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Elaboração:
Orientação:
Atualização:
Cap QOPM Daniel Bruno Alves Santana
ABM - Través
ACC - Centro de Controle de Área
AGL - Acima do Nível do Solo
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
AIS - Serviço de Informações Aeronáuticas
ANV - Aeronave
APP-BR - Controle de Aproximação de Brasília
ATC - Controle de Tráfego Aéreo
ATIS - Serviço Automático de Informação de Terminal
ATS - Serviço de Tráfego Aéreo
ATZ - Zona de Tráfego de Aeródromo
BAVOP - Batalhão de Aviação Operacional
CINDACTA1 - Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e
Controle de Tráfego Aéreo
CKT - Circuito
CMT - Comandante da Aeronave
COI - Centro de Operações Integradas
CTR - Zona de Controle
DA - Altitude de Decisão
DEP - Decolagem
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DTCEA-BR - Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de
Brasília
ETE - Estação de Tratamento de Esgotos do Lago Sul
EsAv - Escola de Aviação
GTE - Grupo de Transporte Especial
HEL - Helicóptero
ICA 100-12 - Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo
IFR - Regras de Voo por Instrumentos
ICA 100-04 - Regras Especiais Para Helicópteros
KT - Nós (unidade de velocidade)
LDG - Pouso
NTV - Notificação de voo
RCC - Centro de Coordenação de Salvamento
REH - Rota Especial de Helicóptero
RWY - Pista
SAR - Busca e Salvamento
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
SBBR - Indicativo do Aeroporto Internacional de Brasília
SCI - Seção de Combate a Incêndio
SSR - Código Transponder
SVH - Salvamento de Vida Humana
TWY - Pista de táxi
TWR-BR - Torre de Controle de Brasília
TMA - Área de Controle Terminal
VAC - Carta de Aproximação Visual
VHF - Frequência Muito alta
VFR - Regras de Voo Visual
VTOL - Pouso e Decolagem Vertical
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
1.1 CONCEITUAÇÃO
O presente manual tem a finalidade de padronizar os
procedimentos entre instrutores e alunos visando à segurança de
voo e o aproveitamento máximo das instruções, para tanto, faz se
necessário o prévio conhecimento de seu conteúdo por parte dos
instrutores os quais deverão, durante o briefing, verificar o
conhecimento teórico do aluno a respeito de cada manobra a ser
realizada.
A instrução somente deverá ser iniciada caso o aluno
demonstre seu conhecimento sobre os procedimentos a serem
realizados.
1.2 DADENOMINAÇÃO
A Escola de Aviação do Batalhão de Aviação
Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal, nesta norma
designada pela sigla EsAv BAVOP está com sua sede
administrativa localizada na SRIA II, Área Especial 10, Módulo
A, Guará II - DF CEP: 71070-701 – Brasília-DF, tendo sua base
operacional localizada no Aeroporto Internacional de Brasília
SBBR. E foi Homologado através da Portaria nº 3.431, de 21 de
novembro de 2016, e Publicada no Diário Oficial da União do dia
23 de Novembro de 2016, com validade de 5 anos.
A Escola de Aviação do Batalhão de Aviação
Operacional pelo seu regimento, pelo RBHA 141, ou aquele que
vier a substituí-lo, e demais dispositivos pertinentes da ANAC.
1.3 DAS FINALIDADES
A EsAv BAvOp tem por finalidade a promoção do ensino
e a prática da aviação de Segurança Pública e Defesa Civil, em
todas as suas modalidades, podendo cumprir missões de
emergência ou de notório interesse da coletividade.
A EsAv BAvOp cumprirá o expresso no artigo anterior,
procurando sempre zelar pela segurança de voo, adotando novas
práticas e aperfeiçoando as já praticadas pelo Batalhão e todos os
envolvidos nas atividades.
A EsAv BAvOp manterá através de sua Divisão de
Formação Instrução e Ensino, o curso Prático para a formação de
PPH.
1.4 DOS PRINCÍPIOS GERAIS
A imagem e a reputação da integridade do BAVOP
construída e formada pelo comportamento e postura de seus
militares e pelos relevantes serviços prestados ao longo de toda a
sua história.
Uma boa reputação é coisa frágil que precisamos proteger
continuamente, pela condução leal e honesta de todos, obedecendo
não só ao texto, como também ao espírito da lei.
