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Operação REF: Pelican 500 BR

Manual de Vôo – Pelican


500 BR
Número de Série

Primeira edição:

Páginas Data Preparado por Visto Controlado por Visto


46 10/09/03

Atualizado:

46 23/03/07

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 1 /44


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Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 2 /44


0 AVISO

ESTE DOCUMENTO É FORNECIDO APENAS


PARA INFORMAÇÃO. É DE
RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO
CHECAR A EXATIDÃO DO PRESENTE
MATERIAL COM RESPEITO À SUA ATUAL
AERONAVE.

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 3 /44


1 MANUAL DE VÔO

Modelo: Pelican 500 BR

Número de Série:

Registro:

Número do Documento:

Data da Publicação:

Certos detalhes deverão ser adicionados pelo construtor de forma a refletir a configuração
exata e a instalação do motor, hélice e instrumentação.

ESTE AVIÃO DEVE SEMPRE SER USADO EM ACORDO COM A INFORMAÇÃO E


LIMITAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO

ESTE AVIÃO FOI CONSTRUIDO DE UM KIT.


ESTE AVIÃO NÃO DEVERÁ SER EXPLORADO COMERCIALMENTE.
O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELO USO DESTE AVIÃO, CERTIFICANDO-SE O
MESMO CONTEMPLA OS REGULAMENTOS E QUE DEVERÁ INFORMAR A QUALQUER
PASSAGEIRO AS LIMITAÇÕES DA AERONAVE EM RESPEITO À SUA
HOMOLOGAÇÃO.

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1.1 REGISTRO DOS OVERHAULS

Todas as emendas deste documento deverão ser anotadas na tabela abaixo, excetuando-
se as informações sobre pesagem, e todos os casos de Seções Aprovadas, objetivas e
aprovadas pela Autoridade responsável pela Homologação.

O novo texto ou emenda nas páginas revisada, serão indicados por uma linha vertical
escura na margem esquerda e o número da emenda e sua data deverão ser indicados no
lado esquerdo no rodapé da página.

Revisão Seção Páginas Data Aprovação Data Data da Assinatura


N° Afetada Afetadas Inserção

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1.2 LISTAGEM DAS PÁGINAS

Seção Página Data Seção Página Data

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1.3 Índice

0. AVISO

1. MANUAL DE VÔO
1.1 REGISTRO DOS OVERHAULS
1.2 LISTAGEM DAS PÁGINAS
1.3 ÍNDICE

2. GERAL
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 BASE DA CERTIFICAÇÃO
2.3 AVISOS, ALARMES E NOTAS
2.4 ESPECIFICAÇÕES
2.5 DEFLEXÕES DAS SUPERFÍCIES DE CONTROLE
2.6 DIAGRAMA DE 3 VISTAS

3. LIMITAÇÕES
3.1 INTRODUÇÃO
3.2 VELOCIDADE DO AR
3.3 VELOCIDADE DO AR INDICADA (MARCAÇÃO NO INSTRUMENTO)
3.4 INSTALAÇÃO DO MOTOR
3.5 INSTALAÇÃO DO MOTOR (INSTRUMENTAÇÃO E LIMITES)
3.6 MARCAÇÃO NOS INSTRUMENTOS
3.7 PESOS
3.8 PESO E BALANCEAMENTO
3.9 MANOBRAS APROVADAS
3.10 FATOR DE CARGA DE MANOBRAS
3.11 TRIPULAÇÃO MÍNIMA
3.12 TIPOS DE VÔO
3.13 COMBUSTÍVEL
3.14 NÚMERO MÁXIMO DE ASSENTOS
3.15 PRESSÃO DOS PNEUS
3.16 LIMITAÇÃO DE PESO DO PAINEL DE INSTRUMENTOS
3.17 VÔO SOLO
3.18 OUTRAS LIMITAÇÕES
3.19 PLACARES

4. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 PERDA DE POTÊNCIA DO MOTOR (DEVIDO Á FORMAÇÃO DE GELO NA CARBURAÇÃO)
4.3 ACIONAMENTO DO MOTOR EM VÔO
4.4 FUMAÇA E FOGO

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4.5 PLANEIO
4.6 ATERRISSAGEM FORÇADA
4.7 RECUPERAÇÃO DE PARAFUSO NÃO INTENCIONAL
4.8 OUTRAS EMERGÊNCIAS
5. PROCEDIMENTOS NORMAIS
5.1 INTRODUÇÃO
5.2 INSPEÇÃO DIÁRIA
5.3 INSPEÇÃO PRÉ-VÔO
5.4 PROCEDIMENTOS NORMAIS E LISTA DE CONTROLE

6. PERFORMANCE
6.1 INTRODUÇÃO
6.2 INFORMAÇÕES APROVADAS

7. PESO E BALANCEAMENTO
7.1 INTRODUÇÃO
7.2 REGISTRO DE PESO E BALANCEAMENTO E ENVELOPE DE CARREGAMENTO

8. OPERAÇÃO E MANUTYENÇÃO
8.1 INTRODUÇÃO
8.2 CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO DA AERONAVE
8.3 MODIFICAÇÕES E REPAROS NA AERONAVE
8.4 ESTACIONAMENTO
8.5 HANGARAGEM
8.6 LIMPEZA E TRATAMENTO

9. SISTEMAS SUPLEMENTARES E EQUIPAMENTOS


9.1 INTRODUÇÃO
9.2 LISTAGEM DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
9.3 LISTAGEM DOS SISTEMAS SUPLEMENTARES E RQUIPAMENTOS
9.4 DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS SUPLEMENTARES

10. ANEXOS

10.1 Cronograma de Manutenções


10.2 Quick Refference Manual

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2 GERAL

2.1 INTRODUÇÃO

O manual de vôo para a aeronave foi desenvolvido para prover aos pilotos e instrutores
todas as informações necessárias que forma eficiente e segura voem esta aeronave
ultraleve.

Este manual contém informação que de maneira imperativa devem ser fornecidas aos
pilotos da aeronave. Ele também contém informações suplementares fornecidas pelo
fabricante.

