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1. INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------- 5
2. OBJECTIVOS ---------------------------------------------------------------------------------- 6
2.1.Objectivo Geral ---------------------------------------------------------------------------- 6
2.2.Objectivos Específicos -------------------------------------------------------------------- 6
3. METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------------ 7
3.1.Técnicas de colheitas de dados e procedimentos -------------------------------------- 7
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ----------------------------------------------------------- 8
4.1.1 Mancha e Mácula ------------------------------------------------------------------------------- 8
4.1.2 Placa ---------------------------------------------------------------------------------------------- 9
4.1.3 Pápula, Nódulo e Tumor ---------------------------------------------------------------------- 10
4.1.4 Úlcera e Ulceração ----------------------------------------------------------------------------- 11
4.1.5 Vesícula e Bolha ------------------------------------------------------------------------------- 11
4.1.6 Erosão ------------------------------------------------------------------------------------------- 12
4.1.7 Abcesso ----------------------------------------------------------------------------------------- 12
5. CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------- 13
6. BIBLIOGRAFIA ----------------------------------------------------------------------------- 14
EPÍGRAFE
“Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei nos ombros de gigantes”
- Isaac Newton
DEDICATÓRIA
Dedicamos o seguinte trabalho a todos os profissionais da área de Odontologia que
contribuem para o desenvolvimento da profissão e aos nossos pais pelo investimento.
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus pela saúde que nos tem proporcionado para seguir
com a trajetória acadêmica, aos nossos encarregados de educação pela disponibilidade e apoio,
e aos nossos docentes pela instrução e paciência que têm tido conosco.
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RESUMO
O conhecimento das lesões fundamentais é essencial na Odontologia, pois contribui no
processo de elaboração do diagnóstico e facilita a comunicação entre profissionais da área da
saúde. As lesões fundamentais representam um conjunto de alterações básicas que afetam a
pele e a mucosa e culminam no aparecimento clínico das doenças. A partir da obtenção de
dados (como da história da doença, dos achados clínicos e as lesões fundamentais) é possível
estabelecer hipóteses diagnósticas e o planejamento terapêutico adequado.
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1. INTRODUÇÃO
As alterações morfológicas que aparecem na mucosa bucal ou na pele assumindo
características clínicas padronizadas e individualizadas são denominadas lesões secundárias ou
elementares. (Guelbek et al., 2017)
As manobras semiotécnicas são essenciais na avaliação das lesões, entre elas: inspeção
visual, palpação, percussão, raspagem, auscultação e olfação. Para se descrever uma lesão
secundária é preciso estar atento a todos os detalhes das lesões, procurando sempre o máximo
de precisão e detalhes. (Guelbek et al., 2017)
Além dos dados clínicos obtidos pelo exame físico, o profissional deve realizar uma
anamnese dirigida. Dessa forma, o cirurgião-dentista deve interrogar: O tempo de evolução, o
histórico de dor, os hábitos do paciente e tratamentos prévios. (Guelbek et al., 2017)
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2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo Geral
❖ Avaliar a semiologia das lesões secundárias da Cavidade oral;
2.3. Objectivo Específico
❖ Descrever a Semiologia clínica odontológica das principais lesões
secundárias;
❖ Identificar as principais diferenças entre as lesões secundárias;
❖ Demostrar as lesões secundárias mais comuns em odontologia.
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3. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica onde o principal tema para a pesquisa
foi a Electromigrafia.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. Lesões Fundamentais
As lesões fundamentais consistem em modificações ou alternações na pele e mucosa
bucal decorrentes de processos inflamatórios, circulatórios, degenerativos, metabólicos,
tumorais ou má formações. Essas são definidas como ponto de partida na descrição de
processos que, aliados a outros dados clínicos, podem identificar uma patologia. (Gandarela et
al. 2012)
O conhecimento das lesões fundamentais pode, portanto, auxiliar na elaboração do
diagnóstico de determinada patologia, caracterizando-a. Permite ainda que seja identificado o
estágio em que foi diagnosticada a patologia, visto que estas podem exibir mais de um tipo de
lesão fundamental em diferentes estágios. (Gandarela et al. 2012)
As lesões fundamentais são divididas em quatro grandes grupos, sendo eles: alteração
de cor; formações sólidas; coleções líquidas e perdas teciduais. É importante salientar que as
lesões fundamentais, apesar de receberem este nome, não devem ser confundidas com
lesões/patologias, elas são o marco para o diagnóstico pois referem-se às alterações de forma e
consistência apresentadas no tecido. (Gandarela et al. 2012)
4.1.1. Mácula e Mancha
Mancha e mácula são alterações de cor da mucosa bucal ou da pele sem causar elevação
ou depressão no tecido. O que diferencia a mancha da mácula é o seu tamanho. As manchas
são maiores e as máculas são menores. A cor depende do tipo de comprometimento estrutural
do epitélio ou devido à presença de um pigmento (por exemplo: melanina, hemossiderina,
depósito de metais pesados (prata) etc.). Elas podem surgir sobrepostas a outro tipo de lesão.
