PLANO DE ADAPTAÇÃO

ACELERADA

Estratégias eficazes para acelerar a

adaptação de alunos autistas em sala de
aula e no lar

1
BOAS VINDAS
Seja bem-vindo ao guia "Plano de Adaptação Acelerada:
Estratégias eficazes para acelerar a adaptação de alunos autistas
em sala de aula e no lar"!

Este guia foi criado com o objetivo de ajudar pais e professores a

entender melhor as necessidades das crianças autistas e fornecer
estratégias práticas e eficazes para acelerar sua adaptação tanto
em sala de aula quanto em casa.

Sabemos que a adaptação pode ser um processo desafiador para

crianças autistas, que muitas vezes têm dificuldades com a
comunicação, interação social e mudanças de rotina. Por isso, é
fundamental que as estratégias utilizadas sejam cuidadosamente
planejadas e executadas para garantir o sucesso da adaptação.

Neste guia, você encontrará dicas valiosas para ajudar crianças

autistas a se adaptarem a novas situações, incluindo a importância
da rotina e estrutura, técnicas para lidar com mudanças, formas de
promover a comunicação efetiva e dicas para a criação de um
ambiente seguro e acolhedor.

Nosso objetivo é fornecer informações precisas e úteis para que

você possa ajudar crianças autistas a atingirem seu potencial
máximo. Agradecemos por escolher o nosso guia como recurso.

2
AVISO LEGAL

O conteúdo fornecido neste guia tem como objetivo fornecer

informações gerais e práticas sobre estratégias eficazes para
acelerar a adaptação de alunos autistas em sala de aula e no lar.
As informações e opiniões aqui expressas são baseadas em
pesquisas e conhecimentos atuais, e não devem ser consideradas
como aconselhamento médico ou terapêutico individual.

Os leitores deste guia são responsáveis por sua própria

interpretação e uso das informações aqui contidas, e devem
consultar um profissional qualificado para obter aconselhamento
específico sobre as necessidades individuais de uma criança
autista. Os autores deste guia não se responsabilizam por
qualquer dano ou perda resultante do uso das informações
contidas neste guia.

As referências a produtos, serviços, organizações ou terceiros

neste guia não implicam endosso ou recomendação por parte dos
autores deste guia. Os autores deste guia não possuem vínculos
financeiros ou de outra natureza com qualquer empresa ou
organização mencionada neste guia.

Ao usar as informações fornecidas neste guia, os leitores

concordam em isentar os autores deste guia de qualquer
responsabilidade por danos ou perdas resultantes do uso das
informações aqui contidas.

3
DIREITO AUTORAIS

Todo o conteúdo deste guia, incluindo texto, imagens e design

gráfico, são propriedade exclusiva do Super Foco e estão
protegidos pela lei brasileira de direitos autorais, Lei nº 9.610/98.
O Super Foco é o titular dos direitos autorais deste guia e reserva
todos os direitos sobre seu conteúdo.

A reprodução, distribuição, exibição pública, venda ou uso

comercial deste guia sem a permissão expressa por escrito do
Super Foco é proibida e pode resultar em ações legais. Qualquer
pessoa ou empresa que deseje reproduzir ou usar o conteúdo
deste guia deve entrar em contato com o Super Foco para solicitar
autorização.

Além disso, os direitos autorais deste guia também protegem a

forma como o conteúdo é apresentado. Isso inclui o design gráfico,
a formatação do texto, as imagens e qualquer outro elemento que
contribua para a apresentação do conteúdo. Qualquer pessoa que
deseje usar o conteúdo deste guia em outro formato ou
apresentação deve obter autorização do Super Foco.

É importante ressaltar que os direitos autorais deste guia não se

limitam apenas ao seu conteúdo escrito e visual. Eles também se
estendem a qualquer material produzido com base no conteúdo
deste guia, como traduções, adaptações e versões derivadas.
Qualquer pessoa que deseje criar material baseado no conteúdo
deste guia deve obter autorização do Super Foco.

