Durante os séculos XV e XVI, verificou-se uma evolução nas mais variadas

áreas.
Em 1415, com a conquista de Ceuta, os portugueses iniciaram a expansão
marítima, sendo que esta não teria sido possível sem o desenvolvimento dos
instrumentos marítimos, com por exemplo o astrolábio ou a caravela. Com o
avançar dos descobrimentos a Europa ficou a conhecer novos continentes e
culturas, havendo o alargamento dos conhecimentos botânicos e zoológicos e
a aperfeiçoarão da cartologia. O genocídio e a escravidão dos povos foram
pontos negativos da expansão marítima.
Em ternos artísticos, o renascimento foi um movimento de renovação cultural
inspirado pelos valores da cultura greco-romana. Existe um maior foco no
Homem – o antropocentrismo e também no individualismo. Os mecenas,
patrocinavam os artistas,- seres curiosos que valorizavam a antiguidade
clássica-, para estes embelezar cidades ou monumentos. A arte teve uma forte
influência do classicismo, mas também houve inovação com a matematização
do real, o realismo e ,no caso da pintura, a criação da técnica de sfumato e
pintora a óleo. Em Portugal com a criação do estilo Manuelino, os edifícios
foram redecorados com símbolos relacionados com a natureza,
descobrimentos, religião, entre outros.
Devido aos abusos do clero e à corrupção, Martim Lutero criou as 95 teses,
obra criada contra as indulgências, que Lutero vê como um negócio lucrativo.
Acabou por ser excomungado pela Igreja Católica e criou o Luteranismo onde
não havia hierarquização e a recusa da autoridade do Papa. João Calvino e
Henrique VIII por diferentes motivos , também romperam ligações com a Igreja
Católica e criaram novas doutrinas, o Calvinismo e o Anglicanismo
respetivamente.
Na sequência dos movimentos protestantes, a Igreja Católica criou ferramentas
para combater e julgar protestantes e hereges. Nos autos de fé, eram
condenados os suspeitos de sere protestantes, sendo que estes eram
queimados em praça publica. Outra ferramenta usada foi o Index, uma lista de
livros proibidos.