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Questões Filosóficas:
● Controvérsias-(Dúvidas, Inquietações)
● Abertas-(Não tem uma só
resposta)
Ex: Deus existe?
Disciplina: Lógica
Estuda: A argumentação
Ex:.
- Que tipos de argumentos existem?
- O que é a validade?
Disciplina: Metafísica
Estuda: Os problemas gerais sobre a natureza da realidade
Ex:.
- Será que temos livre- arbítrio?
- O que é o tempo?
- O que é a identidade pessoal?
Disciplina: Ética/Filosofia Moral
Estuda: Como devemos viver e como devemos agir
Ex:.
- Os juízos morais serão subjetivos, relativos ou objetivos?
- O que distingue uma ação certa de uma ação errada?
- O aborto é moralmente permissivel?
Disciplina: Epistemologia
Estuda: O conhecimento
Ex:.
- O que é o conhecimento?
- Será o conhecimento possível?
- Qual a origem do conhecimento?
- Libertismo (incompatível):
● Existe livre-arbítrio;
● Algumas ações Humanas são livres (as que não são causalmente determinadas);
● As ações Humanas não são constrangidas do mesmo modo que os outros
acontecimentos do mundo;
● A ação é livre se a sua causa for a decisão do agente;
● A causalidade do agente não obedece a leis, não é mecânica, como acontece nos
acontecimentos da natureza;
● O determinismo não abrange todos os acontecimentos. Existem muitas ações que
se devem ao livre-arbítrio e ás ações livres dos seres humanos;
Formas Argumentativas:
❖ Indução:
➢ Generalização: Ex:
.1- todos os corvos observados até hoje são pretos
2- logo,todos os corvos são pretos.
➢ Previsão:
1- até hoje, o sol nasceu todos os dias ;
2- logo, provavelmente, o sol irá nascer amanhã.
- Analogia (comparação):
➢ 1- O Afonso gosta de lógica , de discutir e argumentar corretamente e gosta da disciplina de
filosofia.
2- tal como o Afonso, também o João gosta de lógica, de discutir questões morais e de argumentar
corretamente.
3- Logo, tal como o Afonso, também o João irá gostar da disciplina de filosofia.
Exemplos:
1- Se tirar negativa no próximo teste, tenho má nota no final do ano; se tiver má nota no final do ano,
nunca vou arranjar emprego; Logo, se tirar negativa no próximo teste, nunca vou arranjar emprego.
(derrapagem ou bola de neve)
2- As pessoas são todas egoístas, Logo, as pessoas nunca agem sem ser por interesse próprio.(petição
de princípio)
3- Ou estás comigo, ou estás contra mim; Não estás comigo; Logo, estás contra mim. (falso dilema)
4-No último jogo, usei as meias amarelas e marquei golo; Logo, marquei golo porque estava a usar
meias amarelas. (falsa relação causal)
5- Einstein diz que os átomos existem; mas Einstein era infiel à mulher; Logo, é falso que os átomos
existem. (ad hominem)
6- A maioria das pessoas pensa que não temos a obrigação moral de combater a pobreza absoluta;
Logo, não temos a obrigação moral de combater a pobreza absoluta. ( ad populum)
7- Até hoje ninguém conseguiu provar que existem extraterrestres; Logo, os extraterrestres não
existem (apelo à ignorância)
8- A Lógica defende que os argumentos válidos levam sempre a conclusões verdadeiras; mas isso é
claramente falso; Logo, a lógica é falsa. (espantalho ou boneco de palha)
o problema do livre-arbítrio
Quase todas as pessoas parecem acreditar que têm livre-arbítrio. Quando escolhemos a roupa que
vamos usar ou a comida que vamos comer, quando planeamos o que vamos fazer no futuro não
parece fazer sentido que não tenhamos a liberdade de escolher (ou livre-arbítrio).Por outro lado,
quase todas as pessoas parecem acreditar no determinismo, isto é, que os acontecimentos têm causas
e ocorrem
de acordo com as leis da natureza.
Essa crença faz parte do modo como geralmente olhamos para o mundo. Mas, sendo assim, se todos
os acontecimentos
têm causas anteriores, como podem as nossas ações ser livres?