4
Por fim, os direitos autorais deste guia são importantes para
garantir a proteção do trabalho e o reconhecimento do Super Foco
como seu criador e titular dos seus direitos autorais. Qualquer
violação dos direitos autorais deste guia será tratada com
seriedade pelo Super Foco e pode resultar em ações legais.

5
SUMÁRIO
PLANO DE ADAPTAÇÃO ACELERADA .............. 1
ESTRATÉGIAS EFICAZES PARA ACELERAR A
ADAPTAÇÃO DE ALUNOS AUTISTAS EM SALA
DE AULA E NO LAR ......................................... 1
BOAS VINDAS ................................................. 2
AVISO LEGAL .................................................. 3
DIREITO AUTORAIS ......................................... 4
INTRODUÇÃO ................................................. 8
COMO ADAPTAR UM LAR PARA CRIANÇAS
COM AUTISMO? ............................................ 10
COMO ADAPTAR O AMBIENTE ESCOLAR PARA
CRIANÇAS COM AUTISMO?........................... 14
1. APRENDA SOBRE O ALUNO .................... 16
2) DÊ SUPORTES DE TRANSIÇÃO ................. 16
3) DÊ SUPORTES DE INQUIETAÇÃO ............. 17
4) AJUDE NA ORGANIZAÇÃO ..................... 17
5) FORNEÇA PAUSAS ................................... 17
6) FOCO NOS INTERESSES ........................... 18
7) REPENSE A ESCRITA ................................. 18
8) DÊ ESCOLHAS .......................................... 19

6
 9) INCLUIR PARA O ALUNO APRENDER POR
OBSERVAÇÃO .............................................. 19
ESTRATÉGIAS ADICIONAIS ............................ 20
10. EDUQUE-SE ........................................... 21
11. ENTRE EM CONTATO COM OS PAIS....... 22
12. EDUCAR COLEGAS E PROMOVER METAS
SOCIAIS ....................................................... 23
13. GERENCIAR DESAFIOS
COMPORTAMENTAIS ................................... 24
CONCLUSÃO ................................................. 25

7
INTRODUÇÃO

8
O Plano de Adaptação Acelerada é um guia que apresenta
estratégias eficazes para acelerar a adaptação de alunos autistas
em sala de aula e no lar. Este guia foi desenvolvido pelo Super
Foco, com base em pesquisas e conhecimentos atuais sobre o
autismo e suas particularidades.

A adaptação de alunos autistas em sala de aula e no lar é um

desafio que muitas famílias e professores enfrentam diariamente.
Compreender as necessidades e particularidades desses alunos é
fundamental para garantir que eles possam se desenvolver e
alcançar seu potencial máximo. É por isso que este guia foi criado:
para fornecer informações práticas e eficazes sobre como ajudar
crianças autistas a se adaptarem ao ambiente escolar e familiar.

Neste guia, você encontrará uma variedade de estratégias e

técnicas que foram desenvolvidas especificamente para crianças
autistas. As estratégias apresentadas aqui incluem técnicas de
comunicação, atividades sensoriais e de integração, além de
outras práticas que ajudam a melhorar a compreensão e o bem-
estar das crianças autistas.

Este guia não se limita a oferecer estratégias para a adaptação de

crianças autistas em sala de aula, mas também aborda como
essas mesmas estratégias podem ser aplicadas no ambiente
doméstico. Dessa forma, pais, cuidadores e professores podem
trabalhar juntos para criar um ambiente seguro e acolhedor para a
criança autista em todos os aspectos de sua vida.
Com este guia, esperamos fornecer informações práticas e
eficazes que ajudarão a melhorar a qualidade de vida das crianças
autistas e de suas famílias e professores.

