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NBR ISO 50001 - 2001 - Gestão de Energia
NBR ISO 50001 - 2001 - Gestão de Energia
BRASILEIRA ISO
50001
Primeira edição
15.06.2011
Válida a partir de
15.07.201 1
O IS0201 1
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reproduzida ou ublizada por qualquer meoo. eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e micmfilme, sem permissão por
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O ABNT2011
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Sumário Página
Figuras
Figura 1 - Modelo de Sistema de Gestão da Energia para esta Norma ......................................v i i
Figura A.1 - Representação conceituai de desempenho energético .......................................... 15
Figura A.2- Diagrama conceituai de processo de planejamento energético ............................. 17
Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento poderm ser objeto de direito de patente. A ABNT não pode ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT N BR ISO 50001 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Gestão e Economia
de Energia (ABNT/CEE-116). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n2 04,
de 11 .04.2011 a 12.05.2011 , com o número de Projeto 11 6:000.00-001.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 50001:2011 ,
que foi e laborada pelo Project Committee énergy Management (ISO/ PC 242), conforme
ISO/ IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This Standard specifies requirements for establishing, imptementing, maintaining and improving an
energy management system, whose purpose is to enable an organization to fol/ow a systematic
approach in achievíng continuai improvement of energy performance, including energy efficiency,
energy use and consumption.
This Standard applíes to ali variables affecríng energy performance that can be monílored and
influenced by the organization. This Standard does not prescribe specific performance criteria with
respect to energy.
This Standard has been designed to be used independently, but it can be atigned or integrated with
othar managamant syslams.
This Standard is applicable to any organízation wishing to ensure that it conforms to its stated energy
policy anci wishing to damonstrata this to othars, such conformity baing confirmad aithar by maans of
self-evaluation and self-declaratíon of conformity, or by certífícation of the energy management system
by an externa/ organization.
Introdução
Esta No:rma especifica os requisitos de um sistema de gestão da energia (SGE), sobre os quais uma
organização pode desenvolver e implementar uma política ene rgética, estabelecer objetivos, metas
e planos de ação que considerem requisitos legais e informações relativas ao uso signifi cativo de
energia. Um SGE habilita uma organização a atender aos comprometimentos de sua política, tomar
as devidas ações de melhoria de seu desempenho energético e demonstrar conformidade do sistema
aos requisitos desta Norma. Esta Norma aplica-se às atividades sob o controle da organização e a
sua aplicação pode se ajustar a requisitos específicos da organização - incluindo complexidade do
sistema, grau de documentação e recursos.
NOTA No contexto da gestão da energia, a abordagem PDCA pode ser descrita como segue:
Melhora
continua
Política energética
Planejamento
erlergét•oo
Análise ctilir..a
pela direcão
lmplemerltação e
operação
rvlonitorac5o.
Verificação
------- medição e aÔáli.ses
Esta Norma pode ser ~tilizada para certificação, registro ou autodeclaração do SGE de uma
organização. Ela não estabelece requisitos absolutos para o desempenho energético além daqueles
estabelecidos na política energética da organização e de sua obrigação de conformidade a requisitos
legais aplicáveis ou outros requisitos. Assim, duas organizações realizando operações semelhantes,
mas com desempenhos energéticos distintos. podem ambas estar em conformidade com seus
requisitos.
Esta Norma se baseia em elementos comuns às normas ABNT NBR ISO de sistemas de gestão,
assegurando elevado nível de compatibilidade particularmente com a ABNT NBA ISO 9001 e a
ABNT NBA ISO 14001.
NOTA O Anexo B apresenta a relação entre esta Norma e a ABNT NBA ISO 9001:2008.
ABNT NBA ISO 14001:2004 e ABNT NBA ISO 22000:2006.
Uma organização pode decidir integrar esta Norma a outros sistemas de gestão, incluindo aqueles
relacionados à qualidade, ao meio ambiente e à segurança e saúde ocupacional.
1 Escopo
Esta Norma especifica requisitos para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria de
um sistema de gestão da energia, cujo propósito é habilítar uma organização a seguir uma abordagem
sistemática para atendimento da melhoria contínua de seu desempenho energético, incluindo eficiência
energ:ética, uso e consumo de energia.
