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Entendendo de Forma Lúdica as Lesões Fundamentais

Autores:
Ana Beatriz Gandarela1
Aldezio Chaves2
Beatriz Cayres3
Camille Ramos4
Clara Carvalho5
Eliane Leite6
Fernanda Dias7
Gabriel Amorim8
Gustavo Brandão9
Joana Leticia Andrade10
Leonardo Cal11
Samara Santi12
Micaelen Mascarenhas13
Juliana Andrade Cardoso14

RESUMO

O conhecimento das lesões fundamentais é de extrema importância em Estomatologia,


permitindo o direcionamento para o diagnóstico. As lesões fundamentais que acometem a
mucosa bucal são classificadas quanto ao conteúdo interno (líquido ou formação sólida),
depressão tecidual e alteração de cor no tecido. A padronização das lesões fundamentais ainda
é polêmica e o conteúdo abordado no início da graduação tende a gerar confusão no aluno de
graduação, portanto, o presente estudo, elaborado por discentes do 3º semestre do curso de
Odontologia da UNIME Lauro de Freitas, teve como objetivo descrever as lesões fundamentais
e compará-las a objetos do quotidiano, a fim de permitir a construção do conhecimento de forma
lúdica.

Palavras-chave: Odontologia. Estomatologia. Diagnóstico.

1
Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
2
Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
3
Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
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Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
5
Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
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Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
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Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
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Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
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Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
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Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
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Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
12
Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, aluno do curso de Odontologia.
13
Centro Universitário UNIFAS-UNIME Lauro de Freitas, Monitora da disciplina de Propedêutica Clínica
Odontológica I.
14
Centro Universitário UNIME Lauro de Freitas, Docente do curso de Odontologia, Mestre em Odontologia
(Estomatologia Clínica) – PUCRS.
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1 Introdução

O conhecimento das lesões fundamentais é indispensável na Odontologia,


principalmente na Estomatologia. É através do reconhecimento das lesões fundamentais o
ponto de partida para compreender e formular hipóteses de diagnóstico.
Buscando o entendimento doutrinário:

A definição da lesão fundamental favorece a formulação das hipóteses


diagnósticas, que possibilitará a solicitação de exame complementar
específico, quando necessário, para chegar ao diagnóstico e,
consequentemente, à adequada terapêutica.
(MARCUCCI, 2005).

É extremamente necessário que o Cirurgião-Dentista tenha o conhecimento básico


acerca das lesões fundamentais, permitindo assim auxiliar no diagnóstico de doenças do sistema
estomatognático, bem como facilitar a comunicação com o Estomatologista.
O presente trabalho foi desenvolvido por alunos do 3º semestre do Curso de
Odontologia do Centro Universitário UNIME Lauro de Freitas, com auxílio da monitora da
disciplina Propedêutica Clínica Odontológica I e sob orientação da professora e, objetivou
relacionar as principais lesões fundamentais comparando-as com imagens/objetos presentes no
cotidiano das pessoas a fim de, através da analogia criada, auxiliar no entendimento dos
conceitos de forma lúdica, permitindo ampliação do aprendizado. É importante ressaltar que
existem divergências na literatura em relação a alguns conceitos, principalmente em relação às
medidas que diferenciam algumas lesões fundamentais.

2 Lesões Fundamentais

As lesões fundamentais consistem em modificações ou alternações na pele e mucosa


bucal decorrentes de processos inflamatórios, circulatórios, degenerativos, metabólicos,
tumorais ou má formações. Essas são definidas como ponto de partida na descrição de processos
que, aliados a outros dados clínicos, podem identificar uma patologia.
O conhecimento das lesões fundamentais pode, portanto, auxiliar na elaboração do
diagnóstico de determinada patologia, caracterizando-a. Permite ainda que seja identificado o
estágio em que foi diagnosticada a patologia, visto que estas podem exibir mais de um tipo de
lesão fundamental em diferentes estágios.
As lesões fundamentais são divididas em quatro grandes grupos, sendo eles: alteração
2
de cor; formações sólidas; coleções líquidas e perdas teciduais. É importante salientar que as
lesões fundamentais, apesar de receberem este nome, não devem ser confundidas com
lesões/patologias, elas são o marco para o diagnóstico pois referem-se às alterações de forma e
consistência apresentadas no tecido.

2.1 Alteração de cor

2.1.1 Mácula

A mácula é uma modificação da coloração normal da mucosa bucal, sem que ocorra
elevação nem depressão tecidual. O tamanho da mácula não ultrapassa 0,5cm, podendo ser
facilmente comparada com um ponto feito a caneta em um papel, conforme Figura1.

Figura 1 - Mácula – Analogia com pontos feitos a caneta


em um papel. Não há elevação nem depressão, apenas
alteração na cor do papel

Fonte: os autores.