O fabricante deverá completar a informação apropriada para a cada configuração


particular e seleção de opção.

Um lugar específico deve ser reservado no compartimento de bagagem para


armazenamento deste manual de vôo.

2.2 BASE DE CERTIFICAÇÃO

Este tipo de aeronave foi aprovado pelo...........................em conformidade com as


regulamentações aplicáveis ás aeronaves em kit, de acordo com a
emenda.........................e o certificado de restrição de homologação
N°............................., o qual foi entregue em.......................................

Categoria de homologação: Restrito (KIT)

Base de certificação e/ou aceitação:

2.3 AVISOS, ALARMES E NOTAS

As definições a seguir se aplicam para os AVISOS, ALARMES e NOTAS usados neste


manual de vôo.

ALARME:

Significa que uma falha na observância dos procedimentos correspondentes levará a uma
imediata ou importante deterioração da segurança de vôo.

AVISO:

Significa que uma falha na observância dos procedimentos correspondentes levará a uma
maior/menor deterioração no longo prazo da segurança de vôo.

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NOTA:

Atrai a atenção a uma condição a qual apesar de não relacionada à segurança do vôo, é
importante ou não usual.

2.4 ESPECIFICAÇÕES

Aeronave em kit tipo: Ultravia Pelican 500 BR


Asa alta semi cantilever com montantes
Estrutura da Fuselagem em composite com superfícies de controle de liga leve (light
alloy)

( ) Motor Rotax 912 S


( ) Motor Rotax 914

( ) Hélice WarpDrive em carbono – tri-pá – passo fixo


( ) Hélice WarpDrive em carbono – tri-pá – velocidade constante

Envergadura 10,80 m
Superfície da asa 11,84 m²
Razão de Aspecto 9,50
Largura da cabine 1,17 m
Capacidade de Combustível 105 l (sem tanque extra)
Comprimento 6,07 m
Altura 2,59 m

2.5 DEFLEXÃO DAS SUPERFÍCIES DE COMANDO

Ailerons -19° (+-1)


+25° (+-1)

Flaps 0 – 40°

Leme 32°

Profundor -15°
+25°

Trim Tab ± 27°

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2.6 DIAGRAMA DE 3 VISTAS

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3 LIMITAÇÕES
3.1 INTRODUÇÃO

Esta seção inclui limites de operação, marcação de referência dos instrumentos e placares
necessários para o uso seguro da aeronave, seu motor, sistemas padrão e equipamentos.
As limitações inclusas nesta seção foram aprovadas pelo fabricante.

O construtor deve respeitar estes limites.

3.2 VELOCIDADE DO AR (IAS)

Limite da velocidade do ar e significância operacional.

# Velocidade do Ar (IAS) Observações


mph
VNE Velocidade Nunca Exceder 145 Velocidade que você Nunca deve Exceder,
em hipótese nenhuma
VNO Velocidade de Cruzeiro Máxima 125 Não Exceda esta Velocidade em Operações
Operacional Normais, exceto em ar calmo, e então,
sempre com grandes precauções.
VA Velocidade de Manobra 115 Não aplique deflexões abruptas ou totais
além desta velocidade, porque sob certas
condições, a aeronave pode ser exposta à
cargas excessivas.
VFE Velocidade de Flap Estendido 80 Não Exceda esta Velocidade com os Flaps
Estendidos para a correspondente deflexão
do Flap.

ALARME: VNE de todas aeronaves equipadas com o Pára-quedas Balístico BRS-5 1050 é
limitada a 186 mph (referente ao manual do usuário da BRS)

3.3 VELOCIDADE INDICADA DO AR – MARCAÇÃO NO INSTRUMENTO

Indicador de Velocidade do Ar: Marcas para referência e Código de cores.

Marcação IAS mph Significado


Branco 40 – 80 Range de Velocidade com Flaps Estendidos
Verde 40 – 125 Range de Velocidade em Operação Normal de Operação
Amarelo 125 – 145 Manobras deverão ser executadas com cuidado e SEMPRE em
condições de ar calmo
Vermelho 145 Velocidade Máxima para todas as operações

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3.4 INSTALAÇÃO DO MOTOR

Apenas as configurações de grupo moto-propulsor descritas neste manual são


autorizadas:

3.4.1 Rotax 912 S

Fabricante do Motor Rotax

Potência Máxima
Decolagem 100 HP
Contínua 92 HP

Pressão Máxima de Admissão


Decolagem 27,5” Hg / 930 mbar
! 27,0” Hg / 920 mbar

Máximo RPM do Motor


Decolagem 5.800 RPM
Contínuo 5.500 RPM

Temperatura Máxima da Cabeça do Cilindro 135°C / 275°F

Temperatura Máxima do Óleo 130°C / 266°F

Pressão do Óleo
Mínimo 0,8 Bar
Máximo 7,0 Bar

Pressão do Combustível
Mínimo 0,15 Bar
Máximo 0,40 Bar

Octanagem do Combustível Ver Manual Rotax

Qualidade de Óleo Ver Manual Rotax

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3.4.2 Rotax 914

Fabricante do Motor Rotax

Potência Máxima
Decolagem 115 HP
Contínua 100 HP

Pressão Máxima de Admissão


Decolagem 38,4” Hg / 1300 mbar
! 34,0” Hg / 1150 mbar

Máximo RPM do Motor


Decolagem 5.800 RPM
Contínuo 5.500 RPM

Temperatura Máxima da Cabeça do Cilindro 135°C / 275°F

Temperatura Máxima do Óleo 130°C / 266°F

Pressão do Óleo
Mínimo 1,5 Bar
Máximo 7,0 Bar

Pressão do Combustível
Mínimo Press. Admissão + 0,15 Bar
Máximo Press. Admissão + 0,40 Bar

Octanagem do Combustível Ver Manual Rotax

Qualidade de Óleo Ver Manual Rotax

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3.5 INSTALAÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO DO MOTOR E LIMITES