Esta Norma especifica requisitos aplicáveis ao uso e consumo da energia, incluindo medição.
documentação e comunicação, práticas de projeto e aquisição de equipamentos, sistemas, processos
e pessoas que contribuem para o desempenho energético.
Esta Norma aplica-se a todas as variáveis que afetam o desempenho energético e que podem ser
monitoradas e influenciadas pela organização. Esta Norma não estabelece critérios específicos de
desempenho com relação à energia.
Esta Norma foi elaborada para ser usada independentemente, mas pode alinhar-se ou integrar-se a
outros sistemas de gestão.
Esta Norma. é aplicável a qu<ilquer organização que çteseje assegurar que está conforme à sua pol ftic<1
energ:ética declarada e demonstrar tal conformidade a terceiros, sendo tal conformidade confirmada
por autoavaliação e autodeclaração de conformidade, ou por certificação do seu sistema de gestão da
energ ia por organização externa.
Esta Norma também apresenta, mo Anexo A, orientações informativas para seu uso.
2 Referências normativas
Nenhuma referência normativa é citada. Esta Seção é incluída para manter a estrutura de numeração
idêntica a outras normas ABNT NBR ISO de sistemas de gestão.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e delinições.
3.1
fronteiras
limites físicos ou locais e/ou organizacionais definidos pela organização
EXEMPLO Um processo, um grupo de processos, uma fábrica, uma organização inteira ou múltiplos
locais sob o controle de uma organização.
3.2
melhoria contínua
processo recorrente que resulta em melhoria de desempenho energético e do sistema de gestão da
energ ia
NOTA 2 A melhoria contínua resulta em melhorias no desempenho energético global, consistente com a
política energética da organização.
3.3
correção
ação para eliminar uma não conformidade detectada (3.21)
3.4
ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade detectada (3.21)
NOTA 1 Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade.
NOTA 2 A ação corretiva é executada para impedir a recorrência, enquanto que a ação preventiva é
executada para impedi r a ocorrência.
3.5
energia
eletricidade, combustíveis, vapor, calor, ar comprimido e outras formas análogas
NOTA 1 Para o propósito desta Norma, energia refere·se às suas diversas formas, incluindo renovável,
que podem ser compradas, armazenadas, processadas, utilizadas em equipamentos ou em um processo, ou
recuperadas.
NOTA 2 Energia pode ser definida como a capacidade de um sistema de produzi r atividade externa ou
realizar trabalho.
3.6
linha de base energética
referência(s) quantitativa(s) fornecendo uma base para comparação do desempenho energétioo
NOTA 2 Uma linha de base energética pode ser normalizada usando variáveis que afetam o uso e/ou
consumo de energia, como nível de produção, graus-dia (temperatura exterior) etc.
NOTA 3 A linha de base energélica é também ulilizada para cálculo da economia de energia, como uma
referência antes e depois da implemenlação de ações de melhoria de desempenho energético.
3.7
consumo de energia
quantidade de energia aplicada
3.8
eficiência energética
razão ou outra relação quantitativa entre uma saída de desempenho, serviços, p rodutos ou energia e
uma entrada de energia
NOTA Tanto a entrada como a saída precisam ser claramente especnicadas em quantidade e qualidade e
ser mensuráveis.
3.9
sistema de gestão da energia
SGE
conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos para estabelecer uma política energética e
objetivos energéticos, e processos e procedimentos para atingir tais objetivos
3.10
equipe de gestão da energia
pessoa(s) responsável(eis) pela e fetiva implementação das a tividades do sistema de gestão da energia
e pela obtenção de melhorias de desempenho energético
3.11
objetívo energético
resultado ou realização especrtica estabelecida para atender à politica energética da organização
relacionada à melhoria de desempenho energético
3.12
desempenho energético
resultados mensuráveis relacionados à eficiência energética (3.8), uso de energia (3.18) e consumo
de energia (3.7)
NOTA 1 No contexto de sistemas de gestão da energia, os resultados podem ser medidos em relação à
politica energética da organização, objetivos, metas ou outros requisitos de desempenho energético.