Assim sendo, a conduta de todos deverão ser norteadas
por padrões éticos, pela hierarquia e disciplina, pelos quais são
incentivados e responsabilizados, regidos pelos seguintes
princípios:
a. Agir com integridade, competência, dignidade e
ética quando lidarem com o público,
funcionários civis, fornecedores, e membros dos
órgãos públicos;
b. Preservar a imagem e o patrimônio do BAVOP;
c. Trabalhar em equipe, num ambiente de respeito
mútuo, esforçando-se para manter o ambiente de
trabalho agradável, cooperando para que sejam
atingidos os propósitos do BAVOP;
d. Manter confidencialidade quanto às informações
e atividades referentes ao trabalho realizado na
área em que atua ou qualquer outra informação
estratégica do BAVOP;
e. Não atender a pressões e recusar vantagens que
visem à obtenção de favores ou benesses
pessoais que possam influenciar suas decisões na
atuação profissional;
NÍVEIS DE
APRENDIZAGE CÓD DESCRIÇÃO
M
MEMORIZAÇÃO M O aluno tem informação
suficiente sobre o exercício
e memoriza os
procedimentos para iniciar
o treinamento duplo
comando.
O aluno demonstra perfeita
compreensão do exercício
COMPREENSÃO C
e pratica-o com o auxílio
do instrutor.
O aluno demonstra
compreender o exercício,
mas comete erros normais
APLICAÇÃO A durante a prática.
Dependendo da fase da
prática de voo, poderá
treinar solo.
O aluno executa os
exercícios segundo padrões
aceitáveis, levando-se em
E
conta a maior ou menor
EXECUÇÃO
dificuldade oferecida pelo
equipamento utilizado.
Prevê a execução atingida
X
na missão anterior.
5.1.2 Abastecimento
Os abastecimentos das aeronaves serão sempre
acompanhados pelo piloto aluno, o mecânico, auxiliar de
mecânico ou apoio solo do BAVOP;
Nos voos de instrução o instrutor também poderá
acompanhar o abastecimento.
O abastecimento será realizado SOMENTE por pessoas
autorizadas, ficando PROIBIDA a participação ativa por parte de
instrutores e alunos das operações de abastecimento (manuseio da
bomba, mangueira de abastecimento, fio terra, etc.), exceto quando
em instrução prática de abastecimento;
A participação de alunos/instrutores limitar-se-á apenas a
verificação do tipo de combustível abastecido, quantidade de
combustível e drenagem dos tanques/filtros após o abastecimento.
Certifique-se de que a aeronave esteja com os motores
cortados e todos os sistemas elétricos desligados. Certifique-se do
tipo de combustível (AVGAS) R44 (QAV) AS350B2 e da
quantidade de combustível necessária e solicitada.
CERTIFIQUE-SE DE QUE O TANQUE DE
COMBUSTÍVEL FOI DEVIDAMENTE FECHADO!
5.1.5 Briefing
Briefing executado em sala ou local a ser designado,
antes da cada decolagem e serve para que o aluno saiba todas as
manobras e procedimentos que serão executados em cada aula.
O aluno deverá estar preparado para sua missão, sabendo
quais as manobras serão exigidas e como são executadas,
consultando sempre este manual.
O aluno deverá apresentar ao Instrutor a ficha de peso e
balanceamento, METAR, TAF, NOTAM, e plano de voo
simplificado.
6.1 CÍCLICO
Os comandos duplos são equipamentos padrões e todos
os comandos são acionados através de tubos puxa-empurra e
alavancas em cotovelo (bellcrancks). Os rolamentos usados no
sistema de comando, são rolamentos esféricos selados ou com
revestimento de Teflon auto lubrificante.
3 DA MANETE DE POTÊNCIA
A manete de potência localizada junto ao coletivo atua no
comando primário de RPM do motor e atua direto no sistema de
injeção de combustível.
O Robinson 44 possui governador de RPM que é
responsável por manter a RPM do motor constante. Ele só se torna
efetivo acima de 80% de RPM do motor.
6.5.2 Partida
a) Requerido
Inspeções previstas realizadas.
b) Análise
Execute os procedimentos de acordo com o preconizado
no Manual de Operações para Piloto - R44 II e na LISTA DE
VERIFICAÇÕES.
7 DESCRIÇÃO DAS MANOBRAS
DECOLAGEM
c) Erros comuns;
(1) Não manter coordenação e uma atitude nivelada.