Da mesma forma, a mácula pode ser comparada com as estampas de poá, padronagem
famosa da década de 60 que está atualmente ainda muito presente na moda, recebendo diversas
releituras contemporâneas (Figura 2).

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Figura 2 - Mácula – Analogia com
pontos estampas de poá nas
vestimentas que constantemente
apresentam-se presentes na moda
contemporânea. Não há elevação
nem depressão, apenas alteração na
cor da estampa

Fonte: Adaptado de:


https://blog.officina7.com.br/2019/11/25/
estampa-de-poa.

2.1.1.1 Mancha

São alterações na cor da mucosa bucal ou da pele, sem que ocorra elevação ou
depressão do tecido. Podem ser originadas pelo comprometimento estrutural do epitélio ou
devido à presença de um pigmento (por exemplo: melanina, hemossiderina, depósito de metais
pesados (prata, dentre outros). Elas podem surgir sobrepostas a outro tipo de lesão fundamental.
A sua cor e forma podem ser bastante variados, o tamanho é maior que a mácula (maior que
0,5cm), embora alguns autores tragam a terminologia como sinônimo de mácula.
Como exemplos de lesão fundamental do tipo mancha podem ser citadas a
pigmentação gengival racial (maior quantidade de melanina), o vitiligo (cor clara devido à perda
da pigmentação natural) e as tatuagens por amálgama (negro-azuladas sob a gengiva). A Figura
3 que segue, mostra uma mancha na gengiva de um paciente e a comparação desta lesão à
pelagem de bovinos. Outra comparação que pode ser realizada é com uma mancha em roupa
como por exemplo ao derramar café na roupa.
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Figura 3 - Mancha – Analogia Sendo Realizada com
Pelagem Animal e Mancha de Alimento em Roupa

Fonte: Ilustrações obtidas dos sites: https://brfreepik.com e


https://villacafe.com.br/

2.2 Formações Sólidas

2.2.1 Placa

É uma lesão que se caracteriza por elevações de baixa altura do tecido normal da
mucosa, sofrendo alteração da cor de tal, de rosa avermelhado para um tom esbranquiçado. A
superfície da lesão pode apresentar aspecto rugoso, liso, ondulada, verrugosa, ou um mix dos
exemplos anteriores. Pode estar relacionada a: leucoplasia, líquen plano, carcinomas
epidermóides, candidíase pseudomembronosa, ceratose friccional, sífilis secundária e
mordiscamento crônico.
Para melhor compreensão, podemos relacionar a lesão placa a uma brincadeira infantil,
comum entre os estudantes, que consiste em passar uma quantidade de cola branca na pele e
esperar secar, formando uma película mais elevada que a pele. Se então passar a cola em vários
pontos diferentes terá assim varias "placas de cola". Essa comparação pode ser observada na
Figura 4 que segue.

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Figura 4 - Placa – Analogia com as películas de cola que se formam ao
remover a cola branca das mãos

Fonte: Ilustrações obtidas do site https://buzzfeeed.com.br

2.2.2 Pápula

Pápula corresponde a lesão cutânea e/ou mucosa que consiste numa elevação
circunscrita e sólida provocada por infiltração da camada superficial da derme e pela hiperplasia
dos seus elementos estruturais, assim como da epiderme ou ainda por deposito local de
substâncias metabólicas.
A pápula tem pequenas dimensões, medem menos de 0,5 cm e podem apresentar
coloração rósea, avermelhada, acastanhada ou amarelada. As pápulas são lesões elementares
que podem estar presentes em diversas afecções como febres, urticárias, etc. E podem ser muito
pruriginosas, como acontece na urticária.
Podemos associar a pápula com a pele do sapo, que tem o aspecto de pequenas pápulas
sólidas, como pode ser observado na Figura 5.

Figura 5 - Pápula – Analogia realizada com a


superfície da pele do sapo cururu

Fonte: site: https://escolakids.uol.com.br/

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2.2.3 Nódulo

Elevação de consistência fibrosa ou sólida, superficial ou profunda. São lesões sólidas


maiores que 0,5 centímetro e menores que 3cm de diâmetro. Sente-se pela palpação, podendo
se desenvolver na pele ou tecido conjuntivo, em diferentes órgãos no corpo. Por exemplo, na
tireoide ou na mama.
Com o intuito de facilitar a identificação desse tipo de lesão fundamental, pode-se
compará-la a bolas de gude, conforme Figura 6.

