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MORTE,
ARTE FÚNEBRE
E PATRIMÔNIO
lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
RUBENS DE ANDRADE
GUILHERME ARAUJO DE FIGUEIREDO
MAURO DILLMANN
(ORGS.)
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
A669 Morte, arte fúnebre e patrimônio: lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem/Organizadores:
Rubens de Andrade, Guilherme Araujo de Figueiredo, Mauro Dillmann – Rio de Janeiro: Paisagens Hibridas:
Escola de Belas Artes: UFRJ, 2020.
317 p. : il.; 14 x 21 cm.
Inclui Bibliografia e índice
ISBN 978-65-87833-00-2
https://atelierdencadernac.wixsite.com/pheditoraeatelier
editorapaisagenshibridas@gmail.com
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
MORTE,
ARTE FÚNEBRE
E PATRIMÔNIO
lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
RUBENS DE ANDRADE
GUILHERME ARAUJO DE FIGUEIREDO
MAURO DILLMANN
(ORGS.)
RIO DE JANEIRO
2020
1a. EDIÇÃO
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
SUMÁRIO
5
lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
7 Prefácio
MARIA ANTÓNIA LOPES
APRESENTAÇÃO
Lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
16
RUBENS DE ANDRADE, GUILHERME ARAUJO DE FIGUEIREDO
MAURO DILLMANN
313 AUTORES
317 AGRADECIMENTOS
7
lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
PREFÁCIO
8
MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
9
lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
1950 nos atos de nascer, casar, professar e morrer (As grandes datas
da existência: momentos privados e rituais públicos). Mais tarde,
depois de ter pesquisado as mulheres portuguesas condenadas à morte
(Mulheres condenadas à morte em Portugal: de 1693 à abolição da
pena última, 2015), a abolição da pena de morte em Portugal (Pena de
morte em Portugal: impacto nas mulheres e abolição/The death penalty
in Portugal: impact on women and abolition, 2017) e usufruído das
reflexões dos historiadores italianos Adriano Prosperi (Misericordie:
conversioni sotto il patibolo tra Medioevo ed età moderna, 2007;
Delitto e perdono. La pena di morte nell’orizzonte mentale dell’Europa
cristiana, XIV-XVIII secolo, 2013) e Giuseppe Marcocci (La salvezza dei
condannati a morte. Giustizia, conversioni e sacramenti in Portogallo
e nel suo impero, 1450-1700, 2007), acrescentei às indagações de 2011
as práticas e o profundo simbolismo religioso das execuções de pena de
morte em Portugal (Agonia, morte, funeral e luto em Portugal do século
XIX, 2019).
As execuções de pena última segundo o direito português eram, na
verdade, autos religiosos (autos da fé, no significado original e correto
da expressão), porque no patíbulo se desenrolava uma encenação da
metamorfose do criminoso em pecador perdoado e a execução da pena
passava a ser, sobretudo, um ritual religioso: o rito de passagem de
uma alma que sai do corpo rumo à eternidade da salvação, um rito
de pacificação coletivo e, em última análise, a legitimação religiosa
da pena de morte. Eis um campo de investigação que creio requerer
maiores aprofundamentos.
Ouso ainda instigar os investigadores para um outro campo
de análise: a forma como os humanos viveram e vivem a morte dos
animais que lhes foram próximos. Porque essas mortes geravam e
geram lutos, cujas expressões podiam e podem ser manifestas ou
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
APRESENTAÇÃO
Lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
Rubens Andrade
Guilherme Araujo de Figueiredo
Mauro Dillmann
Junho de 2020.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
PATRIMÔNIO
CEMITERIAL,
LITERATURA E
ARQUEOLOGIA
SOB O SIGNO
DA FINITUDE
HUMANA
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
1
Agradeço a amiga, historiadora e orientanda, Elaine Bastianello, que partiu de nosso convívio mas
semeou em mim a paixão pelo patrimônio funerário, permitindo-me identificar essa temática de
pesquisa sobre a recepção da música greco-romana antiga nos cemitérios modernos. Foi através
de Elaine que tomei contato com as primeiras imagens que me revelaram a potencialidade deste
estudo. Agradeço ao CNPq, à CAPES e à Fundação Humboldt pelo suporte financeiro durante
a pesquisa.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
Il. 2:
Jovem (morto) no interior do naiskos
(templete funerário), segurando uma cítara
retangular e uma palma. Cratera ápula em
voluta, proveniente de uma tumba em câmera
de Ururi. c. 340-320 a.C. Campobasso,
Museo sannitico di Campobasso.
Fonte: Fotografia de Claude Pouzadoux,
2015. Exposição Sono figlio della terra e del
cielo stellato. Cibo per il corpo cibo per lo
spirito presso i Sanniti”, 14 de fevereiro a 31
de outubro de 2015.