(2) Falha na verificação cruzada e interpretação das referências
externas e do instrumento.
a) Análise;
(1) Voo a frente
Entrada e Reconhecimento
a) Anuncie a manobra durante o voo de cruzeiro.
b) Diminua lentamente manete de potência a 95% RPM.
c) Reconhece-se pela diminuição no ruído do motor, leve vibração
e trepidação do cíclico em velocidades mais elevadas
e acendimento da luz e buzina de advertência de LOW
RPM.
d) Recuperação;
e) Simultaneamente abra a manete, abaixe coletivo e aplique suave
cíclico a ré (sem movimento cíclico para a frente).
f) Quando a RPM voltar ao arco verde, aumentar coletivo e aplicar
cíclico a frente para retomar voo de cruzeiro.
g) Monitorar de RPM.
(2) Voo Pairado
a) A partir de pairado a 5 tf, aproando o vento.
b) Diminuir lentamente manete de potência a 95%.
c) Reconhece-se pela diminuição evidente no ruído do motor e
tendência a se afundamento em direção ao solo.
d) A reação natural para alguns pilotos será levantar o coletivo
para cessar a descida. Isto só aumentará o
afundamento e a queda de RPM.
e) A recuperação é a mesma que do voo a frente, abaixar coletivo
e simultaneamente e simultaneamente abrir manete de
potência.
f) Se a RPM não é recuperada antes de contato com o solo, manter
uma atitude nivelada.
c) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Piloto deve ser capaz de reconhecer e recuperar-se de baixa
RPM do rotor principal antes de 95%.
d) Erros comuns;
(1) Não reconhecer as condições de baixa RPM do rotor principal.
(2) Subir o coletivo para cessar a descida, em vez de diminuí-lo
para recuperar a RPM.
7.22 AUTORROTAÇÃO NA RETA
Objetiva simular, com segurança o pouso da aeronave em
caso de falha de potência ou qualquer outra emergência
catastrófica.
a) Requerido;
(1) Velocidade indicada para início –80Kt.
(2) Altura para início – 800 ft.
b) Análise;
Entrada
(1) A partir de um voo nivelado com velocidade de 80 Kt a 800 ft
AGL,aproado ao vento, suavemente colocar o coletivo
totalmente para baixo (em cerca de 1 segundo),
aplicando pedal direito para correção de proa e
aplicando cíclico a ré para manter-se um nivelado com
a atitude (velocidade) de 80kt.
(2) Reduzir a manete de potência o suficiente para a separação das
agulhas, não passando do batente, e comece a
escanear: atitude, proa, RPM, velocidade, lado externo
(local de pouso).
Descida
(1) Depois de estabelecer descida, lenta e suavemente reduza a
velocidade para 60-70 Kt e mantenha essa atitude
durante toda a descida.
(2) Aplicação de cíclico para trás causará aumento de RPM, o que
pode ser controlado por pequeno aumento no coletivo
(evitar grandes aumentos coletivos, pois pode levar a
disparo de RPM). Ao levantar coletivo para controlar
RPM, segurar a manete um pouco para evitar que o
governador junte as agulhas.
(3) Estando a RPM no verde, com voo coordenado durante a
descida, abaixo de 100 ft AGL, manter o alinhamento
com o deslizamento (manter a proa no rumo de
aproximação), se necessário (evitar olhar diretamente
para baixo, manter o escaneamento).
Flare (arredondamento)
(1) Com 60 kt a 70 kt de velocidade, a 40 ft AGL, iniciar o flare,
aplicando cíclico a ré para reduzir a velocidade a
frente e a razão de descida.
(2) A quantidade de flare dependerá do vento e peso bruto.
Comece com leve movimento e flare poderá ser
gradativamente acentuado. Excesso de flare pode
fazer com que a aeronave suba.
Recuperação de potência
(1) A 8-10 ft (esquis) comece a nivelar com o cíclico para a frente.
Tenha cuidado com o rotor de cauda baixo / atitude de
nariz alto abaixo 10 pés
(2) Pouco antes do nivelamento, aumentar o passo com o coletivo
(dar pedal esquerdo).
(3) Não permita que os esquis desçam abaixo 05 ft durante a
recuperação de potência.
(4) Estará concluída a recuperação quando a RPM estiver na faixa
verde, nivelada a5 pés, e proa estabilizada.
a) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Ponto predeterminado: 8metros
(2) Limites normais de RPM para ambos
(3) Velocidade: 5 Kt
b) Erros comuns;
(1) Não aplicar a quantidade correta de pedal direito durante a
entrada.
(2) Muito cíclico a ré durante a entrada causando uma atitude nariz
de alta.
(3) Excesso de aplicação de coletivo para correção de RPM alta
durante a descida.
(4) Escaneamento deficiente.
(5) Não reconhecer as condições de baixa RPM do rotor principal.