É aqui que reside o problema
do livre-arbítrio. Apesar de o determinismo e de o livre-arbítrio
parecerem ideias plausíveis e justificadas por boas razões, se o determinismo incluir as ações
humanas então não parece ser possível fazermos escolhas. Isto é, talvez as ideias de livre-arbítrio e
de determinismo sejam incompatíveis.
determinismo radical
O comportamento humano tem variadas causas. Pode o comportamento humano ser atribuído
as mesmas causas que afetam os objetos e os outros animais? Segundo esta teoria, as ações humanas
resultam de uma combinação complexa destas causas. A série causal que daqui resulta não é
controlada pelo agente.Negar o determinismo contraria a ciência é pouco racional Para sustentar a sua
tese, o determinismo radical apoia-se em estudos e descobertas de várias ciências – como a Biologia,
Psicologia ou Sociologia. Descobertas como a de genes responsáveis por doenças ou que muitos dos
nossos comportamentos são fortemente influenciados por padrões sociais e culturais ou por situações
vividas na infância parecem sustentar a tese determinista. O determinismo radical defende que através
da articulação entre os contributos de várias ciências é possível apresentar uma explicação
determinista do comportamento humano e, assim sendo, negar o determinismo é pouco racional,
uma vez que isso significa contrariar o que é afirmado pela ciência.A ilusão do livre-arbítrio
Para o determinismo radical, é uma ilusão pensar que podemos escolher livremente o que fazer – o
livre-arbítrio é uma crença falsa. O desconhecimento das inúmeras causas que influenciam uma ação
levam-nos a pensar que temos liberdade de escolha. Porém, se conhecêssemos todas essas
causas, perceberemos que fazemos apenas o que temos de fazer e que o livre-arbítrio não existe.
A questão da responsabilidade. Se não escolhemos livremente o que fazemos, como podemos ser
responsáveis pelas nossas ações? Como podemos censurar alguém por fazer algo de errado? Como
podemos atribuir mérito a alguém que faz algo corretamente? Isto parece pôr em causa a tese do
determinismo radical. Se não há genuína responsabilidade moral nas nossas ações, uma vez que não
existe livre-arbítrio, fará ainda assim sentido castigar ou premiar uma determinada ação? O
determinismo radical responde positivamente. As pessoas devem ser responsabilizadas, uma vez que
assim promovem-se as boas ações e desencorajam-se as más. Neste sentido, os prémios e os castigos
são também causas que podem determinar os comportamentos humanos.
libertismo
o que são ações livres?:Para o libertismo, algumas escolhas humanas não estão constrangidas do
mesmo modo que os outros acontecimentos do mundo.Existem ações que não são determinadas por
causas anteriores às decisões e escolhas do agente– e por isso são ações livres.
o libertismo é incompatibilista?
Tal como o determinismo radical, o libertismo considera que o determinismo e o livre-arbítrio são
incompatíveis.Se uma ação humana tem causas anteriores e está submetida às leis da natureza, não é
uma ação livre. Este é um ponto em comum entre as duas teses, mas há divergência quanto à
existência ou não de livre-arbítrio.O determinismo radical considera que não existe (pois tudo está
determinado).O libertismo considera que existe (pois nem tudo está determinado).Para o libertismo, o
agente é livre quando é capaz de tomar uma decisão independentemente de quaisquer causas
anteriores. Nesse caso, o agente autodetermina-se, porque a única causa da ação é a sua decisão.A
ideia de que o livre-arbítrio consiste na autodeterminação pode ser designada «causalidade do
agente». Este é um tipo especial de causalidade: só os seres humanos a têm.Ao invés de outros
acontecimentos, a causalidade do agente não obedece a leis. Em circunstâncias semelhantes, a mesma
pessoa pode, por causalidade do agente, realizar ações diferentes.Para o libertismo, nem todos os
acontecimentos têm causas anteriores. Algumas ações devem-se ao livre-arbítrio e não às leis causais
que determinam muitas outras coisas.Para o libertismo, a existência de possibilidades alternativas de
ação é essencial para podermos dizer que agimos livremente: isso só acontece se escolhemos uma
coisa mas podíamos ter escolhido outras, realizamos uma ação mas podíamos ter realizado outras.
