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As Forças

do Amor

Rhô Machado
Você sabia que existem Leis que regem a
nossa existência? Elas são chamadas de

Leis ou Forças do Amor

Assim como as Leis da física agem sobre


nós, mesmo sem a nossa permissão, sem
vínculo algum com os nossos padrões
morais e conceitos de tempo-espaço,
também as forças do amor regem e
organizam a existência humana de
forma fenomenológica e sistemática,
desprendidas destes preceitos.
Os movimentos da existência se dão através de
nós e da forma como nos relacionamos e,
qualquer ação que tomemos, interna ou externa,
que gere um desequilíbrio nestas Leis, faz com
que elas imediatamente atuem para restabelecer
o fluir da vida, o fluxo do amor que foi
interrompido e para garantir que a vida se
expanda.
Como consequência, percebemos que a nossa
vida fica mais pesada, observamos repetições de
padrões, conflitos, dificuldades financeiras,
relacionais e doenças. Este desequilíbrio impacta
nas nossas vidas e de nossos descendentes por
muitas gerações.

Bert Hellinger, através das Constelações


Familiares, tornou possível compreender os
padrões, recorrências, conflitos e sofrimentos,
pelos quais as pessoas, grupos familiares ou
comunidades passam quando seus
relacionamentos não estão em concordância com
as forças do amor.
NÃO VEMOS ESTAS FORÇAS, MAS ELAS ATUAM SOBRE NÓS

Você não consegue ver a força da gravidade, mas ela age sobre
você e sobre todos os corpos/objetos que estão no nosso planeta.
Também não vemos as forças do amor, mas elas agem sobre nós e
sobre todos que habitam ou habitaram nosso planeta.

ESTÃO ALÉM DOS NOSSOS CONCEITOS E CRENÇAS


Da mesma forma que as forças da natureza não se apegam a


conceitos de bom ou ruim, de certo ou errado, e nem tão pouco se
limitam aos padrões de tempo (presente ou passado), as forças do
amor também não. Elas simplesmente atuam e cumprem a sua função.

COMO ELAS ATUAM?


Vamos olhar para a força da gravidade, força de atração que


comanda a movimentação dos corpos. A gravidade da Terra é
a força que faz com que os objetos sejam atraídos para o
centro do planeta: você está caminhando em um local alto. O
piso acaba e você continua a caminhar. Você cairá, pois a
força da gravidade agirá sobre você, te atraindo para o solo.

Vamos olhar para a força do Pertencimento que dá um lugar


a todos no sistema, independente dos acontecimentos: você
diz que não tem pai. Bem, você não existiria se não tivesse pai,
porque a vida só se dá com a junção de um óvulo e de um
espermatozoide. Se o seu pai não pertence, então você não
tem força de vida, tem vícios e dificuldades nos
relacionamentos, pois caminha na vida pela metade, só com a
metade da sua mãe.
HIERARQUIA
A lei da Ordem ou Hierarquia diz que aquele que veio
antes tem precedência ao que veio depois.

O que se observa quando alguém está fora de ordem,


fora do seu lugar? Punições, fracassos e acidentes.
A conexão se harmoniza quando o menor honra o
maior.

Um exemplo clássico de desrespeito da ordem ou da


hierarquia é quando uma pessoa chega na empresa para
ocupar um lugar de gestão, um lugar de liderança. Ela
normalmente quer inovar, quer fazer diferente, e até aí
está tudo bem. Está tudo certo.
O problema começa quando ela não valoriza, não
respeita, não honra todo o trabalho que foi realizado
antes dela chegar, tudo o que aquele que ocupava o
lugar que ela ocupa hoje realizou. Ela esquece que
somente graças a tudo aquilo que aconteceu antes dela
é que possibilitou a empresa chegar aonde chegou e que
por isso pode contratá-la para que ela fizesse parte.
O desrespeito à ORDEM trás desarmonia ao ambiente de
trabalho, dificuldades na realização das tarefas e até
mesmo o fracasso das ações propostas.
PERTENCIMENTO

A lei do Pertencimento garante a cada um o seu lugar,


independente de suas ações ou escolhas, ou ainda se está
vivo ou morto.