(6) Subir o coletivo para cessar a descida, em vez de diminuí-lo
para recuperar a RPM.
(7) Excesso de cíclico a ré no início do flare.
(8) Chegar antes ou passar do ponto
Figura 11 – Autorrotação
7.23 AUTORROTAÇÃO DE 180º (COM RECUPERAÇÃO DE
POTÊNCIA)
a) Requerido;
(1) Velocidade indicada para início – 80 Kt.
(2) Altura mínima para início 1000 ft.
(3) Área de pouso plana, lisa e consistente.
b) Análise;
Nesta manobra, o piloto tem de executar uma curva
de180º após entrar em autorrotação, com a finalidade de fazer um
pouso em um local situado no seu través.
Entrada
(1) No través do ponto (ou após o ponto, dependendo do vento) na
perna do vento a 80 Kt e a pelo menos 1000 ft AGL,
suavemente baixar o todo o coletivo (aplicando pedal
direito para coordenar), aplicar cíclico a ré para
manter a atitude e imediatamente iniciar uma curva
em direção ao local de pouso.
(2) Escaneie: atitude, proa, velocidade, RPM, lado externo a
cabine (zona de aterragem)
Curva e descida
(1) Após curva e descida estarem estabelecidas, reduzir velocidade
para 60 kt a 70 Kt mantendo a atitude.
(2) O ângulo de inclinação lateral é determinado pelo vento e pela
distância do local de pouso (evitar curva de grande
ângulo).
(3) As mudanças de atitude e de ângulo de inclinação lateral farão
aumentar ou diminuir a RPM do rotor, ajuste coletivo
para manter a RPM no verde.
(4) Durante o procedimento de autorrotação, o coletivo terá de ser
baixado para manter RPM no verde.
(5) A curva será concluída e o helicóptero deverá estar alinhado
com o local de pouso antes da AGL 200 ft
(6) Quando alinhado com o ponto, aja como numa autorrotação na
reta.
Flare (o mesmo que autorrotação na reta)
(1) A Cerca de 40 ft, comece o arredondamento com o cíclico a ré
para reduzir a velocidade a frente e diminuir a razão
de descida.
(2) A quantidade de flare dependerá do vento e peso bruto.
Comece com leve movimento e flare poderá ser
gradativamente acentuado. Excesso de flare pode
fazer com que a aeronave suba.
Recuperação de potência
(1) A 8-10 ft (esquis) comece a nivelar com o cíclico para a frente.
Tenha cuidado com o rotor de cauda baixo / atitude de
nariz alto abaixo 10 pés
(2) Pouco antes do nivelamento, aumentar o passo com o coletivo
(dar pedal esquerdo).
(3) Não permita que os esquis desçam abaixo 05 ft durante a
recuperação de potência.
(4) Estará concluída a recuperação quando a RPM estiver na faixa
verde, nivelada a5 pés, e proa estabilizada.
c) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Ponto predeterminado- 8 metros
(2) Limites normais de RPM para ambos
(3) Velocidade- 5 Kt
d) Erros comuns;
(1) Iniciar a curva tarde demais.
(2) Não manter uma atitude nivelada do início ao fim da manobra.
(3) Chegar antes ou além do ponto de pouso.
(4) Não usar uma técnica adequada de escaneamento.
7.24 AUTORROTAÇÃO DE 360º
a) Requerido;
(1) Velocidade indicada para início - 80Kt.
(2) Altura para início - 1500 ft.
(3) Área de pouso plana, lisa e consistente.
b) Análise;
Nesta manobra, o piloto tem que executar uma curva de
360º após entrar em autorrotação, com a finalidade de fazer um
pouso em um local situado na vertical.
(1) Estabeleça uma inicial a 1500 ft de altura, mantendo uma
velocidade de 80 Kt.
(2) Marque um ponto na pista, a fim de fazer um pouso nesse
local; para identificar o momento de iniciar a
autorrotação, marque um ponto no seu través.
(3) Quando estiver na vertical do ponto escolhido, entre em
autorrotação como o previsto anteriormente.
(4) Imediatamente após ser definida a descida, inicie uma curva
coordenada, de modo a atingir o través do ponto
escolhido para o toque a 1.000 ft de altura.
(5) A partir daí, prossiga como na autorrotação de 180º.
7.25 AUTORROTAÇÃO A PARTIR DO VOO PAIRADO-
FALHA DE POTÊNCIA
a) Requerido;
(1) Altura de início 2- 3 ft (1m).
(2) Vento de proa.
(3) Área de pouso plana, lisa e consistente.
b) Análise;
(1) De um pairado a 2-3 ft, com RPM no arco verde.