9
Como adaptar um lar para crianças com
autismo?

10
Adaptar um lar para crianças com autismo pode parecer
desafiador para muitos pais, especialmente para aqueles que
estão começando a lidar com o diagnóstico de seu filho. No
entanto, com algumas modificações simples, é possível criar um
ambiente mais acolhedor e seguro para a criança.

Este guia apresentará algumas dicas e estratégias que podem

ajudar os pais a adaptarem suas casas para atender às
necessidades de seus filhos autistas. Essas dicas incluem reduzir
o ruído e a iluminação, criar uma zona de calma, manter a casa
organizada, estabelecer rotinas previsíveis, desenvolver uma
comunicação clara e considerar a segurança da criança.

Ao seguir essas dicas e estratégias, os pais

podem criar um ambiente mais confortável e
acolhedor para a criança com autismo, o
que pode ter um impacto significativo na
qualidade de vida da criança e de sua
família.

Além disso, é importante lembrar

que cada criança é única e pode ter
necessidades específicas, portanto,
é importante adaptar o ambiente de
acordo com as necessidades individuais
da criança.

11
1- Reduza o ruído e a iluminação

Crianças com autismo são frequentemente sensíveis a ruídos altos

e luzes fortes. Para adaptar o ambiente, tente reduzir a quantidade
de ruído na casa, desligando aparelhos barulhentos e reduzindo o
volume da televisão e do rádio. Além disso, use cortinas e
persianas para controlar a quantidade de luz natural que entra na
casa.

2- Crie uma zona de calma

É importante ter um espaço na casa onde a criança possa se sentir

segura e tranquila. Crie uma zona de calma, com um colchão ou
almofadas confortáveis, onde a criança possa se retirar quando
estiver se sentindo sobrecarregada. Adicione luzes suaves e
música relaxante para ajudar a acalmar a criança.

3 - Rotina e previsibilidade

Crianças autistas se beneficiam muito de rotinas estruturadas e

previsíveis. Tente manter uma programação regular para as
refeições, sono e atividades. Isso ajuda a estabelecer um senso
de normalidade e previsibilidade para a criança.

4 - Mantenha a casa organizada

Desordem e desorganização podem ser muito estressantes para

crianças com autismo. Mantenha a casa organizada e limpa,
evitando acumular objetos desnecessários.

12
Crie um sistema de armazenamento para brinquedos, roupas e
outros objetos pessoais da criança, para que ela possa facilmente
encontrar o que precisa.

5 - Desenvolva uma comunicação clara

Crianças autistas podem ter dificuldades com a comunicação.

Desenvolva uma linguagem clara e consistente, usando palavras
simples e claras. Use figuras e gestos para ajudar a criança a
entender melhor as instruções. Além disso, tente evitar sarcasmo
e ironia, já que a criança pode não entender essas nuances da
linguagem.

Considere a segurança
Crianças com autismo podem ser mais propensas a acidentes.
Para garantir a segurança da criança, verifique se as portas e
janelas estão bem fechadas e instale bloqueios de segurança.
Remova objetos perigosos, como produtos de limpeza e
medicamentos, de locais de fácil acesso.

Em resumo, adaptar um lar para crianças com autismo requer

algumas mudanças simples, mas pode ter um impacto significativo
na vida da criança e de sua família. Reduzir o ruído e a iluminação,
criar uma zona de calma, estabelecer rotinas previsíveis, manter a
casa organizada, desenvolver uma comunicação clara e
considerar a segurança são algumas das estratégias que podem
ajudar a tornar o ambiente mais acolhedor e seguro para a criança
autista.

