada, sabendo disso, nesse estudo, tentei descobrir o nível de conhecimento
da população em relação ao cooperativismo de crédito e quais as experiências vividas pelos
entrevistados dentro do ambiente de agências bancárias, quais as preferências sobre assuntos
bancários e produtos utilizados pelos entrevistados, com o intuito de entender o porquê das
cooperativas não serem os serviços bancários mais utilizados no atual momento desse estudo.
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2. REVISÃO DE LITERATURA

Não foram encontrados na literatura estudos que abordam 100% do tema estudado,
porém temos informações e análises importantes em partes que trazem aspectos que serão
discutidos no decorrer do artigo.
As cooperativas de crédito, no Brasil, estão integradas no Sistema Financeiro Nacional
(SFN), modelo que contribui para o desenvolvimento e crescimento sociocultural e econômico
da região onde está presente. Possibilita a movimentação financeira de seus associados com
serviços bancários e taxas de juros menores, assim facilitando o acesso ao crédito e contribuindo
para a formação de poupadores e a geração de microcrédito (PAIVA et al., 2017). Cooperativas
de crédito são sociedades de pessoas unidas voluntariamente em prol de um objetivo em
comum, com forma e natureza jurídica próprias, sem fins lucrativos, criadas com o objetivo
mútuo de fornecer serviços financeiros aos seus cooperados (PINHEIRO, 2008).
De acordo com Lima (2011, p. 96), as primeiras iniciativas do cooperativismo de crédito
no Brasil vieram do padre Theodor Amstad no sul do país. Na liderança dele, agricultores da
época procuravam o desenvolvimento socioeconômico, para fortalecer a economia local e
assim gerar uma melhor condição de vida.
O cooperativismo é um movimento onde indivíduos se ajudam de forma mútua para que
os membros de uma determinada sociedade se organizem, assim resolvendo vários problemas,
tendo no caso das cooperativas de crédito, o objetivo de resolver questões relacionadas ao
crédito (PONTES, 2006).
Um dos principais fatores para o desenvolvimento sustentável das cooperativas de
crédito é o investimento que o Governo está aplicando no agronegócio brasileiro. Também, esse
crescimento se deve ao fato de que as cooperativas são dispensadas de alguns tributos federais,
com a possibilidade de oferecer créditos e serviços a taxas mais baixas do que em outras
instituições financeiras ofertantes de serviços (SCHIMMELFENIG, 2010).
O cooperativismo é de suma importância na sociedade, a medida em que injeta recursos
privados e assume os correspondentes riscos em favor da própria comunidade na qual se
desenvolve (SCHIMMELFENIG, 2010). Por representar iniciativas diretamente promovidas
pelos cidadãos, é importante para o desenvolvimento local, principalmente nos aspectos de
formação de poupança e de financiamento de iniciativas empreendedoras, que traz benefícios
concretos em termos de geração de empregos e de distribuição de renda (JACQUES et al.,
2016).
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No âmbito do Sistema Financeiro Nacional, constata-se um movimento expansionista


