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Jornalismo Noturno
Nas palavras de Petra, “democracias frágeis tem uma vantagem sobre as sólidas, elas
sabem quando acabam. Generais fecham congressos, fecham emissoras de tv e todo mundo
percebe o que aconteceu, mas, democracias podem acabar lentamente...”. Nesta perspectiva, a
autora apresenta fatos da história recente que corroboram para a confirmação de sua tese
central: A democracia brasileira passa por um processo lento e gradativo de enfraquecimento
que pode levar ao seu fim.
Nas eleições de 2018, Lula é o favorito nas pesquisas, mas é preso na Operação Lava
Jato e é impedido de concorrer as eleições daquele ano. Jair Bolsonaro vence e o juiz que
condenou lula assume como seu ministro.
Através das narrativas de Petra, é possível compreender que o filme se trata de uma
tentativa de trazer luz aos fatos e mostrar à população como os acontecimentos políticos
atuais foram orquestrados e manipulados. E mais, a autora faz um alerta de algo que acontece
diante de nossos olhos, o enfraquecimento e início do fim da democracia.
Ainda, Petra afirma que existe uma lógica pela qual o fim da democracia é almejado,
“os ricos não gostam da democracia”. Assim Petra finaliza: “[...] uma democracia só funciona
porque os ricos se sentem ameaçados. De pais para filho, de filho para neto, de neto para
bisneto, e assim sucessivamente. Somos uma república de famílias, umas controlam a mídia,
outras controlam os bancos, umas tem a areia, o cimento, a pedra e o ferro e de vez em
quando acontece delas se cansarem da democracia de direito.”