3.5.1 Motor Rotax 912 S

ROTAX 912 S
Instrumento Unidade Linha vermelha Arco Amarelo Arco verde Arco Amarelo Linha Vermelha
Limite Range de Range Range de Limite
Mínimo Alerta Normal Alerta Máximo
Tacômetro r/min 1.400 a 3.500 a 5.500 5.500 a 5.800
3.500 5.800
Temperatura do °C 50°C 50 a 90°C 90 a 100ºC 110 a 130°C 130ºC
Óleo °F 122°F 122 a 194°F 194 a 212 °F 230 a 266°F 266°F
CHT – ºC 50°C 50 a 80°C 80 a 120°C 120 a 135ºC 135°C
temperatura na °F 122°F 122 a 176°F 176 a 248°F 248 a 275ºF 275ºF
Cabeça do
Cilindro
Pressão do Bar 0,15 Bar 0,15 a 0,40 Bar 0,40 Bar
Combustível PSI 2,20 PSI 2,20 a 5,08 PSI 5,80 Bar
Pressão do Óleo Bar 0,80 Bar 1,5 a 5,0 Bar 5 a 7 Bar 7 Bar

Capacidade de Litro 1 Litro 88 Litros


Combustível

Observe Cuidadosamente:

- NÃO DESLIGUE O MASTER ANTES DE DESLIGAR O MOTOR


- NUNCA OPERE O MOTOR EM ROTAÇÕES SUPERIORES A 5.500 RPM POR PERÍODOS
SUPERIORES A 5 MINUTOS (CONTÍNUOS)

3.5.2 Motor Rotax 914

ROTAX 914
Instrumento Unidade Linha vermelha Arco Amarelo Arco verde Arco Amarelo Linha Vermelha
Limite Range de Range Range de Limite
Mínimo Alerta Normal Alerta Máximo
Tacômetro r/min 1.400 a 3.500 a 5.500 5.500 a 5.800
3.500 5.800
Temperatura do °C 50°C 50 a 90°C 90 a 110ºC 110 a 130°C 130ºC
Óleo °F 122°F 122 a 194°F 194 a 230 °F 230 a 266°F 266°F
CHT – ºC 50°C 50 a 80°C 80 a 120°C 120 a 135ºC 135°C
temperatura na °F 122°F 122 a 176°F 176 a 248°F 248 a 275ºF 275ºF
Cabeça do Cilindro
Pressão do Bar 0,15 Bar 0,15 a 0,35 Bar 0,35 Bar
Combustível PSI 2,20 PSI 2,20 a 5,08 PSI 5,80 Bar
Pressão do Óleo Bar 1,50 Bar 1,5 a 5,0 Bar 5 a 7 Bar 7 Bar

Capacidade de Litro 1 Litro 88 Litros


Combustível

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3.6 MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS

A ser completado pelo construtor, variando a cada instalação particular

3.7 PESOS

Peso Máximo de Decolagem: 480 kg


Peso Máximo de Aterrissagem: 480 kg
Peso Máximo Zero Combustível: 280 kg

3.8 PESO E BALANCEAMENTO

Range (passeio) do centro de Gravidade 19 a 30% M.A.C.

Referência Fornecida Bordo de Ataque da asa

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3.9 MANOBRAS APROVADAS

ESTA AERONAVE É CERTIFICADA NA CATEGORIA NORMAL.

VÔO ACROBÁTICO É PROIBIDO.

PARAFUSOS INTENCIONAIS SÃO PROIBIDOS.

3.10 FATORES DE CARGA DE MANOBRA

+ 6,0 / - 3,0 G – SEM FLAPS


+ 3,0 / - 0,0 G – COM FLAPS

3.11 TRIPULAÇÃO MÍNIMA DE VÔO

A tripulação mínima de vôo é um piloto.

Dois pilotos (1 piloto + 1 passageiro) Máximo.

3.12 TIPOS DE VÔO

VFR / DIURNO

3.13 COMBUSTÍVEL

Combustível Total (sem tanque extra): 105 litros


Combustível Utilizável: 95 litros
Combustível não Utilizável: 10 litros

Octanagem Aprovada para o Combustível Ver Manual Rotax

3.14 NÚMERO MÁXIMO DE ASSENTOS

Dois

3.15 PRESSÃO DOS PNEUS

Pneu Dianteiro: 500 X 5 – 18 psi

Pneus Principais: 500 X 5 – 21 psi

3.16 LIMITAÇÃO DE PESO DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

O peso máximo do painel de instrumento quando equipado e cabeado é de 15 kg

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3.17 VÔO SOLO

Para cada vôo solo o cinto de segurança sem uso deve estar travado.

3.18 OUTRAS LIMITAÇÕES

USO COMERCIAL PROIBIDO.


ESTA AERNAVE DEVERÁ SER USADA ESTRITAMENTE DE ACORDO COM A
LEGISLAÇÃO APROPRIADA PARA AERONAVERS EM KIT.

3.19 PLACARES

3.19.1 Durante o período inicial de experimentação/adaptação

Placar “EXPERIMENTAL” de no mínimo 5 cm de altura deve ser colocado nos montantes


das asas.

3.19.2 Na frente do campo de visão do piloto

Escrito em letras de no mínimo 6mm de altura, e em local que ambos os pilotos possam
facilmente ler, deve se posicionar o seguinte placar:

ESTA AERONAVE NÃO SATISFAZ OS PADRÕES DE HOMOLOGAÇÃO.

É PROIBIDA A EXPLORAÇÃO COMERCIAL.

VÔOS ACROBÁTICOS E PARAFUSOS INTENCIONAIS SÃO PROIBIDOS.

VELOCIDADE DE MANOBRA 115 MPH.

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3.19.3 Indicador de Velocidade do Ar

Cada indicador de velocidade do ar deverá ser marcado como indicado no parágrafo 3.3

3.19.4 Instalação dos Instrumentos do Motor

Cada instrumento de indicação do motor deverá ser marcado como indicado no parágrafo
3.5

3.19.5 Marcações do Sistema de Controle

Cada sistema de controle além dos sistemas de controle principal devem conter
marcações de maneira a explicar cada função e modo de operação: Sistema de Controle
de freio, Sistema de Controle do pára-quedas de ser marcado em vermelho quando
instalado.