do cooperativismo de crédito a partir da década de 1990. Para Chaves (2011), esse segmento
vem se constituindo importante elemento no incremento econômico de regiões estagnadas,
proporcionando inclusão financeira para parcela da população de menor poder aquisitivo,
gerando emprego e renda, auxiliando na redução da pobreza e contribuindo para o aumento da
eficiência do Sistema Financeiro Nacional.
Na captação de novos clientes, as cooperativas devem se instalar em locais que não tem
uma qualidade boa de serviços bancários, e divulgar o propósito do cooperativismo. A captação
de clientes está cada vez mais complicada por causa da concorrência, que vem aumentando
diariamente e também pelo nível de exigência de os clientes só aumentarem. Hoje em dia há
um excesso de informação, de apelos e de novas ofertas inundando o mercado, a manutenção
de uma clientela fiel, tarefa essencial à sobrevivência das empresas, vem se tornando cada vez
mais complexa (BOGMANN, 2000).
Para a informação limpa chegar no ouvido de quem realmente teria o interesse em
trabalhar com o cooperativismo, seria necessária uma melhor qualidade de entendimento
financeiro e econômico. O Bacen possui o Programa de Educação Financeira (PEF),
responsável pela orientação da sociedade a respeito de assuntos econômicos, contribuindo para
um melhor entendimento dos aspectos financeiros e da responsabilidade no planejamento das
finanças pessoais (BACEN, 2006). No entanto, fica claro perceber que tais ações promovidas
pelo Bacen não atingem, de forma ampla, o público adulto, que é o principal usuário dos
serviços financeiros. Além disso, percebe-se uma lacuna na atuação desse órgão, evidenciada
pela inexistência de uma regulamentação que exija o fomento da educação financeira por parte
de bancos e outras instituições.
A alfabetização financeira é uma combinação de consciência, conhecimento, habilidade,
atitudes e comportamentos necessários para tomada de decisão financeira e qualidade
individual. Um conceito que difere da educação financeira, que diz respeito ao melhoramento
do conhecimento e compreensão financeira para a tomada de decisão, enquanto a alfabetização
financeira está ligada diretamente à capacidade de usar este conhecimento para gerir
eficazmente os recursos (OECD, 2013).
Visto que a educação financeira é uma importante ferramenta, já que possibilita gerir
melhor as finanças pessoais, proporcionando maior capacidade para que os indivíduos possam
tomar as melhores decisões (LENZI, 2009).
Não só isso, a falta de conhecimentos sobre finanças também está se tornando um
problema para a qualidade de vida das pessoas, os índices de inadimplência estão cada vez
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maiores o que querendo ou não causa um desconforto e até mesmo uma preocupação diária que
acaba desgastando a saúde mental de uma pessoa (FERREIRA, 2017). Portanto, a falta de
informação referente a esse conteúdo pode prejudicar a vida da população, no que diz respeito
a fraudes, planejamento financeiro, propagandas enganosas, falsa percepção de valor final,
entre outros.
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3. METODOLOGIA

A fim de descobrir a opinião social, foi-se aplicado o questionário com perguntas


relacionadas a serviços bancários e conhecimento sobre cooperativas de crédito, ao todo foram
20 perguntas para cada participante, que variam em questões de múltipla escolha, questões
abertas e opiniões.
O trabalho é instrumento de avaliação da matéria de Estatística, para o curso de
Bacharelado em Administração com orientação do Professor Dr. Idalci Cruvinel dos Reis, e
possibilitou que o aluno trouxesse da teoria até a prática os conhecimentos adquiridos na
disciplina.
Todas as questões foram criadas pelo autor da pesquisa, que foi aplicada durante os
meses de setembro e outubro do ano de 2022, vale ressaltar que a criação do questionário
também teve fim no mesmo mês de setembro.
Dos entrevistados, tivemos participação da população de cidades do sudoeste goiano,
recebendo no total 50 respostas, todas foram online via plataforma Google Forms, justamente
por ser mais prático e ter uma menor interação com o entrevistador, assim possibilitando o
entrevistado responder as perguntas anonimamente e sem nenhum constrangimento.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Inicialmente, procurei informações que possibilitaram relação com as outras questões,


sendo elas muito específicas como o gênero e faixa etária de idade para facilitar a análise e
visualização dos resultados.
A Figura 01 mostra o gráfico de gênero dos entrevistados, com o intuito de ver qual foi
o gênero predominante na pesquisa. Mesmo a pesquisa sido feita de forma aleatória, onde
disponibilizei um link em grupos informais em redes sociais, que só respondeu quem realmente
quis, temos uma maioria do sexo masculino que corresponde a 58%, porém não haverá nenhum
impacto no decorrer das outras análises, pois temos uma diferença de apenas 8 pessoas.