3.13
indicador de desempenho energético
IDE
valor ou medida quantitativa de desempenho energético conforme definido pela organização
NOTA Os IDEs podem ser expressos como uma métrica simples, razão ou um modelo mais complexo.
3.14
política energética
declaração da organização sobre suas intenções e diretrizes gerais relacionadas com seu desempenho
energético e formalmente expressas pela alta direção
NOTA A polftica energética provê uma estrutura para ações e para o estabelecimento de objetivos
energéticos e metas energéticas.
3.15
revisão energética
determinação do desempenho energético da organização com base em dados e em outras informações.
conduzindo à identificação de oportunidades de melhoria
NOTA Em outras normas regionais ou nacionais, conceitos como identificação e revisão de aspectos de
energia ou de perfil energético estão incluídos no conceito de revisão energética.
3.16
serviços de energia
atividades e seus resultados relacionados ao fornecimento e/ou uso de energia
3.17
meta energética
requisito de desempenho energético detalhado e quantificável, aplicável à organização ou partes desta,
oriundo do objetivo energético e que necessita ser estabelecido e atendido para atingir este objetivo
3.18
uso de energia
modo ou tipo de aplicação de energia
3.19
partes interessadas
pessoa ou grupo envolvido ou afetado pelo desempenho energético da organização
3.20
auditoria interna
processo sistemático, independente e documentado de obtenção de evidências e avaliações objetivas
para determinar a extensão de quais requisitos são cumpridos
3.21
não conformidade
não atendimento a um requisito
3.22
organização
companhia, corporação, firma, empresa, autoridade ou instituição, ou parte ou combinação destas,
sejam incorporadas ou não, pública ou privada, que possui suas próprias funções e administração e
que tem autoridade para controlar seu uso e consumo de energia
3.23
ação preventiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade potencial (3.21)
NOTA 1 Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade potencial.
NOTA 2 A ação preventiva é executada para impedir a ocorrência, enquanto que a ação corretiva é
executada para impedir a recorrência.
3.24
procedimento
forma especificada de executar uma atividade ou um processo
3.25
registro
documento que declara resultados obtidos ou que fornece evidências de atividades realizadas
NOTA 1 Aegistros podem ser usados, por exemplo, para documentar a rastreabilidade e fornecer evidências
de verificação, ação preventiva e ação corretiva.
3.26
escopo
abrangência de atividades, instalações e decisões que uma organização estabelece a través de um
SGE e que pode incluir várias frontei ras
3.27
uso significativo de energia
uso de energia responsável por substancial consumo de energia e/ou que ofereça considerável
potencial para melhoria de desempenho energético
3.28
alta direção
pessoa ou grupo de pessoas que gerencia e controla uma organização no mais alto nível
NOTA 1 A alta direção o)ntrola a organização definida sob o escopo e fronteiras do sistema de gestão da
energia.
A organização deve:
4 .2 Responsabilidade da direção
A alta direção deve demonstrar seu comprometimento em apoiar o SGE e melhorar continuamente
sua efetividade através de:
NOTA Recursos incluem recursos humanos, habilidades especializadas, tecnologia e recursos financeiros.
A alta direção deve designar representante(s) da direção com habilidades e competência(s) apropriadas,
o(s) qual(ais), independentemente de OUJtras responsabilidades, tenha(m) a responsabilidade e a
autoridade para:
b) identificar pessoa(s), autorizada(s) por nível gerencial apropriado, para trabalhar com o
representante da direção no apoio das atividades de gestão da energia;
e) garantir que o planejamento das atividades de gestão da energia seja destinado a apoiar a política
energética da organização;
g) determinar critérios e métodos necessários para garantir que tanto a operação como o controle
do SG E sejam efetivos;
d) inclua um comprometimento para cumprir os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos aos
quais a organização subscreve, relacionados à sua eficiência energética e seu uso e consumo de
energia;
4.4.1 Generalidades
O planejamento energético deve envolver uma revisão das atividades da organização que possam
afetar o desempenho energético.