A sua cor, tamanho e forma podem ser bastante variados. (Guelbek et al., 2017)
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❖ Mancha ou mácula vascular: Alterações da microcirculação da pele/mucosa. Nesse
caso, uma característica marcante é que elas desaparecem quando submetidas à
manobra da vitropressão.
A lesão típica surge como uma mácula redonda ou oval solitária, bem delimitada, de
coloração uniforme variando de amarelo-amarronzado à marrom escuro, assintomática, com o
diâmetro 7mm ou menor. (Neville and Al, 2009)
Geralmente não é necessário tratamento para a MMO, excepto por motivos estéticos.
Quando necessário a biópsia excisional é o tratamento de escolha. Electrocauterização, ablação
por laser e cirurgias são efetivas, porém nenhum tecido permanece para o exame
histopatológico após esses procedimentos. (Neville and Al, 2009)
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4.1.2. Placa
Placa é uma lesão plana e pouco elevada. Sua altura é pequena em relação à extensão.
É uma lesão em que ocorre um espessamento de tecido, o que representa clinicamente a
elevação. A consistência é diferente do tecido normal. A superfície pode ser rugosa, verrucosa,
ondulada, lisa ou apresentar diversas combinações desses aspectos.
❖ Exemplos: O exemplo mais clássico de uma placa é a leucoplasta, mas outras doenças
também podem se apresentar lesões com esse aspecto, tais como: o líquen plano e o
carcinoma epidermóide. (Guelbek et al., 2017)
A superfície pode ser de aspecto liso, rugoso ou verrucoso. Quanto à forma, elas podem
ser arredondadas ou ovais e, ainda, pontiagudas ou achatadas.
Nódulos: são lesões sólidas maiores do que 5 mm e tem até 2 cm. Podem ser circunscritos
e quanto a base de sustentação, os nódulos podem ser pediculados ou sésseis. A consistência à
palpação é muito variada, dependendo do tecido que o compõe e do tempo de evolução.
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A denominação tumor costuma ser utilizada para designar nódulos com diâmetro
superior a 2 cm. Por outro lado, o termo tumefação caracteriza um acúmulo de água e eletrólitos
no interior das células ou do interstício, o que aumenta o volume e proporciona um aumento
volumétrico difuso de determinado tecido (face, palato, língua). Podem ter origem inflamatória,
infecciosa ou neoplásica.
❖ Exemplos: ulceração aftosa recorrente ou afta vulgar (Figura 8), lesões traumáticas,
gengivoestomatite herpética primária, etc.
As úlceras podem assumir aspectos variados e são descritas como exulcerações quando
envolvem grandes regiões da mucosa. Podem ainda aparecer como fissuras quando acometem
as regiões de pregas e dobras na mucosa e pele. (Guelbek et al., 2017)
As vesículas que contém pus em seu interior são chamadas de pústulas. Exemplos:
Varicela, varíola, impetigo. (Guelbek et al., 2017)
Bolhas são constituídas por apenas uma cavidade e com tamanho superior a 3 mm. As
bolhas podem ser múltiplas, mas frequentemente são mais espalhadas. Essas lesões raramente
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são encontradas íntegras na boca devido aos traumas funcionais, sendo as subepiteliais as mais
fáceis de serem localizadas em sua plenitude.
4.1.6. Erosão
Definição: É uma lesão caracterizada pela perda parcial do epitélio sem haver
exposição do tecido conjuntivo adjacente. Em alguns casos, ela pode estar associada a uma
atrofia do epitélio. Não é recoberta por camada de fibrina. O tecido de revestimento se torna
fino, plano e com aparência frágil.
Abcesso gengival: O abcesso gengival é definido como uma lesão localizada, de início
súbito e de rápida expansão, envolvendo a gengiva marginal e interdental (papila interdentária).
Clinicamente, observa-se uma área edemaciada e dolorosa, normalmente associada a objetos
estranhos com impactação subgengival. Além da possível presença de objetos estranhos
impactados na região subgengival, também pode ser observada a presença de biofilme
subgengival e/ou traumas associados. (JANUÁRIO, Marcus Vinícius Souza et, 2020)
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O tratamento do abscesso periodontal envolve: 1. Drenagem mediante afastamento da
bolsa ou incisão; 2. Raspagem e alisamento radicular; 3. Cirurgia periodontal; 4. Antibióticos
sistêmicos; 5. Remoção do dente. (JANUÁRIO, Marcus Vinícius Souza et, 2020)
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5. CONCLUSÃO
Após uma abordagem sobre a semiologia das lesões secundárias bem como o
conhecimento das mesmas e suas características, o grupo tem a dizer que existe uma grande
importância e é de tamanha responsabilidade que o Cirurgião dentista tenha o conhecimento
básico sobre as lesões secundárias se forma a ter ajuda no diagnóstico de possíveis
complicações bem como a habilidade no manuseio das técnicas odontológicas uma vez que se
depare com alguma delas.
O trabalho apresenta várias dessas lesões que têm sido uma das grandes responsáveis de
ocorrências agudas no consultório dentário, e que apesar da facilidade de se lidar com elas e
abrangência da investigação científica temos adquirido cada vez mais capacidades para
responder a demandas por detrás da odontologia.
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6. BIBLIOGRAFIA
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