Para o libertismo, essa é uma característica fundamental da vida humana: o futuro está em aberto, há
uma pluralidade de caminhos.
argumento da experiência
argumento da responsabilidade
Se não houver livre-arbítrio é difícil entender como pode existir responsabilidade. Se o livre-arbítrio
não existir, as pessoas não são verdadeiramente as autoras das suas ações, isto é, farão coisas
inevitáveis. A ser assim, Adolf Hitler não seria culpado pelo Holocausto – o que é muito implausível.
Do mesmo modo, sentimentos como o orgulho ou a vergonha não farão sentido se as nossas ações
forem o produto de causas que não controlamos– o que também é implausível.
O filósofo francês Sartre considera a liberdade como fundamental para a vida humana, e afirma que
ela é que faz dos seres humanos aquilo que são. Para Sartre, a existência precede a essência:
os seres humanos são diferentes dos objetos, não têm à partida uma natureza que estabeleça aquilo
o que são e o que devem fazer; os seres humanos é que têm de escolher o que são e como devem
agir.Deste modo, não podemos recusar a necessidade de escolher. Mesmo nas circunstâncias mais
difíceis, podemos pelo menos optar pela maneira como vamos reagir aos problemas. Por isso, somos
totalmente responsáveis pela nossa vida e pelas nossas ações.
objeções ao libertismo
não há ações sem causa-os defensores desta objeção consideram que a ideia libertista de ações sem
causas anteriores à decisão do agente é implausível e anticientífica.Alegam que em qualquer ação
encontramos sempre causas anteriores e que qualquer decisão tem ela própria causas anteriores.
não sentir as causas não prova a sua inexistência- É possível não sentir ou não reconhecer,
numa ação, aquilo que é efeito de causas anteriores, mas ainda assim essas causas existem e
determinam a nossa vontade. Por isso, os defensores desta objeção consideram que o argumento
libertista da experiência não prova a existência de livre-arbítrio.
determinismo moderado
O determinismo moderado defende esta tese por razões diferentes do libertismo. O determinismo
moderado alega que há efetivamente ações livres e ações não livres e o mais importante é encontrar
o que distingue umas das outras.
Proposições—Valor de Verdade—Verdadeiro
—Falso
Proposições categóricas
Qualidade—Afirmativas
—Negativas
Quantidade
—Universais (U)
—Particulares(P)
—Singulares(S)
O quadrado da oposição
Ética de Kant
Ética deontológica:
- É uma ética normativa, deontológica, objetiva e universal;
- O valor moral da ação não depende das suas consequências;
- O que conta é a intenção que esteve na base do nosso agir e não as
consequências;
Kant distingue no Homem três espécies de ação:
- Ação contrária ao dever (Ilegalidade):
Exemplo: Quando um comerciante explora os seus clientes, cobrando preços
abusivos.
- Ação conforme o dever (Legalidade):
Exemplo: O comerciante que não vende caro os produtos para manter os clientes
habituais e para atrair talvez mais clientes.
- Ação por dever (moralidade):
Exemplo: O comerciante que não vende caro porque sabe que é o seu dever.
Princípio Supremo da Moralidade—» Imperativo Categórico:- Fórmula da Lei universal
-Fórmula da humanidade
- Fórmula da autonomia da vontade
Utilitarismo:
- Formado pelo filósofo inglês Jeremy Bentham;
- Stuart Mill foi discípulo de Bentham;
racionalismo
➢ a dúvida atua sobre todos os objetos do conhecimento, mas não pode atuar sobre a
existência do sujeito que assim duvida. “Penso, logo existo” (Com a certeza que
➢ está a duvidar e, consequentemente, a pensar e, por isso, existe)
➢ o cogito é um princípio evidente e indubitável, uma certeza inabalável, obtém-se por
intuição de modo inteiramente racional e a priori e serve de modelo do conhecimento, é assim uma
verdade clara e distinta.
critério de verdade
➢ as ideias são claras e distintas;
tipos de ideias
➢ inatas – com quais nascemos e não são produto da experiência. são ideias
constitutivas da própria razão, são claras e distintas, por isso, verdadeiras e imutáveis, completamente
independentes da experiência;
➢ factícias – com origem da imaginação, são ilusórias. a elas não corresponde
nenhuma realidade física nem inteligível. Podem ser criadas pela junção de duas ou mais ideias;
➢ adventícias – surgem do mundo exterior, através da experiência e dos sentidos.