NOTA 2 Em outras normas nacionais ou regionais, conceitos como a identificação e a revisão dos aspectos
energéticos ou o conceito de perfil energético estão inclusos no conceito da revisão energética.
A organização deve identificar, implementar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis e a outros
requisitos aos quais a organização subscreve, relacionados à sua efic.iência energética e seu uso e
consumo de energia.
A organização deve determinar como estes requisitos se aplicam ao uso e consumo de energia e
à eficiência energética e deve assegurar que estes requisitos legais e outros requisitos aos quais a
organização subscreve são considerados no estabelecimento, implementação e manutenção do SGE.
a) analisar o uso e consumo de energia com base em medições e outros dados, isto é:
b) com base na análise do uso e consumo de energia, identificar as áreas de uso significativo de
energia, isto é:
NOTA Oportunidades podem ser relacionadas a potenciais fontes de energia, uso de energia renovável
ou outras fontes alternativas de energia, tais como resfduos energéticos.
A revisão energética deve ser atualizada em intervalos definidos, bem como em resposta a mudanças
expressivas em instalações, equipamentos, sistemas ou processos.
Ajustes à(s) linha(s) de base energética devem ser feitos em uma ou mais das seguintes ocorrências:
A organização deve identificar os IDEs apropriados para monltoramento e medição de seu desempenho
energético. A metodologia para determinar e atualizar os IDEs deve ser registrada e regularmente
revisada.
Os IDEs devem ser revisados e comparados com a linha de base energética, quando apropriado.
4.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação para gestão da energia
Os objetivos e as metas devem ser consistentes com a política energética. As metas devem ser
consistentes com os objetivos.
A organização deve estabelecer, implementar e manter pla nos de ação para o cumprimento dos
objetivos e metas. Os planos de ação devem incluir:
a tribuição de responsabilidades;
uma declaração do método pelo qual uma melhoria de desempenho energético deve ser verificada;
4.5.1 Generalidades
A organização deve utilizar os plan os de ação e outros resultados oriundos do processo de planejamento
para a implementação e operação.
A organização deve garantir qu e quaisquer pessoas trabalhando para ela ou em s.eu nome e
relacionadas aos usos significativos de energia sejam co mpetentes com base em apropriada
educação, treinamento, habilidades ou experiência. A organização deve identificar as necessidades de
treinamento associadas ao controle dos seus usos significativos de energia e à operação do seu SGE.
A organização deve fornecer treinamento ou tomar outras ações para atender a estas necessidades.
A organização deve garantir que as pessoas trabalhando para ela ou em seu nome estejam cientes:
b) d'e suas funções, responsabilidades e autoridades para cumprimento dos requisitos do SGE;
c) d'os benefícios da melhoria de desempenho energético;
d) d'o impacto, real ou potencial , com respeito ao uso e consumo de energia, de suas a tividades e
como suas atividades e comportamentos contribuem para o cumprimento dos objetivos e metas
energéticas e as potenciais consequências do desvio dos procedimentos especificados.
4.5.3 Comunicação
A organização deve comunicar internamente sobre seu desempenho energético e SGE de forma
apropriada ao tamanho da organização.
A organização deve estabelecer e implementar um processo pelo qual qualquer pessoa trabalhando
para ela ou em seu nome possa fazer comentários ou sugestões de melhorias para o SGE.
A organização deve decidir se comunica externamente sobre a sua política energética, o SGE e o
desempenho energético, e deve documentar sua decisão. Se a decisão for comunicar externamente, a
organização deve estabelecer e implementar um método para esta comunicação externa.
4.5.4 Documentação
b) a política energética;
NOTA O grau de documentação pode variar para diferentes organizações pelas seguintes razões:
competência do pessoal.