13
Como adaptar o ambiente escolar para
crianças com autismo?

14
Crianças Autistas têm dificuldade de interação social, de
comunicação e muitos comportamentos desafiadores,
principalmente quando lidam com mudança de rotina. Portanto, a
adaptação envolve preparar a criança para lidar com essas
situações.
A adaptação trata-se de um processo de inclusão, um processo
em que o aluno se sinta parte do ambiente. Para isso, é preciso
conhecer e atender as necessidades do autista de forma eficiente.
A Dra. Paula Kluth, educadora especial,
especialista em autismo e autora independente,
defende a importância de um ambiente de estudo
exclusivo para autistas. Nesse caso, isso
significa um espaço onde a criança se sinta
confortável e estimulada a aprender cada vez
mais. Estamos falando de ambientes
inclusivos.
Para tanto, Kluth lista ideias para criar esse
ambiente acolhedor para a criança autista. São
ideias válidas para professores e pais. A doutora apresenta essas
ideias para a criação de salas de aula inclusivas, mas você
também pode usá-las para realizar atividades em casa com seu
filho(a).
No contexto da alfabetização, um ambiente
inclusivo é fundamental também. Isso porque
promove um clima pedagógico favorável para
a criança manter o foco, terminar as tarefas e
lidar melhor com as passagens de tarefas
finalizadas para novas atividades.

15
Aqui estão as ideias eficazes para você preparar sua sala de aula
(ou sua casa) para ensinar seu pequeno, acelerando o processo
de adaptação à nova rotina de estudo:

1. Aprenda sobre o aluno

Isso significa conhecer suas dificuldades e melhores formas de
ajudá-lo a aprender. Para tanto, converse com a criança sobre os
interesses dela e dialogue com os pais e professores/educadores
especiais que já atenderam essa criança.

2) Dê suportes de transição
Eles são recursos para ajudar a criança com TEA a mudar de
atividade, de ambiente e de atividade com menos resistência e
menos estresse. Alguns suportes são lembretes de 5 minutos (que
a atividade ou o ambiente vai mudar), cantar uma música (para
gerar tranquilidade), mostrar uma foto do novo ambiente (para
gerar previsibilidade e segurança), entregar um brinquedo
preferido da criança (para redirecionar a atenção da transição para
o objeto) etc.

16
3) Dê suportes de inquietação
Muitas vezes, os alunos com autismo lutam para ficar sentados ou
permanecer na sala de aula por longos períodos de tempo. Alguns
alunos podem se sentir confortados se tiverem um objeto para
manipular durante as aulas.
Alunos com essa necessidade podem receber brinquedos, bolas,
canudos, palitos, cordões de contas, elásticos ou mesmo
chaveiros com pequenos brinquedos presos a eles. Permitir que
os alunos desenhem pode ser outra estratégia eficaz de mantê-los
calmos e parados.

4) Ajude na organização
Crianças com TEA podem ter dificuldade em ser organizadas. Por
isso, ajude com pequenas tarefas de organização. Por exemplo,
dê tarefas para recolher os papéis picados, guardar os cadernos,
reunir os lápis etc. Criar uma rotina baseada na organização após
as atividades é uma ótima ideia, visto que quem tem autismo adora
rotinas.

5) Forneça Pausas
Alguns alunos trabalham melhor quando podem fazer uma pausa
entre as tarefas (andar, alongar ou simplesmente parar de
trabalhar). Alguns alunos precisarão de pausas para caminhada,
essas pausas podem durar de alguns segundos a quinze ou vinte
minutos. Alguns alunos precisarão andar para cima e para baixo
em um corredor uma ou duas vezes, outros ficarão bem se for
permitido passear na sala de aula.

17
6) Foco nos interesses
Sempre que possível, os educadores devem usar interesses,
pontos fortes, habilidades, áreas de especialização e dons como
ferramentas de ensino. Qualquer um dos interesses que os alunos
trazem para a sala de aula também pode ser usado como parte do
currículo.
Um aluno que adora o clima pode ser solicitado a escrever uma
história sobre maremotos, investigar sites relacionados à formação
de nuvens ou fazer um projeto de pesquisa independente sobre
desastres naturais.
Um estudante fascinado pela África pode ser encorajado a
escrever para amigos de correspondência que vivem naquele
continente ou solicitado a comparar e contrastar os governos de
certas nações africanas com o governo dos Estados Unidos.