(2) "Mão para baixo, olhos de fora".
(3) Pequena aplicação de cíclico para a direita pode ser necessária
para corrigir o deslocamento à esquerda devido à
perda da tração do rotor de cauda.
(4) A cerca de 1ft, suavemente aumente o coletivo para amortecer
o pouso, segurando firmemente a manete no batente.
(5) Com o toque dos esquis, aplicar cíclico a frente.
(6) Abaixe totalmente o coletivo quando os esquis estiverem
totalmente apoiados no solo.
Nota:
Tome muito cuidado para evitar movimento lateral ou
para trás na aterrissagem para evitar um possível roll-over
(rolamento dinâmico).
a) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Proa- 5º
(2) Nível de toque- nivelado
(3) O mínimo de movimento lateral e movimento para trás será
permitido
b) Erros comuns;
(1) Quantidade incorreta de pedal direito quando do fechamento da
manete.
(2) Puxar o coletivo no momento errado para amortecer o pouso
ou não usar todo o curso do coletivo disponível.
(3) Não corrigir a proa e não para tocar o solo numa atitude
nivelada.
(4) Não manter a proa.
7.26 PRÁTICA DE POUSO FORÇADO
Objetiva simular uma situação de emergência visando
desenvolver no piloto tempo de reação, planejamento e julgamento
em caso de uma falha no motor durante o voo.
a) Requerido;
(1) Altura de início- Segura.
(2) Vento de proa.
(3) Dois pilotos, sendo um, instrutor qualificado.
b) Análise;
(1) Informe ao aluno que uma "falha de motor simulada" será
realizada durante o voo.
(2) Anuncie "Falha de motor", a manete será reduza a suavemente
para marcha lenta, pelo instrutor.
(3) O aluno deverá baixar o coletivo e estabelecer um atitude de
descida constante, mantendo 90% ou mais de RPM. A
RPM deve ser retornada ao arco verde para se tornar
uma autorrotação efetiva.
(4) Localize e manobre a aeronave para um ponto de pouso
adequado, de preferência aproado ao vento.
(5) Quando avaliado pelo instrutor, a recuperação de potência será
realizada pelo mesmo, em seguida, o aluno executará
uma arremetida com60 Kt.
Nota:
Recuperar antes de 100 ft AGL. O aluno deve ter a
aeronave alinhada com a área de aterragem, com 60 a 70 Kt, RPM
do rotor no verde, com voo coordenado e uma razão de descida
constante.
a) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Ponto de pouso- Adequado
(2) RPM- limites normais
(3) Velocidade- 5 Kt
b) Erros comuns;
(1) Nãoidentificar a situação de emergência, não abaixando o
coletivo de imediato para manter o rotor RPM dentro
dos limites.
(2) Selecionar um ponto de pouso inadequado ou não manobrar
aproado ao vento.
(3) Chegar antes ou passar do ponto de pouso.
7.27 APROXIMAÇÃO DE GRANDE ÂNGULO
a) Requerido;
(1) Rampa de aproximação - aproximadamente 15º.
(2) Altura de início - 300 ft.
(3) Velocidade de início - 40Kt.
(4) Potência disponível para efetuar o voo pairado com efeito solo.
b) Análise;
Esta aproximação é utilizada quando o setor de descida
contém obstáculos que impedem uma aproximação normal É a
transição de voo para o pairado usando um ângulo de aproximação
mais íngreme do que o normal para livrar obstáculos, ou um pouso
num pico ou cume.
Deve ser utilizada para pousos em edifícios ou picos, para
evitar turbulências ou correntes de ar.
(1) Na reta final, manter 60 Kt, 300 pés AGL até o ângulo de
aproximação normal ser alcançado.
(2) Após Interceptar um ângulo de aproximação normal, aplique
cíclico para trás com uma ligeira redução do coletivo
para evitar subida.
(3) Manter 300 pés AGL até um grande ângulo de aproximação ser
interceptado (cerca de15º). Ajustar cerca de 40 Kt de
velocidade de descida.
(4) Reduzir coletivo mais do que seria usado para uma
aproximação normal (usar pedal direito), a fim de
manter esse ângulo e ter referência com uma
referência externa mantida no para-brisas.
(5) Manter ângulo e razão de descida com o coletivo e a razão de
aproximação (velocidade com que se aproximava do
ponto de pouso) com o cíclico, corrigindo proa com os
pedais.