Os documentos requeridos por esta Norma e pelo SGE devem ser controlados. Isto inclui documentação
técnica onde for apropriado.
c) assegurar que as alterações e o estado atual da revisão dos documentos estejam identificados;
d) assegurar que as versões relevantes de documentos aplicáveis estejam dispon iveis em seus
locais de uso;
f) assegurar que documentos de origem externa, determinados pela organização como necessários
para o planejamento e a operação do SG E, estejam identificados e tenham a sua distribuição
controlada;
A orgarização deve identificar e planejar aquelas atividades de operação e manutenção que são
relativas aos seus usos significativos de energia e que sejam consistentes com a sua política
energética, objetivos, metas e planos de ação, de forma a garantir que sejam executadas sob condições
especificadas pelos seguintes meios:
4.5.6 Projeto
Ao adquirir serviços de energia, produtos e equipamentos que tenham ou possam ter impacto no uso
significativo de energia, a organização deve informar aos fornecedores que a aquisição é em parte
avaliada com base em desempenho energético.
4.6 Verificação
A organização deve garantir que as características-chave de suas operações que determinam o desem·
penho energético sejam monitoradas, medidas e analisadas em intervalos planejados. Caracter:sticas-
chave devem incluir no mínimo:
c) IDEs;
NOTA A medição pode ab·anger desde apenas medidores da concessionária para pequenas organ1zações
até sistemas completos de monitoramento e medição conectados a um aplicativo de software capaz de
consolidar dados e disponitilizar análises automáticas. É decisão da organização determinar meios e
métodos de medição.
Em intervalos planejados, a organização deve avaliar a conformidade com requisitos legais e outros
requisitos aos quais ela subscreve, relativos ao seu uso e consumo de energia.
A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planejados para garantir que o SGE:
esteja em conformidade com as ações planejadas para a gestão da energia, incluindo os requisitos
desta Norma;
Registros dos resultados de auditoria devem ser mantidos e relatados à alta di reção.
A organização deve tratar não conform dade(s) existente(s) e potencial(is) por meio de correções e
tomando ações corretivas e preventivas, incluindo:
c) avaliação da necessidade de ações para assegurar que não conformidades não ocorram ou não
ocorram novamente;
As ações corretivas e preventivas devem ser apropriadas à magnitude dos problemas existentes ou
potenciais e às consequências de desempenho energético encontradas.
A organização deve garantir que quaisqJer alterações necessárias sejam realizadas no SGE.
A organização deve estabelece r e manter registros conforme necessários para demonstrar conformidade
aos requisitos de seu SGE e a esta Norma e aos resultados de desempenho energético alcançados.
A organização deve definir e implementar controles para identificação, acesso e retenção de registros.
Registros devem estar e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis para a atividade relevante.
4.7.1 Generalidades
Em intervalos planejados, a alta direção deve analisar criticamente o SGE da organização para
assegurar sua continuada pertinência, adequação e efetividade.
f) resultados de auditorias do SG E;
i) recomendações de melhoria.
Resultados da análise crítica pela direção devem incluir quaisquer decisões ou ações relacionadas a:
Anexo A
(informativo)
A implementação de um sistema de gestão da energia especificado por esta Norma tem a intenção
de obter melhorias de desempenho energético. Portanto, esta Norma é baseada na premissa de que
a organização analisará criticamente e avaliará periodicamente seu sistema de gestão da energia
para identificar oportunidades de melhoria e a implementação destas. A organização tem flexibil idade
sobre como implementar o SGE. Por exemplo, o ritmo, extensão e duração dos processos de melhoria
contínua são determinados pela organização.
A organização pode levar em conta considerações econõmicas e outras para determinar o ritmo,
extensão e cronograma dos processos de melhoria contfnua.
Os conceitos de escopo e fronteiras permitem flexibilidade à organização para definir o que está
incluso no SGE.
O conceito de desempenho energético inclui uso e consumo de energia e eficiência energética. Assim ,
a organização pode escolher dentre uma ampla gama de atividades de desempenho energético.
Por exemplo, a organização poderia reduzir demanda de pico, utilizar excedente de energia ou resfduo
energético, ou melhorar as operações de seus sistemas, processos ou equipamentos.
A alta direção ou seu representante, ao comunicar àqueles da organização, pode sustentar a importância
da gestão da energia através de atividades de envolvimento de funcionários, como delegação de
autoridade, motivação, reconhecimento, treinamento, participação e recompensa.