Figura 01 – Gênero dos entrevistados pela pesquisa

A faixa etária dos entrevistados foi devidamente aferida durante a pesquisa, fica fácil
observar que a maior parte dos entrevistados são pessoas jovens com a faixa etária de 18 a 23
anos, e isso pode ser explicado justamente pela pesquisa ter sido enviada em grupos
informais, que provavelmente são mais frequentados por pessoas jovens, podendo ser vista da
figura 02 em forma de gráfico.
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Figura 02: faixa etária dos entrevistados

Na próxima pergunta, procurei identificar o grau de escolaridade dos entrevistados com


o objetivo de conhecer o nível de conhecimento e ensino dos entrevistados. Foi nessa pergunta
que identifiquei que a maioria está cursando ensino superior, então são pessoas que muito
provavelmente têm acesso à informação. Com as respostas dessa pergunta, percebemos que
todos passaram por um processo de alfabetização, sendo assim que nessa amostra de
entrevistados, não teve nenhuma resposta de “não alfabetizado”. Na figura 3, em forma de
gráfico, mostra o nível de escolaridade dos entrevistados:

Figura 03: nível de escolaridade dos entrevistados.


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Seguindo, foi perguntado, a quantidade de habitantes nas cidades onde foi feita a
pesquisa. Nessa pergunta, tivemos respostas entre menos de 5 mil habitantes e mais de 100
mil habitantes, e 38% dos entrevistados residem em cidades com menos de 5 mil habitantes e
32% dos entrevistados residem em cidades com mais de 100 mil habitantes, nessa pergunta
podemos ver que a maioria são residentes de cidades com menos de 5 mil habitantes,
conforme o gráfico na figura 04.

Figura 04: Quantidade de habitantes na cidade onde o entrevistado reside.

Foi perguntado na sequência, se havia alguma agência bancária na cidade onde o


entrevistado reside, tivemos 31 respostas para: “sim, mais de uma”, totalizando 62% dos
entrevistados. Com essas respostas, pode-se dizer que os entrevistados entendem bem o que é
uma agência bancária. Tivemos apenas 6 respostas para: “não, nenhuma”, totalizando 12% dos
entrevistados, e pode ser que seja alguns entrevistados residentes em cidades com menor índice
populacional.
Na próxima pergunta, procurei saber se os entrevistados trabalham e qual a fonte de
renda dos mesmos, foi notado que 50% desses trabalham no regime CLT, outros 30% são
autônomos, 16% responderam que não possuem renda, e 4% sendo 1 resposta (2%) para
“funcionário público” e 1 resposta (2%) para “renda por benefícios”. Nessa pergunta, fica
evidente que a maioria dos entrevistados atualmente trabalham no setor privado, ou seja, são
assalariados e podemos ver o gráfico que demonstra essa estatística na figura 05.
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Figura 05: fontes de renda dos entrevistados.

Em sequência, foi perguntado a renda dos entrevistados, e mesmo o público que


respondeu a pesquisa ser de maioria jovens de até 23 anos, o valor da renda dos entrevistados
ficou mesclado, onde constatou-se que a maior parcela de entrevistados recebe até 1250,00 reais
mensais, conforme o gráfico da figura 06.

Figura 06: rendas dos entrevistados.


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Na sequência, após entender se os candidatos possuem ou não uma fonte de renda fixa,
buscamos tratar dos assuntos que estão mais relacionados a essa pesquisa. Na próxima pergunta,
foi iniciado o assunto de cooperativas de crédito, onde foi perguntado qual o conhecimento do
entrevistado sobre cooperativa de crédito, onde foi constatado que 10 pessoas, ou seja, 20% dos
entrevistados não têm nenhum conhecimento sobre cooperativas de crédito, obtive 16 respostas
“muito baixo, ou seja, 32% dos participantes. 19 pessoas responderam que tem um médio
conhecimento sobre esse assunto e apenas 10% dos entrevistados conhecem de fato o assunto.
Em seguida, foi perguntado se alguma pessoa conhecida do entrevistado é associada de
alguma cooperativa de crédito, onde obteve 36 respostas para sim e apenas 14 respostas para
não. Esses dados demonstram que 72% dos entrevistados conhecem alguém que já trabalha com
o cooperativismo, mas um índice tão alto assim deveria gerar mais conhecimento sobre
cooperativas de crédito, já que na pergunta anterior ficou constatado que o nível de
conhecimento dos entrevistados sobre esse assunto é menor.
Na próxima pergunta, foi abordado se na cidade do entrevistado tem alguma agência de
cooperativa de crédito, onde foi apurado que 72% dos entrevistados responderam que tem
cooperativa de crédito em sua cidade, 24% respondeu que não tem e apenas 4% dos
entrevistados não sabem. Essa estatística pode ser observada no gráfico da figura 07.