7) Repense a Escrita
escrever pode gerar muita tensão e resistência para alguns alunos
com autismo. Alguns não sabem escrever e outros que sabem
escrever podem ter dificuldade em fazê-lo. A caligrafia pode ser
desleixada ou mesmo ilegível. Os alunos que lutam com a escrita
podem ficar frustrados com o processo e se desligarem das tarefas
de papel/lápis.
A fim de apoiar um aluno com dificuldades na escrita, o professor
pode tentar encorajar a criança gentilmente enquanto ela tenta
escrever alguma coisa - uma palavra, uma frase ou algumas
linhas. Os professores também podem permitir que o aluno use
um computador.

18
8) Dê Escolhas
Os alunos sabem melhor em que momento do dia são mais
criativos, produtivos e enérgicos; quais materiais e suportes eles
precisam; e de que forma podem expressar melhor o que
aprenderam.
Pergunte ao seu pequeno o que ele prefere fazer. O momento
da escolha pode ser construído em quase qualquer parte do
dia escolar. Os alunos podem escolher quais avaliações
devem ser concluídas, qual papel desempenhar em
um grupo cooperativo, quais tópicos estudar ou
quais problemas resolver e como receber
assistência e apoio pessoal. Portanto, dê a sua
criança esse direito de escolha!

9) Incluir para o aluno aprender por observação

Alunos com TEA precisam estar inseridos na sala de aula para
aprenderem novos comportamentos. Por exemplo, ver colegas de
turma falando, interagindo, lendo e perguntando pode ajudar a
criança a desenvolver essas habilidades. Afinal, ela poderá
observar e copiar tais comportamentos.
Nota do editor para pais: se seu filho com autismo tem algum
irmãozinho, insira os dois em um momento de atividades para você
promover essa estratégia de inclusão dentro de casa.
Fonte: © 2005 Paula Kluth. Adaptado de: P. Kluth (2003). "Você
vai amar esse garoto": ensinando alunos com autismo na sala de
aula inclusiva. Baltimore: Brookes Publishing.

19
Estratégias adicionais

20
10. Eduque-se
Você deve ter uma compreensão prática do autismo e o que isso
significa para o(s) seu(s) aluno(s). Comportamentos diferentes são
uma parte muito importante do autismo. Às vezes, as crianças com
autismo podem se comportar de maneira inadequada ou
perturbadora, mas seus comportamentos estão mais relacionados
ao autismo do que são atos deliberados e negativos.
Aprender sobre o autismo e como ele afeta especificamente seu
aluno é o primeiro passo para o sucesso. Sua educação sobre o
autismo evoluirá à medida que seu relacionamento com a família
e o aluno se desenvolveu e seu conhecimento sobre o transtorno
e as habilidades para lidar com seu impacto na sala de aula
crescerem. Manter uma atitude aberta ao aprendizado e trabalhar
em estreita colaboração com os pais e a equipe da escola o
ajudará a ter sucesso a longo prazo.

21
11. Entre em contato com os pais
Os pais são sua primeira e melhor fonte de informações sobre as
crianças. Isso significa estabelecer uma parceria de trabalho com
os pais do aluno. Idealmente, começará com reuniões antes do
ano letivo. Depois disso, estabelecer modos e padrões de
comunicação mutuamente acordados com a família ao longo do
ano letivo é fundamental. Construir confiança com os pais é
essencial.
A comunicação com as famílias sobre o progresso do aluno deve
ser contínua. Embora as informações que você troca muitas vezes
se concentrem nos desafios atuais da sala de aula, nas estratégias
empregadas e nas ideias para soluções alternativas, não se
esqueça de incluir feedback positivo sobre as realizações e os
marcos alcançados.