3.19.6 Placares e Marcações Diversas

No Compartimento de Bagagem: Máxima Capacidade = 25 kg

Bocal do tanque de Combustível: AVGAS = 50 l

Reservatório de Óleo: Oil tank = 3,0 l

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4 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

4.1 INTRODUÇÃO

Esta seção fornece uma lista das ações apropriadas a serem tomadas no caso de certas
emergências. Assumindo que a aeronave seja bem conservada e que uma inspeção de
pré-vôo apropriada tenha sido bem executada, emergências devido à falhas da aeronave,
motor ou outros sistemas são bem raras.
Entretanto se uma emergência acontecer, os procedimentos descritos nesta seção
deverão ser adotados.

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4.2 PERDA DE POTÊNCIA DO MOTOR (Devido à acúmulo de gelo na carburação)

4.2.1 PERDA DE POTÊNCIA NA CORRIDA DE DECOLAGEM

SE HOUVER pista suficiente:

- Reduza totalmente a potência e freie

SE NÃO houver pista suficiente:

- Reduza totalmente a potência;


- Freie Forte;
- Seletora de Combustível ........................... FECHADA
- Magnetos ........................... DESLIGADOS
- Master ........................... DESLIGADO

4.2.2 PERDA DE POTÊNCIA IMEDIATAMENTE APÓS A DECOLAGEM

- Velocidade ......................... 70 mph


- Seletora de Combustível ......................... FECHADA
- Magnetos ......................... DESLIGADOS
- Flaps ......................... AJUSTADOS
- Master ......................... DESLIGADO

NUNCA TENTE FAZER UMA CURVA EM “U” (180°) PARA


RETORNAR À PISTA.

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4.3 ACIONAMENTO EM VÔO

4.3.1 Acionamento em Vôo (com motor de partida)

Se a altitude for suficiente para tentar religar o motor:

- Velocidade: ....................... 70 mph


- Seletora de combustível ....................... ABERTA
- Manete de Potência ....................... ½
- Magnetos ....................... AMBOS
- Starter ....................... ACIONAR

SE O MOTOR NÃO RELIGAR, PREPARE O AVIÃO PARA UMA ATERRISSAGEM


FORÇADA

4.3.2 Acionamento em Vôo (sem motor de partida)

Se a altitude for suficiente para religar o motor (mínimo 1.500 ft)

- Velocidade ...................... > 100 mph


- Seletora de Combustível ...................... ABERTA
- Manete de Potência ...................... ½
- Magnetos ...................... AMBOS

SE O MOTOR NÃO RELIGAR, PREPARE O AVIÃO PARA UMA ATERRISSAGEM


FORÇADA

4.4 FUMAÇA E FOGO

4.4.1 Fogo Durante o Acionamento

Continue acionando o motor (ou mantenha-o acionado caso este já esteja funcionando)

- Manete de Potência .................... FULL POWER


- Seletora de Combustível .................... FECHADA

SE O FOGO PERSISTIR

- Magnetos .................... DESLIGADOS


- Master .................... DESLIGADO

!! DEIXE A AERONAVE IMEDIATAMENTE !!

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4.4.2 Fogo no Motor em Vôo

- Seletora de Combustível ........... FECHADA


- Manete de Potência em FULL até o motor parar
- Ventilação e Aquecimento da Cabine ........... FECHADOS
- Velocidade ........... 80 mph

PREPARE O AVIÃO PARA UM POUSO FORÇADO SEM MOTOR

4.4.3 Fogo na Cabine

- Use o extintor e apague o fogo


- Abra a ventilação para eliminar a fumaça

No caso de incêndio na parte elétrica (identificado pelo odor característico)

- Reduza a ventilação da cabine


- Master .................. DESLIGADO

POUSE RAPIDAMENTE

4.5 PLANANDO

- Velocidade recomendada .................. 70 mph


- Flaps .................. 0°
- Razão de Planeio .................. 12 : 1

4.6 POUSO FORÇADO

4.6.1 Pouso Forçado sem Motor

Determine a área a ser utilizada

- Velocidade de Melhor Ângulo de Planeio ....... 70 mph


- Flaps ................ NEUTRO
- Cinto de Segurança ................ APERTADOS
- Manete de Potência ................ FECHADA
- Magnetos ................ DESLIGADOS
- Seletora de Combustível ................ FECHADA
- Master ................ DESLIGADO

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4.6.2 Pouso Forçado com Motor

Proceda como um Pouso Normal

- Velocidade de Melhor Ângulo de Planeio ....... 70 mph


- Durante a aproximação final, destrave as portas
- Velocidade de Aproximação Final ................ 60 mph
- Antes de tocar o solo
- Magnetos ................ DESLIGADOS
- Master ................ DESLIGADO

4.7 RECUPERAÇÃO DE PARAFUSO NÃO INTENCIONAL

- Manete de Potência ............... REDUZA


- Flaps ............... RECOLHER
- Leme ............... CONTRÁRIO À ROTAÇÂO
- Profundor ............... NEUTRO
- Aileron ............... NEUTRO

4.8 OUTRAS EMERGÊNCIAS

4.8.1 Vibrações e Motor Fraco : Razões Possíveis

- Ignição: Alternar Magnetos .............. ESQUERDO, DIREITO E


RETORNAR A AMBOS

Selecione a posição que proporciona a operação mais macia do motor e pouse


assim que possível

4.8.2 Perda de Pressão

Se a pressão de óleo estiver baixa, verifique a temperatura do óleo

Se a temperatura subir (atingindo a faixa vermelha), não toque na manete de


potência e voe até o aeródromo mais próximo e prepare o avião para um pouso
forçado.

4.8.3 Formação de Gelo no Carburador

Tente evitar a formação de gelo voando em zonas meteorológicas de não


formação de gelo e mudando de altitude.
Aplique o aquecimento de carburador, se equipado.

