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MAÇONARIA
POR KENNYO ISMAIL ⋅ 4 DE SETEMBRO DE 2011 ⋅ DEIXE UM COMENTÁRIO
ARQUIVADO EM A FLAUTA MÁGICA E MAÇONARIA, MOZART E MAÇONARIA
Na verdade, a Flauta Mágica não foi a única obra maçônica de Mozart, que
criou, pelo menos, seis músicas para uso em maçonaria. Porém, o
interessante da Flauta Mágica é ter sido criada não para uso em Loja, mas
para a apreciação da sociedade europeia numa época em que a maçonaria
começava a ser perseguida de forma mais veemente. Por esse motivo, o
conteúdo maçônico está, de certa forma, oculto na letra e na música. O tipo
de coisa que todo bom maçom aprecia.
Última Obra
Curiosamente a última obra terminada por Mozart, anotada no seu
catálogo, foi uma pequena cantata maçônica intitulada “Laut verkünde
unsre Freude” (Em alta voz anuncia nossa Alegria). Finalizada no dia
15 de novembro de 1791 à apenas três semanas do dia da sua morte
(05 de dezembro), o espírito de despedida ressoa por estas melodias.
Mozart dirigiu a cantata pessoalmente em sua Loja, foi a sua última
aparição pública.
“Em alta voz anuncia nossa alegriaO alegre soar dos instrumentos.O
coração de cada Irmão senteO eco destes muros.Portanto,
consagremos este lugar,Pela cadeia de ouro da fraternidade,E com
verdadeira humildade de coração,Hoje, o nosso Templo.”
(Trecho da letra de “Laut verkünde unsre Freude”)
Referências:Tetralogia: Mozart, o grande mago, Christian JacqA Flauta
Mágica, Ópera maçônica de Jacques ChailleyMúsica e Simbolismo de
Roger J.V. CotteMozart e a Música Maçônica, SCA.
LinksA Flauta Mágica e a KabbalahMapa Astral de Mozart
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Cheios de dificuldades,
E, se vencer
O temor da morte
Conquistou a noite.
A beleza e a sabedoria
A FLAUTA MÁGICA
SALZBURGO
BIOGRAFIA
CARREIRA
MOZART NA ITÁLIA
MOZART EM VIENA
VIDA DISSOLUTA
DE VOLTA A VIENA
O MOZART MAÇOM
Mozart ingressou na Maçonaria em fins de 1784 por influência
do empresário e ator de óperas populares Emanuel
Schikaneder, que era maçom atuante nas Lojas de Viena na
época. Há quem diga que a iniciação de Mozart na Arte Real se
deu por razões políticas e interesseiras, uma vez que ele
esperava ser aceito pela corte austríaca se se tornasse
maçom. Praticamente toda a corte austríaca era constituída de
maçons. O próprio Imperador Joseph III, como seus
antecessores Joseph II e II, e outros monarcas austríacos
foram maçons famosos, inclusive fundadores de Lojas e
criadores de ritos.
É bem possível que Mozart tenha se valido dessa condição
para tentar penetrar no fechado círculo de compositores da
corte vienense, onde a maior influência era o maestro italiano
Antonio Salieri. Mas acreditamos que não tenha sido essa a
principal razão para o fato dele ter ingressado na Maçonaria.
Na verdade, essa disposição era própria da personalidade de
Mozart, que incorporava muitos traços de misticismo e uma
certa disposição de confronto com as tendências moralistas e
ultramontanistas professadas pela elite vienense, em razão da
profunda influência nela exercida pela Igreja Católica.
Mozart gostava de trabalhar temas místicos e tinha certa
fixação pelo folclore germânico, no tocante as suas lendas e
arquétipos. Criticava com veemência o gosto da corte
austríaca pelos libretos escritos em italiano, com temas
latinos, de preferência aos temas predominantemente
germânicos, mais afeitos a um povo que falava alemão e tinha
uma cultura alemã. Dessa forma, foi ele o primeiro compositor
a compor e reger uma ópera em alemão no teatro municipal
de Viena, o que, diga-se de passagem, não fez nenhum
sucesso e só aumentou a antipatia que os nobres da corte
nutriam por ele.
Os ritos maçônicos forneceram a Mozart uma boa inspiração
para algumas das suas mais significativas obras. A principal
delas é a famosa Flauta Mágica, que ele escreveu com seu
amigo e irmão Emanuel Schikaneder. Eis uma resenha dessa
esplêndida obra.
A FLAUTA MÁGICA
A INICIAÇÃO