22
12. Educar colegas e promover metas sociais
Você deve fazer todos os esforços para promover a aceitação da
criança com autismo como membro pleno e parte integrante da
classe, mesmo que esse aluno assista às aulas apenas algumas
horas por semana. Como professor de uma criança com autismo,
você deve criar um ambiente social que encoraje interações
positivas entre a criança com autismo e seus colegas com
desenvolvimento típico ao longo do dia.
As crianças com autismo, por definição, têm dificuldades na
socialização e na compreensão da linguagem e das pistas sociais.
Mas com a assistência adequada, às crianças com autismo podem
se envolver com os colegas e estabelecer relacionamentos
interpessoais mutuamente agradáveis e duradouros.
Pesquisas mostram que colegas com desenvolvimento típico têm
atitudes mais positivas, maior compreensão e maior aceitação de
crianças com autismo quando recebem informações claras,
precisas e diretas sobre o transtorno.
Supondo que não haja restrições em revelar que seu aluno tem
autismo, educar sua turma sobre autismo e seus efeitos sobre o
colega pode ser uma maneira eficaz de aumentar as interações
sociais positivas entre a criança com autismo e seus colegas de
sala de aula.
Lembre-se de que muitas interações sociais ocorrem em
ambientes fora da sala de aula. Sem planejamento prévio e ajuda
extra, os alunos com autismo podem acabar isolados durante
esses tempos não estruturados.

23
Você pode querer criar um "círculo de amigos", um grupo rotativo
de amigos responsáveis para o aluno com autismo, que não o
abandonará, servirá como um modelo de comportamento social
apropriado e protegerá contra provocações ou bullying. Essa tática
também pode ser incentivada fora da escola.

13. Gerenciar Desafios Comportamentais

Em alunos com autismo, comportamentos problemáticos podem
ser desencadeados por várias razões. Tais comportamentos
podem incluir birras, correr pela sala, vocalizações altas,
atividades autolesivas ou outros comportamentos perturbadores
ou distrativos. Como as crianças com autismo geralmente têm
dificuldades em se comunicar de maneira socialmente aceitável,
elas podem agir quando estão confusas ou com medo de alguma
coisa.

Seu primeiro desafio é decifrar a causa, ou função, do

comportamento específico. Procure padrões nesses
comportamentos, como quando eles ocorrem ou não
ocorrem de forma consistente. Comunicar-se com as
famílias e outros membros da equipe e observar o
comportamento no contexto em que ocorre é
essencial para aprender a função do
comportamento. É importante usar técnicas
consistentes e positivas de reforço comportamental
para promover comportamentos positivos e pró-sociais
para crianças com autismo.

24
CONCLUSÃO
Em conclusão, a adaptação do ambiente escolar e do lar para
crianças com autismo é uma tarefa desafiadora, mas
extremamente importante. Tanto em casa quanto na escola, as
crianças autistas precisam de um ambiente seguro, organizado e
adaptado às suas necessidades específicas.

No ambiente escolar, é importante que os professores e a equipe

escolar estejam cientes das necessidades da criança e trabalhem
em conjunto para adaptar o ambiente escolar para atendê-las. Isso
inclui a redução do ruído e da iluminação, a criação de uma rotina
previsível e a comunicação clara.

Da mesma forma, em casa, os pais podem fazer pequenas

mudanças para tornar o ambiente mais acolhedor e seguro para a
criança autista. Isso pode incluir a criação de uma zona de calma,
a organização da casa e o estabelecimento de rotinas previsíveis.

Ao adaptar o ambiente escolar e o lar para a criança com autismo,

os pais e educadores podem ajudar a promover um ambiente de
aprendizado positivo e encorajador, bem como melhorar a
qualidade de vida da criança e de sua família. É importante lembrar
que cada criança é única e pode ter necessidades específicas,
portanto, é essencial adaptar o ambiente de acordo com as
necessidades individuais da criança.

25