Figura 6 - Nódulo – Analogia com bolas de gude que são sólidas e


de tamanho mediano

Fonte: Adaptado pelos autores. Ilustração obtida do site:


https://www.magazineluiza.com.br/

2.2.4 Tumor

Massa sólida de tecido maior de 3 cm, que se estende em profundidade. O termo tumor
aplica-se a: Neoplasias, processos de crescimento tecidual não-neoplásico e sinal cardinal de
inflamação.
Se assemelha a uma formação rochosa esférica como pode ser visto na Figura 7 que
segue, mas também podem ser comparados a icebergs uma vez que muitas vezes se estendem
em profundidade, sendo possível ver na superfície apenas uma pequena porção do seu tamanho,
como nas neoplasias.

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Figura 7 - Tumor – Analogia com icebergs e rochas

Fonte: Adaptado de: https://desenvolvimentoregenerativo.com/o-


mundo-como-um-iceberg/ e https://www.meuverdejardim.com.br

2.3 Coleções Líquidas

2.3.1 Vesícula

A vesícula consiste em uma elevação circunscrita com conteúdo líquido no interior do


epitélio ou imediatamente abaixo, não ultrapassando 3mm. Geralmente ocorre rompimento e
posterior ulceração e formação de crosta. É observada em patologias como herpes recorrente e
varicela (catapora).
Com o intuito de facilitar a identificação desse tipo de lesão fundamental, pode-se
compará-la a superfície de uma framboesa. A Figura 8 a seguir exibe a lesão fundamental do
tipo vesícula localizada na região acima do lábio superior do paciente ilustrando sua semelhança
à framboesa.

Figura 8 - Vesícula – Analogia com a


superfície da framboesa.

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Fonte: Ilustração obtida do site:
https://www.sitiodamata.com.br

2.3.2 Bolha

Uma bolha (quando pequena, vesícula) é uma bola com líquido, que se forma sob uma
camada fina de pele morta. O líquido é uma mistura de água e proteínas, que exsuda do tecido
danificado. As bolhas formam-se, mais frequentemente, como resposta a uma lesão específica,
como uma queimadura ou uma irritação e, em geral, envolvem apenas a camada superior da
pele. Essas bolhas curam-se rapidamente, sem deixar cicatriz. As bolhas que surgem como parte
de uma doença sistêmica (em todo o corpo) podem começar nas camadas mais profundas da
pele, afetando depois áreas extensas. (Figura 9)

Figura 9 -Bolha – Analogia com a superfície do pastel frito

Fonte: Ilustração obtida do site: https://br.freepiks.com

2.3.3 Cisto

Os cistos são uma cápsula de tecido conjuntivo revestido internamente por epitélio e
contendo no seu interior líquido. Essas lesões são sempre revestidas de tecido epitelial na sua
intimidade e podem ser encontrados em várias regiões do corpo. Suas formações são diversas
e quando elas têm origem na lâmina dentária são denominados cistos odontogênicos.
Se assemelha a um balão de aniversário com água dado seu formato e textura como
pode ser visto na Figura 10.

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Figura 10 - Cisto e sua comparação com bexigas cheias com água

Fonte: Ilustração obtida do site: https://www.magazineluiza.com.bra

2.3.4 Pústula

Elevação que contém exsudado purulento, com menos de 1 cm. Pode ser comparado a
pequenas uvas que ao serem apertadas se rompem, conforme Figura 11.

Figura 11- Pústula – Analogia com uvas

Fonte: Adaptado pelos autores. Ilustração obtida do site: https://br.freepiks.com

2.3.5 Abcesso

Um abscesso é um cisto de tamanho variável que abriga em seu interior pus e outros
resíduos da atividade do corpo humano. A Figura 12 que segue ilustra um abcesso e sua analogia
a um Petit Gateau.

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Figura 12 - Abcesso – Analogia

Fonte: Ilustração obtida do site: https://www.swift.com.br

2.4 Perdas Teciduais

2.4.1 Erosão

A erosão representa perda parcial do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo


subjacente. Surgem em decorrência de variados processos patológicos, predominantemente de
origem sistêmica, que produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e de aparência
frágil. Como exemplos de lesões do tipo erosão, podem ser citadas: lesões erosivas do líquen
plano, glossite migratória ou língua geográfica.
Com o intuito de facilitar a identificação desse tipo de lesão fundamental, pode-se
compará-la a uma parede desgastada por não ser uma lesão profunda e sim uma lesão
superficial. A Figura 13 a seguir exibe a lesão fundamental tipo erosão localizada na região da
mucosa oral do paciente ilustrando sua semelhança com áreas de desgaste da parede com as
células esbranquiçadas devido a erosão.

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Figura 13 - Erosão e sua analogia com desgastes de uma parede antiga

Fonte: Ilustração obtida do site: https://br.freepiks.com

2.4.2 Úlcera

As úlceras bucais podem ter causas distintas como doenças imunológicas, podem ser
frutos de traumas queimaduras, infecções e até mesmo o câncer de boca. Apesar de parecem
aftas, nem sempre são tão sutes. A úlcera pode ser comparada a um buraco no asfalto, que pode
ser causado por chuva, obras etc.