Figura 07: possui cooperativa de crédito na cidade do entrevistado.


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Na sequência, foi abordado se o entrevistado já visitou alguma cooperativa de crédito,


a fim de entender a metodologia de serviços deles e foi apontado que 76% nunca visitou uma
agência de cooperativa e apenas 24% dos entrevistados responderam que sim, nessa pergunta
fica evidente a falta de interesse da maior parte dos entrevistados sobre o assunto abordado na
pesquisa, conforme o gráfico na figura 08.

Figura 08: o entrevistado já visitou alguma cooperativa de crédito.

Dando sequência na entrevista, abordamos assuntos específicos sobre produtos e


serviços bancários utilizados pelos entrevistados, onde foi perguntado se o entrevistado utiliza
serviços bancários. Foi constatado nessa questão que 94% dos entrevistados utilizam sim
serviços bancários e apenas 6% não utilizam.
Na sequência, foi abordado quais os tipos de produtos bancários os entrevistados
atualmente utilizam, essa pergunta deu a possibilidade de múltipla escolha, ou seja, podendo
ter mais de uma resposta por entrevistado. Nela foi constatado que 94% dos entrevistados
utilizam “Pix”, que foi o produto mais votado nessa pergunta, e apenas 14% dos entrevistados
utilizam “Talão de cheque”, que foi o produto menos utilizado com base nas respostas dos
entrevistados. Esses dados podem ser verificados no gráfico da figura 09.
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Figura 09: Quais produtos bancários os entrevistados utilizam.

Logo em seguida, foi perguntado aos entrevistados se eles possuem conta em algum
banco digital, que são famosos por não ter aquela fila de espera que as agências físicas possuem,
e nessa questão foi apurado que 88% dos entrevistados possuem conta em algum banco digital
e apenas 12% não possui. Continuando, foi abordado a preferência dos entrevistados, se eles
preferem conta digital ou se eles preferem conta em agência física, e foi constatado que 62%
dos entrevistados preferem a conta digital e 38% preferem conta em agência física, conforme o
gráfico da figura 10.

Figura 10: Preferência dos entrevistados.


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Continuando a pesquisa, foi perguntado qual a avaliação dos entrevistados sobre o


atendimento da sua agência bancária e obtivemos os seguintes dados: Péssimo 2%, ruim 4%,
regular 32%, bom 46% e excelente 16%. Com esses dados, fica nítido notar que a maior parte
dos entrevistados estão satisfeitos com o atendimento que recebem em sua agência bancária.
Em seguida, foi abordado qual o prazo máximo de espera para ser atendido numa agência
bancária, e foi uma das perguntas com as respostas mais próximas de quantidade de respostas,
onde 12 pessoas, ou seja, 24% dos entrevistados votaram para “menos de 10 minutos” e 16
pessoas, ou seja, 32% dos entrevistados acham aceitável um tempo de espera entre 10 a vinte
minutos. Esses dados podem ser observados no gráfico da figura 11.

Figura 11: Limite de espera aceitável em um atendimento bancário.

Em sequência, foi perguntado a frequência que o entrevistado vai em sua agência


bancária, com o intuito de entender se ele é presente nesse assunto, se vai com frequência em
sua agência e foi constatado que 66% dos entrevistados não vão presencialmente em sua
agência, conforme o gráfico da figura 12 logo em seguida.
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Figura 12: Quantas vezes o entrevistado vai na agência durante um período de um mês.