Il. 3:
Escultura funerária de sereia com lyra.
Integrava par de sereias que flanqueavam
o túmulo do cavaleiro Dexileo, morto em
394-393 a.C. Mármore pentélico. Prov.:
Necrópole do Cerâmico, Atenas. 370 a.C.
Atenas, Museu Arqueológico Nacional, inv.
774.
Fonte: Fotografia de Fábio Vergara
Cerqueira, 2019. Acervo do autor.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
Il. 4:
Escultura funerária de sereia pranteadora com cítara
Terracota de Canosa. Século IV a.C.
Madri, Museo Arqueológico Nacional.
Fonte: Fotografia de Fábio Vergara Cerqueira, 2014.Acervo
do autor.
3
Um exemplo, o Flickr. Disponível: <https://www.flickr.com/>. Acesso: 29.FEV.2020.
4
Dois exemplos importantes são o Find a Grave. World’s largest gravesite collection (desde 1995).
Disponível: <https://www.findagrave.com/>, e o List of Burials of the Tikhvin Cemetery (São
Petersburgo, Rússia). Disponível: <https://cloudpedia.org/list-of-burials-at-tikhvin-cemetery>.
Acesso: 29.FEV.2020.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
Il. 5:
Ornato em forma de lira, no gradil do túmulo de
Felipe Federico Pinglo Alva (1899 – 1936).
“El bardo inmortal”. Poeta, compositor e
violonista peruano. Destacado na música criolla.
Lima, Peru Cementerio Presbítero Maestro. Fonte:
MÁLAGA, 2008, p. 107.
Il. 6a e 6b:
Imagem icônica de cítara grega (6b), afixada
sobre o mármore do túmulo, dedicado a Alba de
Moreira, por seu marido Adherbal Moreira, que
mais tarde se juntou a ela neste sepulcro (6a).
Fonte: Fotografia de Fábio Vergara Cerqueira,
2018. Acervo do autor.
Il. 7:
Monumento à Família
Trevisioli, denominado
Lenda Grega. Orfeu e
Eurídice, 1920.
Escultor Nicola Rollo
(imigrante italiano).
São Paulo, Cemitério da
Consolação.
Fonte: Fotografia de
Elaine Bastianello,
2012. Acervo da
particular.
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
Il. 8:
Anjo de Monteverde. Buenos Aires,
Cementerio Chacarita.
Fonte: Fotografia de Fábio Vergara
Cerqueira, 2018. Acervo do autor.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
TESTEMUNHO 1
Viola sobre placa de mármore disposta diagonalmente sobre o túmulo. (Il. 9a)
Monumento a Júlia Alves Graciano (1923 – 1984) e Salvador Graciano (1920 –
1996).
Curitiba, Cemitério São Francisco de Paula
“Nhô Belarmino e Nhá Gabriela” compunham uma dupla caipira
popular no Paraná, que atuou até 1980 (Il. 9b). Gravaram onze
LPs, sendo o primeiro em 1953. Seu maior sucesso foi “As
mocinhas da cidade”. A viola, já vandalizada à época da fotografia
publicada por Clarissa Grassi (2014), era símbolo do matutu e da
música caipira de raiz. Hoje, integralmente roubada, apagou-se do
túmulo a viola que simbolizava a música caipira da dupla.
Il. 9a e 9b:
Monumento a Nhô Belarmino e Nhá Gabriela (9a) e
fotografia da dupla caipira (9b)
Curitiba, Cemitério São Francisco de Paula.
Fonte: Acervo de GRASSI, 2014.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
TESTEMUNHO 2
Túmulo na forma do próprio piano, instrumento em que se notabilizou o
falecido. (Il. 10)
Monumento dedicado a Willian Henry “Harry” Thornton (1883-1918).
Londres, Highgate Cemetery (East).