A existência de Deus
➢ descartes admite que muitas vezes se engana e que, por isso, não é perfeito, logo
ao ter em mente a afirmação de imperfeição, traz a ideia de perfeição.
➢ Esta ideia que só pode ter sido colocada nele por um ser perfeito: Deus.
➢ descartes afirma deste modo,
que se Deus é perfeito têm de existir, pois a existência decorre necessariamente da perfeição;
➢ se Deus existe e é perfeito, não o pode querer enganar (pois a bondade é uma
característica da perfeição),o que garante a verdade das ideias claras e distintas.
David Hume
➢ empirista;
➢ empirismo- doutrina filosófica que defende que todo o conhecimento provém da
experiência;
➢ o conhecimento está nas precessões- impressões e ideias;
➢ ideias- simples e complexas;
➢ impressões- simples e complexas;
➢ associação de ideias;
➢ Deus- ideia complexa, maçã-ideia complexa;
➢ o conhecimento pode ser questões de facto e relações de ideias;
➢ relações de ideias- a priori;
➢ questões de facto- a posteriori;
➢ se as ideias são cópia da realidade, à ideias inatas? não (principis da cópia). o
conhecimento está guardado em forma de cópia;
➢ causa-efeito- toda a causa tem um efeito( conexão necessária);
➢ questões de facto- uniformidade da natureza ( a natureza comporta-se de forma
uniforme- mesma maneira);
➢ raciocínio indutivo por indução.
tipos de conhecimento
➢ relações de ideias;
➢ questões de facto;
relações de ideias
➢ conhecimentos que decorrem da relação estabelecida entre ideias;conhecimento a
➢ priori: a sua verdade não depende do confronto com a experiência;
o conhecimento de relação de ideias expressa verdades necessárias e negá-las implica uma
contradição lógica;
➢ não nos dizem nada sobre o mundo;
➢ ciências da geometria, álgebra e aritmética;
➢ demonstração e intuição;
➢ conhecimento a posteriori: a sua verdade depende da experiência sensível;
➢ o conhecimento de questões de facto expressa verdades contingentes ( que
poderiam ter sido falsas); negá-las não implica contradição;
➢ dão-nos conhecimento sobre o mundo.
princípio da causalidade
➢ defende que o acontecimento de algo é sempre precedido por uma causa e que
existe uma conexão necessária entre uma causa e o seu efeito.
causa/efeito
➢ defende que toda a causa tem efeito.
arte
conceito de difícil definição que sofreu alterações ao longo do tempo,ligando-se quer à
relação do artista com a obra, quer à natureza dos juízo estéticos(estética), quer às características que
fazem com que um objeto possa ser considerado artístico(filosofia da arte)
filosofia da arte
➢ problema: como definir a arte atendendo à sua multiplicidade de expressões?
➢ quais são as características comuns a todas as obras de arte?
teorias essencialistas
existem propriedades comuns essenciais a todas as obras de arte, que lhes são intrínsecas;
teoria institucional
a arte como um artefacto ao qual é atribuído o estatuto de candidato a apreciação por
representantes do mundo da arte (George Dickie);
objeções: demasiado restritiva(exclui obras de arte solitária e arte primitiva);não oferece
critério para justificar o que torna um objeto candidato a obra de arte
teoria historicista
a arte como resultado da intenção artística de criar objetos com “olhares artísticos estabelecidos no
passado”(Jerrold Levinson)
objeções: demasiado restritiva(exclui obras sobre as quais não tenha havido intenção séria e
sobre as quais o artista não tenho propriedade);demasiado inclusiva(permite incluir visões de arte que
já não estão em uso ou objetos não artísticos)
filosofia da religião