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Contextualização
Transferência de O2
em Biorreatores
dCO
NO = = kL a(CL∗ − CL ) (1)
dt
A taxa de transferência de O2 será influenciada,
portanto, por fatores físico-químicos que alterem os
valores do kL a e da força motriz da transferênca de
massa CL∗ − CL .
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Bolhas de ar
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Figura 1: Padrão de escoamento em reatores aerados em função da
velocidade de rotação do impelidor e da vazão de gás alimentado.
A razão velocidade/vazão cresce da esquerda para a direita.[1]
Agitação e aeração
Como a agitação do reator Uma vez que o tamanho das bolhas é tão importante
afeta a aeração? para a transferência de oxigênio no reator, convém con-
siderar os processos físicos que determinam o tamanho
das bolhas. Esses processos incluem a formação das
bolhas, dispersão dos gases e coalescência.
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Agentes antiespumantes
O que são e para que ser- A maioria das culturas de células produz algum tipo
vem antiespumantes? espuma e agentes estabilizadores de espumas, como
proteínas, polissacarídeos e ácidos graxos. O acúmulo
de espuma em fermentadores, portato, é muito comum
e isso causa problemas operacionais como a obstrução
de saídas de gás, perda de volume útil do biorreator,
condições pouco apropriadas para a atividade metabó-
lica, etc.
Temperatura e pressão
Resumo
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Presença de células
Determinação do kL a
Como se determina o va- Em geral existem duas abordagens para avaliação dos
lor do kL a? valores de kL e a: cálculos baseados em correlações
empíricas e medidas experimentais. Em ambos os
casos, a determinação de cada um desses parâmetros
individualmente é trabalhosa ou até impossível. É
conveniente, portanto avaliar o produto combinado kL a.
O valor do kL a depende das condições hidrodinâmicas
do meio e poderia ser relacionado a parâmetros como
diâmetro da bolha, velocidade do líquido, densidade,
viscosidade e difusividade do oxigênio no líquido, assim
como com variáveis de operação do processo.
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Figura 2: Sistemas de transferência de oxigênio em biorreatores:
(1) bandeja/lagoa; (2) leito fixo; (3) coluna de bolhas; (4) airlift; (5)
tanque agitado e aerado; (6) draught-tube.[2]
Reatores aerados
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Como funcionam os siste- A coluna de bolhas, muito usada para produção de
mas de aeração fermento (inóculos), consiste em uma serpentina ou
calota no fundo do reator da qual sobem pequenas
bolhas de ar. A diferença entre a coluna e o air-lift é que
neste último a subida da das bolhas é direcionada por
chaminés no interior do biorreator. O nome “coluna”
se deve ao fato de que esse reator (e também o airlift)
é construído com altura muito maior que o diâmetro,
para aumentar o tempo de residência das bolhas de
oxigênio no seu interior.
Resumo
Bibliografia
[1] P.M. Doran. (2013). Bioprocess Engineering Principles. Academic Press. 2a ed., Capítulo 10.
[2] W. Schmidell et al. (2001). Biotecnologia Industrial. Volume 2 - Engenharia Bioquímica. Edgard
Blücher, 1a ed., Capítulo 14.