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DISCIPLINA: Estomatologia

PROFESSORA: Virgínia Uzêda


DATA: 28/03/2024
DUPLA: Camilla Rodrigues e Lorena Cerqueira.

ESTUDO DIRIGIDO – Alterações de Cor da Mucosa

ORIENTAÇÕES:

▪ Este estudo dirigido deverá ser realizado pela dupla da clínica.


▪ As respostas deverão ser inseridas neste arquivo.
▪ Cada aluno deverá postar individualmente na Atividade criada no Teams.
▪ Adicione ao final de cada caso a referência utilizada das imagens inseridas.
▪ Para envio, salve o arquivo como: ESTUDO DIRIGIDO – adicione o nome da
dupla

BOM ESTUDO!!!
CASO 1

Paciente leucoderma, 18 anos, apresenta-se na clínica de Estomatologia queixando-se de


“bochecha grossa”, Relata que foi ao dentista há 3 anos para realização de limpeza e que neste
período já apresentava as lesões, porém eram menores. Nega hábitos deletérios ou problemas de
saúde sistêmicos. Ao exame intrabucal, pode-se observar lesões elevadas brancas em mucosa jugal
bilateralmente, de superfície rugosa, não sendo removidas à raspagem.

Pergunta-se:

1. Qual o diagnóstico?
2. Descreva a etiologia, características clínicas adicionais da lesão, localizações frequentes.
3. Apresente 2 diagnósticos diferenciais, descrevendo as características que as tornam
semelhantes e as que as distinguem do diagnóstico escolhido na pergunta 1.
4. Inclua 1 imagem dos 2 diagnósticos diferencias sugeridos, abordando a etiologia de cada um
deles.
5. Caso julgue necessário, quais perguntas poderiam ser incluídas na anamnese para auxiliar
no diagnóstico da lesão?

RESPOSTAS:

1. Leucoplasia verrucosa ploriferativa.

2. Álcool, tabaco, radiação ultravioleta, sanguinária, trauma e microrganismo. São


identificadas como lesões brancas, difusas e corrugadas na mucosa jugal e
língua.

3. Diagnóstico diferencial 1:

Leucoplasia homogênea ou espessa. Lesão extensa na mucosa jugal com uma


coloração branca não-homogênea e com fissuras. Atinge a região de assoalho de boca
e mucosa jugal.

Diagnóstico diferencial 2:

Queratose irritativa. É uma hiperplasia da camada superficial de queratina produzida


por uma grande variedade de agentes que atuam sobre a mucosa de forma contínua.
4.

Leucoplasia homogênea ou espessa: álcool, tabaco, radiação ultravioleta,


sanguinária, trauma e microrganismo.

Queratose irritativa: Agentes físicos (traumas, raios uv), alterações genéticas,


químicas e biológicas.
5. Tem o costume de morder a bochecha?
Tem exposição a agentes químicos em seu ambiente de trabalho?
Histórico familiar.

CASO 2

Paciente faioderma, 32 anos, apresenta-se na clínica de Estomatologia queixando-se de “mancha


escurecida na gengiva”. Relata que foi ao dentista há 6 anos para realização de restauração da
unidade 15, que fraturou há 3 meses, e foi quando observou a lesão, nega sintomas. Relata
onicofagia e tabagismo social, 1cig/dia/há 4 anos, nega outros hábitos deletérios ou problemas de
saúde sistêmicos. Ao exame intrabucal, pode-se observar coloração enegrecida em gengiva e
mucosa alveolar na vestibular do resto radicular da unidade 15.

Pergunta-se:

1. Qual o diagnóstico?
2. Descreva a etiologia, características clínicas adicionais da lesão, localizações frequentes.
3. Apresente 2 diagnósticos diferenciais, descrevendo as características que as tornam
semelhantes e as que as distinguem do diagnóstico escolhido na pergunta 1.
4. Inclua 1 imagem dos 2 diagnósticos diferencias sugeridos, abordando a etiologia de cada um
deles.
5. Caso julgue necessário, quais perguntas poderiam ser incluídas na anamnese para auxiliar
no diagnóstico da lesão?

RESPOSTAS:

1. Implantação de amálgama relacionada a tratamento endodôntico.

2. Introdução das partículas de amálgama em qualquer ponto da mucosa bucal.


Visualmente é apresentada como manchas enegrecidas ou raramente como
lesões ligeiramente elevadas com bordas podem ser definidas, regulares ou
difusas. Pode estar localizada na gengiva, mucosa alveolar e palato próximo a
regiões restauradas por amálgama.
3. Diagnóstico diferencial 1:

Melanose do fumante. Pigmentação enegrecida mais presentes em tabagistas,


atinge mais comumente gengiva vestibular anterior.

Diagnóstico diferencial 2:

Melanoma oral. Mancha enegrecida assimétrica, com bordas irregulares e evolutiva.

4.

Melanose do fumante: tabagismo.


Melanoma oral: Tem sua origem de uma lesão melanócita benigna ou de novo a
partir de melanócitos no interior de mucosa.

CASO 3

Paciente melanoderma, 52 anos, apresenta-se na clínica de Estomatologia queixando-se de


“mancha avermelhada em palato há 2 meses”. Relata que foi ao dentista há 1 ano para confecção
da prótese total superior a que faz uso, ficou de retornar para exodontia de resto radicular, porém
não realizou o procedimento. Tabagista há 5 anos/5cig/dia, relata pré-diabetes fazendo uso de
metformina. Ao exame intrabucal, pode-se observar coloração avermelhada, no limite entre palato
duro/mole sem sintomas e negativa à Diascopia.

Pergunta-se:
1. Qual o diagnóstico?
2. Descreva a etiologia, características clínicas adicionais da lesão, localizações frequentes.
3. Apresente 2 diagnósticos diferenciais, descrevendo as características que as tornam
semelhantes e as que as distinguem do diagnóstico escolhido na pergunta 1.
4. Inclua 1 imagem dos 2 diagnósticos diferencias sugeridos, abordando a etiologia de cada um
deles.
5. Caso julgue necessário, quais perguntas poderiam ser incluídas na anamnese para auxiliar
no diagnóstico da lesão?

RESPOSTAS:

1. Estomatite protética.

2. Processo inflamatório da mucosa de suporte de uma prótese dentária


removível. É caracterizada como uma variedade de graus de eritema,
algumas vezes acompanhadas por petéqueias hemorrágicas. Localiza-se no
palato na área de contato com prótese removível.

3. Diagnóstico diferencial 1:

Eritroplasia. Mancha ou placa avermelhada da mucosa da boca, pode ter uma


textura aveludada ou ocorrer como uma placa vermelha discreta.

Diagnóstico diferencial 2:

Herpes vírus simples intra-oral. Acumulo unilateral de vesículas que se rompem


deixando pequenas úlceras.

4.
Eritroplasia: álcool e tabagismo.

Herpes vírus simples intra-oral: vírus.


Importante: Todas as referências de diagnósticos e imagens foram retiradas do livro
Neville 4°.

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