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Contextualização
Resumo
1
Figura 2: Esquema de tan-
Figura 1: Configuração típica que agitado com indicação de
de um tanque agitado.[1] dimensões.[2]
Equipamento de agitação
2
Figura 3: Arranjos de chicanas: (a) ligados à parede para líquidos
de baixa viscosidade, (b) longe da parede para viscosidade mode-
rada e (c) em ângulo para altas viscosidades.[1]
3
Figura 5: Padrões de escoamento produzidos por impelidor em
tanque com chicanas. (a) visão lateral e (b) visão inferior.[1]
Como ocorre a agitação Há vários designs possíveis para impelidores e uma al-
mecânica em biorreato- guns deles estão mostrados na Figura 4. A seleção do
res? tipo de impelidor está relacionada com viscosidade do
líquido e sua sensibilidade a cisalhamento mecânico. A
placa de pás planas (turbina de Rushton) e a hélice são
as mais usadas por serem apropriadas para uma ampla
faixa de viscosidades, de baixas a moderadas. Para al-
tas viscosidades, a turbina de âncora portão ou hélice
parafuso seria preferível.
Resumo
4
Dimensionamento da agitação
Líquidos newtonianos
Como dimensionar o bi- Fluidos newtonianos são aqueles para os quais existe
orreator quando o líquido uma relação linear entre a tensão cisalhante sobre um
é newtoniano? meio e a razão de cisalhamento resultante (gradiente
de velocidade causado), γ̇ = dvdy . A constante de pro-
porcionalidade entre essas duas grandezas é a viscosi-
dade.
τ = µγ̇ (1)
A medição da potência transmitida a um fluido new-
toniano por um sistema de agitação (que é diferente
da potência total requerida pelo sistema, devido a
perdas de energia) pode ser efetuada por exemplo, por
dinanômetros ou sensores/transmissores de pressão
do tipo strain-gauge.
P = NP ω3 Di5 ρ (2)
5
Figura 6: Número de potência em função do Número de Reynolds
para impelidores tipo disco de pás planas e tipo hélice para o tan-
que agitado com dimensões padrão.
k1
NP = =⇒ P = k1 ω2 Di3 µ (4)
Re
e na região turbulenta como
NP = k2 =⇒ P = k2 ω3 Di5 ρ (5)
6
Qual a influência da aera- A presença de bolhas de ar suspensas no líquido em
ção na potência? decorrência da aeração tem o efeito de reduzir a den-
sidade aparente do fluido, provocando uma redução
na potência que se consegue transferir ao líquido, em
relação ao líquido não aerado.
Líquidos não-newtonianos
Como dimensionar o rea- Fluidos não newtonianos são aqueles para os quais não
tor para um líquido não é possível estabelecer uma relação linear entre a ten-
newtoniano? são de cisalhamento sobre o meio e o gradiente de velo-
cidade por ela provocado. Para fluidos pseudoplásticos,
muito frequentes em bioprocessos,
τ = K γ̇ n (7)
τ =µap γ̇ (8)
n−1
onde, µap = K γ̇ (9)
7
Como dimensionar o rea- Para tanques agitados com fluidos pseudoplásticos a
tor quando o fluido é não- razão de cisalhamento em um fluido não-newtoniano
newtoniano? costuma ser aproximada por
γ̇ = kωi (10)
Resumo
Bibliografia
[1] P.M. Doran. (2013). Bioprocess Engineering Principles. Academic Press. 2a ed., Capítulos 7 e 8.
[2] W. Schmidell et al. (2001). Biotecnologia Industrial. Volume 2 - Engenharia Bioquímica. Edgard
Blücher, 1a ed., Capítulo 14.