Organizações que conduzem planejamento de longo prazo podem inclui r considerações de gestão da
energia como: fonte de energia, desempenho energético e melhorias de desempenho energético nas
atividades de planejamento.
para pequenas organizações, pode ser uma pessoa tal como o representante da direção;
para organizações maiores, uma equipe multifuncional provê um mecanismo efetivo para engajar
diferentes partes da organização no planejamento e implementação do SGE.
Onde sistemas de transportes são adquiridos ou utilizados pela organização, o uso e consumo de
energia em transporte pode ser incluído no escopo e fronteiras do SGE.
A.4.1 Generalidades
A Figura A.2 é um diagrama conceituai que visa melhorar a compreensão do processo de planejamento
energético. Esse diagrama não pretende representar detalhes de uma organização específica. As
informações no diagrama de planejamento energético não são completas e pode haver outros detalhes
específicos da organização ou circunstâncias particulares.
Entradas de Revisão
I Planejamanto Energética sardas de
Planejamento
I
Uso de energia ~ A. Analisar o uso
e consumo
passado c presento
de energia
• Variáveis relevantes
v
que afetam o uso
significativo de
energia :::> B. Identificar as áreas
de uso significativo de
energia c consumo
• Unha de Base Energética
.IDEs
• Objetivos
• Desempenho • Metas
v • Planos de Ação
Exemplos de pessoal que trabalha em nome da organização incluem serviços contratados, pessoal
em tempo parcial e equipes temporárias.
Fontes potenciais de energia podem incluir fontes convencionais que não foram previamente usadas
por uma organização. Fontes alternativas de energia podem incluir combustíveis fósseis ou não fósseis.
Uma auditoria ou avaliação energética abrange uma análise critica detalhada do desempenho
energético de uma organização, de um processo ou ambos. Baseia-se tipicamente em medição
e observação apropriadas de desempenho energético real. Os resultados de auditoria incluem
tipicamente informações sobre consumo e desempenho al uais e podem ser acompanhados de uma
lista de recomendações priorizadas para melhoria em termos de desempenho energético. As auditorias
energéticas são planejadas e conduzidas como partes da identificação e priorização de oportunidades
de melhoria do desempenho energético.
A linha de base energética é mantida e registrada como recurso para a organização determinar o
período de manutenção de registres. Os ajustes à linha de base são igualmente considerados
manutenção e os requisitos são definidos nesta Norma.
A.5.1 Generalidades
Nenhum esclarecimento necessário.
A.5.3 Comunicação
A.5.4 Documentação
Os únicos procedimentos que devem ser documentados são aqueles que estiverem especificados
como procedimentos documentados.
A organização pode desenvolver qualquer documento que ela determine como necessário para
efetivamente demonstrar desempenho energético e suportar o SG E.
Convém que uma organização avalie quais entre suas operações estão associadas aos seus usos
significativos de energia identificados e assegu re que sejam conduzidas de forma a controlar ou
reduzir seus impactos adversos associados, para satisfazer os requisitos da política energética e
atingir seus objetivos e metas. Convém que isso abranja todas as partes de suas operações, incluindo
atividades de manutenção.
A.5.6 Projeto
A organização pode usar uma especificação proposta por um fornecedor de energia, quando apropriado.
A.6 Verificação
Auditorias internas de um sistema de gestão da energia podem ser executadas por pessoal interno
da organização ou pessoas externas selecionadas pela organização. trabalhando em seu nome. Em
quaisquer casos, convém que as pessoas que conduzem a auditoria sejam competentes e estej am
em condições de realizá-la de modo imparcial e objetivo. Em organizações menores, a independência
do auditor pode ser demonstrada através da sua isenção na responsabilidade pela atividade a ser
auditada.
Se uma organização desejar combinar auditorias de seu s1stema de gestão da energia com outras
auditorias internas, convém que o propósito e escopo de cada uma sejam claramente definidos.
Uma auditoria ou avaliação energética não possui o mesmo conceito de uma auditoria interna de um
SGE ou de uma auditoria interna de desempenho energético de um SGE {ver A.4.3).
