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RELAÇÕES DE GÊNERO, ÉTNICO RACIAIS NO BRASIL E SUAS

CONEXÕES COM A DINÂMICA SOCIAL.

Lucas Felomeno Dorcino

O Brasil ocupa no ranking da união interparlamentar o 130º pais com o maior


número de mulheres eleitas, com base nas eleições de outubro de 2022. Das 594 cadeiras
na política brasileira, apenas 103 são ocupadas por mulheres. Em 2022, o Brasil registrou
1.410 morte, uma média de 1 assassinato a cada 6 horas. Um dos países que mais mata
mulheres e menos as elege.

A vida da mulher sempre foi tratada com muito desdenho e objetificação. Quando o
assunto é mulher na política, não é diferente pois esbarramos em inúmeras atrocidades.
Partindo inicialmente do aspectos sociocultural, a política é um campo dominado por
homens brancos de classe média/alta, e é tido também por um imaginário social, a imagem
masculina como uma figura de representação.

Geraldo Tadeu, um cientista político disse em uma entrevista para o CNN Brasil
que a falta de representatividade diminui a pluralidade nos debates eleitorais. Ele disse
também que, homens se preocupam com questões relacionadas à segurança e economia,
enquanto mulheres se preocupam questões relacionadas a saúde e educação, e como são
minoria nas cadeiras da política nacional, suas pautas são sempre minimizadas.

Mulheres quando chegam a cargos de poder, são mortas como Marielle Franco foi,
ou são depostas como foi a Dilma em seu mandado presidencial. Mulheres fortes, honestas
que, graças ao patriarcado, conseguiram as vences.

Hoje, 2023, temos travestis e mulheres trans ocupando cadeiras importantes no


congresso nacional, juntamente com mulheres cisgênero, quebrando cada vez mais as
correntes do patriarcado, da misoginia e do falocentrismo. Mulheres como Duda Salabert,
Erika Hilton, Moara Saboia, Marilia Campos, Thainara Faria, Margareth Menezes entre
outras que constrói uma política de equidade, de luta, de igualdade. Uma política onde o
gênero é importa, onde a raça importa.

Referencias:

https://data.ipu.org/women-ranking?month=2&year=2023
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/brasil-e-142-na-lista-internacional-que-aponta-participacao-
de-mulheres-na-politica/

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