O que se observa quando se nega o lugar a alguém? O


descendente vive a exclusão do antepassado, se enferma,
sente culpa, solidão, fracasso, dificuldades.
Quando excluímos alguém no nosso sistema, lá na frente, um
descendente repete o comportamento do excluído, para que
o sistema olhe para ele e lhe dê finalmente o seu lugar.
Segundo Bert Hellinger, a nossa necessidade de pertencer é
tão grande, é tão forte, que nós podemos sacrificar a
própria vida pelo direito de pertencer.

Olhar para o EXCLUÍDO do nosso sistema e dar a ele o lugar


que lhe é de direito é um trabalho extremamente amoroso. É
importante dizer que quando incluímos alguém, isso não
requer convivência ou qualquer tipo de contato. Esta
inclusão se dá no coração.

A exclusão se dá de diversas formas: um bebê que não pode


nascer e que não é contado entre os filhos que temos, um
bisavô que engravidou a bisavó e desapareceu e então não
se fala nele, um primo que se envolveu com drogas e foi
morar nas ruas, ou até mesmo aquele tio que faz
brincadeiras desagradáveis e por isso nunca é convidado
para os encontros de família.
EQUILÍBRIO

A lei do equilíbrio entre o dar e o receber diz que aquele que


dá deve receber algo de igual valor e aquele que recebe deve
entregar algo de igual valor, mantendo assim a dignidade da
relação.

Quando esta força é desrespeitada, o descendente experimenta


o fracasso, vergonha, expiação ou enfermidades como:
intolerâncias, fibromialgia, doenças autoimunes e esclerose
múltipla.

A diminuição do agressor, por exemplo com o perdão, não leva


à reconciliação só leva à perda da dignidade do agressor. Com
isso ele não tem forças para fazer/ser melhor.
A conexão se harmonizar quando os dois resgatam sua
DIGNIDADE.

A gente percebe facilmente o desequilíbrio desta ordem nos


relacionamentos de casal.
Por exemplo, uma moça que tem a sua casa, o seu carro, o seu
trabalho inicia o relacionamento com um rapaz que ainda não
adquiriu a sua Independência financeira. O rapaz vai morar com
a moça. Ela, muito bem-intencionada, faz tudo por esse rapaz.
Paga a faculdade dele, compra um celular de última geração,
deixa que ele use o carro dela, compra as roupas dele...
O que que acontece aí? Ela vai dando tanto, tanto, tanto para
esse rapaz, que chega um momento em que ele não tem mais
como compensar essa relação de recebimento. Ele recebeu
tanto que ele não consegue mais se igualar, e aí, para que ele
possa recuperar a sua dignidade, ele vai embora.
A moça fica pensando... nossa, mas eu fiz tanto por ele e ele me
deixou.
Ele a deixou porque não dava mais conta de equilibrar a
relação.
ASSENTIMENTO

O assentir é o que une. Sem o assentir não nos é possível


pertencer, equilibrar o dar e receber ou até mesmo respeitar a
ordem.

Quando a pessoa escolhe, com toda a sua força, viver a vida


como ela é, o passado se cura e a liberta.
O movimento de cura está em nossa escolha pela vida.
Desta maneira, saímos da polaridade “estar bem / estar mal”,
olhamos para tudo com amor e gratidão e, ao fazê-lo, nossa
vida muda de frequência, sai da polaridade, dá um salto a algo
diferente e sempre melhor: para mais vida e mais consciência.

Quem pode negar o que aconteceu no passado?


Quem pode pretender que a vida se comporte como ele quer ou
necessita?
A vida é como é.
Não é possível mudar o passado que já foi e nem pode mudar-se
o que é, que também já pertence ao passado.

Mas observe, o assentir é bem diferente do aceitar.


Muitas vezes aceitamos porque não tem remédio! Porque não
temos outra opção, e isso não é um movimento que vem da
alma, do coração, não é um movimento de amor.
O assentir é consequência de um reconhecimento e de um amor
que experimentamos previamente dentro de nós.

Assentindo pertenço, tomo o meu lugar e respeito a mim, a tudo


e a todos.
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