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Segundo Ortega y Gasset “O Homem é o

Homem e a sua circunstância”, ou seja, é


individual e social. Na verdade, o Homem é um
ser biológico, mas está inserido num contexto
histórico e cultural. Para o filósofo, todas as
coisas estão em permanente processo de
mudança. Por isso a vida, do início ao fim, é
uma aprendizagem. Com efeito, somos
condicionados, no entanto, as demais
condicionantes não anulam a liberdade.
Jean-Paul Sartre segue o mesmo rumo. Ele
afirma que “O importante não é aquilo que
fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos
do que os outros fizeram de nós.”, ou seja,
apesar das condicionantes o Homem é livre na
sua ação. Estas condicionantes podem ser de
origem individual ou da espécie humana. No
primeiro caso estas condicionantes tornam-nos
únicos, já no segundo caso, as condicionantes
são comuns a todo o ser humano, mas ambas
podem ser contornáveis. Sendo que estas
condicionantes oferecem possibilidade.
Ele também garante que o importante é o que
nós pensamos sobre o que os outros pensam
de nós, ou seja, o importante será sempre nós.
Ambos os filósofos defendem a teoria do
determinismo moderado. Essa teoria defende
que o comportamento está casualmente
determinado, somos livres quando as nossas
ações são determinadas, mas não
constrangidas, para além de ser compatível
com o livre-arbítrio. Outra teoria compatível
com o livre-arbítrio é o libertismo, que diz que
o ser humano transcende as leis da natureza e
a nossa razão escolhe livremente. No lado
oposto encontra-se o determinismo

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