4.8.4 Falha do Alternador

Luz de Carga Baixa da Bateria ............. ACESA


Baixa Voltagem no Volt

Desligue todo o Equipamento Elétrico Não Essencial e Pouse o mais Rápido


Possível
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5 PROCEDIMENTOS NORMAIS

5.1 INTRODUÇÃO

Esta seção fornece uma lista de controles e procedimentos padrão para serem utilizado
em condições de vôo normal. Procedimentos aplicáveis no uso e controle de
equipamentos opcionais deverão ser encontrados na seção “Performances”.

5.2 INSPEÇÃO DIÁRIA

1 CABINE

- Assentos .......... Ajustados e travados


- Cintos de Segurança .......... Checados
- Link de Controle do Flap .......... No lugar, apertado
- Fixação dos Pedais .......... Checar
- Fixação Frontal da Asa .......... No lugar, seguro
- Fixação Traseira da Asa .......... No lugar, seguro
- Link de Controle dos Ailerons .......... No lugar, travado
- Controles .......... Livres
- Contato dos Magnetos .......... Desligado / Cortado
- Chave Master .......... DESLIGADA
- Nível de Combustível .......... Checar
- Tanque de Combustível .......... Checar o nível
- Documentação .......... Presente e correta
- Peso e Balanceamento .......... Checar
- Limpeza do Parabrisa .......... Checar
- Situação do Parabrisa .......... Checar

2 FUSELAGEM, LADO ESQUERDO

- Porta .......... Checar


- Antena .......... Checar
- Estado Geral .......... Checar

Cuidado para não se ferir com as antenas

3 CAUDA

- Superfícies Suaves e sem .......... Checar


- Leme...................... Montagem/Fixação/Movimento/Cabos/ Sem Folga

- Profundor .......................... Montagem/Fixação/Movimento /Sem Folga


- Alavanca de Controle .......... No lugar, segura
- Estabilizador .......... No lugar, seguro
- Cone de Cauda .......... Checar Aspecto

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4 FUSELAGEM LADO DIREITO

- Porta .......... Checar


- Estado Geral .......... Checar
- Antena .......... Checar

5 ASA DIREITA

- Condição e Fixação do Flap/Aileron .......... Checar


- Firmeza na Fuselagem .......... Checar
- Firmeza e Fixação do Montante .......... Checar
- Firmeza e segurança do trem dianteiro, gota e
Polaina da bequilha .......... Checar
- Condição da Ponta da asa, luzes de navegação .......... Checar
- Gota do Trem Principal (lado direito) .......... Checar
- Freios e Pneus .......... Checar
- Tampa do Tanque .......... Checar
- Condição Geral da Asa .......... Checar
- Respiro do Tanque .......... Desobstruído

6 MOTOR E HÉLICE

- Fixação e Limpeza dos Radiadores .......... Checar


- Farol de Pouso .......... Checar
- Entradas de Ar .......... Desobstruídas
- Carenagens do Motor .......... Checar Fixação
- Spinner da Hélice .......... Parafusos checados, sem folga
ou frouxos
- Hélice (Checar quanto à folgas e danos) .......... Em bom estado
- Nível do Óleo .......... Checar
- Drenagem de Combustível .......... Checar Presença de Água
- Cano de escape e silenciador .......... Checar Fixação

7 ASA ESQUERDA

- Condição e Fixação do Flap/Aileron .......... Checar


- Pitot .......... Checar
- Firmeza na Fuselagem .......... Checar
- Firmeza e Fixação do Montante .......... Checar
- Firmeza e segurança do trem dianteiro, gota e
Polaina da bequilha .......... Checar
- Condição da ponta da asa, luzes de navegação .......... Checar
- Gota do Trem Principal (lado direito) .......... Checar
- Freios e Pneus .......... Checar
- Tampa do Tanque .......... Checar
- Condição Geral da Asa .......... Checar
- Respiro do Tanque .......... Desobstruído

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5.3 INSPEÇÃO DE PRÉ VÔO

Repetir a Inspeção Diária

5.4 PROCEDIMENTOS NORMAIS E LISTA DE CONTROLES

5.4.1 Checagem de cabine antes da partida do motor

- Flaps ............... Recolhido


- Assentos ............... Ajustado
- Pedais do Leme ............... Ajustado
- Cinto de Segurança ............... Firmes
- Controles de Vôo ............... Livres
- Compensador ............... Checar comando / Posição Decolagem
- Parabrisa e janelas ............... Limpos

5.4.2 Partida a Frio Motor Rotax

- Chave Master .............. Ligado


- Seletora de Combustível .............. Checado / Aberta
- Nível de Combustível .............. Verificado
- Manete de Potência .............. ¼ Aberta
- Afogador .............. Puxar
- Área da Hélice .............. Livre
- Contato dos Magnetos .............. Ambos
- Starter .............. Quando Pronto

Tão logo o motor funcione:

- Afogador .............. Empurrar


- RPM do Motor .............. 2.000 RPM
- Pressão do Óleo .............. No setor amarelo em 10 s
- Carga da Bateria .............. Checada
- Portas .............. Travadas / Checado

5.4.3 Partida a Quente Motor Rotax

- Chave Master ............. Ligada


- Seletora de Combustível ............. Aberta
- Nível de Combustível ............. Verificado
- Potência ............. Reduzida
- Área da Hélice ............. Livre
- Contato dos Magnetos ............. Ambos
- Starter ............. Quando Pronto

Então siga o procedimento de partida a frio

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 29 /44


5.4.4 Taxi

- Freios ............. testar

5.4.5 Desligar

- Freio de Estacionamento ............. Aplicar


- Temperatura e Pressão do Óleo ............. Arco verde
- RPM ............. 4.000 RPM
- Contato dos Magnetos ............. “Esquerdo”, “Ambos”, “Direito”, “Ambos”
checar queda máxima de 300 RPM, Diferença 100 RPM
- Reduzir manete de Potência ............. 2.000 RPM

5.4.6 Antes da Decolagem

- Contato dos Magnetos ............. Ambos


- Controles ............. Livres
- Cabine (Portas, cintos) ............. Checados
- Temperatura e Pressão do Óleo ............. Arco Verde
- Carga da Bateria ............. Checada
- Compensador ............. Ajustado
- Altímetro ............. Checado
- Seletora de Combustível ............. Aberta
- Nível de Combustível ............. Verificado
- Luzes de Aviso no Painel ............. Apagadas
- Flaps ............. Checar Full e ajustar
- Bússola ............. Checada

5.4.7 Decolagem

- RPM Mínimo em Full ............. 5.200 Checado


- Velocidade de Decolagem ............. 60 mph
- Velocidade de Subida Inicial ............. 70 mph
- Velocidade de Subida Livre Obstáculos ........ 80 mph
- Instrumentos do Motor ............. Checados
- Luzes de Aviso no Painel ............. Apagadas
- Flaps em 500 FT ............. Recolhidos

5.4.8 Subida

- Potência Full, manter 80 MPH (IAS) até 4.000 FT

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 30 /44


5.4.9 Cruzeiro

- Veja a seção “Performances” para performance e ajustes.