Pianista de concerto e cantor (barítono), tocou para as tropas na Primeira
Grande Guerra Mundial, vindo a falecer em 1918 vítima da Gripe
Espanhola. O fotógrafo John Cox5 relata que as fotografias feitas na
década de 1970 ainda incluíam o tampo do piano, que havia desaparecido
nos registros feitos a partir do final da década de 1990. Em fotos da década
de 1960,6 havia ainda uma placa (de mármore?) representando o músico,
que não aparece mais nas fotos do final da década seguinte. Cox informa
ainda que um novo tampo foi restituído ao monumento, em restauração
parcial concluída em 2013 (não foi reincluída placa representando o
músico), provavelmente em razão de o túmulo de Thornton ser listado
desde 1974 como patrimônio cultural britânico.7 O monumento, segundo
descendentes, teria sido erguido em sua homenagem logo após sua morte,
sendo à época reconhecido por sua originalidade artística. De fato, fazer
do próprio instrumento o monumento funerário é original na arte funerária
moderna, mas não desconhecido da pintura de vasos gregos antigos.8 Ao
lado do piano, foi acrescentada a inscrição Sweet thou art sleeping; cradled
on my heart; safe in god’s keeping; while I must weep apart. (tradução
aproximada de uma ária da ópera Madame Butterfly de Puccini).9
5
Em sua publicação no site Flickr, encontra-se longa discussão sobre o monumento, com diversas
informações e fotografias retiradas em diferentes épocas, inclusive cópia de matéria de jornal
sobre o monumento da época de sua construção.
6
Disponível: <https://www.flickr.com/photos/65211201@N00/3446891222>. Acesso em 10.
NOV. 2019.
7
Britain’s Statutory List of Buildings of Special Architectural or Historical Significance, grade II,
incluído em 14 de maio de 1974.
8
Podemos citar exemplos na pintura de vasos áticos e ápulos: 1) Lécito ático de fundo branco.
Pintor de Sabouroff (ARV2 845/168; Para 423; Add2 296). c. 450 a.C. Berlim, Antikenmuseum,
V.I.3262. Fonte: CVA Berlim 8 (Alemanha 62) pr. 15.1, 4-6. 2) Hydria ápula. Ginosa Group.
Painter of Bari 12061 (II Supl. RVAp p. 279, 40). 350-325 a.C. Sidney, The University of Sidney,
Nicholson Museum, NM98.57. Agradeço à curadora assistente, Candace Richards, pela atenção
nas informações e envio de imagem.
9
Fontes: COX, 2017. Memorial Find a grave, n. 3451. Disponível: <https://pt.findagrave.com/
memorial/3451/william-henry-thornton>, Acesso em 10 nov 2019.
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
Il. 10 a e 10b:
Londres, Highgate Cemetery.
Fonte: Fotografia (10a): Anônimo (1962), G. Frangs. Disponível: <https://www.flickr.com/
photos/69389735@N04/6309145841>. Acesso: 10. NOV. 2019.
Il. 12:
Túmulo do violinista Adolfo Passaro. Rio de Janeiro,
Cemitério São João Batista.
Fonte: Fotografia de Fábio Vergara Cerqueira, 2018.
Acervo do autor.
Il. 11:
Túmulo de Teixeirinha. Porto
Alegre, Cemitério da Santa Casa de
Misericórdia.
Fonte: Fotografia de Fábio Vergara
Cerqueira, 2018. Acervo do autor.
TESTEMUNHO 12: músico falecido com seu violão; entre vários elementos,
uma cítara grega estilizada. (Il. 20)
Monumento a Diana e Wright, jazido que acolheu membros da família Diana,
como o músico Alberto Diana Lavalle (1885-1951), em cuja homenagem amigos
e admiradores ofereceram uma placa de bronze.
Buenos Aires, Cementerio Recoleta.
Lápide contém o seguinte epitáfio: Artista de la guitarra e de la amistad/LOS
MARTES BOHEMIOS/en el primer aniversario.
Escultor: O. Stagnaro (rubrica).
Em um túmulo mais antigo, dedicado à família Diana & Wright,
foram enterrados integrantes da família Diana Lavalle, como
César, educador falecido em 1928, e Alberto Diana Lavalle
(1885-1951), que foi um músico popular em Buenos Aires,
conhecido por sua música ao violão. Entre suas composições,
podemos destacar DE PREPO... Gran Milonga para Guitarrra
(Il. 21a) e a valsa La Danza de Estrellas (Il.. 21b).
Um ano após sua morte, sua memória foi reverenciada por
meio da colocação de uma placa de bronze, contendo relevo
que representa o músico, tocando violão, em um bar, em que
ocorreriam as “Terças Boêmias”. À frente dele, uma mesa, com
pratos, garrafas e copos, e, diante da mesa, vários frequentadores
do bar apreciam sua música – representam talvez os seus amigos
que teriam lhe homenageado com essa placa. A iconografia da
placa, porém, é mais complexa: uma cadeira reforça o ambiente
de bar; mas no canto superior esquerdo, uma ponte, barcos e ao
fundo prédios fazem alusão ao espaço urbano; o escultor, porém,
vinculou a memória do falecido não somente à música popular,
mas ao conjunto das artes, como simbolizam a máscara (teatro), a
imagem de um corpo (escultura), um livro aberto (literatura), uma
cítara estilizada, que pode ser uma estante para partituras (música
culta) e uma palheta (pintura). Assim, o violão, moderno, refere-se
diretamente à prática musical do falecido, ao instrumento tocado
por ele. A cítara estilizada indica sua dedicação à música como um
todo, mas, mais que isso, à cultura e às artes.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
Il. 21b:
Disco – “Danza de Estrellas”, Valsa de Diana Lavalle, gravada
pela Disco Nacional Odeon. Disponível: <https://www.discogs.
com/Alberto-Diana-Lavalle-Una-Lagrima-Danza-De-Estrellas/
release/7213055>. Acesso: 06.NOV. 2019.