(6) Carangueje (aproe o vento o vento relativo, independente do
rumo de aproximação) acima de 50 ft AGL e
escorregue (mantendo a proa da aeronave no rumo de
aproximação, independente do vento) abaixo de 50 ft
AGL, mantendo uma atitude nivelada.
(7) A perda do efeito de sustentação translacional ocorrerá numa
altura maior durante uma aproximação de grande
ângulo, exigindo uma elevação do coletivo mais cedo
do que na aproximação normal. Esse aumento de
potência através do coletivo exigirá pedal esquerdo e
aplicação de cíclico a frente.
(8) Estabilize num voo pairado a 3-5 ft do solo.
Nota:
Uma atenção especial deve ser dada para garantir a razão
de descida inferior a 300ft/min quando velocidade for inferior à
velocidade de efeito de sustentação translacional (30 Kté uma boa
referência para usar).
a) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Ponto de parada- 1,5 metros
(2) Proa-5º
(3) RPM- 1%
b) Erros comuns;
(1) Não reduzir velocidade a frente quando intercepta-se o ângulo
de aproximação normal.
(2) Passar do local de pairado baixo, devido a excesso de
velocidade na checada ao ponto de pouso.
(3) Não controlar a taxa de aproximação com o cíclico e ângulo de
descida com o coletivo.
(4) Não fazer ajustes com pedal e cíclico quando das mudanças de
passo do coletivo.
(5) Perda do efeito de sustentação translacional com uma elevada
razão de descida.
7.28 DECOLAGEM DE MÁXIMA PERFORMANCE
a) Requerido;
(1) Potência necessária para ultrapassar o obstáculo.
(2) Condições para efetuar o voo pairado sem efeito solo.
Figura 12 – Decolagem de máxima performance
a) Análise;
Esta manobra é usada quando o setor de decolagem
contém obstáculos que impedem uma decolagem normal. Antes de
efetuá-la, o piloto deve considerar as condições existentes
(altitude- pressão, vento, peso bruto, distância dos obstáculos,
etc.), a fim de ter certeza de que há potência disponível para a
decolagem. Sempre que possível, deve ser efetuada partindo-se do
solo.
(1) A partir de solo ou a 3-5 ft de voo pairado, clareie a área à
esquerda, à direita e à frente.
(2) Escolha um ponto de referência para marcar o eixo de
decolagem.
(3) Aproe o vento.
(4) Coloque o helicóptero "leve nos esquis", neutralize qualquer
deslocamento, em seguida, levante o coletivo na
potência de decolagem (máx. 5 min).
(5) Mantenha a proa com os pedais; iniciar a subida vertical.
(6) Estabeleça uma subida com a potência máxima disponível para
livrar o obstáculo, quando este for superado (pratique
superar o obstáculo a 100 ft), aplique cíclico
suavemente para frente até atingir a atitude de
inclinação de 40 kt, em seguida, aplicar lentamente
cíclico até atingir 60 Kt. Procure adquirir sustentação
deslocamento na subida, desde que o setor de
decolagem permita.
(7) Após 55 Kt, reduza o coletivo para uma subida normal.
(8) Monitorara RPM, se a RPM cair, encerrar manobra e iniciar a
recuperação baixo RPM, se a manete estiver toda
aberta, a redução do coletivo é única opção.
(9) Caso a decolagem tenha que ser feita na vertical, devido aos
obstáculos, assim que ultrapassá-los adquira a
velocidade translacional.
b) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) RPM:+-1%
(2) Proa: 5º
c) Erros comuns;
(1) Não verificar a máxima potência disponível através dos
gráficos.
(2) Controle de RPM inadequado.
(3) Deslocar-se para frente antes de superar o obstáculo.
(4) Não baixar o coletivo para subida normal, após 55 Kt.
(5) Deslocar-se lateralmente durante a subida.
7.29 POUSO DIRETO
a) Requerido;
Velocidade à frente no toque: zero
b) Análise;
A finalidade da manobra é não levantar poeira, areia,
neve, etc., durante o pouso, evitando assim a perda da visibilidade.
(1) Faça um tráfego normal.
(2) Entre numa aproximação normal.
(3) Use o coletivo para efetuar um toque suave no solo, os pedais
para manter os esquis alinhados e o cíclico para
nivelar o helicóptero, sem definir um voo pairado,
tocando os esquis.
7.30 DECOLAGEM DIRETA
a) Requerido;
(1) Cheque de decolagem realizado.
(2) Proa constante.
(3) Setor de decolagem livre de obstáculos.
(4) Área clareada.
b) Análise;
(1) Leve o cíclico um pouco à frente.