Figura 14 - Úlcera e sua comparação com crateras no asfalto.

Fonte: Ilustração obtida do site: https://ipiranganews.inf.br

2.4.3 Fissura

A fissura consiste em uma fenda linear no tecido. É uma úlcera retilínea que pode
caracterizar variação da normalidade ou condição patológica. A Figura 14 que segue compara
a lesão fundamental do tipo fissura ao solo rachado pela seca.

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Figura 15 - Fissura e sua comparação com rachaduras na parede ou terra
árida rachada, a fissura é a lesão fundamental que representa fendas no
tecido com perdas de epitélio e exposição de tecido conjuntivo

Fonte: Ilustração obtida do site: https://mundoeducacao.uol.com.br

2.4.4 Fístula

Trajeto anormal, estreito e alongado que se origina em cavidade supurativa e que


comunica uma superfície cutânea ou mucosa com um órgão interno. Como a fístula é um trajeto
que é criado no tecido, o que visualizamos é a sua saída, no entanto é possível realizar um
exame chamado de fistulografia ou radiografia para rastreamento de fístula. Para realização
deste exame, insere-se um cone secundário de guta-percha na saída da fístula até obter
resistência, em seguida realiza-se radiografia periapical da região.
Ao revelar o exame, a guta-percha que apresenta imagem radiopaca irá demonstrar
todo o trajeto da fístula. Realizando a analogia da fístula com objetos do nosso cotidiano,
podemos comparar com um canudo em um copo contendo líquido. O interior do canudo faz o
trajeto para saída do líquido do copo. Outra analogia passível de ser realizada é com um vulcão
em erupção. Quando a erupção vulcânica acontece, é criado um trajeto para eliminação da lava.
Observe estes exemplos nas Figuras 16 e 17 que seguem.

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Figura 15 - Imagem clínica de realização do preparo para
fistulografia com a inserção do cone de guta-percha na saída da
fístula. Analogia com o canudo em um copo contendo líquido,
permitindo o trajeto para saída do líquido

Fonte: Ilustração obtida do site: https://br.freepik.com/

Figura 17 - Fistulografia, exame radiográfico que permite a


imagem do trajeto criado no tecido e sua analogia com uma
erupção vulcânica

Fonte: Ilustração obtida do site: https://noticias.r7.com

2.4.5 Crosta

Camada de tecido necrosado e endurecido. Denominação dada a escama que se forma


sobre certas feridas por dessecação de antisséptico, sangue, líquidos inflamatórios ou pus
proveniente de uma lesão subjacente, acabando por se desunirem com a reparação do tecido
cutâneo. A crosta pode ser comparada a casca de um pão, como mostra a Figura 18.

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Figura 18 - Crosta e sua comparação com a camada
queimada na superfície de um pão torrado

Fonte: Ilustração obtida do site: https://tanamesa.com

2.4.6 Cicatriz

Associadas uma a outra, uma pequena cicatriz é muito semelhante a uma "rachadura"
em uma parede, como observado na Figura 19 que segue. Além de terem muitas semelhanças
físicas, elas também não têm relevo, muitas podem ter coloração parecida com sua pele e a
depender da lesão, elas podem ficar mais marcadas com uma depressão e o afastamento da
borda.
Uma cicatriz é o resultado de uma lesão da derme, é uma marca de ferida, e para que
fique imperceptível é necessária higiene bucal adequada.

Figura 19 - Cicatriz em face, sendo comparada a uma


parede sendo rebocada. Até que haja regularização dos
planos a analogia se aplica. A parede não se encontra
uniforme, assim como a cicatriz é uma marca na
cicatrização do tecido ficando com aspecto e textura
diferente

Fonte: Adaptado pelos autores. Ilustração obtida do site:


https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-mestra.html
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3 Conclusão

As lesões fundamentais são decorrentes de processos inflamatórios, circulatórios,


degenerativos, metabólicos, tumorais ou de más formações, sendo definidas como ponto de
partida na descrição de processos que, aliados a outros dados clínicos, podem identificar uma
patologia.
Dessa forma, o conhecimento das lesões fundamentais pode auxiliar na elaboração do
diagnóstico de patologias a partir da sua caracterização e na identificação do estágio em que foi
diagnosticada.
O trabalho intercalou entre a literatura e o conhecimento, realizando analogias entre as
lesões fundamentais e coisas do cotidiano das pessoas. Essa metodologia facilitou a assimilação
das ideias de forma que, no futuro, a identificação das lesões se torne algo mais assertivo entre
os alunos.

Referências

MARCUCCI, G. et al. Fundamentos de odontologia: estomatologia. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2005.

PAIVA, R.; CARDOSO, J. Estomatologia para concursos e residências. Salvador: Sanar,


2020.

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