Continuando com as perguntas, foi abordado se o entrevistado tem o número de telefone


do gerente da conta dele salvo em seu celular e um dado interessante obtido nessa pergunta foi
que 36% dos entrevistados não sabem quem é o gerente da conta deles, outros 30% têm o
número memorizado em seus aparelhos celulares e outros 34% não possuem o contato do
gerente de conta. Esses dados podem ser observados no gráfico da figura 13.

Figura 13: O entrevistado possui o contato do gerente salvo em seu telefone.


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5. CONCLUSÃO

Observando os dados coletados, conclui-se que a população possui um conhecimento


mínimo sobre cooperativismo de crédito e isso se deve ao fato da falta de interesse dos mesmos
sobre o assunto. Mesmo tendo a possibilidade de conhecer o cooperativismo, os entrevistados
não buscam esse conhecimento a fundo.
O assunto sobre produtos bancários e atendimento ao cliente foi o assunto que mais
mostrou interesse dos entrevistados, por que é o assunto que eles mais conhecem e mais tem
familiaridade em responder, já que eles possuem esses mesmos produtos em outra instituição
que não seja cooperativa e que eles já passaram por situações de atendimento em suas vidas.
Entendendo isso, a alternativa mais viável para que se insira a população nesse assunto
é a educação financeira, já que pessoas que são educadas tendem mais a buscar a informação,
são pessoas mais curiosas, e além disso, as cooperativas de crédito devem melhorar sua forma
de atuar e de captar novos clientes, já que o público dessa pesquisa se mostrou não interessado
no assunto. Então melhorar sua forma de marketing, melhorar o relacionamento com a
população onde está instalada é algumas sugestões para elevar o nível de conhecimento da
população sobre as cooperativas de crédito.
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6. REFERENCIAS

BACEN (Banco Central do Brasil). Programa de Educação Financeira. Disponível em:

<www.bacen.gov.br/?PEF-BC >. Acesso em: outubro, 2022.

BOGMANN, Itzhak Meir. “Marketing de Relacionamento – Estratégias de Fidelização e


Suas Implicações Financeiras” (2000). Nobel. São Paulo;

CHAVES, S. S. O cooperativismo de crédito no Brasil: evolução e perspectivas. In:


DESAFIOS do Sistema Financeiro Nacional: o que falta para colher os benefícios da
estabilidade conquistada. Rio De Janeiro: Elsevier-Campus, 2011. p. 69-97.

Ferreira, J.C. Caderno de Administração v.1, 2017. Disponível em:


<https://revistas.pucsp.br/index.php/caadm/article/view/33268/25017>. Acesso em: novembro
2022.

JACQUES, Flávio de Oliveira Gonçalves. Cooperativas de crédito no Brasil: evolução e


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LENZI, Fernando C. A. Nova Geração de Empreendedores: guia para elaboração de um


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OECD. (2014). Assessoria de Comunicação Social. Advancing National Strategies for


Financial Education. OECD, 2014. Disponível
21

em:<www.oecd.org/finance/financialeducation/nationalstrategiesforfinancialeducation.htm>.
Acesso em: outubro 2022.

Revista de Administração Pública - Paradigmas da educação financeira no Brasil. -


Dez 2007. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rap/a/XhqxBt4Cr9FLctVvzh8gLPb/abstract/?lang=pt#>. Acesso em:
Outubro, 2022.

PONTES, Sandro Márcio Domingos. As estratégias das cooperativas de crédito para a


captação de associados, 2006. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/as-
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de-caso/695>. Acesso em: outubro, 2022.

RGC, Santa Maria, v. 9, n 17, e 5. O entendimento sobre cooperativismo pelos associados


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<https://periodicos.ufsm.br/rgc/article/download/26084/pdf>. Acesso em: Outubro, 2022.

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