(2) Puxe, contínua e suavemente, o coletivo e coordene a sua
atuação com os pedais.
(3) Tão logo o helicóptero saia do solo, utilize o cíclico de modo a
permitir um deslocamento gradativo para a frente,
com uma atitude aproximada de uma decolagem
normal.
(4) Ao atingir 60 Kt, ajuste a potência e execute uma subida
normal.
7.31 POUSO EM TERRENO INCLINADO
Visa à aterragem partindo de um pairado e à decolagem
para o pairado a partir de uma superfície inclinada.
Nota:
Antes da realização de operações em terreno com
inclinação, atentar-se com o rollover – rolamento dinâmico. Para o
treinamento, use um ângulo de inclinação máxima de 3º a 5º.
1. Pouso
a) Requerido;
(1) Potência suficiente para voo pairado com efeito solo.
b) Análise;
(1) Posicione o helicóptero perpendicularmente à inclinação em
voo pairado a 3ft aproado ao vento.
(2) Clareie a área e cauda, em seguida, desça diretamente acima do
local de pouso, estabilizando lateralmente num voo
pairado.
(3) Abaixe o coletivo para pequena razão de afundamento.
(4) Quando o esqui mais alto tocar o solo, aplicar cíclico
lateralmente na direção deste, para mantê-lo na
posição.
(5) Estabilizar um pairado com um só esqui em contato com o
solo.
(6) Lentamente abaixo o coletivo, com o cíclico, mantenha o esqui
mais alto estabilizado na posição mais inclinada até
que o esqui mais baixo esteja firmemente pousado no
solo.
(7) Com os esquis bem assentados no solo, centralize o cíclico
para garantir a altura maior entre o plano do disco do
rotor e o lado da inclinação positiva.
(8) Lentamente baixe o coletivo cerca de 15pol. Hg.
(9) Uma vez pousado, fique pronto para decolar imediatamente
caso o helicóptero esteja instável.
2. Decolagem
a) Análise;
(1) É quase exatamente o inverso do pouso.
(2) Faça o cheque de pré-decolagem e clareie os esquis.
(3) Aplicar cíclico na direção do aclive e, lentamente, aumentar
coletivo.
(4) Quando a aeronave ficar leve nos esquis, neutralizar qualquer
tendência de deslocamento.
(5) Continue aumentando o coletivo e mantenha a proa com os
pedais.
(6) Quando o esqui mais baixo deixar o solo, lentamente centralize
o cíclico.
(7) Quando a atitude nivelada for atingida, o cíclico deve ser
neutralizado.
(8) Continue aumentando coletivo, mantendo a posição com
cíclico e a proa com os pedais até chegar a um pairado
estabilizado a 3-5 ft.
(9) Lentamente se mova lateralmente para longe do ponto de
pouso, garantindo a segurança para o rotor de cauda.
(10) Faça uma decolagem vertical e evite giros para que a cauda
não seja danificada por arbustos ou por elevações do
terreno.
b) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Proa- 5º
c) Erros comuns;
(1) Não clarear a cauda e girá-la para a parte mais inclinada.
(2) Abaixamento do esqui mais baixo muito rápido.
(3) Não dá cíclico lateral suficiente para manter o esqui mais alto
preso, fazendo com que o helicóptero escorregue
declive abaixo.
(4) Não manter a proa com pedais.
7.32 POUSO EM ÁREA RESTRITA
Nota:
Analise o gráfico de teto do pairado no IGE e OGE antes
do voo. Só porque você aterrou lá antes não significa que você
pode fazê-lo hoje.
a) Requerido;
(1) Potência disponível para efetuar o voo pairado sem efeito solo.
b) Análise;
(1) Faça um reconhecimento alto a 500 ft AGL, com 60 Kt para
melhor determinar a direção e velocidade do vento.
(2) Escolha 4 pontos de referência para pousos forçados; Os
pontos também podem ser usados para manter uma
órbita constante orientada.
(3) Pode também manter o local de pouso para fora da janela para
determinar vento.
(4) A abreviatura "WOTFEEL" (vopez) será utilizada. Wind
(vento), Obstacles (obstáculos), Turbulence
(turbulência), Forcem Landim (pouso forçado), Entry
(entrada), Exit (saída), Landing zone (zona de pouso-
rochas, altura grama, pistas, etc.).
Nota:
Especial ênfase deve ser dada a local com detritos ou
neve soltos na zona de aterragem (devido a deterioração da
condição visual). Se a qualquer momento houver uma perda de
visibilidade, imediatamente inicie uma arremetida. Nenhum
desembarque será feito em áreas cobertas de neve (apenas um
pairado).
(5) No reconhecimento baixo na final, procure por obstáculos,
ventos / turbulência, e zona de pouso.
(6) Na final, a 100 ft AGL, execute um scanner nos instrumentos:
pressão de admissão e, mais importante, RPM (Se
RPM cair a qualquer tempo, aborte imediatamente o
pouso e iniciar os procedimentos de baixa RPM,
independentemente da PA). Além disso, mantenha em
mente: terrenos inclinados, pedras, grama e áreas
confinadas, todos diminuem o efeito solo.
b.1) Local elevado (cumes):
(1) Após o reconhecimento alto, faça os cheques pré-pouso no
través do local de pouso.
(2) 45º após o local de pouso, começar a descida visualmente,
ingresse na perna base para a final.
(3) Com 60 Kt, a 300 ft, a aproximação depende dos ventos.
(4) No lado do sotavento (com o vento de cauda), ventos
catabáticos podem estar presentes, então use uma
aproximação com ângulo maior que o normal. Se o
vento é calmo, use a abordagem normal.
(5) Arremetidas deverão ser ajustadas para declives, se possível;
velocidade maior que a de decolagem em altitudes é
recomendado porque tal ambiente é desfavorável e
assim dará ao piloto um ângulo de planeio mais
seguro, dando-lhe uma melhor chance de alcançar
uma zona de segurança no caso de um pouso forçado
ocorrer.
b.2) Áreas restritas;
(1) Após reconhecimento alto, faça os cheques pré-pouso no través
do ponto de pouso.
(2) Iniciar a descida visualmente, girando a perna base para a final.
(3) Com 60 Kt, a 300 ft, proceder como em uma aproximação de
grande ângulo o que for necessário para livrar os
obstáculos (incluindo a folga do rotor de cauda).
(4) Evite uma descida vertical de altitude para a zona de pouso.
(5) A Zona de aterragem deve ser muito específica (pois a área é
de tamanho reduzido e admite pequena deslocamento)
e deve ser mantida em contato visual durante toda a
aproximação final.
(6) Mantenha um pairado à direita do local de pouso e conheça os
seus arredores para evitar colisões no rotor de cauda
com obstáculos.
(7) Durante reconhecimento alto e baixo você deve localizar
trajetos de decolagem (se necessário arremetida para a
decolagem aproando o vento)
(8) O perfil de decolagem deve ser feito com velocidade maior,
mas não com o ângulo de decolagem maior que o
necessário.
(9) Livrando um obstáculo por alguns pés (pequena margem e
altura) e mantendo a potência normal e RPM no arco
verde é melhor do que livrá-lo com uma larga
margem, porém sem reserva de potência e baixa RPM.
(10) Sempre tenha rotas alternativas no caso de você não puder
completar a manobra.
c) Padrões de Desempenho (variação permitida);
(1) Alunos devem apresentar conhecimento operações em áreas
restritas, reconhecimento alto e baixo, adequada rota
de aproximação adequada, área de pouso, rota de
saída, adequação da superfície de pouso, etc.
d) Erros comuns;
(1) Não fazer o reconhecimento alto e baixo.
(2) Não acompanhar a trajetória de aproximação escolhida.
(3) Não livrar os obstáculos durante a aproximação ou saída.
(4) Não ter os pontos de aterragem de emergência.
(5) Analisar erradamente a direção e a velocidade do vento.
7.33 HELIPONTO ELEVADO
a) Requerido;
(1) Potência disponível para efetuar o voo pairado sem o efeito
solo.
(2) Conhecimento completo das regras de tráfego que envolvem a
operação em heliponto.
b) Análise;
A operação em helipontos elevados assemelha-se à
operação em áreas restritas.
(1) Execute uma aproximação de grande ângulo, devido às
correntes de ar canalizadas pelos edifícios
circunvizinhos, ou mesmo, pelas correntes
ascendentes e descendentes geradas pela elevação do
heliponto
(2) Termine a aproximação no centro do heliponto, a fim de
aproveitar o efeito solo.
(3) A decolagem de helipontos elevados será sempre a de máxima
performance, pelos mesmos motivos citados na
aproximação.
7.34 VOO PAIRADO SEM O EFEITO SOLO
a) Requerido;
(1) Altura: 800 ft.
(2) Proa constante.
(3) Comandos suaves e de pequena amplitude.
(4) Velocidade de início - 60Kt.
Figura 13 – Pairado fora do Efeito Solo
11 REFERÊNCIAS