11
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=y0shdSElhV0>, acesso em 07 nov 2019:
extrato do filme mexicano “El Pebleyo” (1953), de Raúl Martínez.
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
12
Tobias Barreto de Menezes (1839-1880), importante intelectual do Segundo Império, ligado
à Escola de Recife, movimento filosófico que acolhe o pensamento evolucionista europeu do
século XIX.
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
Il. 26:
Túmulo da cítara com cordas arrebentadas. Rio de Janeiro, Cemitério São João Batista.
Fonte: Fotografia de Fábio Vergara Cerqueira, 2015. Acervo do autor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A música está presente, quer nas necrópoles da Antiguidade grega, quer
nas modernas. Sua presença se dá sob várias formas, sendo a mais comum
delas, a representação de instrumentos musicais, mas não é rara a inserção de
partituras musicais, costume que já se nota na Antiguidade. Há vinte séculos,
um grego habitante da Ásia Menor, chamado Seikilos (talvez um apelido étnico,
“siciliano”), garantiu que em sua lápide funerária, após sua morte, fosse fixada
uma composição sua, em estilo arcaizante, talvez uma das mais belas melodias
já compostas, conhecida como “Epitáfio de Seikilos”.
A observação sistemática da inserção de instrumentos musicais nos
sepulcros dos cemitérios modernos, em dois continentes (Europa e América do
Sul), mostra diferentes procedimentos na concepção do monumento funerário,
que indicam, provavelmente, significados distintos da música com relação à morte
e ao morto. De modo geral, podemos dizer que essas representações oscilam entre
mostrar um instrumento moderno, como o violão, a viola ou o piano, por via de
regra aquele instrumento que se associa ao músico ou ao seu gênero musical,
ou mostrar um instrumento greco-romano antigo, sob formas mais ou menos
estilizadas. Neste caso, tem-se o predomínio absoluto da cítara e da lyra, em
detrimento de outros, como a harpa (ocorre, mas muito pouco) e instrumentos de
sopro (completamente raros). Uma vez que não se trata de um instrumento tocado
modernamente, recrudesce sua dimensão simbólica. Mas qual simbolismo?
136
MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
REFERÊNCIAS
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139
lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
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lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
AUTORES
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
AGRADECIMENTOS
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MORTE, ARTE FÚNEBRE E PATRIMÔNIO
As Professoras Dra. Angela Ancora Luz pelo texto da Orelha e a Dra. Maria Antónia
Lopes pelo prefácio.
Somos gratos ao Comitê Científico da Publicação formado pelo Prof. Dr. Carlos
Terra (EBA-UFRJ), Prof. Dr. Paulo Afonso Rheingantz (PROARQ-FAU/UFRJ), Prof.
Dr. Pedro Mergulhão (EAU-UNIFAP), Profa. Dra. Aline Zim (UCDF), Profa. Dra. Jane
Santucci (EBA-UFRJ) e Profa. Dra. Vera Tângari (PROARQ-FAU/UFRJ).
319
lugares de memória, simbolismo e documentos post mortem
Somos gratos aos Bolsistas que também deram suporte nos eventos e nos trabalhos
de pesquisas dos organizadores da publicação: Aldones Nino | Curso de História da
Arte - EBA/UFRJ | PIBIC-CNPq-UFRJ, Alessandra Ramalho | Curso de História da
Arte - EBA/UFRJ | FAPERJ, Bárbara Denise Xavier da Costa - UFPEL, David Moreno
| Curso de História da Arte - EBA/UFRJ | PIBIC-CNPq-UFRJ, Gabriel Carvalho
Kunrath - UFPEL, Gilson Moura Henrique Júnior - UFPEL, Lucas Pedroso - UFPEL
Mateuhs Dal bem | Curso de História da Arte - EBA/UFRJ | PIBIC- CNPq-UFRJ, Julia
Guimarães | Curso de História da Arte - EBA/UFRJ | FAPERJ, Juliana Dias - EAU/UFF
| FAPERJ, Juliana Medeiros | EAU/UFF, Tamires Ferreira Soares - UFPEL e Thayná
Vieira Marsico - UFPEL.