A.7.1 Generalidades
Convém que a análise crítica pela d1reçáo abranja o escopo do sistema de gestão da energia, apesar
de que nem todos os elementos do sistema de gestão da energia precisam ser analisados criticamente
de uma vez, e o processo de análise c rítica pode ocorrer durante um intervalo de tempo.
Anexo B
(informativo)
ABNT NBR IS050001 :2011 ABNT NBR ISO 9001:2008 ABNT NBR ISO 14001:2004 ABNT NBR ISO 22000:2006
7 Planejamento e
reaJização de produtos
seguros
4.4.1 Generalidades 5.4.1 Objetivos da qualidade 4.3 Planejamento 5.3 Planeja.mento do
-sistema de gestao
Determinação de da segurança de
7.2.1 requiSitos relacionados alimentos
aoptoduto
7. 1 Generalidades
ABNT NBR ISO 50001::!011 ABNT NBR ISO 9001:2008 ABNT NBR ISO H001:2004 ABNT NBR ISO 22000:2006
4.4.2 R«!uooltoo logalo • 72.1 Ootormlnação do 4.3.2 R4qu,.ltoe logalo e 72 2 (sem tolulo)
owoe._ requisiiOS releclonados OUIIO$
ao produto 7.33 caracterrstlcas de
produtos
Enlra<~a s de projelo e •
7.32 desenvolvimento
4.4.3 Revisão enetgébca 5.4.1 ~IJYOs da qualidade 4.3. 1 Aspeclos ambôenlals 7 Ptanejamento e
realização de produtos
Determinação de seguros
72.1 requisitos relacionados
ao produto
4.4.4 lffllla de base - - - - 7.4 Análise de perigos
ene<gética
4.4.5 lndicado<es de - - - - 7.42 Identificação
desempec.:..O de perigos e
ene<géi.C:O oetormtnaçAo ae
ntveis aceitáveis
4.4.6 Obte•M>s 54 1 ObteWOS da qualidade 4.3.3 Objeii\IOS, meTAS e 7.2 Progmma de pré·
..,..gélocoo. metas P<OQromo(s) requasi1os
onorgéocas e pia- PlanejameniO da
de aç6o .,.... QOSIAo 7. 1 molizoç!o do produlo I
do en8f9l8
I - - 1-
~ 4,4
1- - 1-- 7
~~· ~~ ·
4.5 7 eowzaç!o do produlo Ptanejamento e
oporaçAo operaçAo raaNzaçllo de produlos
seguros
4.5.1 Gene•alidades 7.5.1 Controle de produçllo 4.4.6 Conlrole operaaonal 722 (som título)
e prestação de serviço
4.5.2 Competência. 622 Competência. 4.42 Competência. 622 Competência,
treinamento e treinamento e treinamento e treinamento e
consâenlizaçllo consclentlzação consdêntização consclentlzação
4.5.3 Comunicação 5.5.3 Comunicação interna 4.4.3 ~ 5.6.2 Comunicação interna
ABNT NBA ISO 50001:2011 ABNT NBA ISO 9001:2008 ABNT NBA ISO 14001:2004 ABNT NBA ISO 22000:2006
8.2.4 Monitoramento e
medição de produtos
4.7 Análise ctíliea pela 5.6 Análise crílica pela 4.6 Análise ctílica pela 5.8 Análise ormca pela
direção direção direção direção
4.7.1 Generalidades 5 .6.1 Generalidades 4.6 Análise crftlca pela 5 .8 .1 Generaljj.ades
direção
4.7.2 Enlradas para 5 .6.2 Entradas para análise 4.6 Análise crftlca pela 5 .8 .2 Entradas pa:a análise
análise critica pela critica direção critica
direçâo
4.7.3 Rewttados da 5.6.3 Saidas para análise 4.6 Análise critica pela 5.8.3 Saidas para análise
análise a itlca peta crítica direção crftlca
direção
Bibliografia
[1) ABNT NBA ISO 9000:2005, Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário
[3] ABNT NBA ISO 14001 :2004, Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para
uso
[4) ABNT NBA ISO 22000:2006, Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para
qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos