André Luís Moschetta

● Graduação em Filosofia PUCC (1988-1991)

● Graduação em Psicologia PUCC (1992-1996) CRP 06/51090-0
● Graduação em Gestão da Tecnologia da Informação UNISUL (2010-2013)
● Graduação em Música (em andamento – Quarto semestre)
● Especialização em Redes de Computadores
● Especialização em Saúde Pública
● Especialização em Arranjo Musical
● Especialização em Musicoterapia
● Especialização em NeuroPsicologia
● Especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental (em andamento)
● Mestrado em Tecnologias Emergentes na Educação (em andamento)
08/12/2023 1
 Análise Experimental do Comportamento

O Behaviorismo surgiu nos Estados Unidos no início do século XX, com o objetivo de estudar o comportamento humano de maneira
objetiva e científica.
Análise Experimental do Comportamento
Método que investiga relações funcionais existentes entre o ambiente e o comportamento
Contingências reforçadoras inibidoras
Antecedentes
Cadeia de comportamentos que propiciaram a emissão do comportamento analisado.
 O que é comportamento

Evento ou ação que representa uma modificação em um estado anterior do organismo, provocado (a) por
outros eventos que estabelecem relação funcional com o comportamento emitido.

Ex.: Todo vez que assisto o jogo com a camisa roxa, o Corinthians ganha o jogo.

Lembranças, pensamentos, emoção sentida, movimento do corpo, expressão corporal, ficar parado, negar-se
a falar, falar. Tudo isso é comportamento.

Importantes para a análise são os comportamentos modificáveis pela aprendizagem, reforçamento e ações
inibidoras de comportamentos indesejáveis

Muitas vezes é impossível determinar a causa que realmente desencadeou o evento (comportamento)
 Primeiros cientistas do comportamento : Aristóteles e David Hume

As mentes humanas são formadas pela natureza, de modo que se aplicam a todos os homens os
princípios dos quais se parte para organizar os dados da experiência. Hume considerou essa sua
perspectiva como uma “revolução coopernicana” no campo do conhecimento: os objeto passaram a ser
tomados pela apreensão fenomênica – função dos sentidos. Contudo, deve-se ter claro que, formalmente,
o conhecimento passou a gravitar em torno da estrutura do sujeito. E este sujeito possui um a priori que
lhe confere a capacidade de ordenar os dados advindos da experiência.

Conforme foi exposto, Hume aceita apenas três princípios de conexão de ideias: o princípio de
semelhança, o princípio de contiguidade no tempo e no espaço, e o princípio de causa e efeito. A relação
entre estes e a linguagem é evidente: é através destes princípios que as ideias entram na mente e
concebem diferentes discursos, que podem ou não serem convincentes, segundo a afinidade entre
aquelas (ideias).

Este mecanismo de associação de ideias elucida o funcionamento do pensar humano e da linguagem. Os

limites do entendimento humano são, pois, conhecer apenas o que é dado aos sentidos, e, assim, o
sujeito cognoscente é tomado como finito. As ciências também embasam-se na associação de ideias ou
de pensamentos, na crença da veracidade destas associações.
 Primeiros cientistas do comportamento : Aristóteles e David Hume

Conhecer é perceber o que acontece sempre ou frequentemente. As coisas que acontecem de modo esporádico ou ao
acaso, como o fato de uma pessoa ser baixa ou alta, ter cabelos castanhos ou escuros, nada disso é essencial.
Aristóteles chama essas características de acidentes. O erro dos sofistas (e de muita gente ainda hoje) é o de tomar
algo acidental como sendo a essência. Através desse artifício, diziam que não se pode determinar quem é Sócrates,
porque se Sócrates é músico, então não é filósofo, se é filósofo, então não é músico. Ora, Sócrates pode ser várias
coisas sem que isso mude sua essência, ou seja, o fato de ser um animal racional como todos nós.

Por outro lado, se as coisas mudassem completamente ao acaso, não poderíamos conhecê-las. Conhecer é saber qual
a causa de algo. Se tenho uma dor de estômago, mas não sei a causa, também não posso tratar-me. Conhecendo a
causa é possível saber não só o que a coisa é, mas o que se tornará no futuro. Pois, se determinado efeito se segue
sempre de uma determinada causa, então podemos estabelecer leis e regras, tal como se opera nos vários ramos da
ciência.
 Comportamento simples : rato de laboratório

Comportamento pode ser a resultante de uma longa cadeia de eventos internos e ou externos, presentes
ou ocorridos no passado. Reais ou imaginários, físicos ou virtuais.

Rato: capaz de poucas associações mentais, baixo repertório de comportamento. Baixa capacidade de
retenção e aprendizagem.

Sempre a associação é provavelmente pela força da capacidade de associação momentânea. Provando a

força da relação funcional ambiente X comportamento .