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acordes da família de Dó Maior vão sempre usar apenas as notas da escala de Dó Maior.
Conselho de amigo:
● Não desista após a primeira onda de empolgação. Se você se lembrar que essas ondas são
normais, vai compreender melhor quando o desânimo aparecer e vai passar por ele com mais
tranquilidade e consciência. Em vez de desistir após a primeira onda de dificuldades, vai
encará-la do jeito certo e perseverar.
RITMOS E BATIDAS
● Saber a parte de harmonia / acordes é muito importante e já nos dá a possibilidade de
fazermos muita coisa. Mas saber se movimentar em cima dos acordes também é super
importante e inclusive pode ser um diferencial. Muita gente sabe tocar acordes bonitos, mas
pouca gente domina a parte rítmica.
● A coordenação de movimentos dos braços, mãos e dedos é uma coisa que é construída ao
longo dos anos. Não basta apenas aprender uma fórmula rítmica. Cada ritmo tem suas
variações, dinâmicas, movimentações de baixo, saltos, etc. São muitas coisas envolvidas.
REGGAE
● O reggae é construído em cima do padrão swingado.
● No padrão swingado, a segunda colcheia de cada tempo é sempre deslocada de forma que
ela fique no terceiro tempo de uma quiáltera de 3.
● | Tum • tcha tcha • • tcha tcha | Tum • tcha tcha • • tcha tcha | (gravar no celular para ter
uma referência de como o ritmo deve soar)
● Soltar a nota do baixo sempre que a mão direita entrar.
● Fazer a segunda batida de cada duplinha da mão direita mais fraquinha (quicar a mão
lembrando de deixar o punho mais flexível).
● Usar os acordes C (2ª inversão), G (posição fundamental), Am (posição fundamental) e F (1ª
inversão) para treinar. Mão esquerda fazendo baixo simples sempre na fundamental dos
acordes.
● Após conseguir executar, usar o gravador do celular para ter uma referência sonora de
como o ritmo deve soar.
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POP/ROCK
● É sempre muito importante cantar o ritmo e conectar a voz com os movimentos antes de
passar as batidas pro piano.
● Junto cima tum-tá-tum-tá-tum tá (gravar no celular para ter uma referência de como o ritmo deve
soar) .
● Lembrar de respirar tirando as duas mãos do piano entre uma sequência e outra.
● tá-tum tá. Para fazer isso,
Tirar uma das batidas do baixo: Junto cima tum-tá-tum-
continuar cantando essa célula, mas mais baixinho. O braço pode também continuar
fazendo o movimento, mas não chegar a encostar nas teclas nesse momento.
● Aplicar nos acordes C G Am F usados no ritmo do Reggae.
● Adicionar uma viradinha na mão esquerda usando a quinta no dedo 2, indo pra
fundamental no dedo 1 e só depois caindo na fundamental do dedo 5 (que vai estar na
cabeça do tempo). (Gravar no celular pra ter uma referência sonora de como isso acontece).
● Dividir a batida do “cima” em duas partes: “ci-ma”, dividindo o acorde entre as duas notas
de cima e a nota do dedo 1. (gravar no celular pra ter uma referência sonora de como isso
acontece).
● Lembrar de colocar dinâmica, fazendo o piano fazer o papel da bateria, acentuando os
bumbos (tempo 1) e as caixas (tempos 2 e 4).
Conselho do professor:
● Entender completamente a lógica do que é passado numa aula não é suficiente para que consigamos
executar aquilo no instrumento.
● Por mais que o cérebro tenha entendido a lógica, tem toda a questão muscular/motora pra ser
trabalhada ao longo do tempo. É assim com tudo na vida: andar de bicicleta, dirigir, digitar email,
etc.
● Com relação a um instrumento musical, é inevitável que consigamos dominá-lo, assim como
acontece com qualquer outro processo da nossa vida que somos “obrigados a treinar”, como falar,
andar, dirigir, digitar email. O fato de o instrumento musical ser uma prática opcional é o que nos
leva a falar “Eu não consigo”, “É muito difícil”.
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