5.4.10 Descida

- Seletora de Combustível ........... Aberta


- RPM do Motor em Mínimo ........... 2.000 RPM

5.4.11 Aproximação

- Cintos de segurança ........... Ajustados


- Flaps Abaixo 80mph ........... Estendido
- Luzes de Aviso no Painel ........... Apagadas
- Altímetro ........... Ajustado
- Freios ........... Livres

5.4.12 Final

- Velocidade ........... 65 mph

5.4.13 Arremetida

- Velocidade ........... > 70 mph


- Flaps ........... Recolher
- Velocidade de Subida ........... 80 mph

5.4.14 Após Pouso

- Flaps ........... Recolher

5.4.15 Parada de Motor

- Freio de estacionamento ........... Acionado


- Rádio, Instrumentos Nav ........... Desligar
- Manete ........... Cortando a 2.000 RPM
- Luzes Estrobo ........... Desligar
- Contato dos Magnetos ........... Cortar
- Chave Master ........... Desligar

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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6 PERFORMANCE

6.1 INTRODUÇÃO

Esta Seção fornece informação aprovada relacionando-se às velocidades do ar padronizadas,


velocidade de stall, performance para decolagem e informação suplementar não aprovada.

A informação fornecida em diagramas foi obtida através de teste de vôo com uma aeronave
e um motor em boas condições e sob o comando de um piloto mediano.

6.2 INFORMAÇÃO APROVADA

6.2.1 Padronização da Instalação do Indicador de Velocidade do Ar

V = Vi +1/-2 Knots

6.2.2 Performance de Decolagem com Motor Rotax 912 (80 HP)

Não Aplicável

6.2.3 Distância de Pouso

Aproximação 60 mph
A Distância percorrida no solo numa pista de superfície dura em condições padrão é de
200 m

6.2.4 Cálculo da Distância de Decolagem

Distância para Decolagem s/ obstáculo de 50 ft – 213 m

As Distâncias de Decolagem devem ser AUMENTADAS em:

20% quando em pista de grama


40% quando em pista molhada (decolagem apenas)

As Distâncias de Decolagem devem ser REDUZIDAS em:

10% para cada 10 KT de vento de proa

As Distâncias podem ser computadas para massas intermediárias se considerarmos uma


mudança de 2,5% para cada 10 Kg.

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 33 /44


2.6.5 Chuva e o Acúmulo de Insetos afetam as performances e o
Comportamento de Vôo

Reduzem as performances em 4%

6.2.6 Máxima Componente Demonstrada de Vento Cruzado

20 KT

6.2.7 Informação de Barulho

Não Requerida para este tipo de aeronave

6.2.8 Teto Máximo Operacional

12.000 ft (com motor 912 S – 100 Hp)

6.2.9 Razão de Subida ao Nível do Mar

800 ft/min

6.2.10 Autonomia

5,0 horas SEM TANQUE AUXILIAR – ROTAX 912 S (100 Hp)

6.2.11 Velocidades Significativas

Velocidade de Cruzeiro (75%) – 125 mph


Velocidade de Cruzeiro (65%) – 110 mph
Velocidade de Stall SEM Flaps – 45 mph
Velocidade de Stall COM Flaps – 38 mph

6.2.12 Alcance

Alcance máximo com 65% de Potência (sem reserva) – 570 Nm / 656 Sm / 1.055 Km

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 34 /44


7 Peso e balanceamento

7.1 INTRODUÇÃO

Esta parte apresenta casos de carregamento nos quais a aeronave pode ser seguramente
operada.

7.2 REGISTRO DE PESO E BALANCEAMENTO E ENVELOPE DE CARGA

Range (passeio) do centro de Gravidade 19 a 32% M.A.C.

Referência Fornecida Bordo de Ataque da asa

7.2.1 Diagrama:

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 35 /44


7.2.2 Procedimento de Peso e Balanceamento

Peso Braço de Momento Momento


Kg M Kg X m
Peso Vazio

Piloto X 0,xxx

Co-Piloto X 0,xxx

Bagagem X 1,xxx

Tanque Comb X 0,xxx

Peso Total Somatório do Momento

Nota:

A tabela acima mostra os braços médios de momento do MCR. Ela deve ser completada
com o Peso Vazio Atual e o braço de momento do avião. Também, atualize se possível os
braços atuais de momento do peso móvel pelo carregamento de sua aeronave.

Método de Cálculo:

1- Anote os pesos móveis na tabela

2- Compute a massa total

3- Multiplique os pesos por seus braços correspondentes de momento e anote o resultados


na coluna “ Momento”

4- Compute o somatório dos momentos

5- Divida o somatório do momento pelo peso total. Este resultado fornece a localização em
metros do atual centro de gravidade da aeronave.

6- Cheque se o braço do momento calculado encontra-se dentro dos limites do envelope


aerodinâmico na página anterior.

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8 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

8.1 INTRODUÇÃO

Esta seção fornece os procedimentos requeridos pelo fabricante para o manuseio e a


manutenção da aeronave. Ela também mostra umas poucas manutenções e requerimento
de inspeções que devem ser completados de modo a garantir as performances e a
confiabilidade de uma aeronave nova. De acordo com o meio e as condições do vôo, a
lubrificação e a o cronograma de manutenção devem ser aplicados.

No interesse desta regra, o montador é responsável pela manutenção desta aeronave.


Todavia é mais do que um conselho estar rigorosamente dentro do cronograma de
manutenção requerido pelo fabricante.

O fabricante deve ser informado por carta de toda e qualquer modificação feita no projeto
inicial da aeronave.

8.2 CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO

Inspeção Aconselhada:

0 horas / 6 meses
100 horas / 1 ano
1000 horas / 2 anos
2000 horas / 6 anos

8.3 MODIFICAÇÕES E REPAROS NA AERONAVE

As autoridades de homologação e o fabricante devem ser informados ANTES de toda e


quaisquer modificações ou reparos que possam mudar a homologação da mesma.

8.4 ESTACIONAMENTO

Freio de Estacionamento Livre


Portas Travadas
Trem Principal Calçadas

8.5 HANGARAGEM

A aeronave está segura no solo através das rodas


Porcas âncoras de 6mm para amarrar a aeronave podem também ser instaladas

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 37 /44


8.6 LIMPEZA E TRATAMENTO

Limpe regularmente todas as superfícies de controle e o interior da aeronave.

Produtos de limpeza devem ser apropriados às superfícies a serem limpas. Cheque os produtos
antes de cada limpeza das janelas e pára-brisa.

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9 SISTEMAS SUPLEMENTARES E EQUIPAMENTOS

9.1 INTRODUÇÃO

Esta seção apresenta os elementos suplementares apropriados para usar de maneira


correta e segura a aeronave, com os seguintes elementos opcionais que não são entregues
com a aeronave padrão.

9.2 LISTAGEM DE EQUIPAMENTO MÍNIMO

Instrumentos de Vôo

- Indicador de Velocidade do Ar
- Altímetro
- Bússola Magnética
- Inclinômetro

Instrumentos de Motor

- Tacômetro
- Temperatura do Óleo
- Pressão do Óleo
- Temperatura na Cabeça do Cilindro
- Indicador de Nível de Combustível

9.3 LISTAGEM DOS SISTEMAS SUPLEMENTARES E EQUIPAMENTOS

Data Documento n° Equipamento Suplementar

9.4 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS SUPLEMENTARES


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

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10 ANEXOS

10.1 Cronograma de Manutenção

1- LUBRIFICAÇÃO MENSAL / 20 HORAS

ÓLEO 30 – 1 À 2 GOTAS

1.1 BUCHAS DO MANCHE


1.2 TODOS OS TERMINAIS UNIBALL
1.3 PLACA DO MANCHE E DO CABO DO MANCHE
1.4 MANCAIS DO BRAÇO DO PEDAL
1.5 ALAVANCA DO ACELERADOR
1.6 CABO DO TRIM
1.7 ARTICULAÇÕES DOS AILEIRONS
1.8 ARTICULAÇÕES DOS PROFUNDORES
1.9 ARTICULAÇÕES DO LEME
1.10 ARTICULAÇÕES DOS FLAPS
1.11 TERMINAIS U DOS CABOS DO LEME E HORN DO LEME
1.12 PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DOS CABOS DO LEME NOS
BRAÇOS DO PEDAL DO LEME
1.13 CABOS DO LEME

GRAXA

1.14 TERMINAIS UNIBALL DO COMANDO DO AILERON


1.15 ROLAMENTOS DA RODA DA BEQUILHA

ANTI – ADERENTES (VASELINA, TALCO, WD-40, ETC.)

1.16 COTOVELO DO ESCAPAMENTO

2- BALANCEIE SUA HÉLICE REGULARMENTE

 APERTAR OS PARAFUSOS DA HÉLICE APÓS AS PRIMEIRAS 10 HORAS DE OPERAÇÃO DO


MOTOR
 VERIFICAR APERTO DOS PARAFUSOS DE HÉLICE A CADA 25 HORAS
 NÃO ESQUEÇA DE FRENAR OS PARAFUSOS DE HÉLICE, DOIS À DOIS, CONFORME
FRENAGEM ORIGINAL

Manual de Vôo – Pelican 500 BR pág 40 /44


3- SUBSTITUICÃO A CADA:

3.1 25 HORAS
A) TROCA DE ÓLEO E FILTRO DO MOTOR ( PRIMEIRA TROCA APENAS)

3.2 50 HORAS
A) FILTRO DE COMBUSTÍVEL
B) TROCA DE OLEO E FILTRO DO MOTOR

3.3 100 HORAS


A) FILTROS DE AR
B) MANGUEIRA DE COMBUSTÍVEL
C) MOLAS DO ESCAPAMENTO
D) TROCA DE ÓLEO E FILTRO DO MOTOR
E) GRAXA NAS CRUZETAS DA BEQUILHA
F) VELAS DO MOTOR
G) LIMPEZA DOS CARBURADORES E EQUALIZACAO

3.6 250 HORAS


A) COXIM DO MOTOR
B) CABOS DO ACELERADOR

3.8 500 HORAS


A) CABOS DO LEME
B) ROLAMENTOS DAS RODAS PRINCIPAIS
C) PARAFUSOS DA ARTICULAÇÃO DOS AILERONS E DO PROFUNDOR E NYLONS DAS
ARTICULACÕES
D) PINOS DA ARTICULAÇÃO DO LEME E NYLONS DAS ARTICULACÕES
E) FIXAÇÕES DO TRIM
F) TERMINAIS UNIBALL
G) PINOS CLEVIS (TODOS)

3.9 700 HORAS


A) REVISÃO TOP DO MOTOR

4- INSPEÇÃO DE 25 HORAS

4.1 INSPECIONE E SUBSTITUA, SE NECESSÁRIO, A CADA 25 HORAS

A) APERTO E FRENO DOS PARAFUSOS DA HÉLICE


B) ESCAPAMENTO QUANTO A TRINCAS
C) FRENOS DE SEGURANÇA DAS MOLAS DO ESCAPAMENTO
D) APERTO DA BRAÇADEIRA DA FLANGE DO CARBURADOR

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5- INSPEÇÃO DE 50 HORAS

5.1 INSPECIONE E SUBSTITUA, SE NECESSÁRIO, A CADA 50 HORAS

A) CABOS DO PROFUNDOR
B) MANCHE
C) DESCARGA
D) CABO DO ACELERADOR
E) LINHA DE COMBUSTÍVEL
F) CONEXÕES DOS MONTANTES NOS BORDOS DE ATAQUE E FUGA NA FUSELAGEM

6- INSPEÇÃO DE 100 HORAS

6.1 INSPECIONE E SUBSTITUA, SE FOR NECESSÁRIO, A CADA 100 HORAS

A) TUBOS DO COMANDO DO AILERON


B) COXIM DO MOTOR
C) PINOS DE ARTICULAÇÃO DO LEME
D) PARAFUSOS DA ARTICULAÇÃO DO PROFUNDOR, CONTRAPINOS E CUPILHAS
E) PARAFUSOS DA ARTICULAÇÃO DOS AILERONS, ARTICULAÇÕES, CONTRA PINOS E
CUPILHAS
F) PARAFUSOS DA ARTICULAÇÃO DOS FLAPS, ARTICULAÇÕES, CONTRA PINOS E CUPILHAS
G) TERMINAIS UNIBALL
H) HASTES DOS FLAPS E TERMINAIS ESFÉRICOS
I) BUCHAS DO MANCHE, ARRUELAS DE NYLON, PARAFUSOS, CONTRA PINOS E CUPILHAS
J) PROFUNDOR E TERMINAIS
K) ENGATE DO PROFUNDOR
L) PARAFUSO DA PLACA DO MANCHE
M) TANQUES DE COMBUSTÍVEL
N) ROLAMENTOS DOS HORNS DOS AILERONS NA ASA
O) ROLAMENTO DAS RODAS PRINCIPAIS
P) ROLAMENTO DA RODA DA BEQUILHA
Q) TUBO DO TEFLON DE DESLIZAMENTO DOS CABOS DO LEME
R) CABOS DO ACELERADOR
S) MOLAS DO ESCAPAMENTO
T) MANGUEIRAS DE COMBUSTÍVEL
U) ELÁSTICOS E ARTICULAÇÕES DO PEDAL DO LEME
V) CABOS DO TRIM
W) TUBO GUIA DO TRIM
X) PARAFUSOS DO CUBO DA HÉLICE
Y) HÉLICE
Z) HINGES DO TRIM
AA) BORDO DE ATAQUE E FUGA
BB) ESTRUTURA DO PROFUNDOR, ESTABILIZADOR E LEME
CC) NERVURAS
DD) CABOS DE AÇO
EE) ENTELAGEM
FF)TODOS OS CANAIS
GG) GUIAS DO PROFUNDOR

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7- CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO

A) TUBOS
OBSERVAR ESTADO GERAL, SE NÃO HÁ EMPENOS, FUROS ALARGADOS E CORROSÃO
NOS FUROS E NAS PONTAS DOS TUBOS

B) COXIM DO MOTOR
OBSERVAR TRINCAS

C) PINOS, PARAFUSOS, EYEBOLTS E FORKBOLTS


OBSERVAR AMASSAMENTOS, ESTADOS DAS ROSCAS, “PESCOÇOS”, TRINCAS E TORQUE
TORQUE RECOMENDADO
AN3............................................................... 0,5 KGM
AN4............................................................... 0,5 KGM
AN5............................................................... 0,7 KGM
AN6............................................................... 0,7 KGM

D) CABOS
OBSERVAR EMPENOS E AMASSAMENTOS NAS PONTAS E DOBRAS NA EXTENSÃO

E) BUCHAS E ARRUELAS DE NYLON, ELÁSTICOS


OBSERVAR TRINCAS

F) HORNS DO PROFUNDOR, LEME E AILERON


OBSERVAR DESGASTES NAS ÁREAS DE ATRITO E ESTADO DOS ROLAMENTOS

G) ROLAMENTOS
OBSERVAR DESLIZAMENTO E CONDIÇÕES GERAIS

H) CABOS DO ACELERADOR E TRIM


OBSERVAR DESLIZAMENTO DA CORDOALHA E SE NÃO HÁ FIOS SOLTOS

I) HÉLICE
OBSERVAR ESTADO GERAL, LASCAS, TRINCAS E BALANCEAMENTO

BALANCEAMENTO

INSERIR NO FURO CENTRAL DA HÉLICE UM BARBANTE E PENDURAR A MESMA. AS PÁS


DEVEM FICAR NA MESMA ALTURA. CASO CONTRÁRIO RECORRA À FÁBRICA.

A) ESTRUTURAS DO LEME, PROFUNDOR E ESTABILIZADOR


OBSERVAR CHAPAS E PERFIS

B) NERVURAS
OBSERVAR O CONTORNO

C) CABOS DE AÇO
OBSERVAR SE HÁ FIOS SOLTOS, ESTADOS DA SAPATILHA E NICOPRESS

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D) ENTELAMENTO
OBSERVAR O ESTADO GERAL DOS REFORÇOS, SE O TECIDO NÃO ESTÁ MOLE E SE NÃO
ESTÁ RASGANDO QUANDO SE APLICA UMA PEQUENA PRESSÃO COM O DEDO. VIDA ÚTIL
DO ENTELAMENTO ESTÁ PREVISTA PARA 3 ANOS, PARA AVIÃO HANGARADO

E) EIXOS MACIÇOS
OBSERVAR TRINCAS SUPERFICIAIS E EMPENOS

F) TANQUE DE COMBUSTÍVEL
OBSERVAR QUANTO À TRINCAS, VAZAMENTOS E AFUNDAMENTOS

8- MOTOR ROTAX

A) VERIFICAR CARBONIZAÇÃO A CADA 100 HORAS, PELA ANÁLISE DO ESTADO DAS VELAS
B) FRENAR TODAS AS PARTES QUE POSSAM SOLTAR-SE PELA VIBRAÇÃO DO MOTOR
C) VERIFICAR O MANUAL DO MOTOR ROTAX PARA REGULAGEM DE PONTO, CUIDADOS E
D) MANUTENÇÃO

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